Archive for julho, 2010

Patriotra só na Copa não, né?

sábado, julho 3rd, 2010

Eu não tirei a minha bandeira do Brasil da janela e não pretendo tirar. Já vi muitas pessoas que tiraram, que praticamente parecem ter esquecido que nasceram no Brasil. E é uma pena, perdemos a Copa, eu fiquei triste pra caramba, mas ainda somos brasileiros. Patriotismo deveria valer todo dia, não somente de quatro em quatro anos.

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Uma das coisas que aprendi quando morei nos Estados Unidos foi a lição de patriotismo. As pessoas mantinham suas bandeiras nas frentes das casas e tinham orgulho do país. Eu sempre disse que tenho orgulho de ser brasileira. Vez ou outra, alguém vem com um “mas com esses políticos corruptos, não posso ter orgulho”. E quem disse que eu tenho orgulho desses safados? Eu tenho vergonha deles. Orgulho tenho do meu país de gente trabalhadora, do povo que vibra, que sorri diante de adversidades, que não desiste. Orgulho dessa terra bonita, com cidades lindas, diversidade cultural.

Minha língua preferida é a língua portuguesa e no meu trabalho eu lido diariamente com ela. Eu gosto de ser brasileira. Eu gosto do Brasil. Problemas temos, eu sei, sou jornalista, eu via desgraça todo dia, a propósito. Mas todo país tem. Em todo lugar há gente que não presta e gente bacana. Não dá para só prestar atenção ao que não presta. Nosso Brasil é lindo e não é só no futebol, não. Taí o que precisamos aprender: a continuar amando o futebol, mas começar a valorizar tudo o mais que temos.

Por isso eu não tirei minha bandeira. E nem pretendo.

Em tempo: com a queda da Argentina (ueba, sem comentários) e já que Itália e Portugal não estão mais, infelizmente (porque torço para eles também), agora minha torcida é só do Uruguai. Povo bacana, educado, simpático, gentil. E que merece levar essa Copa pra casa. Se a Holanda vencer, também fico feliz. E você, pra quem torce? E já pensou em manter sua bandeira do Brasil pendurada (em vez de guardada) no resto do ano?

Alegrias!

Fernanda.

Sorteio de florzinhas e uma linda resenha

sexta-feira, julho 2nd, 2010

Quer ganhar uma das florzinhas da Blanda? A Lívia Martins está fazendo um sorteio lá no blog dela e só acontece até domingo. Vai lá e participe. Todas as canetas-flores foram autografadas com muito amor ;-)

Ainda falando de Nove Minutos com Blanda, a jornalista Andreia Santana, do grupo A Tarde, da Bahia, escreveu uma linda resenha sobre o livro, que eu copio abaixo, com autorização dela. A resenha também pode ser lida aqui no Skoob e no blog pessoal que ela mantém com umas amigas, o Conversa de Menina. Obrigada, Andreia, pelo carinho!

Romance repleto da beleza do cotidiano miudinho

Blanda tem 24 anos, está desempregada, vive um namoro sem sal nem pimenta com um sujeito desprezível e não sabe muito bem o que vai fazer com o diploma de Direito que acabou de conquistar. Conhece uma Blanda de carne e osso? Porque essa que descrevi acima é de papel e tinta, criada pela escritora Fernanda França e protagonista do delicioso Nove Minutos com Blanda, do Desfecho Romances – selo da editora Multifoco.

O que torna a heroína deste representante nacional do gênero literário feminino “chick lit” (ou literatura cor-de-rosa, como é mais difundido por aqui) tão parecida com uma amiga próxima ou com a nossa própria vida quando estávamos nessa mesma idade, é a facilidade com que a autora lança mão das miudezas do cotidiano para compor uma história contemporânea, mas que se fosse uma peça de roupa flertaria com o vintage, sem culpas.

Já vivi dias de Blanda e acredito que boa parte das mulheres que leem o livro se identifica com os conflitos da jovem advogada que na verdade queria ser pintora. Que atire a primeira pedra aquela que nunca sentiu vergonha dos micos básicos que vez ou outra nossas mães nos fizeram pagar. Ou ainda, quem nunca namorou um sapo só para não ficar sozinha, porque a autoestima andava muito baixa para sequer pensarmos em atrair um príncipe. Ou ainda, quem nunca questionou se investiu tempo e dinheiro na faculdade certa. Quem nunca quis trocar de emprego. Trocar de pele e de vida.

O interessante é que embora conte uma história de amor, com todos os elementos claros e clássicos de um romance feminino, Nove Minutos com Blanda é, antes de mais nada, um livro sobre a autodescoberta e o amadurecimento de uma jovem mulher brigando para abrir caminho no mundo. Em certa medida, o ar levemente nostálgico da história me lembra baladas como Woman In Chains (Tears For Fears), uma bela pérola sobre os conflitos existenciais da mulher moderna, em eterno embate com a balança e o espelho – sim, lógico! –, mas principalmente, em eterno embate para reconquistar o respeito perdido em séculos de machismo histórico, cultural e atávico, inclusive nas próprias mulheres.

Blanda ainda se impõe questionamentos duros justamente por viver nesse contexto de “mundo masculino”, mas ao mesmo tempo, mostra que a leveza é atributo da alma feminina. Só as mulheres conseguem rir de si mesmas com tanta coragem para tentar consertar as burradas que vez por outra cometem com as próprias vidas. O mais bacana é que, embora sonhe com um amor cúmplice, companheiro e que a tire do chão (e quem não sonha, cá para nós? Principalmente aos 24 anos), ela corre atrás do prejuízo, dá uma guinada na carreira, na relação familiar, se encontra e amadurece sem precisar de um “protetor” vestido em armadura.

Tecnicamente falando, a linguagem do livro é simples e clara. A narrativa fluida e a prosa de “querido diário” de Fernanda França, em alguns trechos soa deliciosamente pueril ao leitor, no sentido de manter uma inocência de criança que torna a obra e sua protagonista muito simpáticas e carismáticas. A história se resolve em suas pouco mais de 200 páginas e não esconde a inspiração na agilidade dos roteiros das boas comédias românticas da década de 90, com certeza referência para muitas autoras da nova geração.

A sensação no fim da jornada de Nove Minutos com Blanda é que ela não termina no the end, mas que cabe e deve render continuação, pois a trajetória feminina na contemporaneidade, com seus múltiplos papéis, seus sonhos e uma exigência quase de atleta olímpica para conciliar carreira, coração e família, rende no mínimo, mais noventa minutos…

Andreia Santana

Vamos ajudar as vítimas das enchentes?

sexta-feira, julho 2nd, 2010

Gente, o assunto de agora é sério. Venho trazer o recado de uma amiga e leitora, a Gerciane, de Pernambuco. Ela está pedindo ajuda para as vítimas das enchentes no nosso Brasil. A Gê trabalhou comigo por alguns anos, eu a conheço pessoalmente e sei que é uma pessoa boa e doce. Quem puder, não hesite em ajudar, com qualquer quantia. Vamos pensar assim? Se cada um dos leitores que entram aqui todos os dias doar somente UM REAL, teremos mais de mil reais para as vítimas. Pense em doar um, dois ou cinco reais. Não vai fazer falta a você, mas pode ajudar muito as famílias. Algumas pessoas preferem não doar a qualquer instituição ou pessoa sem conhecer, então passo abaixo o contato e pedido da Gê, que é uma pessoa de confiança, que eu conheço, e em quem podem confiar para os depósitos. Vamos fazer essa corrente de bem?

(mais…)

Bienal e mais sobre o evento no Rio!

quinta-feira, julho 1st, 2010

Já contei que estarei na Bienal de São Paulo? Estou muito feliz com isso! E o mais legal é que haverá tarde E noite de autógrafos, dois dias especiais, em dois estandes. Estarei nos demais dias vendendo e divulgando Nove Minutos com Blanda também, mas depois venho com mais notícias, porque antes disso teremos o lançamento do projeto Novas Letras em uma livraria muito bacana.

E Nove Minutos com Blanda está no site oficial da 21ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo!

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Clique na imagem para ir direto para o site da Bienal com Blanda!

 E mais sobre o lindo encontro de sábado no Rio de Janeiro!

O primeiro encontro de autores do projeto Novas Letras, na Cervejaria Devassa de Copacabana, teve a presença de Fernanda França (eu! eu! eu!) , de Nove Minutos com Blanda; Tammy Luciano, de Sou Toda Errada; Patrícia Barboza, de A Primeira Vez a Gente Nunca Esquece; Babi Dewet, de Sábado à Noite. O encontro teve, ainda, a participação de Gui Liaga, Maya Moura, Kari Aguiar, Lívia Martins, Anna Cristina e Léo.

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Galera linda!!!!!

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Eu autografando as flores! Em breve alguns blogs vão sortear pra vocês ;o)

TODAS as fotos desse dia bacanérrimo estão aqui neste link. Vão lá! E para quem quiser ver todas as fotos de todos os eventos, agrupadas em um único link, aqui está o caminho!

Alegrias,

Fernanda.