Archive for the ‘Bate-papo com o leitor’ Category

Processos de mudança (e gatos).

quarta-feira, maio 18th, 2011

Nesse entra-e-sai de pessoas na fase pós-mudança, um rapaz comentava comigo enquanto media a pia do banheiro: “gato só gosta da casa, não tem nenhum amor pelas pessoas”, ao que eu perguntei: “você já teve gato?”. Muitos comentam sem nunca ter tido um gato. Não do vizinho ou da avó, mas seu próprio gato, dentro da sua casa, em seu convívio. Mas ele responde que, sim, já teve um gato. “E ele fugiu quando mudamos de casa. Porque ele só gostava da casa”, concluiu, sem saber o que estava falando.

Eu comparo os gatos a nós, humanos. São muito mais parecidos conosco do que os cães. Vêm quando querem (como nós), ficam bravos e até viram a cara, mas depois voltam (como nós), mas são aquilo o que recebem. Se ganham amor, é isso o que eles serão: puro amor. Mas essa personalidade forte, o que me faz admirá-los ainda mais, passa pelos problemas que passamos. Mudar de casa, por exemplo, já é estressante para nós, humanos, que supostamente deveríamos ficar tranquilos porque sabemos o que está acontecendo. Se mesmo assim não é fácil, imagine para um gato?

A minha mudança foi ótima, desejada e feliz. Mas não posso dizer que foi fácil, porque nenhuma mudança é. Quando mudamos, ganhamos um bocado de coisas (e é nisso que sempre foco), mas deixamos para trás uma história. Encerramos um ciclo. As amizades não acabam, mas ficam distantes fisicamente. Há a saudade. E acontece o fim de uma etapa de sua vida. Quando visitei o meu ex-apartamento pela última vez, nos poucos minutos em que estive sozinha lá dentro, meus olhos se encheram de lágrima. Não porque eu estava triste, mas porque lembrei do quanto fui feliz ali, no meu primeiro imóvel próprio, na minha primeira conquista material com meu marido, no apartamento que arrumei com carinho, dentro das possibilidades durante o tempo em que moramos lá.

Cheguei e ainda não estou completamente adaptada. Há não somente a mudança de casa – que sozinha já é uma baita mudança porque você olha para as paredes e pensa “é minha casa mesmo?”, até que possa se sentir confortável e no seu lar -, mas existe também a mudança de cidade e de toda a rotina, desde a minha manicure querida até o mercado, passando pela experiência de pegar confiança de novo em tanta gente nova e aprender novos caminhos.

Se para mim não é fácil – embora delicioso e empolgante -, imaginem para um gato?

Teddy é sempre o que mais sente as mudanças. Polly fica brava, mas logo se acostuma. Nikky é tão tranquila que nem parece que se mudou, já que se sente em casa em qualquer lugar e Teddy é assustado, até mesmo pela sua história de sofrimento. No primeiro dia, saiu correndo da casa para a construção ao lado. Imaginem, aqui não era a casa dele, não é? Se EU não me sentia em casa, como podia esperar isso do bichinho? Lá, no meio da construção, ficou parado e com medo, tremendo. Cheguei perto e comecei a conversar com ele. Ao ouvir minha voz, foi se acalmando. Foi tarefa árdua, mas chegamos perto e ele voltou conosco. Passou a ficar grudado em nós. E agora parece estar cada dia mais feliz por aqui, rola, corre, brinca e está se acostumando aos poucos, assim como nós.

Para gostar de gatos é preciso estar aberto a entender que eles são sinceros e verdadeiros e que quando fazem algo, é porque querem de verdade. Dão amor que só quem convive com um gato pode compreender. E você também pode. Adote um gatinho! Você vai ver que delícia que é aprender todos os dias lições de tolerância, respeito e amor com esses seres tão apaixonantes. Não é à toa que eu sempre coloco gatos nos meus livros. No próximo não será apenas um (para quem não conhece a história, Blanda tem um gato chamado Freddy Krueger), mas DOIS felinos ;-)

Alegrias,

Fernanda.

Palavras

segunda-feira, fevereiro 28th, 2011

Outro dia eu perguntei no Twitter “Qual é a sua palavra favorita e qual você menos gosta”? Vou colocar abaixo algumas das palavras mais citadas pelo pessoal.

Palavras preferidas

Amor, Paciência, Cumplicidade, Saudade, Fé, Perdão, Solidariedade, Amizade, Esperança, Mãe e Família.

Piores palavras

Inveja, Egoísmo, Vingança, Prepotência, Mágoa, Tristeza, Injustiça e Descaso.

E eu?

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O Correio que traz carinho

quarta-feira, janeiro 19th, 2011

Eu tenho as melhores leitoras do mundo? Siiiiimmmm! E as melhores colegas-escritoras do mundo? Siiiiimmmm! E os melhores amigos do mundo? Siiiiimmmm! Além de receber livros bacanérrimos nos últimos meses, recebi no fim do ano marcadores, cartões e tanto carinho! Cada vez que o Correio entrega algo por aqui, meu coração se enche de alegria!

Obrigada, obrigada, obrigada!

Marcadores, cartões, cartinhas, mimos... AMEI!

Primeiro só a orelhinha, depois Nikky chega, deita e acha que é tudo dela e pode brincar, rs!

Quer me escrever uma cartinha? Me manda um e-mail que te conto como ;-)

Alegrias,

Fernanda.

Confiança e respeito – filosofia da madrugada.

quarta-feira, novembro 3rd, 2010

Twitter é um espaço interessante, porque além de proporcionar o encontro de amigos e leitores, é praticamente um chat com várias pessoas. Há dias em que me perguntam de tudo e eu adoro responder (tá aí uma coisa que eu amo fazer: eu respondo todo mundo, em todos os lugares, sempre – seja por e-mail, no meu blog, Twitter ou Skoob - posso demorar, mas respondo) :-)

E hoje o papo era sobre “o que não pode ser reconstruído”. Eu logo devolvi a pergunta aos meus colegas no Twitter. “Qual é a única coisa (sentimento) que não se reconstrói em um relacionamento (amor, amizade, trabalho) para vcs?” (abreviado porque tem que caber tudo em 140 caracteres, é meu martírio, hahaha). E não foi surpresa receber as respostas. TODOS responderam “Confiança”.

Então eu respondi: “Amigos responderam “confiança” e eu acrescento: respeito. Qdo ele acaba, não há relação que continua. Perder respeito e confiança é o fim, é a história do vaso quebrado”. “A confiança é o maior bem que alguém pode te dar. Qdo se confia um segredo ou uma amizade, é algo precioso. E muitas pessoas não dão valor.” Finalizei com “Eu guardo segredo até o fim (não conto mesmo), porque, afinal, né, é segredo. Eu confiaria 100% em mim se não fosse eu, haha.”

A verdade é que eu sempre penso nisso, em como deveríamos valorizar todos os dias as relações verdadeiras que temos. Confiança é algo que não se reconquista (para algumas pessoas, sim, é possível reconquistar, mas como sou chata, eu não admito perdê-la e tentar achá-la, não. Para mim, confiança é como virgindade: só se perde uma vez e nenhuma cirurgia reverte isso, baby).

E penso que o mesmo acontece com o respeito. Uma relação de amizade, amor, trabalho ou qualquer relacionamento tem como base o respeito. Já pensaram sobre isso? Amor você conquista, amizade você ganha aos poucos, mas respeito é a base de TUDO. Tem de existir desde o início e se acaba, todo o resto não continua da mesma forma.

E para vocês, o que é imprescindível em uma relação verdadeira?

Alegrias,

Fernanda.

Na biblioteca, que orgulho!

sexta-feira, setembro 10th, 2010

Recebi um e-mail lindo da secretaria da Biblioteca “Ministro Olavo Bilac Pinto” do CICT – Centro de Informações Científicas e Tecnológicas, que está localizada no Instituto Nacional de Telecomunicações – Inatel, em Santa Rita do Sapucaí, em Minas Gerais. Nove Mnutos com Blanda está lá! :-)

Olhem que alegria e que orgulho! Obrigada a todos da biblioteca e espero que o pessoal de Minas goste do livro. Peguem emprestado, aproveitem! Frequentei tantas bibliotecas na minha adolescência… amava!

Olhem que linda a biblioteca em que um exemplar de Blanda está morando!

Nove Minutos com Blanda em Minas Gerais!

Espero que gostem, me escrevam!!! :-)

Ahhhhh esta semana fizemos o primeiro “Show da Fê”, e vocês podem ver o arquivo de mais de uma hora de bate-papo com o pessoal do Twitter na Twitcam. Foi MUITO legal, faremos novas edições e na próxima semana a ideia é conectar diretamente lá da… Ops, segredo! :-) Me acompanhem! Na próxima semana começa mais uma aventura!

Alegrias,

Fernanda.

Dia do escritor (com atraso, mas sempre vale!)

segunda-feira, julho 26th, 2010

O blog voltou ar ar, viva! Peço desculpas a quem entrou aqui e deu com a cara na porta virtual, mas tivemos problemas com o blog e graças à Simone tudo voltou ao normal – se você quer fazer um site ou precisa de soluções Wrodpress, me peça o contato dela, porque a moça é fera, muito boa, prestativa e simpática! Simone, obrigada pelo socorro.

E ontem foi o Dia do Escritor! Parabéns a todos os escritores que lutam no Brasil! Comentei lá no Twitter, mas não consegui vir aqui antes. Aliás, obrigada a cada recadinho no Twitter e cada pessoa que me acompanha por lá. É muito carinho, estou superfeliz. Um obrigada com um abraço apertado pra amiga Sil, que divulgou o evento da Saraiva lá em seu blog e a todas as pessoas que têm falado de Nove Minutos com Blanda. Em breve vou atualizar a lista lá no site e aviso vocês. Sobre o evento, não esqueçam: é sábado, na Saraiva Center Norte, às 16h00! :-)

Correria por aqui, bolando surpresinhas para a galera na Bienal do Livro de São Paulo, mas logo mais eu volto.

Alegrias,

Fernanda.

Qual é o melhor (abana!) jogador da Copa?

domingo, julho 11th, 2010

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1 – Alexandros Tzorvas – Grécia

2 – Carlos Bocanegra – Estados Unidos

3 – Didier Drogba – Costa do Marfim

4 – Diego Forlán – Uruguai

5 – Fabio Cannavaro – Itália

6 – Jesus Navas – Espanha

7 – Julio César – Brasil

8 – Kaká – Brasil

9 – Lukas Podolski – Alemanha

10 – Matej Mavric – Eslovênia

11 – Jong Tae-Se – Coreia do Norte

12 – Raul Gonzalez – Espanha

13 – Tierry Henry – França

14 – Valon Behrami – Suiça

15 – Xabi Alonso – Espanha

16 – Yoann Gourcuff – França

E aí, hein? Quem leva o prêmio? :mrgreen:

Alegrias,

Fernanda.

Patriotra só na Copa não, né?

sábado, julho 3rd, 2010

Eu não tirei a minha bandeira do Brasil da janela e não pretendo tirar. Já vi muitas pessoas que tiraram, que praticamente parecem ter esquecido que nasceram no Brasil. E é uma pena, perdemos a Copa, eu fiquei triste pra caramba, mas ainda somos brasileiros. Patriotismo deveria valer todo dia, não somente de quatro em quatro anos.

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Uma das coisas que aprendi quando morei nos Estados Unidos foi a lição de patriotismo. As pessoas mantinham suas bandeiras nas frentes das casas e tinham orgulho do país. Eu sempre disse que tenho orgulho de ser brasileira. Vez ou outra, alguém vem com um “mas com esses políticos corruptos, não posso ter orgulho”. E quem disse que eu tenho orgulho desses safados? Eu tenho vergonha deles. Orgulho tenho do meu país de gente trabalhadora, do povo que vibra, que sorri diante de adversidades, que não desiste. Orgulho dessa terra bonita, com cidades lindas, diversidade cultural.

Minha língua preferida é a língua portuguesa e no meu trabalho eu lido diariamente com ela. Eu gosto de ser brasileira. Eu gosto do Brasil. Problemas temos, eu sei, sou jornalista, eu via desgraça todo dia, a propósito. Mas todo país tem. Em todo lugar há gente que não presta e gente bacana. Não dá para só prestar atenção ao que não presta. Nosso Brasil é lindo e não é só no futebol, não. Taí o que precisamos aprender: a continuar amando o futebol, mas começar a valorizar tudo o mais que temos.

Por isso eu não tirei minha bandeira. E nem pretendo.

Em tempo: com a queda da Argentina (ueba, sem comentários) e já que Itália e Portugal não estão mais, infelizmente (porque torço para eles também), agora minha torcida é só do Uruguai. Povo bacana, educado, simpático, gentil. E que merece levar essa Copa pra casa. Se a Holanda vencer, também fico feliz. E você, pra quem torce? E já pensou em manter sua bandeira do Brasil pendurada (em vez de guardada) no resto do ano?

Alegrias!

Fernanda.

Vamos ajudar as vítimas das enchentes?

sexta-feira, julho 2nd, 2010

Gente, o assunto de agora é sério. Venho trazer o recado de uma amiga e leitora, a Gerciane, de Pernambuco. Ela está pedindo ajuda para as vítimas das enchentes no nosso Brasil. A Gê trabalhou comigo por alguns anos, eu a conheço pessoalmente e sei que é uma pessoa boa e doce. Quem puder, não hesite em ajudar, com qualquer quantia. Vamos pensar assim? Se cada um dos leitores que entram aqui todos os dias doar somente UM REAL, teremos mais de mil reais para as vítimas. Pense em doar um, dois ou cinco reais. Não vai fazer falta a você, mas pode ajudar muito as famílias. Algumas pessoas preferem não doar a qualquer instituição ou pessoa sem conhecer, então passo abaixo o contato e pedido da Gê, que é uma pessoa de confiança, que eu conheço, e em quem podem confiar para os depósitos. Vamos fazer essa corrente de bem?

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Uma nova jornada

segunda-feira, maio 31st, 2010

Sempre abençoei mudanças. Creio que são movimentos de Deus nas nossas vidas. Porém, mesmo com fé, começar uma nova etapa não é fácil. Exige disciplina, bom humor e a crença de que tudo vai dar certo mais uma vez. E é assim que eu me sinto hoje. É a junção da estranheza e da tristeza à esperança.

Hoje é o meu primeiro dia oficialmente como escritora. Não vou dizer “só” como escritora, porque minha amiga Tammy me corrigiu. “Só escritora? Não é muito já?”, brincou. É, é sim. Só quem escreveu um livro sabe como funciona. Mas não posso deixar de mencionar que desde que escolhi ser escritora também, nunca abandonei o jornalismo, minha formação inicial. Desde 2006, quando comecei a escrever Nove Minutos com Blanda em casa, nos finais de semana, à noite e de madrugada, quando podia, eu mantinha dupla jornada, no mínimo. E como disse a amiga Patrícia Barboza, é uma nova adaptação reduzir uma das jornadas.

A partir de hoje, eu continuo a minha caminhada exclusivamente como escritora.

Foram cinco anos na Gazeta Guaçuana. Exatamente cinco anos. Eu me lembro daquele 29 de junho de 2005, quando comecei a trabalhar no jornal. E cinco anos depois minhas últimas matérias foram publicadas, neste sábado. Foi um tempo bom, em que conheci pessoas bacanas, profissionais maravilhosos e amigos. Eu fiz amigos.

Nesse momento, e publicamente, eu quero agradecer pela amizade da Maria Lúcia, que é a pessoa mais gentil que qualquer um já conheceu no contato com o público e que esteve comigo em momentos que nunca mais esquecerei. E dizer muito obrigada, mil vezes, à jornalista Cláudia Marquezi, que é uma das pessoas mais incríveis com quem já trabalhei em todos esses anos de jornalismo. Companheira, competente e daquelas com quem podemos fazer um trabalho real de parceria. Além de ser uma amiga linda. Regina, o meu beijo e o meu obrigada por me acolher quando cheguei ao jornal. E durante esses anos, muitos saíram antes de mim, mas meu agradecimento se estende a eles também. Aos leitores, o meu agradecimento imenso. Espero que continuem acompanhando meu trabalho aqui no blog.

Para quem quiser ler algumas matérias selecionadas que eu escrevi para a Gazeta nesse período em que estive lá, o caminho é esse aqui.

Eu nunca vou deixar de ser jornalista. Já são 12 anos trabalhando na área (e 10 como formada)  porque eu gosto de ser jornalista. Eu tenho orgulho. Mas agora, nesse momento, a minha jornada será na literatura e eu peço o apoio de todos para que dê ainda mais certo do que já começou a dar.

Conto com vocês.

Alegrias,

Fernanda.

Responda a pesquisa sobre Nove Minutos com Blanda!

quinta-feira, maio 27th, 2010

Olá, pessoal!!

Hoje venho fazer um pedido especial a quem já leu “Nove Minutos com Blanda”. Não vai demorar nada, mas é importantíssimo para mim que você responda a pesquisa abaixo. Alguns campos são obrigatórios (com estrela vermelha), mas os demais são opcionais. Assim, se você quiser dizer algumas coisas e prefere ser anônimo(a), tudo bem, o nome e e-mail são opcionais, como outros itens. Mas eu gostaria muito que me contasse o que pensa, o que achou do livro, se gostou, de que mais gostou, o que pode melhorar, tudo isso. E se quiser me contar seu nome eu vou gostar ainda mais!!! ;o)

Por que a pesquisa é importante? Porque eu me importo com você, leitor! E será uma base para meu próximo livro. Que tal? ;o)

Um grande beijo e obrigada a todos que me ajudarem.
Alegrias,
Fernanda.
PS: Não se esqueçam de “rolar” a pesquisa. Só estará válida depois de clicar em “enviar”. ;o)

PS: Se acima aparecer o pedido de senha, desculpem, estamos com falhas técnicas, não vai dar certo. Já pedi para o site abrir a pesquisa, porque está “reservada”, então vamos ver se o problema será resolvido logo. Assim que for, aviso vocês. Obrigada, Cintia, por me avisar! Acho que está funcionando, vocês podem confirmar, por favor? :-) Smacks.

O que faz valer a pena

quarta-feira, maio 26th, 2010

Não sei se estou em condições de escrever muito sobre o assunto hoje. Então eu conto apenas uma historinha pequena. Procurei “Nove Minutos com Blanda” no tio Google. Faço isso sempre. Não com meu nome, mas com o nome do livro mesmo. Quero saber o que falaram sobre ele, enfim, o que está rolando por aí. A maioria dos links acompanho e coloco lá no meu site (e se você divulgou e eu não coloquei, me avise que eu coloco, ok?). Mas hoje foi diferente.

Hoje eu acabei encontrando pérolas pra mim. De gente que conheço pessoalmente ou da blogosfera, mas sabem aquelas pequenas coisas que fazem valer a pena? Como aquela entrevista que eu dei para o site Lost in Chick Lit, lembram? Fui olhar os comentários depois de tanto tempo e vi tanta gente bacana falando de mim, de uma maneira tão carinhosa… De gente que veio aqui, que leu o livro, que quer ler o livro e até da minha mãe (linda!) e das minhas amigas Tammy, Cláudia e Marisa. Vocês são demais!

Tem também o Douglas, leitor superfofo que contou como o post dele aqui mudou seu dia, teve o comentário da Iris neste site sugerindo o meu livro para uma brincadeira de leitura muito bacana e muita gente legal falando do livro no Desafio Nacional, como a Fernanda que comentou aqui que quer ler Blanda, além de tantas outras pessoas lindas que mencionaram meu nome.

Uma das surpresas mais lindas foi encontrar o comentário da leitora e amiga Osinete, que sugeriu uma pauta comigo lá na Silvia Poppovic, neste post do blog do programa. Não, ela não me contou nada. Não, eu não pedi. Ela foi lá, deixou o recado e eu encontrei no tio Google. Sabe que é isso que faz valer a pena? Me faz ficar emocionada DE VERDADE? Saber que algumas pessoas se importam, que a jornada não é em vão.

A todos vocês, meu obrigada.

Se eu lançar uma campanha pra tentar ir a um programa de TV com o Desafio Nacional, vocês me ajudam? Vamos pensar em um programa e no site/blog/Twitter/e-mail dele para entrarmos em contato? Aceito sugestões!  vamos fazer um brainstorming aqui na caixa de comentários! :-) Mas é para escrever, tá? Tô esperando a sugestão de vocês.

Alegrias,

Fernanda.

Qual o seu conto preferido?

quarta-feira, maio 19th, 2010

Povo, posso contar com vocês para uma votação? É para um projeto, então quero a opinião de quem mais importa. Quem, quem? Vocês, leitores! :-)

Vejam os contos aqui: http://fernandafranca.com.br/contos/

E respondam a pesquisa abaixo, por favor (se puderem até sábado).

Qual o seu conto favorito? Veja aqui http://fernandafranca.com.br/contos/

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Vale me desculpar porque não foram revisados de acordo com a nova ortografia. Sequer foram revisados, cof cof. Mas sejam bonzinhos com a Fê e ignorem isso, leiam a “alma” do conto, hehe.

Muito obrigada pela atenção. E voltem sempre ;-)

Alegrias,

Fernanda.

PS: Quem quiser acrescentar algo a mais, o motivo de ter escolhido o conto, enfim, os comentários tão aí, minha gente :-)

Você, leitor, me ajuda a continuar a história! (3)

segunda-feira, maio 17th, 2010

Para ler a parte 1, clique aqui.

Para ler a parte 2, clique aqui.

Ali estavam seu ex-marido e a mulher por quem Lara havia sido trocada. Não trocada, porque é palavra forte, mas a sua ex-amiga, ex-vizinha e ex-confidente. O seu melhor amigo durante anos, aquele seu primeiro amor que estava na mesa com ela, não deve ter entendido a expressão de Lara. Ela cerrou os dentes e se tivesse coragem, teria levantado da cadeira e dado um tapa em cada um. Como podia estar tão feliz naquele momento e se deixar machucar por aquele canalha era um mistério. O mistério de um casamento desfeito.

Mas Lara não precisou levantar. O ex-marido chegou perto de sua mesa e como se não estivesse acompanhado, fez uma pergunta que soou ridícula.

- Olá, Lara. Não me apresenta o seu amigo?

Ela não podia estar ouvindo aquilo. Era patético. Então Lara descobriu que não precisaria dizer nada, mostrar nada, insinuar nada para dar o troco. O ciúme do ex-marido era tão evidente que ela quase soltou uma risada. Olhou com cumplicidade para seu amigo, que deixou uma nota em cima da mesa, pegou em sua mão e a levou para fora do café. O ex-marido e sua acompanhante ficaram como estátuas. Nada foi dito, mas tudo foi compreendido.

Na saída, o seu melhor amigo, o seu antigo amor, convidou Lara para passar o final de semana no sítio com sua família. Afinal, ela não era uma estranha. E Lara aceitou. Porque, oras, ele não era um estranho. E a história de um dia que começou desastroso terminou com a melhor das promessas para Lara. A promessa de que a tristeza nunca é eterna.

FIM

=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=

Obrigada à Osinete (que comentou no primeiro post, e a história já tinha um rumo, rsrsrs, por isso vou ocupar sua ideia em outra ocasião, certo?) e à Ana e Audrey, que participaram mais uma vez. Adorei a experiência de escrever com vocês, muito bacana!!! (Viu, Ana, final feliz! Eu só escrevo histórias com final feliz, hehe)

Quando quiserem sugerir um tema, fiquem à vontade. E já que estamos falando de escrever, não deixem de ler sobre o Desafio Nacional no post aqui embaixo.

Alegrias,

Fernanda.

Você, leitor, me ajuda a continuar a história! (2)

sexta-feira, maio 14th, 2010

Para ler a parte 1, clique aqui.

O telefone tocou e Lara ouviu a voz cansada do chefe do outro lado da linha. A reunião estava cancelada, o que era bom porque, afinal, ela havia esquecido a bolsa em casa. Teve o dia de folga e ficou sem rumo. O trabalho era seu escape, como se ela fugisse da própria vida quando era profissional. Sem relatórios, era só uma mulher com vestido sujo a caminho de nenhum lugar. Parou na banca de jornal e percebeu que conhecia o homem que estava ali.

– Lara? Lara, não acredito! Nossa, que surpresa maravilhosa! Você continua linda! – Era ele, seu grande amor, seu maior amor, aquele que conhecera muito antes que qualquer ex-marido pudesse existir. Aquele homem havia sido seu melhor amigo durante tantos anos, mas ela sempre soube que não era o que queria dele. Entre pensar que era muito sorte encontrá-lo e responder que sim, iria ao café com ele, foram poucos minutos de conversa. Lá de dentro pode ver quando o canalha do ex-marido passou com uma mulher pela calçada. E foi quando se perguntou por que é que havia se casado com ele?

Então, o casal entrou no café.

=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=

Opa, estou gostando da história, e vocês? ;-) Obrigada à Carol, Ana, Thayná e Audrey que me ajudaram nessa segunda parte. Todas tiveram participação, eu dei um jeitinho de colocar um pedaço de cada uma aqui, curtiram? O mais interessante é que essas histórias, hum, densas, são completamente diferentes da leveza e comicidade de Blanda, perceberam?

E agora, o que vai acontecer com Lara? Deixe no recado sua sugestão. Vamos terminar essa história?

Alegrias,

Fernanda.