Clássicos sem bis? :o)

Para fugir um pouco do caos em que a Vivo transformou o meu fim de semana (leia aqui abaixo), fugi com marido para assistir ao concerto do projeto Solistas de Paulínia, mas dessa vez com a convidada Claire Désert, pianista francesa. Quem acompanha o blog há algum tempo pode se lembrar que eu sou apaixonada por piano e estudei música durante algum tempo. Parei para me dedicar mais aos livros, já que na época ainda trabalhava em um jornal e me sobrava pouco tempo para escrever em casa. Mas quero voltar a tocar piano (mesmo tocando mal pra burro ainda), porque música me inspira, adoro adoro adoro.

Então lá fomos nós. Claire é fabulosa! E os músicos do projeto são incríveis. Fiquei fã do violoncelista Roberto Ring nesta segunda vez que o vejo. No início de cada concerto, ele explica o que vai acontecer ali, quem são os compositores. Isso aproxima o público da música e faz todos entenderem melhor o que estão ouvindo. No domingo ele estava acompanhado por Horácio Schaefer (viola) e o ótimo, ótimo, ótimo violinista Cármelo de los Santos.

O programa mostrava a diferença entrre o romantismo alemão (Brahms) e o francês (Fauré). Foi incrível!

Mas uma coisa que me chama a atenção desde quando fui ao primeiro concerto, e nem me lembro quando foi, é a falta do BIS. Realmente não existe, pessoal? A gente bate palma, bate palma, bate palma, fica com as mãos doendo de tanto bater palma – porque eles merecem-, os músicos voltam e agradecem, enquanto o público bate palma mais um pouco, mas o máximo que eles fazem é voltar. Nada de tocar mais um pouquinho, não, hahaha. Sinto falta ;-)

Para quem se animar a nos acompanhar no próximo concerto (gratuito, vale dizer!), aqui está a programação.

Alegrias,

Fernanda.

Uma resposta to “Clássicos sem bis? :o)”

  1. Lelei Says:

    Acho que biz é coisa de show de rock amiga, rsrsrs. Agora que vc falou não me lembro de ter tido BIS com música clássica antes… :\

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