Faz tempo que não falo sobre filmes, não é? E hoje quero falar sobre comédias românticas. Adoro! Acho que quando comecei a escrever chick lits, pensava no cinema, no ritmo da comédia romântica. É claro que não me lembro de todas de que gosto, mas quero tentar recordar algumas com vocês e perguntar: qual sua comédia romântica favorita? Abaixo, uma lista com as minhas preferidas (sem uma ordem específica).

Como se fosse a primeira vez

(50 First Dates, 2004)

Henry Roth (Adam Sandler) é um veterinário paquerador, que vive no Havaí e é famoso pelo grande número de turistas que conquista. Seu novo alvo é Lucy Whitmore (Drew Barrymore), que mora no local e por quem Henry se apaixona perdidamente. Porém há um problema: Lucy sofre de falta de memória de curto prazo, o que faz com que ela rapidamente se esqueça de fatos que acabaram de acontecer. Com isso Henry é obrigado a conquistá-la, dia após dia, para ficar ao seu lado.

Eu ADORO esse filme. Acho que porque minha memória é um lixo, eu me identifiquei com a personagem (risos). Mas gosto mesmo da ideia do cara conquistar todos os dias a mesma mulher. Acho uma das coisas mais lindas. É a história de preservar o amor e conquistar todos os dias a mesma pessoa. Sou romântica, ué, rsrsrs!

O amor é cego

(Shallow Hal, 2001)

Hal (Jack Black) é um homem que segue à risca o conselho de seu pai e apenas se interessa por mulheres que tenham um físico perfeito. Mas tudo muda quando ele por acaso se encontra com Anthony Robbins, um guru de auto-ajuda que o hipnotiza e faz com que ele apenas possa visualizar a beleza interior das mulheres, em detrimento de seu físico. Sem saber que está sob o efeito de hipnose, Hal então se apaixona por Rosemary (Gwyneth Paltrow), uma mulher obesa que é vista por ele como se fosse uma verdadeira deusa. Até que, após ser retirado da hipnose por seu amigo Mauricio (Jason Alexander), ele passa a ver como Rosemary é de verdade fisicamente e precisa tomar uma decisão sobre seu relacionamento com ela.

Mais um filme da minha lista de preferidos. Por muitos motivos: Gwyneth faz um papel doce e Jack Black tem os preconceitos que muitos têm e não admitem. Mas o amor é uma graça. E mesmo depois de alguns anos do lançamento, gosto sempre de rever (até porque eu sempre esqueço algum detalhe – vide filme acima hehehe).

Quer ver toda a lista? Continue lendo e me dê sua opinião

Do que as mulheres gostam

What Women Want, 2000)

Após sobreviver a um grave acidente, Nick Marshall (Mel Gibson), um executivo machista que trabalha em Chicago, misteriosamente passa a ter o dom de ler os pensamentos das mulheres. Inicialmente ele usa este novo poder para agradar sua chefe, Darcy Maguire (Helen Hunt), mas aos poucos começa a conhecer melhor a intimidade das mulheres e começa a mudar seu estilo de vida.

É muito interessante ver o que um homem sente quando sabe do que as mulheres gostam. A cena da depilação ainda é uma das mais engraçadas das comédias românticas!

Esposa de mentirinha

(Just Go with It, 2011)

Danny Maccabee (Adam Sandler) queria um relacionamento sério, mas foi infeliz em sua tentativa de casamento. Para driblar a carência, passa a vivenciar somente namoricos e transas sem o menor compromisso. Assim, ele toca sua vida como cirurgião plástico bem sucedido, tendo sua melhor amiga Katherine (Jennifer Aniston), mãe solteira de um casal de pirralhos, como fiel escudeira. Mas um dia ele conhece a jovem Palmer (Brooklyn Decker) e a paixão toma conta de ambos. Disposto a se casar com ela, Danny pisa na bola quando, para conquistá-la, inventa que é marido da amiga, pai das crianças e que vai se separar. Começa então uma verdadeira aventura amorosa recheada de confusões de todos os tipos.

Uma comédia romântica que ainda está nos cinemas, então corra porque dá tempo de ver na telona. E vale a pena, porque a história foge um pouco do clichê “vi-me-apaixonei”, possui ingredientes divertidos, boas atuações e piadas engraçadas. Gostei muito. Gosto do Adam Sandler e o único problema do filme é que a Jennifer Aniston está tão linda que dá depressão em mulheres normais (eu fiquei, hahaha!)

A verdade nua e crua

(The Ugly Truth, 2009)

Abby Richter (Katherine Heigl) é produtora de um programa de televisão competente e conservadora. Com os indíces de audiência caindo, seu chefe tem a ideia de contratar da concorrência Mike Chadway (Gerard Butler) do programa “A Verdade Nua e Crua”. Assim, de um hora para outra, a controladora e eterna romântica Abby se vê obrigada a aceitar como colaborador um cara machista, grosseiro e “especialista” em revelar o que  – realmente – atrai os homens nas mulheres. Com as relações amorosas em baixa, ela recorre aos “serviços do consultor” para conquistar o vizinho e o resultado obtido acabou sendo além do esperado.

Muito bom! Gerard Butler é uma graça e está o máximo de canastrão. E a Katherine é linda. O casal funcionou, gostei muito de tudo e não me lembro de detalhes porque assisti ao filme há dois anos, tempo suficiente para eu me esquecer de quase tudo (vide filme 1, hahaha!).

Três vezes amor

(Definitely, Maybe, 2008)

O assessor político Will Hayes (Ryan Reynolds) vive em Mahattan com sua filha Maya que, mesmo com o seus inexperientes 10 anos de vida, resolve questioná-lo a respeito da sua vida amorosa. O momento para jogar o pai contra a parede não poderia ser mais propício: ele está se divorciando e quer reavaliar a vida. E Maya insiste em saber detalhadamente como os pais se conheceram e se apaixonaram. Will não se sente nem um pouco intimidado e começa a descrever três de seus relacionametos passados, dando detalhes de cada umas das mulheres. Mas, propositalmente, ele troca os nomes desafiando a filha a descobrir com qual ele se casou. À medida que Maya começa a juntar as peças desse verdadeiro quebra-cabeça, ela ajuda o pai a entender que existe a possibilidade de um final feliz.

O filme é ADORÁVEL!!!! Um dos mais fofos e criativos, com uma narrativa diferente, em que três histórias são contadas. Não sabemos quem é o pai da menina, não sabemos quem é o amor de Will. Dá vontade de abraçar Ryan Reynolds. Filme lindo!

Como perder um homem em 10 dias

(How to Lose a Guy in 10 Days, 2003)

Ben Barry (Matthew McConaughey) é um publicitário que faz uma grande aposta com seu chefe: caso faça com que uma mulher se apaixone por ele em 10 dias ele será o responsável por uma concorrida campanha de diamantes que pertence à empresa. A vítima escolhida por Ben é Andie Anderson (Kate Hudson), uma jornalista feminista que está desenvolvendo uma matéria sobre como perder um homem em 10 dias e está decidida a infernizar a vida de qualquer homem que se aproximar dela. Ambos se conhecem em um bar, sendo que escolhem um ao outro como alvo de seus planos.

A história não poderia ser mais clichê, mas, mesmo assim, eu gosto muito desse filme. Acho que o casal deu certo, ficou engraçado e é divertido ver as cenas em que ela tenta fazer de tudo para que ele desista do relacionamento enquanto ele tenta conquistá-la. Ah, e esse vestido dourado dela é um espetáculo!

Minhas adoráveis ex-namoradas

(Ghosts of Girlfriends Past, 2009)

Connor Mead (Matthew McConaughey) é um fotógrafo de celebridades que coleciona ex-namoradas. Acreditando que a vida serve apenas para se divertir e namorar, Connor não entende como alguém pode ter um relacionamento duradouro. Quando seu irmão Paul (Breckin Meyer) se casa ele reencontra Jenny Perotti (Jennifer Garner), a única mulher pela qual realmente se apaixonou. À noite ele recebe a visita do tio Wayne (Michael Douglas), um playboy dos anos 70, que lhe diz que receberá a visita dos fantasmas de três ex-namoradas. Através delas Connor percebe as falhas de seus relacionamentos anteriores.

É um filme divertido e doce. O que me chamou mais a atenção foi o formato diferente da narrativa, com as ex-namoradas como “fantasmas” mostrando o que deu certo e errado. É uma graça!

Um lugar chamado Notting Hill

(Notting Hill, 1999)

Will (Hugh Grant), pacato dono de livraria especializada em guias de viagem, recebe a inesperada visita de uma cliente muito especial: a estrela de cinema americana Anna Scott (Julia Roberts). Dois ou três encontros fortuitos mais tarde, Will e Anna iniciam um relacionamento tenro, engraçado e cheio de idas e vindas.

É um romance de duas pessoas de mundos diferentes, e quem nunca sonhou com um amor de Hollywood? Gosto especialmente no final, da música-tema e do amigo divertido de Will. Mas está aí um clássico das comedinhas românticas fofas!

(500) Dias com ela

((500) Days of Summer, 2009)

Tom Hansen (Joseph Gordon-Levitt) está em uma reunião com seu chefe, Vance (Clark Gregg), quando ele apresenta sua nova assistente, Summer Finn (Zooey Deschanel). Tom logo fica impressionado com sua beleza, o que faz com que tente, nas duas semanas seguintes, realizar algum tipo de contato. Sua grande chance surge quando seu melhor amigo o convida a ir em um karaokê, onde os colegas de trabalho costumam ir. Lá Tom encontra Summer. Eles também cantam e conversam sobre o amor, dando início a um relacionamento.

Talvez esse filme não seja exatamente uma comédia, apenas um romance. O que me chama a atenção nele é exatamente a montagem (uma edição fora do comum, inteligente e intrigante) e o roteiro, que mostra o amor por um aspecto que nem sempre vemos. Não é o filme mais fofo de todos, mas é um lindíssimo filme sobre o amor.

O diário de Bridget Jones

(Bridget Jones’s Diary, 2001)

Bridget Jones (Renée Zellweger) é uma mulher de 32 anos que, em pleno Ano Novo, decide que já está mais do que na hora do que tomar o controle de sua própria vida e também começar a escrever um diário. Com isso, Bridget começa a escrever o mais provocativo, erótico e histérico livro que já esteve na cabeceira de sua cama, onde ela poderá também colocar as suas opiniões sobre os mais diversos assuntos de sua nova vida.

O CLÁSSICO da comédia romântica, inspirado em livro de mesmo nome e que provavelmente começou a onda de chick lits nos Estados Unidos na década de 1990. E não poderia ficar de fora da lista! Até porque Colin Firth está em um de seus personagens mais CUTES de todos e Hugh Grant é o perfeito quero-não-posso. Muito bom.

Se eu fosse você

(Se eu fosse você, 2006)

Cláudio (Tony Ramos) é um publicitário bem sucedido, dono de sua própria agência e é casado com Helena (Glória Pires), uma professora de música que cuida de um coral infantil. Acostumados com a rotina do dia-a-dia e do casamento de tantos anos, eles volta e meia têm uma discussão. Um dia eles têm uma briga maior do que o normal, que faz com que algo inexplicável aconteça: eles trocam de corpos. Apavorados, Cláudio e Helena tentam aparentar normalidade até que consigam revertar a situação. Porém, para tanto, eles terão que assumir por completo a vida do outro.

Não poderia faltar um filme brasileiro na lista! Parece que não temos muitas comédias romãnticas boooooas de verdade, mas esse filme (e a continuação) valem pelo gênero no país. O filme é divertido, inteligente, com ótimas atuações de Glória Pires e impagáveis cenas com Tony Ramos como mulher.

E qual sua comédia romântica preferida?

Alegrias,

Fernanda.

This entry was posted on sexta-feira, abril 8th, 2011 at 17:30 and is filed under Amor, Cinema. You can follow any responses to this entry through the RSS 2.0 feed. You can leave a response, or trackback from your own site.