Notinhas da Fê

  • Versão 2.0. Inauguramos oficialmente as notinhas por aqui, porque assim não me sinto culpada de escrever coisa ou outra entre as matérias e posso tagarelar um tanto com vocês, que é disso que eu gosto. Fiquei feliz demais com os comentários na versão 1.0 e os dedos precisam continuar cruzados. Eu deixo vocês soltarem pra tomar banho, combinado?
  • A amiga Fê Féres me mandou, num dia aí que era especial, um recado no celular que acabou sendo engolido pela “falta de memória” do bichinho que já tá mais pra lá do que pra cá. Mas eu preciso escrever para não esquecer e quero compartilhar a lindeza dela. “Sorte é só um empurrão para quem tem talento. Sucesso!”. Gente, não é um mel? Como talento eu não sei se tenho e não dá mais tempo de encomendar, eu preciso dessa tal sorte. E daí que entram os dedinhos cruzados (vocês prometeram, hein, hein).
  • Hoje comemos aqui no jornal um arroz doce divino. Você, caro amigo, não tem arroz doce no seu horário de trabalho? Desculpa, tá. Lembrei então do macarrão doce da Dona Jenny. Nunca mais nessa vida eu comi macarrão doce, nem sei se foi coisa inventada da cabeça branquinha dela, mas eu tinha uns 10 anos quando comi. Ela foi vizinha da minha avó e suas filhas brincaram com minha mãe, aí era como uma tia. Eu comi tanto, mas tanto doce naquele dia que, no alto da minha idade de quase adolescente, morri de vergonha de pedir mais, mas pedi (afinal, se tem uma coisa que eu não passo é vontade de comida). Até hoje eu sinto aquele gostinho na boca, com sabor de carinho. Ela foi ao meu casamento, há três anos e tralálá quase quatro e logo depois foi fazer macarrão doce para os anjinhos. Ah, certamente é pra lá que ela foi.
  • Vocês lembram do pastel, não lembram? Eu o devorei. Dois e meio, para ser mais exata. Um à tarde, outro è noite e metade de mais um. Eu mereço, pessoal, porque depois de muitos anos, meu colesterol deu abaixo do recomendado. O negócio tem de dar até 200, mas o meu ia pra 300. Notem que eu tenho uma alimentação balanceada e tudo o mais. Coisa de família, presentinho genético de papai. Cheguei feliz aos 254 há três meses, mas médica, que é boa por demais, disse que eu precisaria de remédio devido a todos os meus fatores e anos desse sangue desse jeito. Eu disse “me dá mais um tempo” e eis que mudei mais. Praticamente tirei ovo de tudo, substituí leite da vaquinha por leite de soja e o mais mais mais: comi muita aveia. Caro amigo, não é pouca, é muita aveia mesmo.
  • Eu ainda preciso falar da aveia, por favor não me deixem falando só. Indiquem pra amigos, familiares e todos. A danada é incrível. Mas eu comia mais ou menos uma xícara ou mais de aveia por dia. De manhã, farelo de aveia no leitinho de soja, no almoço a aveia virava farofa ou eu colocava no preparo das comidas (não muda o gosto de nada) e na janta a mesma coisa. Antes de dormir, mais aveia em mingau ou leite. Crie! O resultado é que três meses depois, pela primeira vez como gente adulta, eu marquei 180 pontinhos no exame. Dá quase pra enganar que eu nem tenho a herança. Ah, eu e a aveia viramos, tipo, melhores amigas. Aveia, esses são meus leitores. Amigos, essa é a aveia.
  • Pronto, a consciência voltou a pesar. Preciso voltar pra Terra dos repórteres. Essa semana ainda tem mais um post da viagem, prometido porque está pronto! Cadê os dedos cruzados? Mostrem pra mim, vamos lá, todo mundo, um, dois, três e já!

Alegrias, Fernanda.

Tags:

Deixe seu recado!