Archive for the ‘Teatro’ Category

Como é bom ir ao teatro!

sábado, novembro 21st, 2009

Tudo bem, estou superatrasada com as fotos, é verdade. Mas o meu celular resolveu não baixar mais nada para o computador. Eis que hoje consegui novamente e aqui está a foto do sábado passado e em seguida virão outras da semana. Eu e Má no teatro antes da peça começar. Fomos ver “Trair e Coçar é só Começar”.

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Eu assisti a essa peça pela primeira vez em 1993 (cof cof) e não me esqueço! Fomos eu, meus pais, meu irmão e a vó ao teatro e a empregada era interpretada pela Denise Fraga (maravilhosa). Acho que foi a primeira peça “de adulto” que eu vi, aos 13 anos, embora já fosse acostumada ao ambiente. Desde os cinco anos, mais ou menos, eu frequentava teatros com meus pais. A primeira peça foi “A Branca de Neve”. Os sete anões eram crianças escolhidas na plateia!! Eu já era esse ser rinítico e alergítico que sou hoje, mas na velocidade cinco do créu, então eu fui escolhida entre todas as crianças para ser o Atchim.

Imaginem que coisa fofa… Eu toda pequenininha, espirrando, felicíssima por estar no palco. Bom, nem preciso dizer que gamei, né? Já tinha feito uma peça na escolhinha antes com o Ursinho Pimpão (haha, ele mesmo, moçada, da Simony), porque meus pais me botaram na escola porque eu era muito tímida (nem sabiam o que os esperavam uuuuahahaha!). Bom, não é à toa que na adolescência fiz teatro por tantos anos. E que sinto falta até hoje. E que de tímida não tenho nada.

Tudo isso pra dizer que voltei a ver a peça, tantos anos depois, mas com o Má dessa vez. E foi bom demais. Montagem boa, texto sempre atual, ótimos atores, tudo bacanérrimo. Menos o calor do teatro, sem ar condicionado e o povo saindo pra tomar um ar, de tão feia que tava a coisa. É, né… Eu falo e o povo num credita ni mim.

Alegrias,

Fernanda.

A noviça rebelde

domingo, maio 24th, 2009

Havia escrito um post enorme sobre a minha experiência com musicais. Verdade. Não salvei (ostra), justo eu, que salvo tudo compulsivamente. Foi “ah, não tem problema” e puf, travou tudo como se fosse para ir contra mim. Tem nada, não, sistema. Eu volto.

Não dá para lembrar tudo, então fica o registro. Se você tiver a oportunidade de assistir ao musical “A noviça rebelde”, vá. Vá, vá, vá mesmo. É maravilhoso. Lembrando que estão nele os sempre ótimos Kiara Sasso e Saulo Vasconcelos. Gente, que vozes que esses dois têm! Não dá nem para explicar. Foi lindo demais.

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Eu sempre volto assim depois de ver um musical: feliz! O teatro faz bem para a minha alma.

Alegrias,
Fernanda.

I love Beatles!

segunda-feira, maio 11th, 2009

Comei a escutar Beatles com o meu pai, quando ainda era criança, na sala de casa. Eu me lembro das capas dos discos de vinil e, anos mais tarde, eu já era apaixonada por aquele grupo. Aos 12 anos, fiz minha primeira peça de teatro lá na Cultura Inglesa, onde estudei por quase nove anos. E a montagem era justamente sobre… Os Beatles! O nosso grupo ia participar de uma competição infanto-juvenil da escola (entre todas as filiais) e era minha primeira apresentação em inglês.

Acabei ganhando o papel da Linda McCartney e a peça tornou-se a primeira de muitas, já que eu me apaixonei perdidamente pelo teatro. Foi uma experiência inesquecível. No fim das contas (e eu ainda volto para contar mais sobre esse dia), nossa peça foi a vencedora, ganhei um prêmio de melhor atriz (que fofo!) e “most improved english”, já que entrei na peça sem saber quase nada e saí pelo menos com o texto decorado direitinho, hahaha.

A roteirista e uma das diretoras era inglesa e teve a idéia de escrever sobre os Beatles, e a peça ficou uma graça, delicada e engraçada. E a trilha sonora era… Beatles, claro! Tocava She Loves You, Twist and Shout, Yesterday e outros grandes sucessos. O público cantava junto, era uma delícia. E Beatles, que já era uma paixão, tornou-se trilha sonora obrigatória na minha vida.

Marido também adora o grupo e adoramos viajar ouvindo algum CD deles. E no último sábado assistimos à apresentação da Cia. Filarmônica de São Paulo com o espetáculo Beatles’ Songs aqui na cidade. Foi incrível. Eu sabia todas as letras, até parecia que eu tinha vivido em uma geração antes da minha. Quem tiver a oportunidade de ver o show em sua cidade, vá. A matéria que escrevi antes do espetáculo, pode ser lida aqui.

As minhas (todas) preferidas deles são Let it Be, Help!, Penny Lane, Here Comes the Sun, I wanna hold your hand e Here, There and Everywhere. E vocês, gostam de Beatles?

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Alegrias,
Fernanda.

Fala, Zé!

sábado, junho 7th, 2008

Quando o anjo Gabriel encontra José de Abreu e diz “Fala, Zé!”, a platéia ainda não tem idéia do show que vem pela frente. Em mais de duas horas de espetáculo, o ator conta sua própria história em meio à ficção, com humor e registros históricos. José de Abreu emociona, entusiasma, faz rir e chorar com a facilidade que só os mestres do palco têm.

Jornalista de lado, agora quem escreve é a fã.

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Mauro, Zé e Eu

ESSE CARA É DEMAIS!
Eu e marido fomos assistir à peça “Fala, Zé”, com José de Abreu, na sexta-feira, quando ele veio para a cidade onde moramos. Na semana anterior eu havia escrito uma matéria de capa para o caderno de Cultura do jornal (quem quiser ler, é só clicar aqui). Foi apenas uma matéria informativa, com dados sobre a peça, local, o ator, porque eu ainda não tinha assistido ao espetáculo. Depois que vemos o show, sempre fica mais fácil escrever, mas eu precisava avisar os leitores da cidade sobre a vinda da peça e foi isso o que fiz.

O espetáculo é belíssimo. José de Abreu mantém o público atento em mais de duas horas sozinho. Vocês sabem o que é isso? Algo que só um ator muito, muito bom consegue fazer. E o monólogo é, na verdade, uma conversa entre vários personagens interpretados por ele mesmo, seja no palco, na tela de plasma ou nos telões que compõem o simples e funcional cenário. Vemos cenas de momentos históricos do Brasil, ouvimos os causos de Zé e é impossível não pensar em nossa própria trajetória na política. Não vou contar mais para não estragar a surpresa para quem for ao teatro, mas garanto: é excelente.

E eu sou fã, né. Agora sou fãzaça. Já trabalhei em rádio e me recordo que muitas vezes não quis nem tirar foto com meus entrevistados. Era tão normal ver um ou outro… mas dessa vez foi diferente. Morri de vergonha para entrar no camarim, mas não quis ir para casa sem tirar uma foto. E descobri que além de um mega ator, o Zé de Abreu é um cara nota 10. Simpático, atencioso e muito divertido. Olha, não é que vou virar tiete pela primeira vez? (risos)

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Notem a minha cara feliz!

Acompanhem o blog do Zé e as datas e locais das próximas apresentações.

Alegrias a todos e uma ótima semana.
Fernanda.