Archive for the ‘Fé’ Category

Mudanças lentas

segunda-feira, junho 7th, 2010

Não é que eu não tenha novidades ou não queira escrever, mas acredito que toda mudança pede um tempo. É um pedido calado, curioso e de resguardo. Ela pede que você aceite devagar, que compreenda o que mudou, o que ficou para trás e o que está em sua frente. Quando mudamos, até a hora de acordar não é a mesma, inclusive se a hora for a mesma. É diferente o propósito de acordar, de seguir e de dormir. Direcionamos o foco para outro fim, as forças para outro objetivo. Muito do que era importante perde o sentido e pequenos detalhes que não víamos passam a ser importantes. Ganhar metas e planejar é bom e fascinante. Recomeçar não é fácil, mas tem um sabor doce para quem não tem medo de lutar, trabalhar e vencer. Saboreio a calma de dias diferentes e a felicidade de ter fé. Logo mais eu volto.

Alegrias,

Fernanda.

São Francisco

sábado, fevereiro 20th, 2010

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Esse quadro foi presente para o Má de cinco anos de casamento. Feito pelo Ceará, um grande artista que mora aqui em Mogi Guaçu, é entalhe na madeira. Ele fez o São Francisco, protetor dos animais, e colocou um gatinho na obra por pedido meu e saber que gostamos tanto de gatos. O resto foi livre e ele acertou em cheio. Lindo, não é?

Alegrias,

Fernanda.

Você agradece?

terça-feira, janeiro 12th, 2010

Nós reclamamos muito. Nós eu digo – eu, você, nossos vizinhos, pais, irmãos, o mundo. E é normal, afinal, quanta coisa há para melhorar nessa vida! Eu mesma sou a reclamona-mór. Top das tops, uma sindicalista (ops). Sou mesmo, ainda mais quando o assunto é direito e dever, justiça, combate a preconceito, defesa de animais e esse papo todo. Fico até meio chata, porque algumas situações realmente me incomodam.

Mas – e aí é que vem o MAS – você já parou para pensar se agradece também? Todos os dias eu agradeço pela minha saúde. Talvez porque minha vida tenha me mostrado esse caminho, mas agradeço, embora esqueça de agradecer tantas outras dádivas. E nos falta agradecer, e muito, e todos os dias.

Porque é normal você ter saúde, você abrir os olhos todos os dias, você ter braços para lavar a louça (e que saco é lavar a louça, eu comentei sobre isso hoje mesmo com uma amiga), você tem pernas para ir ao mercado, você tem olhos para assistir àquele filme lindo e braços para abraçar seus filhos, você tem mobilidade para dançar no meio da sala se quiser, você tem um coração que bate, você tem um teto, você tem comida. “Dã, mas isso é tããão normal”. É, é normal mesmo para muitas pessoas. E não é maravilhoso também? Por que não agradecer?

O nosso problema não é que pedimos – porque eu acredito que temos de prosperar e que a vida é feita para sermos felizes, e nada de sofrimento, pra mim é felicidade que faz felicidade -, o problema mora em só pedir e nunca agradecer. Em não reconhecer como somos abençoados. Todos os dias.

Você já agradeceu hoje?

Alegrias,

Fernanda.

Mais um round de esperança

segunda-feira, janeiro 11th, 2010

Estou com essa música na cabeça – Wheels, do Foo Fighters. Fala de perdas, mas eu vejo esperança. Uma parte me chamou a atenção. “When the wheels come down / When the wheels touch ground / And you feel like it’s all over / There’s another round for you”, em uma tradução livre: “Quando as rodas descem / Quando as rodas tocam o solo / E você sente que tudo acabou / Há um outro round para você”.

Qual sua interpretação? Quando eu leio “Há um outro round para você”, penso que algumas pessoas podem achar que a luta vai continuar no sentido de mais sofrimento, algo negativo. Eu não vejo assim. A primeira vez que escutei a música, e a sensação é a mesma até agora, pensei “Há um outro round porque não acabou, não, porque ainda há esperança, porque as coisas vão melhorar”.

Isso é otimismo. Mas como viver a vida se não assim? O melhor, se existe mais um round, é porque a luta não acabou. A luta da nossa vida. Sempre há algo lá na frente, existe a chance de tudo mudar para melhor. Mas agora é com você, lutador. Você precisa querer lutar. Hora de levantar!

Alegrias,

Fernanda.

Uma palavrinha

quinta-feira, dezembro 11th, 2008

E então eu recebi por e-mail aquelas brincadeiras de descrever o amigo em uma única palavra. Legal, eu gostei, respondi todas. Mas acabei não enviando o e-mail para ninguém – para saber qual seria a única palavra “para mim”, a que me descreveria melhor. Fiquei curiosa, pensando no que os amigos ou conhecidos escreveriam. Qual é a palavrinha que me descreve?

Eis que recebo depois um e-mail de uma amiga que iluminou o meu dia cinzento e hoje, quando precisei, novamente recorri às palavrinhas dela. Resolveu me “devolver” a palavra da tal brincadeira. Ela escreveu assim, desse jeitinho:

“E sua palavra é FÉ!
Quase “Fê”, rsrs. ;-) )
Fé em Deus, fé no amor, na amizade, na esperança, no ser humano, num mundo melhor, no poder que os animais tem sobre o Homem, no poder da transformação e, por fim, fé em você mesma (apesar dos dias difíceis), pois no fundo você sabe que é alguém especial e que faz toda a diferença por onde passa. E, por isso, faz bem feito (trabalho, por exemplo). ;-)
Aaaaiiiiii, eu e minha língua que não se contém em uma única palavra!!!! rsrsrs
Beijos amada amiga, eterna otimista!
Ana.”

Não é linda? E generosa? :õ)
Um amigo muda tudo na nossa vida. Pra tão melhor!
Ah, e qual é a minha palavrinha pra você? Leitor amigo ou leitor caladinho que eu adoro, com qual palavra você descreveria a moça aqui?
Um abraço apertado e um prato de brigadeiro pra cada um!

Alegrias,
Fernanda.