Lá lá lá, ahhh a música!

Música marca fases da vida, pessoas e momentos. Acho que eu sempre digo isso, devo ser bastante repetitiva, mas enquanto escrevo e coloco um som para ouvir, quase sempre interrompo tudo só para escutar a canção e lembrar…

Pensei nisso quando tocou “Storms in Africa” da Enya, que me lembra um livro específico do Sidney Sheldon que eu li na adolescência. Eu colocava o CD e ficava lendo, à noite (eu sempre gostei dessa vida de dormir tarde), e a música acabou marcando a história daqueles personagens de “O Reverso da Medalha”, que eu nunca mais li para não perder aquele “gostinho” da primeira leitura de um livro do Sheldon. Vai ver por isso ainda é meu preferido e a Enya continua me lembrando aquela época.

Da infância eu me lembro muito de ouvir Beatles na sala de casa, naqueles bolachões dos meus pais. Ah, disco de vinil nem existe mais, né? Eu tive um preferido já adolescente, o do Erasure. Ganhei numa promoção de rádio em uma época em que eu nem imaginava que meu primeiro emprego na área da comunicação seria justamente numa rádio. E eu gostava de Bon Jovi, ah, como eu gostava! Carol e eu passávamos as tardes uma na casa da outra para escutar suas músicas. Gosto até hoje, na verdade.

Mas algumas músicas isoladas também marcaram essa fase, como “One Headlight” do Wallflowers e Loreena McKennitt, que é o máximo e me faz lembrar das peças de teatro. Mas como sempre fui muito eclética, gostava de Titãs, Paralamas do Sucesso, Barão Vermelho, Cazuza e até Roupa Nova (ah, quem era a garotinha que não sonhava com um príncipe ao som daquelas músicas?). Havia ainda Phil Collins e Bryan Adams. E para gritar sem ser ouvida pela família, colocava alto Goo Goo Dolls.

Hoje eu tenho muitos gostos, adoro trilhas sonoras como a de Cinema Paradiso ou Forrest Gump e de musicais como o Fantasma da Ópera. Eu e marido temos alguns CDs que ouvimos inteirinhos e amamos todas as músicas, além daquelas duas de Marisa Monte e Cássia Eller que marcaram o começo de namoro. Há Skank que eu adoro adoro adoro, Whitesnake que é o rock romance mais lindo que já ouvi, Elvis que é the best, Beatles que ouvimos juntos e mais recentemente descobrimos Uncle Kracker, um sulista americano que é superbacana e Miranda!, um grupo argentino que é o preferido atualmente. O CD El Templo Del Pop é demais, o cantor principal é performático, canta bem desde baladinha até dançante, é show mesmo.

E claro que ainda temos aquelas preferências individuais. Quando quero escrever meus livros, gosto de escutar Martina McBride – a mesma música repetidas vezes – e se quero pensar na vida, escuto sozinha Equilíbrio Distante do Renato Russo – eu amo italino. E marido vai ouvir Ozzy Osbourne. Se bem que depois que conheci “Dreamer”, eu gostei. Tudo depende do ponto de vista, né. E da companhia, claro. Porque, afinal, música também é isso… o sentimento.

E você, me conta aí que quero saber… qual sua música e cantor (a) ou banda preferidos?

Alegrias,
Fernanda.

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