Archive for the ‘Pensamento positivo’ Category

Há razões para acreditar.

quinta-feira, abril 7th, 2011

Quando assisti a essa propaganda, fiquei feliz. Não estou falando do produto, não me faz a menor diferença. E sei que se trata de um comercial, oras, eu fiz Comunicação, sei que eles querem “vender”. Mas vamos esquecer isso, vamos? Então assistam com o coração e prestem atenção aos números. É lindo. É emocionante saber que no meio de tanta coisa errada, há razões para acreditar. Que entre tanta gente desonesta, há esperança. Será que sou uma sonhadora, como diria John Lennon? Ou será que podemos contagiar os outros com os sentimentos bons?

Como hoje coloquei no Twitter: Tudo acaba dando certo para quem é correto e justo. Acredite, mesmo que às vezes, durante o percurso, pareça que não vale a pena. Vale. E em seguida: Em resumo: “O bem vence o mal, espante o temporal. Azul e amarelo, tudo é muito belo” (hehehe). Ué, mas o Gorpo estava certo, viu. :-)

E você, também acha que ser honesto vale a pena?

Eu não acho que vale…

Ser honesto, para mim, não só vale como é o único caminho ;-)

Alegrias,

Fernanda.

Mudanças lentas

segunda-feira, junho 7th, 2010

Não é que eu não tenha novidades ou não queira escrever, mas acredito que toda mudança pede um tempo. É um pedido calado, curioso e de resguardo. Ela pede que você aceite devagar, que compreenda o que mudou, o que ficou para trás e o que está em sua frente. Quando mudamos, até a hora de acordar não é a mesma, inclusive se a hora for a mesma. É diferente o propósito de acordar, de seguir e de dormir. Direcionamos o foco para outro fim, as forças para outro objetivo. Muito do que era importante perde o sentido e pequenos detalhes que não víamos passam a ser importantes. Ganhar metas e planejar é bom e fascinante. Recomeçar não é fácil, mas tem um sabor doce para quem não tem medo de lutar, trabalhar e vencer. Saboreio a calma de dias diferentes e a felicidade de ter fé. Logo mais eu volto.

Alegrias,

Fernanda.

Uma nova jornada

segunda-feira, maio 31st, 2010

Sempre abençoei mudanças. Creio que são movimentos de Deus nas nossas vidas. Porém, mesmo com fé, começar uma nova etapa não é fácil. Exige disciplina, bom humor e a crença de que tudo vai dar certo mais uma vez. E é assim que eu me sinto hoje. É a junção da estranheza e da tristeza à esperança.

Hoje é o meu primeiro dia oficialmente como escritora. Não vou dizer “só” como escritora, porque minha amiga Tammy me corrigiu. “Só escritora? Não é muito já?”, brincou. É, é sim. Só quem escreveu um livro sabe como funciona. Mas não posso deixar de mencionar que desde que escolhi ser escritora também, nunca abandonei o jornalismo, minha formação inicial. Desde 2006, quando comecei a escrever Nove Minutos com Blanda em casa, nos finais de semana, à noite e de madrugada, quando podia, eu mantinha dupla jornada, no mínimo. E como disse a amiga Patrícia Barboza, é uma nova adaptação reduzir uma das jornadas.

A partir de hoje, eu continuo a minha caminhada exclusivamente como escritora.

Foram cinco anos na Gazeta Guaçuana. Exatamente cinco anos. Eu me lembro daquele 29 de junho de 2005, quando comecei a trabalhar no jornal. E cinco anos depois minhas últimas matérias foram publicadas, neste sábado. Foi um tempo bom, em que conheci pessoas bacanas, profissionais maravilhosos e amigos. Eu fiz amigos.

Nesse momento, e publicamente, eu quero agradecer pela amizade da Maria Lúcia, que é a pessoa mais gentil que qualquer um já conheceu no contato com o público e que esteve comigo em momentos que nunca mais esquecerei. E dizer muito obrigada, mil vezes, à jornalista Cláudia Marquezi, que é uma das pessoas mais incríveis com quem já trabalhei em todos esses anos de jornalismo. Companheira, competente e daquelas com quem podemos fazer um trabalho real de parceria. Além de ser uma amiga linda. Regina, o meu beijo e o meu obrigada por me acolher quando cheguei ao jornal. E durante esses anos, muitos saíram antes de mim, mas meu agradecimento se estende a eles também. Aos leitores, o meu agradecimento imenso. Espero que continuem acompanhando meu trabalho aqui no blog.

Para quem quiser ler algumas matérias selecionadas que eu escrevi para a Gazeta nesse período em que estive lá, o caminho é esse aqui.

Eu nunca vou deixar de ser jornalista. Já são 12 anos trabalhando na área (e 10 como formada)  porque eu gosto de ser jornalista. Eu tenho orgulho. Mas agora, nesse momento, a minha jornada será na literatura e eu peço o apoio de todos para que dê ainda mais certo do que já começou a dar.

Conto com vocês.

Alegrias,

Fernanda.

Você agradece?

terça-feira, janeiro 12th, 2010

Nós reclamamos muito. Nós eu digo – eu, você, nossos vizinhos, pais, irmãos, o mundo. E é normal, afinal, quanta coisa há para melhorar nessa vida! Eu mesma sou a reclamona-mór. Top das tops, uma sindicalista (ops). Sou mesmo, ainda mais quando o assunto é direito e dever, justiça, combate a preconceito, defesa de animais e esse papo todo. Fico até meio chata, porque algumas situações realmente me incomodam.

Mas – e aí é que vem o MAS – você já parou para pensar se agradece também? Todos os dias eu agradeço pela minha saúde. Talvez porque minha vida tenha me mostrado esse caminho, mas agradeço, embora esqueça de agradecer tantas outras dádivas. E nos falta agradecer, e muito, e todos os dias.

Porque é normal você ter saúde, você abrir os olhos todos os dias, você ter braços para lavar a louça (e que saco é lavar a louça, eu comentei sobre isso hoje mesmo com uma amiga), você tem pernas para ir ao mercado, você tem olhos para assistir àquele filme lindo e braços para abraçar seus filhos, você tem mobilidade para dançar no meio da sala se quiser, você tem um coração que bate, você tem um teto, você tem comida. “Dã, mas isso é tããão normal”. É, é normal mesmo para muitas pessoas. E não é maravilhoso também? Por que não agradecer?

O nosso problema não é que pedimos – porque eu acredito que temos de prosperar e que a vida é feita para sermos felizes, e nada de sofrimento, pra mim é felicidade que faz felicidade -, o problema mora em só pedir e nunca agradecer. Em não reconhecer como somos abençoados. Todos os dias.

Você já agradeceu hoje?

Alegrias,

Fernanda.

Mais um round de esperança

segunda-feira, janeiro 11th, 2010

Estou com essa música na cabeça – Wheels, do Foo Fighters. Fala de perdas, mas eu vejo esperança. Uma parte me chamou a atenção. “When the wheels come down / When the wheels touch ground / And you feel like it’s all over / There’s another round for you”, em uma tradução livre: “Quando as rodas descem / Quando as rodas tocam o solo / E você sente que tudo acabou / Há um outro round para você”.

Qual sua interpretação? Quando eu leio “Há um outro round para você”, penso que algumas pessoas podem achar que a luta vai continuar no sentido de mais sofrimento, algo negativo. Eu não vejo assim. A primeira vez que escutei a música, e a sensação é a mesma até agora, pensei “Há um outro round porque não acabou, não, porque ainda há esperança, porque as coisas vão melhorar”.

Isso é otimismo. Mas como viver a vida se não assim? O melhor, se existe mais um round, é porque a luta não acabou. A luta da nossa vida. Sempre há algo lá na frente, existe a chance de tudo mudar para melhor. Mas agora é com você, lutador. Você precisa querer lutar. Hora de levantar!

Alegrias,

Fernanda.

O Natal está chegando

sábado, dezembro 12th, 2009

Vocês também têm a sensação de que o ano voou ainda mais depressa do que os outros? Eu tive essa impressão. E esse ano foi tão cheio de novidades, de alegrias, de coisas boas, que não tenho pressa em que acabe. Mas sei que acabar um ano e começar o outro é também a renovação das esperanças, o fechamento de ciclos. E, sinceramente, creio que o ser humano precisa fechar ciclos para seguir em frente.

Aposto em um 2010 ainda mais vibrante e cheio de energia. Eu sempre aposto que as coisas podem ficar melhor, que poder ser ainda mais bacanas. E com o fim desse ano, o que você espera para o próximo? Quais são suas metas, seus planos, seus desejos? Conte tudo pra mim que eu adoro saber.

_08122009_fer

Alegrias,

Fernanda.

Humor

domingo, fevereiro 8th, 2009

Assisti no GNT ao “Alternativa Saúde” com um programa só sobre humor. É, criançada, humor é saúde, sim. O programa foi uma delícia pra mim e quero compartilhar com vocês. Todo mundo sabe que o riso nos faz bem, não é? (ou você ainda tem dúvida sobre isso?), mas por que tendemos a achar que o riso está associado à falta de profissionalismo ou à falta de classe ou à falta de qualquer coisa que não é verdade?

Marido já ouviu que precisava ficar mais sério, eu já levei olhares de reprovação porque sou uma pessoa de bem com a vida. Todo mundo tem problema? Tem. Mas encarar com bom humor pode nos ajudar a ter uma vida mais gostosa.

De acordo com o programa, crianças riem de 300 a 400 vezes por dia. Adultos só riem, em média, 15 vezes! Perdemos a capacidade de sorrir, de achar graça na vida? A graça (diversão), aliás, foi associada à graça (presente de Deus). Eu achei isso bárbaro!

Patricya Travassos entrevistou o pesquisador circense, ator e palhaço Marcio Libar. Algo que ele disse me marcou muito. “Quantas relações não acabam, não se desgastam por você não ser quem você é?”. Já pararam para pensar nisso? Descobrir quem somos, inclusive com os pontos ridículos, é um processo doloroso, mas essencial para encararmos com mais naturalidade nossas limitações (e nossas aptidões também). Não é algo programado, muitas vezes. Você acha que age com seu companheiro como é, mas usa uma máscara, tem medo de expor todos os seus lados e prefere ressaltar só o que é bom. Pode funcionar com o paquera, mas em uma relação verdadeira, precisamos ser nós mesmos. Isso vale pra amizade também. Fácil? Não, não é. Mas é incrível.

No programa assisti a um trecho do documentário “Doutores da Alegria” e revi meu mestre de clown Márcio Ballas, grande palhaço! O trabalho dos Doutores é maravilhoso, vocês já viram? Assistam para conhecer. E eu tive o grande prazer de conhecer a arte do palhaço com o Ballas, que é o João Grandão para aquela criançada (e para nós também, porque ir a um sarau de palhaços é bom demais, todo mundo deveria ir um dia). Sinto falta da Tiffany, minha palhaça, mas eu acho que uma vez que colocamos o nariz, não o tiramos mais… ele passa a fazer parte da nossa vida.

Você já tinha parado para pensar no quanto o bom humor pode ajudar a sua vida a ser bem melhor?

_abr08_nanda01

Alegrias (E olha, eu desejo isso todos os dias para vocês, hein? Já perceberam?)
Fernanda.