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Processos de mudança (e gatos).

quarta-feira, maio 18th, 2011

Nesse entra-e-sai de pessoas na fase pós-mudança, um rapaz comentava comigo enquanto media a pia do banheiro: “gato só gosta da casa, não tem nenhum amor pelas pessoas”, ao que eu perguntei: “você já teve gato?”. Muitos comentam sem nunca ter tido um gato. Não do vizinho ou da avó, mas seu próprio gato, dentro da sua casa, em seu convívio. Mas ele responde que, sim, já teve um gato. “E ele fugiu quando mudamos de casa. Porque ele só gostava da casa”, concluiu, sem saber o que estava falando.

Eu comparo os gatos a nós, humanos. São muito mais parecidos conosco do que os cães. Vêm quando querem (como nós), ficam bravos e até viram a cara, mas depois voltam (como nós), mas são aquilo o que recebem. Se ganham amor, é isso o que eles serão: puro amor. Mas essa personalidade forte, o que me faz admirá-los ainda mais, passa pelos problemas que passamos. Mudar de casa, por exemplo, já é estressante para nós, humanos, que supostamente deveríamos ficar tranquilos porque sabemos o que está acontecendo. Se mesmo assim não é fácil, imagine para um gato?

A minha mudança foi ótima, desejada e feliz. Mas não posso dizer que foi fácil, porque nenhuma mudança é. Quando mudamos, ganhamos um bocado de coisas (e é nisso que sempre foco), mas deixamos para trás uma história. Encerramos um ciclo. As amizades não acabam, mas ficam distantes fisicamente. Há a saudade. E acontece o fim de uma etapa de sua vida. Quando visitei o meu ex-apartamento pela última vez, nos poucos minutos em que estive sozinha lá dentro, meus olhos se encheram de lágrima. Não porque eu estava triste, mas porque lembrei do quanto fui feliz ali, no meu primeiro imóvel próprio, na minha primeira conquista material com meu marido, no apartamento que arrumei com carinho, dentro das possibilidades durante o tempo em que moramos lá.

Cheguei e ainda não estou completamente adaptada. Há não somente a mudança de casa – que sozinha já é uma baita mudança porque você olha para as paredes e pensa “é minha casa mesmo?”, até que possa se sentir confortável e no seu lar -, mas existe também a mudança de cidade e de toda a rotina, desde a minha manicure querida até o mercado, passando pela experiência de pegar confiança de novo em tanta gente nova e aprender novos caminhos.

Se para mim não é fácil – embora delicioso e empolgante -, imaginem para um gato?

Teddy é sempre o que mais sente as mudanças. Polly fica brava, mas logo se acostuma. Nikky é tão tranquila que nem parece que se mudou, já que se sente em casa em qualquer lugar e Teddy é assustado, até mesmo pela sua história de sofrimento. No primeiro dia, saiu correndo da casa para a construção ao lado. Imaginem, aqui não era a casa dele, não é? Se EU não me sentia em casa, como podia esperar isso do bichinho? Lá, no meio da construção, ficou parado e com medo, tremendo. Cheguei perto e comecei a conversar com ele. Ao ouvir minha voz, foi se acalmando. Foi tarefa árdua, mas chegamos perto e ele voltou conosco. Passou a ficar grudado em nós. E agora parece estar cada dia mais feliz por aqui, rola, corre, brinca e está se acostumando aos poucos, assim como nós.

Para gostar de gatos é preciso estar aberto a entender que eles são sinceros e verdadeiros e que quando fazem algo, é porque querem de verdade. Dão amor que só quem convive com um gato pode compreender. E você também pode. Adote um gatinho! Você vai ver que delícia que é aprender todos os dias lições de tolerância, respeito e amor com esses seres tão apaixonantes. Não é à toa que eu sempre coloco gatos nos meus livros. No próximo não será apenas um (para quem não conhece a história, Blanda tem um gato chamado Freddy Krueger), mas DOIS felinos ;-)

Alegrias,

Fernanda.

Aprendendo com os animais

quinta-feira, março 25th, 2010

Eu sempre digo que precisamos aprender com os animais. Vejam se não é fofo…

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Fiquei gamada.

Alegrias,

Fernanda.

Bom Dia, mamãe! Bom Dia, pessoal!

sábado, dezembro 19th, 2009

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Mamãe humana está hoje muito atarefada pois vai receber em casa um casal de amigos muito especial. Aí está preparando comidinhas e docinhos, mas eu continuo comendo minha ração (se bem que fico de olho nas comidas humanas, mas não peço e nem ataco porque fui bem educadinho). A minha companheira loira tem um bocado de coisas para fazer, mas disse que em breve vai trazer umas receitas legais pra vocês para a ceia de Natal e logo logo vai divulgar o resultado do concurso. Bom, é isso, pessoal. Gostei de estar aqui de novo.

Lambidas,

Teddy.

Teddy e Noel

terça-feira, novembro 24th, 2009
Miauuuuuu!

Miauuuuuu!

Ainda no clima de Natal :-)

Alegrias,

Fernanda.

Brazil’s next top cat

segunda-feira, novembro 16th, 2009

Já ganhou! Já ganhou!

Alegrias,

Fernanda.

Depois do resgate…

quarta-feira, novembro 11th, 2009

Depois do resgate do cachorrinho relatado no post abaixo (dê uma olhadinha), eu voltei para casa tão feliz, mas tããão feliz! Voltei caminhando, pensando naquele cãozinho que ganhou uma casa, que foi salvo e estava vivo. E bem nesse momento eu vejo um cachorrinho atropelado na avenida. No meio da avenida.

Na hora, fiquei em choque. Eu não conseguia enxergar se ele poderia estar vivo, eu queria tirá-lo de lá, mas fiquei paralisada. Muitas pessoas passaram e nem se importaram, como se fosse lixo no meio da rua. Um casal passou, viu o meu desespero e parou. A moça não conseguia olhar para o cachorrinho e o rapaz confirmou que ele estava morto. Os dois seguiram e eu tive certeza de que não poderia salvá-lo. E nem ao menos conseguia retirar, sozinha, seu corpinho do meio da avenida.

Liguei para o Má no trabalho e comecei a chorar no telefone. Chorei, chorei, chorei… Foi horrível. E então pude fazer uma conexão com os dois casos. Rei, o cachorro salvo pelos Bombeiros, havia sido abandonado no bairro. A vizinha me contou que seu irmão estava dando comida e tentando ajudar quando ele desapareceu. Mas o moço já tinha outros cachorros tirados da rua. A culpa não era dele. A culpa é de quem abandonou Rei (que estava com uma coleira quando foi visto no bairro pela primeira vez) ou de quem o deixou escapar.

1) Abandono de animais deveria ser crime. Não se abandona um animal porque “não se quer mais”. Cachorro não é um brinquedo. Gato não é uma peça de roupa. Não é assim que funciona.

2) Lugar de animal é dentro de casa!! Eu repito, repito, mas o que mais vejo por aqui, na cidade onde moro, é cachorro e gato solto. Uns dizem que o cachorro precisa passear e outros comentam que gato tem de andar no telhado mesmo. Balela! Cachorro precisa passear com o dono. E só com o dono, de coleira. Nunca sozinho, porque ele pode nunca mais voltar. Você é responsável pelo seu animalzinho. E gato tem de ficar em casa também, com telas de proteção. E ser castrado. Ele não é infeliz assim, acreditem em mim, ou vocês acham que Teddy e Polly são infelizes pelo que veem aqui? Mais uma vez: lugar de animal é dentro de casa!

E por isso, pela irresponsabilidade humana, um cãozinho caiu no bueiro e outro foi morto atropelado, como tantos outros são mortos todos os dias. Por isso que o ser humano me decepciona de vez em quando. E os animais dão uma lição de amor que deveríamos aprender.

Alegrias,

Fernanda.

Ahhhh, Bom Dia!

quinta-feira, outubro 22nd, 2009

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Teddy dá Bom Dia!

terça-feira, outubro 13th, 2009