Corpo de Bombeiros

Uma coisa que eu preciso contar para você, leitor bacana que entra aqui, é que para ser jornalista é preciso gostar muito da profissão, em primeiro lugar. Não, gostar, não… amar! Porque a porcentagem de jornalistas que ganham realmente bem no país é tão ridícula que é meio difícil que eu ou você estejamos nesse meio. De modo geral, o jornalista que rala mesmo, nas capitais ou nas cidades do litoral e interior, ganha pouco. Não, não é só “pouco”. BEM pouco. Os pisos salariais dos sindicatos não mentem. E você trabalha nos feriados, faz escalas de plantão aos finais de semana e etcétera.

Mas é bom, muito bom, quando você ama e descobre o que gosta de fazer. Eu, por exemplo, não sou sensacionalista. Sou o oposto disso. Detesto reportagens que exploram mortes e confesso: nem chego a ler certas matérias. Telejornal eu não assisto há algum tempo. Óbvio que eu sou antenada, que eu sei o que está acontecendo, faz parte da profissão. Mas não me alimento de desgraças. Eu faço uma oração silenciosa e rápida às vítimas de qualquer tragédia e parto pra frente. Deixo o texto lá atrás, sem ler.

Gosto mesmo de escrever para informar e para entreter. Os assuntos são dos mais variados, desde trânsito, que eu adoro, até saúde, que eu acho muito importante. No sábado saiu uma matéria especial minha no jornal sobre o trabalho dos Bombeiros. Foi uma delícia de fazer. A pauta foi minha, a entrevista também, depois veio o texto. Esse pessoal merece mesmo o nosso respeito, viu. O trabalho do Corpo de Bombeiros é fantástico. E a matéria pode ser lida aqui .

Alegrias,
Fernanda.

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