Archive for junho 8th, 2011

Eduardo e Mônica

quarta-feira, junho 8th, 2011

A história de amor mais famosa do Brasil, Eduardo e Mônica! Sem fazer propaganda à empresa de telefonia móvel em questão, mas mandaram muito bem no filme! :-) Lindo, lindo.

Uma homenagem ao Dia dos Namorados que está chegando!

Agradecimento à Laís (@fracky) que tuitou o vídeo e me fez conferir!

Alegrias,

Fernanda.

As melhores lembranças na casa em que nasci

quarta-feira, junho 8th, 2011

Hoje fiz um vídeo da casa em que morei por 25 anos, até casar. Admito que ainda não parei para pensar, a fundo, o que será essa mudança, já que está sendo lenta, bem lenta. Parece que é para que todos possamos nos acostumar. Meus pais vão se mudar, a vó vai se mudar, a tia também. A casa, que foi construída pelo meu bisavô, e onde moraram meus bisavós, avós, pais e meu irmão e eu, ficará sozinha em poucos meses. Provavelmente será destruída, dará lugar ao comércio, vai sumir.

É claro que toda mudança é positiva, eu sempre digo isso. Eu acredito realmente que as mudanças vêm para o nosso bem. Todos ficarão bem, foi uma escolha, irão para um bairro legal, o comércio já tomou conta do meu bairro de infância. Mas, mesmo assim, dá um nó no peito imaginar que foi ali que morei por tanto tempo. Há seis anos e meio eu não moro mais lá, mas ali ainda parece ser como um porto-seguro. É onde moram as pessoas que eu amo, é onde minha história nasceu.

Eu me lembro de gostar de ficar “escondida” na janela da sala da minha avó. Era uma janela alta, eu precisava subir no sofá e ficava ali, quietinha entre o vidro e a grade, como se ninguém pudesse me ver. Já criança eu ficava sozinha para escrever poemas, pode uma coisa dessas? Filmando a casa, recordei de quando meu quarto e de meu irmão era dividido por dois armários. De todos os gatos que tivemos, desde a primeira, aos meus 10 anos, a Cherry, de todos os almoços da vó, dos Natais no quintal com churrasco, temas divertidos e luzes em todos os cantos. Eu me lembro de chegar das festas de madrugada, aos 18 anos, e meu avô abrir a janela para dizer “ô ô tá tarde”, com aquele jeito fofo. Do cachorro Stopa, que era um anjo. Das brincadeiras com os amigos da rua, que iam até minha casa. Dos amigos de infância e adolescência, da festa de 15 anos no quintal.

Eu me lembro que fui uma criança feliz ali, uma adolescente amada pela família e uma pessoa com amigos maravilhosos. Eu me lembro que lembrar é uma das melhores coisas da vida. Quando temos saudade, é porque temos memórias lindas.

E a casa não vai mais existir, em alguns meses, mas a minha família vai continuar junta. E eu vou ter as melhores lembranças do mundo.

Alegrias,

Fernanda.