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Feliz aniversário, Polly e Teddy!

segunda-feira, janeiro 24th, 2011

Polly, 6 anos, e Teddy, 5 anos. Parabéns, meus filhotes felinos!

Sempre amei os animais e tive minha primeira gatinha, a Cherry, aos 10 anos de idade. Em seguida veio o Tovy, que viveu por 14 anos e foi meu companheiro na infância e adolescência. Quando eu me casei, não esperava adotar um gato tão cedo (embora já tivesse na mente que minha vida seria rodeada por bichos sempre), mas ela logo apareceu. Um dia, durante uma caminhada, ouvimos um miado de filhote. Era ela, uma gatinha magrinha e siamesinha, assustada e brava, muito brava.

Fiz de tudo para levá-la, dei leite (era o que tinha em casa e ela tomou quase um livro de uma vez, coitada) e depois de compras no mercado, no mesmo dia, ela ganhou ração. Logo conquistou a casa e meu coração. Era uma gata mandona, mas tão linda! E aqueles olhos azuis ganharam um lar para sempre. Ganhou o nome de Polly em homenagem à música de mesmo nome do Nirvana.

Por um ano, ela foi a gata única. Um ano depois, encontramos Teddy em um local que era despejo de lixo e animais. Enquanto conversávamos com uma conhecida, uma moça parou com uma moto e tirou de um saco (daqueles de batata, grandes) vários gatinhos. Todos eram lindos, peludos, vistosos. Apenas um era estranho. Tinha os olhos machucados, o rabo quebrado, o pelo ralo e a carinha triste. Quando o peguei no colo, ele me lambeu e, assim, conquistou meu coração.

Eu imaginava que os outros seriam logo adotados (e foram, porque eram lindos), mas aquele amarelinho foi levado ao veterinário, que constatou que ele não conseguiria viver mais um ou dois dias na rua. Tinha rinotraqueíte e pesava 400 gramas. Foi medicado, ficou ótimo, engordou e o rabinho que permaneceu como um “S” é hoje um dos seus charmes. Recebeu o nome de Teddy por causa da música Teddy Bear, do Elvis. É carinhoso, amoroso, medroso. Tem medo de tudo, mas não sabemos o que já passou nessa vida para ser assim. Em contrapartida, é companheiro, amigo, leal. É um doce! Sou completamente apaixonada pelo Teddy e já que não há problema em ter preferência por filhotes felinos, todos sabem que ele é meu queridinho na casa.

Teddy sabe quando estou bem, quando estou mal e quando preciso de um carinho. Tudo bem que às vezes ele não entende por que chorei quando vi um filme e me faz carinho e esfrega sua cabeça em mim como quem diz “está tudo bem, tudo vai ficar bem”. Não adianta explicar “Não se preocupe, estou bem. Só estou chorando porque o filme é triste”, hahaha.

Como as datas de nascimento são estimadas, Polly deve ter nascido entre dezembro e janeiro. Teddy, em janeiro do ano seguinte. Estipulamos que ambos nasceram em 15 de janeiro, meu aniversário de casamento. E mesmo com atraso, eu precisava vir aqui desejar Feliz Aniversário para meus bebês. Parabéns, Polly, pelos 6 anos! Parabéns, Teddy, pelos 5 anos! ;-)

SOBRE OS GATOS

Quem nunca teve gatos, não tem ideia de como são inteligentes, carinhosos e amigos. São limpos, espertos, independentes (e isso é uma qualidade, por favor, eles não são cachorros). Eu amo cachorros, eu amo todos os animais (quem me conhece, sabe), mas acredito que os gatos têm algo especial. Porque para amarmos um gato precisamos nos desprender. Para termos um gato, precisamos entender que são eles que nos têm. Para termos a companhia de um gato, aprendemos a respeitar que eles têm vontades, como nós. Aprendemos lições valiosas com eles. E quando percebemos que se dermos respeito e amor, eles serão os melhores companheiros que alguém pode ter. Porque ao contrário do que muitos pensam, são leais, são amigos, são incríveis.

Minha vida não seria tão alegre sem Polly e Teddy (e agora, com Nikky também). Feliz aniversário, meus gatinhos.

Minha fofa sialata de olhos azuis.

Meu doce e companheiro tigrinho.

E você, já pensou em adotar um gatinho?

Alegrias,

Fernanda.