Genebra – Suíça

Nós apontando para o famoso jato d'água ao fundo

Nós apontando para o famoso jato d'água ao fundo

Último dia na Suíça. Acordamos, tomamos o café da manhã e fomos conhecer um pouco de Genebra. Caminhamos por várias ruas de comércio e chegamos ao Parque dos Ingleses, próximo ao famoso jato d’água da cidade. O jato forma um desenho no céu dependendo da velocidade e direção do vento. Infelizmente, hoje o dia estava nublado, e não pudemos ver a água se destacando. Mas, mesmo assim, foi um belo espetáculo.

Passamos pela linda igreja protestante de Genebra, continuamos caminhando e fomos à Cathédrale Saint-Pierre, a catedral da cidade. É muito bonita, mas totalmente diferente das igrejas na Itália, por exemplo. O estilo arquitetônico é outro e não somente a religião marca as diferenças, mas os períodos de construção e o fato de que cada igreja na Itália é um museu, de certa forma. De repente você entra em uma igreja e dá de cara com pinturas maravilhosas, com afrescos encantadores. Isso não se encontra nessa parte da Suíça.

Continuamos o passeio e paramos numa feira livre. Havia alguns dias eu estava curiosa para experimentar uma frutinha vermelha, que hoje descobri que é groselha (não a vitaminada Milani, yahoo, mas a de verdade mesmo). Eu nunca tinha provado. Pois a moça da banca acabou nos dando um pouco e eu comi… adorei. Voltamos ao hotel, pegamos as malas, fomos de ônibus até a estação de trem (o hotel nos deu cartões para percorrer toda a cidade de graça com ônibus) e guardamos as malas nos lockers (contei post passado, lembram?). De lá, pegamos outro ônibus.

Chegamos à ONU (Organização das Nações Unidas) e à Cruz Vermelha. Fizemos fotos, conhecemos a região, passamos pelo museu Ariana (de cerâmicas), foi ótimo. Não pudemos demorar pois nosso trem tinha horário para sair e se perdêssemos, estaríamos perdidos :-)

Gostamos da cidade. Genebra, aliás, já parece uma parte francesa dentro da Suíça. Conhecemos um pouco de cada canto do país, desde Lugano (em que se fala italiano), St Moritz e vilarelos próximos (com o dialeto Romanche), Berna (alemão) e Genebra (francês), entre várias outras cidades que vocês acompanharam aqui no blog. E pudemos sentir a diferença entre cada canto, com uma vantagem: em todas elas encontramos suíços. E eles são uns fofos. Particularmente, eu preferi a Suíça italiana e aquela em que se falam os dialetos. Mas isso é gosto pessoal.

Pegamos o trem e chegamos às 19h00 em Lyon, na França. Mais um país! Antes de entrarmos aqui, estudamos um livrinho que trouxemos do Brasil. Porque na Itália estava tudo bem com meu italiano velho de guerra e empoeirado, na Suíça o italiano nos valeu por ser língua oficial, aprendemos umas palavrinhas de alemão e nos viramos com o inglês, mas e o medo de enfrentar franceses sem falar nem UMA palavrinha em francês? Ai ai ai.

Chegamos ao hotel Saint Paul, muitíssimo bem localizado no centro velho de Lyon. Antes nos perdemos, pegamos ônibus errado, mas o motorista gente boa nos ajudou e descemos para pegar o certo, encontramos uma moça no balcão de informações turísticas que era uma simpatia e no hotel o atendente era muito legal e nos indicou um restaurante fantástico: Notre Maison. Comemos queijo de entrada e depois um prato principal típico da cidade: uma espécie de bolo salgado bem macio com um molho rosê diferente com cenouras e batata. Não dá para explicar, é muito bom mesmo. As moças nos ajudaram a escolher um prato sem carne, mesmo sendo raro porque aqui se come bastante carne. Bebemos um delicioso vinho e de sobremesa uma torta com açúcar vermelho dos deuses.

Não sei se o fato de mostrarmos interesse no idioma deles nos ajudou a ser bem tratado na primeira noite. Falamos por favor, obrigado, desculpa, com licença e outras frases ou palavras soltas, mas tudo para engatar a conversa em inglês sem parecermos pedantes. E hoje foi lindo, que Deus nos ajude a encontrar pessoas bacanas como foi nesse primeiro contato. Merci beaucoup! ;-)

Amanhã tem mais Lyon, vamos explorar a cidade e depois conto tudo.

Alegrias,

Fernanda.

Eu feliz com minha groselha no meio de uma rua em Genebra

Eu feliz com minha groselha no meio de uma rua em Genebra

Na frente da ONU

Na frente da ONU

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20 Respostas to “Genebra – Suíça”

  1. Elianinha Says:

    Feira? Que ideia genial, ainda com groselha, mais que real, parece sonho!
    Estou amando estes relatos. Parabéns pela escolha do roteiro.
    Beijos do coração!!!

    Fernanda França Reply:

    Querida, obrigada!!! E groselha é bão :-)

  2. Lelei Says:

    Ahh aqui vende a blackcurrent, que é igual as suas frutinhas (groselha também) mas pretinha, escurinha, eu adouro Muffin de blackurrent é o meu favorito! Hehehe.. O jato de água é natural ou artificial porque parece que já fica no meio de um lago mesmo :) É as igrejas da Itália são inacreditáveis e eu acho que só por lá você vai encontrar assim mesmo viu?
    Diquinha pra convencer os franceses falarem inglês (pode ser muuito complicado mesmo e eles podem ser gorsseirões…) não sei soletrar mas lá vai “Scuse moi, Je sui brazilian je ne parle francauis, parle vu angleis?” Voce estaria falando “Desculpe Sou brasileiro e não falo francês, voce fala inglês?” Eles adoram brasileiros e sempre me ajudou a convence-los a serem um pouquinho mais simpaticos ;) Boa sorte e bom passeio!

    Fernanda França Reply:

    Má, brigada, fofa!!! Estamos nos virando com o livrinho de francês, eu falo exatamente o que você disse, mas vou acrescentar o “sou brasileira”, rsrsrs, valeu a dica, e ainda falo outras coisinhas tipo licença, obrigada, estava muito bom, desculpa, rsrsrsrs… e sabe que nesse primeiro dia em Lyon fomos MUITO bem tratados nesse esquema? Muito mesmo. Paris não sei como será, mas Lyon me conquistou. Beijos ;-)

  3. Fabiana Says:

    Fe , estou “viajando” junto com vcs rsrs

    Beijos

    Fernanda França Reply:

    Fabi, senta aqui na janelinha que você é convidada especial. Beijos.

  4. Cláudia Says:

    Essa foto apontado o jato d´água, já sei com quem vc aprendeu. Pior, ensinou o Mauro. (rsrsrsrsrs).
    Beijos, boa sorte na França. Apesar de não ter dúvidas de que vcs vão se virar mais do que bem.

    Fernanda França Reply:

    HAHAHAHAHAAHA Foi a melhor piada interna que eu já vi, amiga! Amei. Um superbeijo com saudade. Vou te mandar e-mail ;-) Fer.

  5. Osinete Says:

    Olá!Dei uma passadinha no su blog antigo e dei de cara com essa viagem linda.
    Tô junto nesse vagão e não saio por nada.
    Eu j á estava arquitetando na minha cachola uma viagem para Portugal para comemorar meus 60 anos (falta um pouquinho) e vendo suas fotos por lá, fiquei
    mais animada ainda.
    Você está linda e maridão também.Felicidade contagia,né?
    Bjos do RJ e alegria sempre!!!

    Fernanda França Reply:

    Osinete minha querida, que bom te ver por aqui. Tentei avisar os leitores por e-mail do blog novo, mas meu e-mail deu problema no envio e eu estava me preparando para viajar, mas estou feliz de te ver aqui. Obrigada pelos elogios, acompanhe os posts anteriores e os próximos e seja convidada de honra! Beijos, Fernanda. :-)

  6. Elianinha Says:

    Hoje, 17/09, Dia da Compreensão. Aproveita amiga, faça uma prece pela paz mundial!
    Beijinhos …

    Fernanda França Reply:

    Amém, amiga!

  7. Luciana Says:

    Que gostoso! Eu nunca vi a frutinha da groselha… gostei de conhecê-la! Também adorei o resumo que você fez da viagem pela Suiça, parece que vocês passaram mais tempo por aí, né?
    Agora eu começo a matar as saudades da França… quer dizer, só conheço Paris… mal vejo a hora de você chegar lá!
    Beijos, meus queridos amigos!
    Lu

    Fernanda França Reply:

    Lu, a Suíça foi nosso destino principal. Da próxima vez eu quero fazer mais países, rsrsrs… Beijos!!!

  8. Ana Says:

    Menina, você não volta mais? Tô achando que essa viagem é uma volta ao mundo. Estou adorando mas, será que te vejo até o natal? rsrsrs
    Groselha!!! Só conhecia a de garrafa, rsrs. Ai, que vexame!!! :-D

    Fernanda França Reply:

    Eu queria dar a volta ao mundo!!!!!!

  9. Rafael Says:

    Puxa!!! E eu achava que groselha só dava em garrafa!!! Será que existe fruta de tubaína??

    As igrejas protestantes não possuem pinturas, são digamos, minimalistas. Isto é uma influência do comportamento dos calvinistas. A escola artística do Barroco, que vimos na Literatura e também é presente nas Artes Plásticas e Arquitetura, é uma característica católica. Algumas correntes protestantes, em especial o luteranismo e o calvinismo (que surgiu na Suíça) não tem pinturas para evitar adoração a estas imagens e desvio da meta principal que é o estudo da Bíblia. Além disso, pinturas poderiam remeter o culto a santos, que são proibidos na corrente protestante.

    Só por curiosidade, a Arquitetura das igrejas protestantes é a Gótica. Lembra das aulas de Literatura? O Gótico é sombrio e austero. O Barroco é cheio de firulinhas, rebuscados. =)

    Fernanda França Reply:

    Adorei a aula. :-)

  10. Rosi Says:

    Ah, então é groselha…poxa a gente até tentou descobrir, mas ainda bem que foram mais espertos…rsrs

    Fernanda França Reply:

    Hehehehe…

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