Escolhas

Quanto vale fazer o que se gosta? Há alguns dias eu pensava sobre o valor de atuar em alguma área que gostamos, qualquer uma. Trabalhar com algo que dê prazer, que consiga te deixar feliz. Tenho uma amiga que me diz que para eu fazer as tarefas bem feitas, preciso ter tesão. É verdade. Não é o dinheiro que me motiva, é o gosto por fazer. Não que eu seja louca de rasgar dinheiro, muito pelo contrário. Quero, sim, conseguir ganhar bem com meu trabalho (um dia!), mas se eu tivesse de escolher entre ganhar muito bem e ser reconhecida, eu escolheria o segundo. Se eu pudesse escolher entre ganhar muito bem e poder fazer o que eu gosto para o resto da vista, continuo escolhendo a segunda opção. Para mim, fazer o que eu amo não tem preço. E para eu ser feliz, antes de dinheiro, preciso da motivação de acordar e pensar “eu adoro isso”. E vocês, o que escolheriam?

Alegrias,

Fernanda.

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13 Respostas to “Escolhas”

  1. Lelei Says:

    Xii, esse assunto dá pano pra manga querida. Basicamente eu acredito que fazer bem feito não precisa ter tesão não, mas precisa ser honestidade e consciência que alguém precisa do seu serviço, por um motivo ou por outro. Eu tenho passado por crises porque quero abandonar um serviço que me dá dinheiro e reconhecimento, mas não tenho prazer nenhum porque não vejo que faço diferença no mundo… Mil coisas na cabeça, em breve escreverei um post sobre isso também e você vai poder ver mais a minha opinião lá… Mas resumindo, eu acho que o ser humano nunca está satisfeito, é a nossa natureza e o que nos empurra pra mudanças, enriquecimento e amadurecimento… Se você escolhe fazer o que que gosta ou ganha mal, ou trabalha feito um camelo. Se você não faz o que gosta, pode ganhar bem mas nunca vai ser 100% feliz….Se fôsse fácil ninguém ia sair do lugar ;c)

    Fernanda França Reply:

    Concordo com você. O que eu quis dizer é que para algumas pessoas simplesmente não importa muito fazer algo que se gosta. O dinheiro, para alguns, é o motivador – o que não é nenhum demérito, é uma opção, oras, e eu aceito e respeito. A minha escolha não é dinheiro, embora eu queira ganhá-lo (e espero e trabalho para isso). Fazer diferença no mundo é o mais importante mesmo… E eu acho que você tocou no ponto central da conversa. Fazer diferença! Beijos, linda, estou adorando o papo!

  2. Ana Says:

    Concordo com a Lelei (viu, Lelei, como sou abusada? Já estou mencionando o seu nome, na maior intimidade, sem nem me apresentar ou pedir permissão, rsrs).

    O leque de possibilidades é um pouco mais amplo e a questão do ser humano nunca estar satisfeito é uma verdade. Acho que faz parte da nossa natureza.

    Bom mesmo é fazer o que gosta, cheia de tesão, com reconhecimento, fazendo diferença no mundo e, de quebra, ganhar muito dinheiro, o que vai permitir que você faça outras coisas que gosta, cheia de tesão, com reconhecimento, fazendo diferença no mundo pra, de quebra, ganhar mais dinheiro e… Peraí, outro leque se abriu. Você pode se sentir sobrecarregada com tantas atividades e responsabilidades. Agora a pressão aumenta porque muita gente espera coisas de você. Dependendo da atividade há exposição e talvez você não queira isso. Talvez vc não sinta pressão alguma e nem se incomode com a exposição mas sua família ou amigos passam a sentir sua falta e a te cobrar. Nem sempre conseguimos administrar tantas questões.

    Ou será essa mente que vos escreve que é confusa demais??? :-/

    Beijo, da amiga mais complicada do RJ!

    Fernanda França Reply:

    Amiga, acho que precisamos (enquanto ser humano, “a nível de ser humano”, hehe) aceitar que é possível ser feliz. A gente acha que fazer algo que se gosta e ganhar dinheiro é impossível, mas não é, não! É importante ter o pensamento de que é possível ser feliz. No mais, estamos sempre insatisfeitos para progredir, acho que faz parte. E você não é complicada, eu adoro você do jeitinho que você é ;-)

  3. Luciana Says:

    Oie,
    Sem dúvida, a gente tem que fazer o que gosta… Não dá para escolher entre dinheiro e prazer. A gente precisa de prazer para viver… nem o corpo e nem a cabeça aguentam.
    Já saber o que gosta é um pouco mais fácil, o difíci é encontrar um bom lugar para se fazer o que gosta e ainda ser reconhecido!
    Eu comprovei que consigo acessar o blog pelo iTouch… isso aqui ficou muito, muito bom!!!
    Ah… como a gente põe uma foto aqui, como você fez com a sua?
    Beijos,
    Lu

    Fernanda França Reply:

    Pois é, eu penso assim… o meu corpo e a minha mente não agüentam (e agora, escrevo com trema ou sem trema? rs), mas eu acrediso, sinceramente, que há pessoas que suportam, sim, porque o dinheiro é o que motiva, da mesma forma que o prazer nos motiva.

    Que bom que você conseguiu acessar pelo iTouch! Ainda estou fazendo modificações, como esta agora, já que você receberá este comentário por e-mail e poderá voltar e comentar de novo se quiser. Vira uma espécie de fórum ;-) Espero que os leitores aprovem.

    E para colocar a foto, vá em http://en.gravatar.com/ e se inscreva, é muito, muito fácil. E aí em todos os blogs que você comentar, a foto aparece. Beijos!

    Luciana Reply:

    Eu não vejo o dinheiro como motivador. Eu vejo dinheiro como algo necessário. Motivação é prazer, é satisfação, é realização… Eu acredito que dinheiro não traz felicidade. Ele ajuda a realizar nossos sonhos materiais…
    Beijos
    Lu

  4. Elianinha Says:

    Sempre trabalhei por amor, e, se tivesse pensando pelo lado financeiro, você já sabe, teria optado por um concurso em que passei em décimo lugar. O amor falou mais alto e hoje luto muito com meu trabalho, que aliás trabalho não falta, né amiga?
    Beijos do coração …

    Fernanda França Reply:

    Você é muito talentosa, agiu com o coração. E nunca devemos nos arrepender de agir com o coração, querida. Sou igual a você, o amor me move. Beijos, Fê.

  5. Lorena Says:

    É impressionante a frequencia com que seus textos falam das minhas próprias divagações sobre a vida…
    Eu me considero uma pessoa de sorte, sabe? Adoro minha profissão, tenho um reconhecimento financeiro dentro das expectativas e durante muito tempo era esse o termo que eu usava para explicar minha relação com o trabalho: tesão!
    Só que, como já disseram aí, o ser humano é bicho estranho, acho que passamos por fases de desdenhar a rotina (e tudo na vida acaba um dia virando rotina, até mesmo as coisas boas que nos dão tesão).
    Continuo amando minha profissão, mas às vezes me pego pensando sobre essa estória de fazer a diferença. E sempre acho que dava para contribuir um pouco mais pro tal “mundo melhor”.
    No fim, acho que o segredo é não se acomodar. Independente da relação que se tem com trabalho e/ou dinheiro, temos mais é que continuar correndo atrás do que nos faz feliz!
    Beeeeijo

    Fernanda França Reply:

    Lorena, sempre bom te ver por aqui! Sabe, acho que, no fundo, essa inquietação é que nos move. Faz parte estar feliz e, mesmo assim, querer mais. O que seria de nós se tudo estivesse sempre bom e só? Não faríamos mais curso, não aprenderíamos mais, não conheceríamos lugares novos, não faríamos novas amizades, não mudaríamos de emprego nunca. E a mudança, como eu sempre digo, é essencial para a vida. Bom, eu adoro uma mudança ;-) Um beijo e boa sorte na sua busca por um mundo melhor, eu também busco por mudar (a mim mesma) sempre. Vou escrever sobre isso em breve. Fica bem ;-)

  6. Juliana Silva Says:

    oieee vim da dar minha opinion tamem hehe. Entao eu acho que na maioria das vezes o dinheiro acaba motivando bastante e aquilo que de inicio nao fazia muito seu estilo acaba enteressando mais porque voce esta sendo muito bem recompensado pelo que faz. Essa situaçao de viver fazendo aquilo que gosta é muito complicado, afinal o planeta é movimentado pelo poder e o bendito dinheiro, ou seja tudo bem que voce goste muito e sinta imenso prazer em fazer algo, mas se isso nao for trazer o sustento de que voce precisa devido a um dificil reconhecimento entao é necessario que voce tenha um auxilio fazendo uma outra coisa, nao que voce nao va fazer aquilo que gosta nunca mais nao é isso voce na realidade pode fazer os 2 mas o que ti da prazer nao seria sua fonte de renda entendi??? kkkkkk.
    Tipo eu amo amo amo amo de todo o meu coração musica, mas ter reconhecimento nessa area nao é nada facil, entao eu optei para minha renda minha segunda coisa que me da prazer a area da saude e faço faculdade de farmacia. Ai voce pergunta e a musica??? Eu nao a abandonei, procurei aperfeiçoa-la ainda mais com aulas de violao teclado e canto e me divirto muito assim da pra ter os dois dinheiro e prazer =] ARMO kkkkk

    Fernanda França Reply:

    Juliana, obrigada pelo comentário, adorei! :-) O que você mencionou, sobre trabalharmos para o sustento e mantermos nossas paixões como “hobbies” faz muito sentido. O ideal seria trabalhar com o que gostamos e ganhar muito bem por isso, risos… mas… quando não é possível, não esquecer o que gostamos é muito importante para sermos felizes, não acha?. Beijo grande, Fê.