Archive for the ‘Eu’ Category

Como passar um aniversário…

sexta-feira, setembro 3rd, 2010

Dia perfeito (e eu não gosto de usar essa palavra, porque as coisas quase nunca são realmente perfeitas, não é?). Mas não posso dizer diferente, porque foi. De meia-noite às 3h00 da madrugada eu fiquei escrevendo o livro novo. Acordei tarde e fomos para São Gonçalo, praia próxima a Paraty. Pegamos um barco para a Ilha do Pelado e passamos o dia lá. Na janta, um restaurante tailandês ma-ra-vi-lho-so em Paraty, o Thai Brasil. Com direito a parabéns e vela na sobremesa. Tão lindo, tão especial. Tem foto e vídeo para vocês, especialmente para vocês! :-)

Alegrias,
Fernanda.

É hoje! Meu aniversário!

quinta-feira, setembro 2nd, 2010

Hoje vou comemorar nessa cidade linda e que eu adoro: Paraty. Fotos de ontem:

As fotos de hoje são de Rodrigo Athie. Obrigada, Rodrigo! :-)

E mais uma vez: PARABÉNS PARA MIM! Eeeeeee! Eu adoro comemorar meu aniversário. É uma maneira de agradecer a Deus por mais um ano de vida. E agora são 31 primaveras.

Alegrias!

Fernanda.

Mudanças lentas

segunda-feira, junho 7th, 2010

Não é que eu não tenha novidades ou não queira escrever, mas acredito que toda mudança pede um tempo. É um pedido calado, curioso e de resguardo. Ela pede que você aceite devagar, que compreenda o que mudou, o que ficou para trás e o que está em sua frente. Quando mudamos, até a hora de acordar não é a mesma, inclusive se a hora for a mesma. É diferente o propósito de acordar, de seguir e de dormir. Direcionamos o foco para outro fim, as forças para outro objetivo. Muito do que era importante perde o sentido e pequenos detalhes que não víamos passam a ser importantes. Ganhar metas e planejar é bom e fascinante. Recomeçar não é fácil, mas tem um sabor doce para quem não tem medo de lutar, trabalhar e vencer. Saboreio a calma de dias diferentes e a felicidade de ter fé. Logo mais eu volto.

Alegrias,

Fernanda.

O que você queria ser quando crescesse?

terça-feira, abril 20th, 2010

A minha certeza deve ter nascido comigo. Sem exageros. Aos seis anos eu tive meu primeiro caderno de poesias (em breve mostro algumas páginas para vocês, se eu encontrar o caderno-sumido) e desde muito pequena dizia que seria jornalista e escritora. Assim, com todas as letras, sem dúvidas. Não passei por aquele perrengue da adolescência de não saber o que escolher no vestibular. Deve ser difícil. Eu tive um desvio no caminho no colegial (e o fiz por motivos justos e coerentes), mas faria de novo porque ganhei amizades (poucas, mas ótimas e valiosas). No vestibular eu só tinha Jornalismo como opção. E, por isso mesmo, não tive como opção muitas universidades.

Inspirada no texto do Alex Castro, “O sonho dos seus 12 anos”, lembrei de quando eu tinha essa idade lá no blog dele. E escrevi o seguinte: Quando eu tinha 12 anos, na sétima série, eu escrevia redações dizendo que seria jornalista e escritora. Montei um jornalzinho com minha prima e vendíamos exemplares na porta do prédio dela (do lado de dentro das grades). O pessoal comprava, tanto de fora quanto dos apartamentos. Eu realmente me tornei jornalista, concluí a faculdade em 2000, fiz especializações, trabalho em um jornal, gosto muito da minha profissão – embora ela seja pouco valorizada quando não se trata de “grande imprensa” e mal remunerada. E escritora eu engatinho para ser, mas já lancei meu primeiro romance em janeiro, Nove Minutos com Blanda. É um livro para adolescentes/jovens, uma comédia romântica bem leve. Escrever é a minha vida. Acho que eu não seria feliz sem escrever, não mesmo.

E é isso. Nunca pensei em ser algo diferente. Só há momentos em que fui mais jornalista e em outros, mais escritora. Ultimamente, estou na segunda opção. Mas sempre fui apenas essa Fernanda. E essa é uma das certezas da vida que eu não mudaria.

E você, o que queria ser (profissionalmente) quando crescesse? E o que se tornou?

Alegrias,

Fernanda.

Líder de si mesmo

sexta-feira, março 26th, 2010

Na última aula de natação, a professora propôs um desafio. Eu não sou boa em velocidade, mas topei e nadei. Parei muito antes do que se não fosse um desafio, com respiração alterada. Parei e continuei nadando como se nada estivesse acontecendo nas raias ao lado. Eu não estava competindo. Então ela comentou em uma das minhas paradas que eu estava nadando muito bem o crawl, que melhorei muito e meu nado estava “bonito”. Foi a minha vitória competindo comigo mesma.

Não curto certas competições. Psicólogos podem dizer que é medo de errar, mas na boa, eu erro mesmo, não é isso. Eu simplesmente não tenho a intenção de ser a melhor em nada. Eu quero ser boa, até ótima, quem sabe excelente, linda, maravilhosa (ui), mas não a melhor. Há gente melhor por aí, eu admiro, não sou eu. Eu quero ser o melhor que eu posso, e isso me basta e me alegra. Quero ser boa e ser admirada pelo que sou e pelo que faço não porque sou a melhor, mas porque sou eu. Quero que me conheçam, que leiam meus livros, que divulguem meus livros, que amem meus livros, sim, eu quero, mas não ser a melhor, porque isso cabe a outras pessoas. Quero ser eu. Apenas isso.

Algumas pessoas nasceram para serem as melhores, são gênios, são incríveis. Algumas pessoas nasceram para ser chefes, para mandar, para ordenar, para liderar. Eu não sou uma dessas pessoas e muitas não são e deveriam admitir. Eu quero liderar apenas minha própria vida. Não há nada de errado nisso. Criou-se uma cultura de que precisamos ser líderes, que para prosperar temos de ter cargos de chefia. Eu não sou assim, não penso assim e penso que prospero além disso e inclusive por isso.

Outro dia, conversando com minha amiga Carol – que é advogada competentíssima, chefe, líder e tudo o mais da melhor qualidade em uma empresa –, eu disse que gostaria que ela fosse minha chefe se eu fosse advogada. Porque eu acho que não nasci para liderar e não vejo mal nenhum nisso. Mas também tenho sérios problemas com lideranças, porque penso que não sou escrava, não sou criança e não sou burra, então ao longo da vida muitas coisas já aconteceram. Hoje estou feliz, não tenho problemas com isso. E descobri que conduzir a própria vida também é, de certa forma, ser líder. De si mesma.

Acho errado quem critica os outros pela sua posição. Em um programa de TV outro dia (assisto a cada um que vocês nem imaginariam), uma moça disse “Ah, não quero conversar com ele por causa da profissão dele”. Quê? Primeiro, é preconceito (e como vocês já sabem, detesto preconceitos), segundo porque todo mundo só quer saber de namorar, ser amigo e conviver com quem é “líder”. Para mim, a maior liderança da vida é cuidar de si próprio com responsabilidade e de quem depende de você (filhos, no caso). Se cada um tivesse a consciência de que seu trabalho é importante, porque é, daríamos mais valor ao que o outro faz. E todos seríamos mais felizes.

Alegrias,

Fernanda.

Ultimamente eu estou…

quarta-feira, março 24th, 2010

Cansada mais ou menos assim.

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Alegrias,

Fernanda.

Isso porque elas são minhas amigas!

terça-feira, dezembro 8th, 2009

Dois comentários no post do vídeo. Não viu? Corre !

tu toda tímida!! Pára, néam?? Se soltaaaaaaaaa!! (Rúbia)

Estou rindo do comentário da Rúbia, hahaha, “toda tímida”. Fernanda Maria do Céu, todo mundo já sabe que você é um escândalo!!! huahuahuahuahua… Recado pro pessoALL: Ela é educada mesmo, doce e fala muito bem. Tudo isso é verdade. Mas essa menina com cara de anjinha fala bem alto, ri alto, fala muito e gesticula muito. É quase um boneco de Olinda nervoso, huahuahuahuahua… E eu A-DO-ROOOOOOOO!!!! (Ana)

Agora vejam: a pessoa é amiga de anos, cê nunca vai suspeitar que ela vai fazer isso em público, né? Colocar sua reputação à prova, sair dizendo que você parece um… um… boneco de Olinda!!!! Assim eu morro do coração, né. E dizendo que não sou tímidas, oras bolas, eu sou tímida com essa câmera má, deem licença, oxe?

Hahahahahaha!!!!

Tá bão. Eu falo alto mesmo, eu gesticulo, eu sou mezzo italiana, mezzo portuguesa, saiu uma brasileira assim, que fala alto, que é alegre, que é extrovertida. Mas deixem eu ser meiga um pouco, vai? Só um pouquinho que eu tava gostando tanto dos elogios, cada coisa linda de viver que eu lia aqui, ai ai ai. Pronto, lá se foram as ideias que as leitoras faziam de mim. Mas eu sou legal, tá? Continuem acreditando!

É que filmar assim, só você e câmera, é bem mais difícil do que quando tem gente. É meio impessoal, mas vou me acostumar, tá bem? E mesmo não sendo tímida, acho que todos temos momentos de timidez, né não? :-P

Amei falar com vocês. Vou falar mais, viu? Quem quer ouviiiiirrrrrr? Hahaha… E voltem voltem voltem porque no máááximo até amanhã tem promoção pra ganhar presentinho aqui no blog, hein?

Alegrias,

Fernanda.

Modelo 3.0

quarta-feira, setembro 2nd, 2009

Em todos os meus aniversários, eu me lembro da minha bisavó, que com quase 100 anos dizia “eu não me sinto com essa idade, o tempo passou muito depressa”. Hoje eu completo mais um ano de vida e chego aos 30. E posso dizer que nunca me senti tão plena e feliz. Desejo que me desejem saúde, muita saúde, sempre. E que Deus permita que este seja um ano inesquecivelmente lindo.

Feliz Aniversário pra mim! ;-)

Alegrias,

Fernanda.

Cantada

terça-feira, julho 7th, 2009

“Deus abençoe a sua beleza”, disse um homem para mim enquanto eu caminhava para o trabalho. Eu ri. Sério, eu ri mesmo. Mas achei delicado, porque vamos concordar que cantada ridícula é aquela de baixo calão. O cara me elogia e ainda pede para que eu seja abençoada? Amém, tio. Mas eu não conto isso com a menor pretensão, muito pelo contrário. Quem me conhece sabe que eu não me acho bonita (e não sou, oras), mas sou bem resolvida e feliz. Acho que isso faz a diferença.

O mais interessante é observar que eu fui motivo de chacota durante toda a adolescência. Na fase em que as mocinhas são teúdas e manteúdas, cantadas na rua, paqueradas e tudo o mais, eu era o ET, o monstro do Lago Ness, o bicho horrendo de quatro-olhos. Eu já disse aqui que adolescente é cruel. E é demais, minha nossa. Parece que eles não têm a menor noção do estrago que fazem com o outro. Por ser tão discriminada eu aprendi a não ter tantos preconceitos assim (gente chata e mal-educada entra na lista de “poréns”).

E aí eu passei uma boa parte da vida achando tanta coisa de mim que foi preciso ter uma mãe e um pai muito muito muito legais e amáveis para me fazerem entender que cada um é diferente e blábláblá. Nunca me esqueço de uma cena em que eu chorava no quarto da minha mãe porque alguém me chamou de feia e ela só disse “você tem uma beleza diferente e única, e você vai crescer e isso vai passar”. Não porque eu mudei por fora, mas mudei por dentro, isso realmente passou.

Aí acho graça quando alguém me paquera hoje em dia, quase na casa dos 30 anos (ainda tenho dois meses na casa dos 20). Esse aí estava sóbrio, como dois garotões que passaram de bicicleta outro dia e me chamaram de loirinha linda. Não o bêbado, que cantou “Olha que coisa mais linda, mais cheia de graça”, mas ele foi tão simpático que eu dei “bom dia”. Acho graça que a felicidade possa emanar algo que as pessoas acham que é beleza. Mas é ALEGRIA mesmo. Só isso.

Alegrias para todos,
Fernanda.

Minha voz

terça-feira, maio 26th, 2009

Querem ouvir a minha voz? Quem prometer não rir e se comportar, porque lá é lugar de pessoa séria que estuda, viu, então pode ir, que a tia deixa. É um exercício de podcast para o curso que estou fazendo. O registro de tudo está neste site. E falar sem ler é tão difícil, ai ai ai. Medo da minha voz. Medo.

Alegrias,
Fernanda.

Aniversário

quarta-feira, setembro 3rd, 2008

Como é bom fazer aniversário! Porque a verdade é que mais velha eu fiquei ao longo de um ano, não é? Então ter um dia para comemorar o nascimento, a vida, a saúde e tudo o que somos é uma alegria enorme. O que somos, não o que temos. Porque podemos ter algo hoje e perder amanhã, mas aquilo o que nos tornamos não nos pode ser tirado. Agradeço a Deus por ser uma pessoa de saúde, de fé, de batalha, de honestidade, de amigos, de família, de trabalho, de alegria. Ah, e os amigos? Eles fazem a vida ficar tão melhor. A todos os que me enviaram um recado neste blog, uma mensagem no orkut, um e-mail, um torpedo e àqueles que me telefonaram, obrigada! Muito obrigada!

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Flagra do marido no jantar de comemoração

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Lindas flores do pessoal do trabalho

Na próxima semana eu volto com as notícias da viagem.

Alegrias,
Fernanda.