Archive for the ‘Viagens – Europa’ Category

Fernanda responde ;o)

segunda-feira, outubro 18th, 2010

Pessoal,

Alguns leitores e amigos escreveram com dúvidas sobre a viagem, então vou tentar responder em um único post. Se sua dúvida não foi respondida ou você tem alguma curiosidade e eu puder ajudar, é só perguntar na caixa de comentários que eu respondo com o maior prazer :-)

Perguntas enviadas por Vivien – volteimeurecife.blogspot.com/

1 – Amiga, depois me diz o que um mochileiro deve levar na bagagem, peças de roupas que são essenciais etc. A mala é a maior dificuldade pra mim eheheheheh… xêro!

Hehehe, não é só para você, não. Mala é uma dificuldade geral, eu acredito. Porque sempre achamos que precisamos de mais do que levamos. Mas olha: tudo depende de como é sua viagem. Se o viajante pega táxi e fica em hotéis confortáveis, ele certamente não terá problemas em levar muitas malas. Eu digo que viajo no “mochileiro way of travel”, que é um jeito de viajar, mesmo que não seja de mochila, entende? E fico no “meio-termo” do viajante mochileiro. Não durmo em dormitórios compartilhados porque prefiro pegar um quarto individual com meu marido, mas fico numa boa em albergues e às vezes compartilhamos banheiros (por exemplo, na Suíça tudo era muito caro e compartilhamos banheiro em um dos melhores quartos de albergue que eu já fiquei, melhor que muito hotel por aí). Ao mesmo tempo, não fico em hotéis caríssimos e não pego táxi a não ser que seja urgência. Então, no meu caso, uma mala menor se faz necessária.

Aprendi a fazer mala na marra, rs. Já carreguei muita mala de rodinha (e o Má, coitado, ainda mais). Hoje viajamos com uma mala apenas para cada um. A minha tem 35 litros, é pequena, de rodinha, mas com alças de mochila e é mais “durinha”. A dele tem 65 litros, é mochilona, sem rodas, bem maior. Nessa levamos tênis e coisas maiores. Em uma mochila pequena, levamos o notebook, carteira e documentos.

Hoje, preferimos planejar a viagem de forma a lavar a roupa na metade, assim reduzimos o que levar. Geralmente são duas calças jeans (uma no corpo e uma na mala) e eu ainda levo uma legging. São dois pares de tênis (um nos pés e um na mala). Roupas íntimas e meias você pode levar a quantidade suficiente para a metade da viagem (já que na metade você vai lavar tudo mesmo). Levo camisetinhas de alcinha (uso por baixo de blusas de frio e posso trocar todo dia), algumas blusas de calor coloridas e duas ou três de frio, com segunda-pele para colocar por baixo se esfriar. Também levo uma blusa de lã e um casaco grande, se fizer muito frio em algum dos roteiros – porque a roupa depende do local escolhido. Quase sempre levo roupas de frio pretas para serem básicas e mudo os acessórios (cachecol, chapéu, luva, brincos), assim todo dia você tem uma roupa nova. Levo brincos coloridos porque não fico sem brincos e maquiagem básica. Mas se quiser montar mala para uma viagem específica, me escreve que eu te ajudo com o maior prazer!

2 – Fer, quando vejo fotos ou leio sobre viagens a lugares dos quais eu nunca ouvi falar fico pensando de onde a pessoa tirou a idéia de conhecer esses locais. Como você planejou tudo isso? E os passeios nessas cidades, vocês já sabiam tudo o que tinham que conhecer em cada uma delas? Viajar com vocês deve ser uma delícia! xêro!

Ahhhhhh que comentário fofo! Eu acho que deve ser divertido mesmo viajar com a gente, sem modéstia, hehehe… Porque curtimos muito. Erramos e aprendemos em cada viagem. Pensamos sempre com muita antecedência em cada viagem para podermos nos programar financeiramente (assim já vamos pagando as passagens de avião bem antes e não sentimos o peso depois, quando cai o cartão de crédito). E pensamos sempre: para onde queremos ir? Começamos a olhar no mapa e ver o que nos interessa e lemos muito guias de viagens. Geralmente escolhemos os países e depois as cidades menores surgem a partir de pesquisas nos guias on-line para mochileiros. As pessoas trocam informações e se ajudam. Nisso descobrimos muita coisa bacana. Vez ou outra, algum amigo viajante nos indica algum lugar. Os passeios nós primeiro olhamos no nosso melhor amigo de viagens, o “Guia criativo para o viajante independente na Europa” (ou algum guia referente ao local escolhido) e depois eu procuro na internet informações extras. Ao chegar a cada cidade, buscamos o centro de informações turísticas para mapas mais detalhados.

Perguntas enviadas por Jê – www.coisasdedeus.com

1 – Sonho com a República Tcheca. E por instante imaginei “Esse será o próximo destino da Blanda”. Moça, você deveria sim falar de valores, principalmente como você faz para trocar dinheiro quando chega em cada país desse. Tudo tão diferente. Continuarei por aqui acompanhando sua linda e maravilhosa viagem.

Jê, obrigada pelo carinho! Não menciono valores específicos por um fator bastante pessoal, mas não me nego a informar para quem me perguntar por e-mail (se quiser saber, pode me escrever que eu, inclusive, tenho tabelas com preços de transporte e até quanto gastamos em cada refeição). Quase todos os países da Europa usam o Euro, então é fácil, basta levar Euro e trocar no caso de países como a República Tcheca ou Suíça, que possuem moedas diferentes (entre outros). Procuramos sempre casas de câmbio e em alguns lugares, como Praga, é muito fácil trocar – há casas em todas as ruas, com boas taxas. Em outras cidades, como České Budějovice, não conseguimos sequer entender o que diziam (haha) porque ninguém falava inglês (e, bom, havia má vontade, porque em Český Krumlov também não falavam sempre, mas eram extremamente atenciosos e simpáticos). No caso da primeira cidade, precisávamos dinheiro para o ônibus, então trocamos, a uma taxa ruim, no Cassino.

2 – Eita povo aventureiro rsrs Ir a ponto turistico com a mala nas costas. Blanda, você leva um caderninho em mão para anotar esse nomes maravilhosos de onde comeram por exemplo ? Eu nunca anoto. Depois cato no livro guia … beijos, Jê

Ahá, alguém perguntou como eu “decoro” tudo, risos… Eu costumava levar caderninho, sim, como boa jornalista, mas ele pesava na mochilinha que levamos para os passeios e passei a guardar os tickets de ingressos e anoto tudo no final do dia. Em alguns casos, tiro fotos do local ou do cardápio (sim, eu tiro foto de cardápio!) e faço gravações de voz na minha câmera para lembrar detalhes que quero escrever depois – muitos não entram nos relatos, mas vão entrar nos próximos livros que estou escrevendo :-)

Pergunta enviada por Téti – http://byteti.blogspot.com/

ai que delícia amiga! Na volta, por favor, fale pra gente sobre os albergues que vc ficou, como deicidiu e montou os roteiros. quero ir pra europa mochilando tb, mas nem sei pro onde começar… nao dá medo ir sem agencia? nao sei o que façoooo HELP! beijos e estou doidinha pra ver as fotos de dresden!

Oi Téti, que bom te ver no blog! Olha, eu não tenho medo de ir sem agência, eu tenho medo é de excursão! (risos). Na verdade, eu gosto da liberdade de escolher, o que muitas vezes a agência não permite. E gosto de saber que pago o preço justo das coisas, não muito mais caro porque a agência viu para mim. Pense assim: a agência faz o que você pode fazer. Óquei, nem sempre. Uma amiga (Dani Boiko, link ao lado) tem uma agência e compro dela o que preciso, por exemplo os seguros obrigatórios. Você pode também reservar a passagem que é o mesmo preço. Indico. Mas geralmente eu faço pesquisa entre as companhias aéreas e vou pesquisando trecho por trecho, em vários dias, até achar o mais barato (esse ano viajamos pela ótima empresa holandesa KLM por MUITO menos do que a Iberia, que costuma ser a mais barata). Os hotéis e albergues eu reservo diretamente com eles. E nunca deu nada errado. Nossa aventura começou nos Estados Unidos em 2003 e depois disso fizemos Brasil, Europa e América Latina desse jeito e sempre deu certo. Me passe suas ideias de locais que eu te ajudo a programar, ok? ;-)

Pergunta enviada por Luciana.

Senti o dia, os passeios e o relato um pouco pesados… Você recomendaria esse passeio? Sei lá, certas coisas precisam ser eternizadas para que não se repitam, apesar da imensa vontade de imaginar que nunca existiram! Beijos, Lu.

Lu, eu recomendo Berlim, claro!!! O relato foi mais “pesado” porque o dia foi assim, mais reflexivo. Não consigo passar por um museu como o DDR ou ver pedaços do muro sem pensar no que aconteceu – eu vi gente rindo em museus assim e tive raiva por tamanha falta de respeito. Tudo depende do que o viajante quer. Eu e Má temos os mesmos gostos de viagem, então facilita. Claro que temos nossas preferências (ele gosta mais da França e eu da Itália), mas preferimos cidades pequenas e adoramos museus. Só que não quisemos ir a nenhum campo de concentração, por exemplo. Eu entendo que eles precisam continuar lá, são um sinal do que não deve acontecer nunca mais. Assim como visitei alguns museus e visitarei outros sobre a guerra, eu preferi não ir aos campos por questões bem pessoais. (por e-mail eu posso detalhar mais), mas acredito que um dia irei, sim. Berlim é uma cidade muito bonita, mas ao contrário de amigos próximos (Rosi, Gui e Rafa, lembrei de vocês) que amaram essa cidade, isso (misteriosamente, ao contrário do que eu previa), não aconteceu comigo e com o Má. Nós gostamos, mas não nos apaixonamos pelo lugar como aconteceu com as duas cidades tchecas nessa viagem. E eu acho que isso se deve à visão que cada um tem de uma viagem. Cada viajante é único! Eu posso amar um lugar que outra pessoa vai detestar. Eu raramente detesto um lugar (como aconteceu com Milão), sempre gosto porque cada experiência é única e valorosa, mas há lugares que são mais especiais que outros, entende? :-)

Espero que tenham gostado.

Alegrias,

Fernanda.

21º dia – Bruxelas (Bélgica)

terça-feira, outubro 5th, 2010

Hoje foi nosso último dia por aqui. Acordamos tarde e passeamos por Bruxelas. A cidade é bem simpática, as pessoas são bacanas, os restaurantes do centro são agradáveis e a comida é muito boa – o prato típico aqui é marisco com batata frita. E é muito bom! Mas o aroma da Bélgica, de verdade, é feito pelos chocolates e waffles. E eu quase nem gosto dos dois, credo, que ruim! (Pronto, agora vocês não podem me acusar de provocar, risos).

No museu de história em quadrinhos, eu e Má como quadrinhos, hehehe...

Fomos ao Museu de História em Quadrinhos da Bélgica. O museu é enorme, lindo, arrumado, uma grata surpresa! Conhecemos mais sobre o Tintin e os Smurfs (você sabia que eles são belgas?). O museu é interativo, com cenários de histórias em quadrinhos para as pessoas tirarem fotos e ainda possui uma biblioteca enorme com gibis. Paramos por mais de uma hora para ler, foi uma delícia! Li um livrinho inteiro do Tintin e adorei!

Eu e um Smurf. Eu adoro os Smurfs! :-)

Passeamos pela praça central, nos deliciamos nas chocolatiers, vimos as tapeçarias produzidas na Bélgica (maravilhosas!), comemos waffle, jantamos o prato típico no La Petite Provence, aproveitamos a cidade com calma e alegria. Foi o dia mais tranquilo da viagem, com clima de despedida, mas muita felicidade pelos dias que passamos nessa aventura. O bom é que quando acabo um mochilão, já posso começar a pensar no próximo, independente do lugar e de quando ele acontecerá, porque sonhar é uma das melhores partes ;-)

Despedida em Bruxelas, na praça central...

Obrigada a todos que me acompanharam até aqui! Amanhã (quarta) não tem post novo porque viajaremos o dia inteiro e em seguida vamos para o show do Bon Jovi (haja pique!). Em seguida eu volto com as respostas às perguntas sobre a viagem, então se você tem alguma dúvida ou curiosidade, ou até mesmo quer ajuda com algum roteiro, me deixe um recado nesse post que eu vou responder tudo (as perguntas feitas nos posts anteriores já foram respondidas e serão publicadas).

Não se esqueçam de que no domingo, dia 10/10, estarei, às 16h00, na Saraiva MegaStore do Shopping Pátio Brasil, em Brasília, para uma tarde de autógrafos na capital federal! Estou muito feliz e quero ver todo mundo de Brasília lá, hein? ;-)

Um grande beijo e até quinta-feira!

Alegrias,

Fernanda.

20º dia – Bruges (Bélgica)

segunda-feira, outubro 4th, 2010

Pessoal,

Estou com muito sono, aqui são quase 4h da manhã (dormir para quê em viagens? – risos), chegamos tarde de outra cidade. Passamos o dia em Bruges, na Bélgica. Deixo as fotos e amanhã volto com o relato. Amanhã, aliás, é o último dia de passeio. Voltamos para o Brasil na quarta-feira, dia do show do Bon Jovi (e, sim, nós vamos ao show, haha). Depois conto mais.

Update:

Fomos de Bruxelas a Bruges de trem, uma hora de viagem. Encontramos a Fê lá, pegamos um mapa no centro de informações turísticas na estação de trem e seguimos para o centro. No caminho, entramos na Igreja de Nossa Senhora. Estpa sendo restaurada por fora, mas dentro é muito bonita. O maior atrativo é a escultura da Madonna e o Menino, uma das poucas obras de Michelangelo que podem ser encontradas fora da Itália. Vale a visita, é lindíssima.

Continuamos a caminhada e chegamos à Basílica do Sangue Sagrado, que é até mais bonita do que a igreja anterior. Linda mesmo. E mais uns minutos de caminhada para chegar à Markt, a praça principal. Muito bonita, é verdade, mas estava em reforma também, com a retirada de um jardim central que havia sido construído, provavelmente, para primavera e verão. Comemos a famosa batata-frita (os belgas dizem ter inventado a iguaria) e subimos o campanário Belfry. Este é um símbolo de Bruges desde o século 12 e são 366 degraus. De cima, pode-se ver bem a cidade. Mas o campanário estava em reforma (de novo? já li essa frase antes…) e é caro para subir, pelo o que se vê (quase nada). Mesmo assim, nós três nos divertimos muito em tudo o que fizemos.

Ao lado da Markt está a Burg, outra praça importante e onde está a Staduis, a Prefeitura da cidade, muito bonita. De lá, fomos ao Museu do Diamante, um pouco afastado das praças principais e com ingresso caro pelo o que se vê (não vale a pena). É bem simples e o museu de Antuérpia é bem mais completo e bonito. Ainda assim, Bruges tem seu encanto nas praças, canais e cisnes que passam por ali. Tudo tem um charme.

Bruges é considerada uma das cidades mais lindas da Europa, mas cabe a mim uma ressalva: esta não é a minha opinião. A cidade é bonita, sim, muito bonita, aliás, mas excessivamente turística e não tão impressionante assim para tantos turistas (vamos dizer que as maravilhosas Roma ou Paris são excessivamente turísticas, mas, bem, estamos falando de outra coisa, certo?). Cidades pequenas e fofas, na minha opinião, são mais agradáveis e especiais quando ainda “naturais”, com sua gente local, comida local, produtos locais. Com Bruges, não me senti tão à vontade e apesar da boa vontade em arriscar francês, eles falam o flamengo (uma variação do holandês) e não pareciam à vontade com outro idioma – o inglês é falado, ok, mas sem simpatia. Para uma cidade tão turística, não fomos tão bem atendidos assim, muito pelo contrário: gente mal humorada, preços altos, tudo tão… nada fofo, como deveria ser. Quer uma cidade realmente maravilhosa, de cair o queixo? Český Krumlov, na República Tcheca, foi uma das maiores surpresas de todas as viagens. Fica a dica para os viajantes.

Mas, como tudo é festa em viagens… é claro que valeu a pena, claro!!! :-)

Alegrias,

Fernanda.

19º dia – Bruxelas (Bélgica)

domingo, outubro 3rd, 2010

Encontramos novamente nossa amiga e companheira de viagem, a Fê (que havíamos encontrado em Amsterdam). E passamos o dia inteiro os três juntos, conhecendo Bruxelas. Foi um dia incrível! São Pedro nos mandou um lindo sol e eu adorei a cidade. Começamos pela mais famosa atração de Bruxelas: Manneken Pis Fountain, a estátua do bonequinho que faz xixi. Ele é pequeno, mas poderoso: há flashes por todos os cantos e um museu que expõe as suas roupinhas (o boneco tem 625 roupas!!!).

Manneken Pis Fountain.

Vale lembrar que um pouco antes de encontrarmos o Manequinho (ficamos íntimos), vimos a estátua de uma senhora que apelidamos de “avó do Manequinho”, a Madame Chapeau. De lá fomos para a Grande Place (ou Grote Markt), que é a praça principal da cidade. Lindíssima! Lá estão os prédios Hôtel de Ville (Prefeitura), o Musée de La Ville de Bruxelles (Museu da Cidade de Bruxelas) que foi o primeiro em que entramos e é onde estão as roupinhas do Manequinho, além do Museu da Cerveja, que é muito bacana. Em seguida fomos ao Museu do Chocolate.

A maravilhosa Grande Place.

Mais da praça :-)

Seguimos para conhecer a Jeanneke Pis (a menininha mijona, versão feminina do Manneken). Tadinha, enquanto o boneco fica bem exposto, a menina fica praticamente escondida e atrás de grades (nem dá para tirar foto com ela). Passamos na igreja de São Nicolas e vimos La Borse (a Bolsa de Valores). O prédio teve a participação, na construção, do famoso escultor Rodin.

Um brinde no Museu da Cerveja!

Delícias no Museu do Chocolate.

Pegamos o metrô e descobrimos que o clima de Manequinho deve inspirar muita gente por ali. O odor de urina é terrível e o metrô (todas as estações em que descemos) é imundo. Outra coisa: é o metrô mais confuso que eu já vi na vida. Um horror. Mas é a única crítica à cidade, que é linda, tem uma das praças mais charmosas que já conheci e um povo educado e atencioso. O metrô foi necessário para chegarmos ao Atomium, construído para uma feira de 1958 e que se tornou um símbolo da cidade. Representa um átomo aumentado 200 bilhões de vezes.

Ao lado do átomo gigante está a Mini-Europa, com miniaturas de várias cidades. Entramos e adoramos. Uma graça. Não é difícil imaginar que a miniatura mais linda é a de… Bruxelas, claro (risos). Mas tudo é lindo e perfeito.

Mini-Europa, eu e Má com a miniatura de Bruxelas, a Grande Place.

Na Mini-Europa em Paris e com o Atomium ao fundo.

Voltamos de metrô somente até o Parc de Bruxelles. Atravessamos o parque e chegamos ao Palácio Real. Andamos até a linda Cathédrale Saints Michel et Gudule (Catedral de São Michel), passamos pelas Galeries Royales St Hubert e jantamos próximo à praça central o famoso mexilhão. De sobremesa, comemos um waffle enorme e com tudo a que tínhamos direito. Para beber, cerveja belga, uma das mais famosas do mundo, certo? Experimentei a Belle-vue extra kriek (ou seja, com cherry). É a cerveja vermelha, uma delícia (nunca pensei que falaria isso de uma cerveja).

Nossos waffles. Na esquerda, o da Fê; no meio, o meu e à direita o do Má.

A última parada foi para ver o Zinnek, a estátua de cachorro, que chamamos de cão do Manequinho. É um cãozinho se preparando para fazer xixi no poste. E finalizamos nossa aventura por Bruxelas, uma cidade linda e muito charmosa!

Alegrias,

Fernanda.

18º dia – Antuérpia (Bélgica)

sábado, outubro 2nd, 2010

Antwerpen (ou como conhecemos, Antuérpia), está no caminho de Amsterdam (Holanda) a Bruxelas (Bélgica). Entre as duas capitais encontra-se a charmosa e quase não comentada Antuérpia. Nem mesmo no nosso guia-melhor-amigo, que tem tudo, ela estava (apenas citada, mas sem nenhuma referência turística). Meu amigo Rafa, que sempre fala dessa cidade, acabou colocando uma vontade de conhecê-la, mesmo sem saber o que encontraria por lá. E então eu e Má fomos, totalmente na aventura.

Estação central de trem em Antuérpia.

Encontramos a Maria Fernanda na estação e fomos juntos até a cidade – ela seguiu para a capital. Deixamos as malas nos lockers e fomos explorar o local, já com mapa em mãos. Vale lembrar que a estação central de trem, sozinha, já vale a escolha. Lindíssima.

Primeira parada: Museu do Diamante, com uma linda exposição de jóias de Napoleão Bonaparte. Cerca de 70% da lapidação de diamantes do mundo acontece exatamente na Antuérpia. De lá, fomos andando até a praça central. Linda, linda, linda! Como assim, o nosso guia “esqueceu” de Antuérpia? Foi uma grata surpresa.

No caminho entre a estação de trem e a praça central.

Passamos pela Rubenshuis, a casa de Rubens, o mais famoso pintor belga. Hoje o local é um museu. Paramos para comer um waffle (tipicamente belga) e no Paleis op de Meir, o The Chocolate Line, uma chocolateria. Tiramos foto com o “shock-o-latier” Dominique Persoone e, claro, comemos chocolate! E o chocolate belga é o mais gostoso do mundo? A briga é boa com o chocolate da Suíça e os dois países “competem” mesmo pelo melhor chocolate. Eu sou boazinha, então dou empate, ok? Hahaha…

Os chocolates belgas. DELICIOSOS.

Na região central, conhecemos De Kathedraal (a catedral), o maravilhoso prédio da Prefeitura e depois, mais escondida, estava a St. Pauluskerk (igreja de São Paulo). Chovia MUITO. E ventava MUITO. A combinação das duas deu um dia feio, com uma chuva chata que te pegava de qualquer jeito. Mesmo assim, conseguimos passear, caminhar e apreciar a cidade, com suas casinhas todas parecidas, os antigos prédios da praça central com os enfeites no topo em dourado e muitos detalhes. E adoramos Antuérpia.

A Prefeitura - maravilhosa.

Outra vista da praça central.

Fomos próximo ao rio Schelde, de onde se pode ter uma vista bonita da catedral e do porto. E para finalizar o passeio, fomos ao castelo com o “gigante”. Dependendo do ângulo que você o vê, ele parece realmente muito grande (risos). Jantamos no restaurante típico Het Stadscafe (não muito longe do castelo), que vale muito a pena. Comida deliciosa. Comi o prato típico Koninginnehapje, que é frango com molho de champignons e uma tortinha salgada, muito bom!

O castelo e o "gigante" :-)

Pegamos o trem novamente e após uma hora (o tempo total, desde Amsterdam, são três horas), chegamos a Bruxelas, onde passaremos o dia inteiro amanhã.

Foi um dia incrível.

Alegrias,

Fernanda.

17º dia – Amsterdam (Holanda)

sexta-feira, outubro 1st, 2010

O dia foi completamente inusitado e incrível. Acordamos com o pensamento de tentar ir a alguma cidade próxima de Amsterdam, mas antes de sair de casa, Hans nos abordou com uma proposta. Mustafá, que mora aqui, sairia de barco em poucos minutos e Hans nos convidou para ir com ele. Fizemos como Jim Carrey em “Yes, Man!” e fomos. E o passeio de duas horas e meia tornou-se uma das melhores coisas que fizemos em Amsterdam.

Eu e o moinho de vento durante passeio de barco.

Foi maravilhoso ver a cidade de outro ângulo, de dentro da água. Passamos por todos os pontos que antes havíamos passado a pé ou de tram, mas navegar é muito melhor! Vimos um casamento sendo celebrado ao lado do Vondelpark, passamos pelo Muziekgebouw aan’tij (um espaço lindíssimo para concertos), pelo Nemo (museu de ciência), pelo mercado de flores, pelo catboat (sim, um barco que é uma espécie de lar temporário dos gatos – e não vimos gatos abandonados), por muitas igrejas e canais lindos. Vi um moinho de vento (símbolo  da Holanda) e fiquei mais encantada pela cidade vista desse ângulo.

Ainda durante o passeio...

Amsterdam é um encanto!

Fomos ao Museum Het Rembrandthuis, ou seja, a casa em que morou Rembrandt. Foi muito, muito bacana! Conhecemos os cômodos, como o seu quarto e onde era seu estúdio de pintura. A pena é que ao sair de lá todos os demais museus estavam fechados, porque já eram 17h00. Passamos em frente ao prédio do Hermitage Amsterdam e do Museum Van Loon.

Museum Het Rembrandthuis.

Em um passeio, o destino nos mostrou que (assim como Blanda diz) o mundo é um caroço de azeitona. Má encontrou uma amiga de faculdade, a Maria Fernanda, uma simpatia! E de lá fomos jantar no restaurante holandês The Pantry, tomamos a cerveja Wieckse Rosé (vermelha, muito saborosa) e eu comi kaas fondue, de queijo e delicioso. De sobremesa, poffertjes (panquecas pequenininhas com açúcar, nham), já que não encontrei nas barraquinhas a torta que a Rê me indicou (snif).

Má na letra D de I Amsterdam :-)

Amanhã partimos. E eu não queria, mesmo. Gostei demais de Amsterdam!

Alegrias,

Fernanda.

16º dia – Amsterdam (Holanda)

quinta-feira, setembro 30th, 2010

A experiência em Amsterdam tem sido ótima! O povo é educado e a maioria da população fala (e bem!) inglês, o que facilita a comunicação (ainda assim, eu aprendi as palavrinhas básicas em holandês). O idioma deles, aliás, é muito bonito. Tem bem mais melodia do que o alemão, na minha humilde opinião de ouvinte não-entendedora. Mas gostei muito, inclusive da escrita, que parece interessante.

Nosso café-almoço. As bebidas são uma delícia. Uma parece leite com café e baunilha (não descobrimos exatamente o que é porque não lemos holandês haha) e a outra é um iogurte de baunilha delicioso!

Em Amsterdam, bicicleta é mesmo um meio de transporte. Há milhares delas e em todas as partes você vê bicicletas estacionadas. Há “estacionamentos” de bikes lotados e o mais legal é que o ciclista respeita as regras de trânsito e há ciclovias pela cidade inteira. Cheguei à conclusão que seria uma cidade ideal para eu morar, com ciclovias. Porque 1) eu não dirijo automóvel e nem moto e 2) eu só não ando de bicicleta na cidade em que moro porque morro de medo de ser atropelada, já que ninguém respeita ciclista por lá e ciclista não respeita regras de trânsito, ou seja, tudo errado, além do que não há ciclovias.

Hoje andamos muito pelos canais novamente. A atmosfera é boa, nos sentimos bem por aqui. Hans, nosso “host” holandês no houseboat, é muito atencioso e mora no andar de cima. Ele nos deu várias dicas e nos ajuda. Ontem batemos papo, tomamos vinho juntos e ele nos falou sobre seu país. Hoje, ao chegarmos do passeio, havia um pedaço de torta para cada um na sala. Ele realmente nos faz sentir como se estivéssemos na casa de amigos. É uma pena que não pudemos conhecer Ben, que está em Portugal. Mas eu recomendo de olhos fechados a hospedagem. Temos tido as melhores noites de sono que já tivemos.

Um dos nossos amigos. Todos os dias eles vêm à varanda para pedir pão :-)

Começamos o dia no Museumplein. Primeiro fomos ao Van Gogh Museum, o museu do artista preferido do Má. Como o grande mestre era holandês, este é o museu com o maior acervo de suas pinturas. O acervo é exposto em ordem cronológica, então podemos ver a evolução do pintor e suas fases (como a que ele ficou internado em uma clínica psiquiátrica). Algumas de suas pinturas mais famosas estão lá e foi uma experiência ótima, recomendo.

Em seguida, visitamos o maravilhoso Rijksmuseum, o maior museu de arte na Holanda. Muitas obras famosas estão lá, como A Noiva Judia, de Rembrandt, além de muitas outras obras dele. O prédio já é lindíssimo e merece uma visita e as obras são outro show. Muito bom.

Rijksmuseum, o maior museu de arte na Holanda.

De lá, fomos para outra área da cidade, de tram, onde estão as chamadas Nine Streets, com lojinhas. E como havíamos comprado ingresso antecipado com hora marcada, não pegamos fila em um dos museus mais conhecidos de Amsterdam e cujas filas chegam a horas: Anne Frank Huis (Casa de Anne Frank). Esta é a casa em que Anne Frank, uma jovem judia, ficou escondida por dois anos com familiares e amigos. Para quem leu o livro, pode ser ainda mais impressionante, mas a visita é tocante de qualquer forma. O visitante conhece detalhes da história geral da perseguição aos judeus e contextualiza a família Frank nesse cenário pavoroso. Fiquei emocionada muitas vezes, com vontade de chorar, muito pensativa. Vale a visita! Vale principalmente para que a sociedade lute contra qualquer preconceito, como disse Otto Frank, pai de Anne, em um dos vídeos do museu. É um dos locais mais interessantes a que fomos. Triste, é verdade, mas história real. Para não repetirmos. Ao lado está a igreja Westerkerk Amsterdam.

Eu e Má em um dos canais...

Muito próximo estava o Amsterdam Tulip Museum, uma pequena sala embaixo de uma loja com produtos relacionados a tulipas. É interessante, mas só vale ir se você tiver o I Amsterdam Card e o ingresso já estiver incluído. Voltamos para a Dam Square e entramos no Shopping Center Magna Plaza. Um lindo prédio! Passeamos e voltamos para a região da Central Station, onde jantamos em um restaurante grego. Comi um prato chamado Vegetarian Moussaka, muito bom.

Eu, em Amsterdam.

Mais um dia lindo, mesmo nublado e com garoa. Amanhã estaremos por aqui (será nosso último dia antes de viajarmos para outro país) e vamos programar o que faremos, porque Amsterdam nos oferece muitas opções! Este é o único problema por aqui: pouco tempo e muita coisa para ver! :-)

Alegrias,

Fernanda.

15º dia – Amsterdam (Holanda)

quarta-feira, setembro 29th, 2010

Amsterdam é uma linda capital e uma cidade charmosa e encantadora. A atmosfera aqui, para nós, foi bem diferente do que em Berlim, e o sol ajudou um bocado. O dia estava lindo. O homeboat é uma delícia, com uma vista maravilhosa. Acordamos tarde e tomamos nosso brunch (o café da manhã que virou almoço). Fomos até a Central Station comprar o I Amsterdam Card, que inclui transporte público, vários museus e outras atrações.

Má e a "terrível" vista do homeboat.

Uma delas era o passeio de barco, a primeira escolha do dia. Durante uma hora, passeamos pelos canais de Amsterdam e conhecemos um pouco sobre os bairros. Foi uma delícia! Depois fomos para a Dam Square, a praça central da cidade e que antes era o mercado dos pescadores. Lá está localizada a Nieuwe Kerk (antiga catedral), o Koninklijk Paleis (Palácio Real) e o museu de cera Madame Tussaud. Lá perto está o Amsterdam Historisch Museum.

Passeio de barco pelos canais de Amsterdam.

Na praça Dam.

Passeamos pelos canais, andamos e entramos em uma loja de queijos! Nham! Fiz a festa para meu café da amanhã de amanhã! ;-) De lá, fomos conhecer o famoso Red Light District. Lá, as prostitutas se expõem em vitrines. Os turistas passam, a rua é tranquila (ao lado, há a linda igreja Oude Kerk), mas ninguém tira fotos lá.

Loja de queijos, nham!

Resolvemos voltar para a região da Central Station para conhecer a Bibliotheek (biblioteca pública). Esqueça tudo o que você conhece de bibliotecas! Aquilo é um paraíso, muito melhor do que shopping center! São sete andares, com muitos livros, CDs e DVDs, espaços para leitura e estudos, computadores, tudo! No terraço, um café e um teatro. Ma-ra-vi-lho-sa.

Na frente da biblioteca.

Área das revistas na biblioteca.

Andar dos filmes, ainda na maravilhosa biblioteca de sete andares.

De lá, pegamos o tram (bonde) e fomos para a Rembrandtplein, uma das praças famosas da cidade, com vida noturna agitada e muitos bares e restaurantes – e, claro, uma estátua de Rembrandt no meio! A praça é muito bacana, assim como a próxima que visitamos, a Leidseplein.

A linda Amsterdam!

Seguimos a dica da Renata (obrigada, Rê, pena que não passaremos por Rotterdam, estaremos aqui até sábado, quando seguimos para outro país) e comemos batata frita com maionese no meio da rua. Deixamos para jantar em outro restaurante exótico. Jantamos no Sherpa, restaurante com comida do Nepal e Tibete. Uma delícia! Comi Potshel Momo (um prato vegetariano tibetano de ravióli com espinafre incrível) e Má ficou com o prato nepalês Gorkha Style Kukhura Ko Masu, de frango, muito bom. Tudo nota 10!

Ah, eu não resisti quando vi (risos)! :-)

Amanhã vamos visitar museus (já até reservamos o que eu mais quero ver) e há muito para fazer ainda em Amsterdam. Estou adorando!

Alegrias,

Fernanda.

14º dia – Viagem até Amsterdam (Holanda) e Novidades sobre Blanda!

terça-feira, setembro 28th, 2010

Hoje o dia foi no trem. Acordamos e viajamos por mais de seis horas (mas uma ótima viagem) até Amsterdam, na Holanda, onde estamos agora. Alugamos um homeboat, que é uma casa construída na água, simplesmente incrível! A vista é linda e o leve balançar me indica que eu dormirei como um bebê no berço hoje, hehehe… Bom, hoje teve janta em restaurante tailandês delicioso, mas a partir de amanhã, quero comida holandesa! :-)

E para compensar o dia de viagem (amanhã teremos muitas novidades da cidade com fotos, aguardem), eu vou contar uma notícia muito bacana. Estarei em tarde de autógrafos em Brasília no dia 10 de outubro!

Gostaria de compartilhar essa novidade com vocês e pedir que divulguem para os amigos. A tarde de autógrafos acontece no dia 10 de outubro (domingo), às 16h00, na Saraiva MegaStore do Shopping Pátio Brasil, em Brasília, DF. Conto com a presença de vocês lá, hein? Vai ser uma tarde muito bacana, com certeza, e vou adorar conhecer os leitores de Brasília! Se tudo der certo, o autor Enderson Rafael estará lá também e vamos autografar juntos! Quem for da capital federal, me avisa!!!

Mais sobre Blanda… Muitas pessoas têm me escrito e-mails e recados lindos e agradeço pelo carinho. As últimas resenhas foram da fofa da Mari, da escritora querida Larissa Siriani, a resenha linda do Leo Santana, a emocionante resenha da Lis do Meu Cantinho de Leitura (que disponibiliza wallpapers de Blanda para todos! Oba! Eu estou usando o meu!). Ainda tem o lindo post da Maura, que quer ler Blanda. Se você escreveu ou comentou sobre Nove Minutos com Blanda e eu não comentei aqui, me avise porque eu faço questão de agradecer todo mundo! :-)

Amanhã tem mais viagem, pessoal!

Alegrias,

Fernanda.

13º dia – Berlin (Alemanha)

segunda-feira, setembro 27th, 2010

Depois de uma imersão na história, fizemos hoje o roteiro “lúdico” de Berlim, com algumas pitadas de história e pontos turísticos, claro. Começamos no maior trecho do que um dia foi o Muro de Berlim, na Mühlenstraße, quase em frente à estação de trem Ostbahnhof. O muro foi pintado por diversos artistas em 2009 e é interessante passar de um lado para o outro e imaginar que há tão pouco tempo isso era impossível.

Trecho do muro pintado...

Aproveitamos a parada na estação de trem e compramos os bilhetes para amanhã, já que vamos sair da Alemanha e ir para outro país (adivinhem qual!). De lá, fomos direto para o Zoológico de Berlim! São mais de 14 mil espécies de animais e o zoo é lindo e enorme. Mesmo com chuva (sim, hoje choveu o dia inteiro de novo!), é possível visitar o zoológico porque eles têm várias áreas fechadas. O espaço dos macacos é incrível, assim como os elefantes (amo, né, gente?) e as girafas. Mas do que eu mais gostei mesmo foi ver os suricatos! Que animais fofos! Fiquei encantada, ainda mais porque vimos um filhote sendo carregado pela mãe. Lindo demais.

Eu e um elefante. Não podia faltar, né? Para quem não sabe, tenho coleção de elefantes... :-)

Os suricatos!!!!

Não é à toa que ele é o rei da selva... é maravilhoso!

De lá fomos para a Kaiser-Wilhelm-Gedächtniskirche, a igreja que é um símbolo da Berlim ocidental, construída em 1895. Foi bombardeada em 1943, mas parte da igreja ainda permanece erguida da mesma maneira, mesmo sem a torre. É impressionante ver a igreja que passou por tudo e ainda está lá.

Kaiser-Wilhelm-Gedächtniskirche

Pegamos o famoso ônibus 100, que percorre o caminho turístico de Berlim (mas é um ônibus comum) e fomos apreciando os pontos turísticos de ontem, além de conhecermos outros: o Reichstag (parlamento alemão), a Siegessäule (coluna da vitória), a Fernsehturm (torre da televisão, mas hoje conseguimos ver o pico). Paramos na Galeria Kaufhof (dica da Rosi) só para admirar, hehehe… E de lá pegamos um tram até a região do albergue que, aliás, é a região mais linda que conhecemos. E o local em que estão os restaurantes e barzinhos.

Na primeira noite comemos em um restaurante alemão (Schusterjunge), na segunda noite jantamos em um restaurante espanhol (Tres Tapas) e hoje decidimos ir a um restaurante etíope (Massai). Berlim tem de tudo, do mundo inteiro, como São Paulo. Eu pedi um prato chamado Mama Africa Vegatarian, que vinha um pouco de tudo: sopa Shakazulu (feita com coco e leite de coco, uma delícia), espinafre africano com tempero de amendoim (delícia), pedaços de mandioca em molho de manga (delícia), quiabo com pimenta (delícia), servidos com arroz selvagem e Injera (uma massinha de panqueca para comer junto), tudo delícia. Má pediu um prato de frango delicioso chamado Nalyereh, com molho berbere. Experimentamos a cerveja africana Dju Dju, sabor manga (acreditem, é inacreditavelmente saborosa) e de sobremesa Makeba (sorvete de coco servido no coco) e Mandalei (Palm Cake, um bolinho muito bom!).

Prato Mama Africa Vegatarian no restaurante etíope Massai, em Berlim.

Eu só falo de comida, ufa! Mas precisava deixar registrado :-)

Amanhã será um longo dia de viagem. Será nosso maior trecho de trem, praticamente um dia viajando, mas valerá a pena, com certeza. Depois conto como foi a viagem e as primeiras impressões do próximo destino.

Alegrias,

Fernanda.

12º dia – Berlin (Alemanha)

domingo, setembro 26th, 2010

Depois de cerca de 5 km de caminhada ao longo de um dia com muita chuva (o dia inteiro!), eu estou esgotada! (risos). Tentarei fazer um resumo breve de Berlim hoje, com os nossos principais pontos e visitas. Compramos o Berlin Welcome Card e com isso temos entrada livre nos transportes públicos. Já aprendemos a usar o metrô subterrâneo e de superfície, o tram (bonde) e os ônibus. Detalhes das construções como anos (que eu nunca sei de cor!) credito ao meu melhor amigo “Guia Criativo para o Viajante Independente na Europa”.

Rotes Rathaus (Prefeitura) – O nome significa Prefeitura Vermelha e remete à era comunista. Foi construída entre 1861 e 1869, mas reconstruída na década de 50 após a destruição da Segunda Guerra Mundial.

A fonte que fica em frente à Prefeitura :-)

Fernsehturm (Torre da Televisão) – Tem 365 metros de altura, mas com a chuva e a névoa de hoje, nem conseguimos ver o seu pico. A torre parecia que acabava no meio das nuvens, hehehe…

Berlim: a cidade do urso!

Berliner Dom (Catedral de Berlim) – Foi a maior igreja protestante do século 19 e construída entre 1894 e 1905. Possui uma cripta (argh) e é gigante. A igreja é linda, não a mais linda que eu já vi, mas impressionante pelo tamanho. Fico um pouco chateada a cada vez que sou obrigada a pagar para entrar numa igreja mesmo que eu só queira fazer uma oração. Desabafo: eu acho que podiam cobrar entrada a partir de um certo ponto, mas nunca deveriam impedir as pessoas de entrarem na “casa de Deus”, certo? Ok, desabafo finalizado. Igreja bonita.

Berliner Dom (Catedral de Berlim)

DDR Museum (Museu Comunista) – Impressionante experiência em que o visitante pode tocar nos objetos e conhecer como era uma casa comunista, o lazer, a vida em geral. No fim, há uma típica casa montada. O museu é interessante e bem montado, a pena é que estava tão lotado que mal conseguíamos andar. Mas vale MUITO a visita.

Museumsinsel (Ilha dos Museus) – É uma ilha do rio Spree com vários museus, como o Altes Museum, enorme prédio que abriga exposições de arte grega e romana. A ilha é muito bonita e de lá se pode ter a melhor visão da Berliner Dom.

Humboldt Universität – Esta igreja, que foi construída entre 1748 e 1766 teve alunos famosos como Marx e Einstein.

Bebelplatz – A praça conhecida por ser o local em que os nazistas queimaram os livros em 1933. Fica em frente à universidade.

Brandenburger Tor (Portão de Brandemburgo) – Na famosa avenida Unter den Linden, é o maior símbolo de Berlim, até porque (como o próprio guia diz), não dá para fazer dos pedaços do muro a maior “atração” da cidade – não seria exatamente elegante. É bonito.

Brandenburger Tor (Portão de Brandemburgo)

Denkmals Für Die Ermor Deten Juden Europas (Memorial aos Judeus Mortos na Europa) – É um monumento recente e composto por 2711 blocos de concreto com diferentes alturas, em homenagem aos 6 milhões de judeus mortos pelo nazismo. Ao caminhar entre os blocos, a sensação é terrível.

Denkmals Für Die Ermor Deten Juden Europas (Memorial aos Judeus Mortos na Europa)

Topographie des Terror (Topografia do Terror) – Exposição gratuita, a céu aberto, no local em que ficava o escritório central da Gestapo e da SS. É detalhado, com datas, fotos e áudio e conta a história infame dos planos nazistas. É chocante pelos detalhes, como a página do livro escolar para crianças com o desenho de Hitler e uma oração em que ele era reverenciado como “Nosso Pai”, a história da raça ariana (ridículo, ridículo, ridículo!) e o preconceito, as propagandas nazistas, a guerra e o fim dela… É um museu completo, mas prepare-se para sair assustado. Há frases e histórias (com fotos) que são impressionantes. Como isso aconteceu? Era uma atrocidade que não dá nem para explicar, parece um roteiro mal feito de cinema, mas tudo ficção. E é real e tão recente que só nos assusta mais.

Topographie des Terror (Topografia do Terror) e um pedaço do que foi, um dia, o Muro de Berlim.

Mauermuseum Haus am Checkpoint Charlie – Museu que conta a história do muro de Berlim no Checkpoint Charlie, que hoje possui apenas um símbolo, mas que já foi a passagem mais famosa entre os lados ocidental e oriental do muro. Próximo há um pedaço do muro e o museu, em si, é ótimo. Grande, com muitas fotos e objetos da época.

Local do antigo Checkpoint Charlie.

Para jantar, paramos em um excelente restaurante espanhol (aqui tem comida do mundo inteiro, afinal, é uma grande capital) e comemos uma paella maravilhosa com sobremesa: creme catalão e o deliciooooso helado de requesón com amêndoas. Divino. Amanhã tem mais Berlim.

Alegrias,

Fernanda.

11º dia – Dresden e Berlin (Alemanha)

sábado, setembro 25th, 2010

Antes de sair de Dresden, não resistimos e passamos mais uma vez na feira Herbstmarkt, que acontecia na Altmarkt. Deixamos as malas nos lockers da estação de trem e seguimos para a feira. Hoje havia música com um grupo local, uma delícia. Compramos lanches e doces e voltamos para a estação de trem.

Eu na Herbstmarkt, em Dresden.

A viagem até Berlim durou pouco mais de duas horas, mas aqueles trens com cabines são péssimos. Geralmente você não encontra poltronas livres e locais para as malas se o trem estiver cheio. As melhores viagens nesses trechos internos (dessa viagem) foram de ônibus, que têm serviço de bar, filme e música, além de poltronas confortáveis.

Voltando, chegamos em Berlim. A estação de trem central é gigantesca e linda. Fomos mal atendidos no centro de informações turísticas (hello? É um centro de informações… para turistas, hã?), mas logo descobrimos que se tratava de um caso isolado. Os alemães têm sido muito gentis e atenciosos. Chegamos ao albergue, Lette’m Sleep, que fica na Prenzlauer Berg, uma região  muito agradável de barzinhos e restaurantes. Fomos muito bem atendidos e apesar de o albergue ser bem alternativo e o jeitão poder “assustar” alguns, o quarto de casal que pedimos é espaçoso, limpo e tem banheiro e cozinha. Adoramos!

Choveu muito desde o fim da tarde, quando chegamos. Decidimos, então, aproveitar a noite chuvosa para fazer algo chato e necessário: laundry (lavar as roupas!). Sempre que viajamos, optamos por lavar as roupas para economizar espaço na mala e levarmos menos roupa. Lá na lavanderia, a duas quadras do albergue, conhecemos a alemã Henrike (pronuncia-se Enrica), muuuuuuito simpática. Ela nos ajudou com as máquinas (tudo em alemão) e ainda nos deu várias dicas de passeios. Danke, Henrike! Chegando ao albergue, recebi e-mail da Johanna, que mora em Berlim, mas (infelizmente) não está na cidade. Ela é amiga do meu amigo Rafa e nos deu dicas maravilhosas também. Danke, Johanna!

Eu e Henrike na lavanderia :-)

Jantamos em um restaurante típico alemão (aqui tem do mundo inteiro) com comidas deliciosas! E para finalizar, experimentamos a especialidade berlinense: Berliner Weisse, cerveja com xarope de framboesa. E é uma delícia!

Amanhã será um grande dia em Berlim. Mas pelo o que vimos, já gostamos demais!

OBS: Coloquei todas as fotos dos dois posts anteriores, vão lá ver que linda é Dresden ;-) Além das últimas fotos de Praga… Não deixe de ler e comentar :-)

Alegrias,

Fernanda.

10º dia – Dresden (Alemanha)

sexta-feira, setembro 24th, 2010

Adoreeeeeei Dresden! A cidade é linda, mesmo que ainda esteja em obras – está sendo reconstruída desde o bombardeio que a devastou na Segunda Guerra Mundial. Muitos prédios estão em construção ou reforma, mas a cidade é tão linda e as pessoas são tão gentis e sorridentes que não há como não se apaixonar por esse pedacinho alemão.

Começamos o dia na área do Schloss (castelo) e passamos em frente à Semperoper (Ópera) na Theaterplatz. Essa praça, aliás, foi a grande surpresa da cidade para nós. É lindíssima, nem dá para explicar. Em cada lugar que olhávamos, havia algo bonito. A coroa gigante, os prédios, as cascatas, os jardins, tudo é lindo.

Semperoper (Ópera) em Dresden.

Na Theaterplatz.

Ainda na maravilhosa Theaterplatz.

Em cada canto, tudo era lindo!

Em seguida, vimos o Fürstenzug, um mural de porcelana, com 102 metros de comprimento e que foi feito com 24 mil azulejos. Lindo! Passamos por vários museus e pela primeira vez não entramos em todos (como gostamos), porque as paisagens já eram muito convidativas. Vimos o Verkehrsmuseum e os complexos de museus Albertinum e Zwinger.

Mais na mesma praça, ainda não acabou :-)

Fürstenzug, o mural de porcelana!

Seguimos para o Brühlsche Terrasse, na Georg-Treu-Platz. É um terraço enorme que foi construído sobre uma fortificação que protegia a cidade no século 16. Em cima, é muito bonito. Embaixo, pode-se visitar os abrigos subterrâneos e aí sim que é bacana. O museu é barato, oferece guia de áudio e é surpreendente.

Por último, fomos na mais importante atração da cidade, a Frauenkirche (Igreja de Nossa Senhora). Foi totalmente destruída no bombardeio e reconstruída em 2005. Subimos na torre da igreja e a vista da cidade lá de cima é a mais linda que se pode ter! Encantador. Infelizmente ela estava fechada e não pudemos entrar, apenas vimos o domo.

Vista de Dresden pela torre da Frauenkirche.

Seguimos para a Altmarkt, onde acontece (parece que só até amanhã) a Herbstmarkt. Gente, é incrível, eu amo essas feiras ao ar livre. Posso conversar com os moradores, experimentar as comidas, é muito bom. O mais engraçado é que não falo nada de alemão (só Bom Dia e Obrigada) e mesmo assim VÁRIAS pessoas conversam comigo em alemão (na maior certeza de que eu sei o que eles estão falando), é muito engraçado. No começo eu fazia cara de “não entendo”, depois passei a sorrir (sempre dá certo), hehehe.

A Frauenkirche.

Na feirinha, almojantamos – única refeição. Comemos lanche de Räucherlaschbrötchen (salmão defumado) e de Räucherfischbrötchen (um outro peixe cujo nome não sei, mas é delicioso). Ontem havíamos comido de Krebsfleischersatzbrötchen (um peixe rosado, parece camarão), todos deliciosos. Depois comemos um pratinho de cogumelos frescos e dourados com alho (ahhhhh muito bom!). provamos a cerveja de Dresden, a Radeberger, muito boa, mas a austríaca e a tcheca eram melhores, menos amargas (argh). De sobremesa, Quarkkrapfen mit eierlikör, que parece com nosso sonho, mas é torradinho, delicioso! E para finalizar, experimentei uma bebida típica da ex Alemanha oriental, um tipo de groselha com gás, muito bom e diferente. Ainda trouxemos para comer no hostel um pão chamado Schwarzbierstange, em que é utilizada cerveja em vez de água no preparo (imaginem!) e um queijo Holunderkäse.

Fomos tão bem tratados aqui! As pessoas são gentis e atenciosas e gostamos muito da cidade. Amanhã partimos, mas já estou tentando dar um jeito de passar pela feira antes de ir embora (risos).

Mais um dia sem fotos porque o lixão de internet aqui não permite (e por isso não coloquei nem no Facebook, em nenhum lugar, não consigo fazer upload para nenhum site). Assim que chegar amanhã no próximo albergue, eu posto todas as fotos dos dias anteriores (e são MUITAS, acreditem, porque amei Dresden). Amanhã tem muito mais, então :-)

Alegrias,

Fernanda.

9º dia – Praha (República Tcheca) e Dresden (Alemanha)

quinta-feira, setembro 23rd, 2010

Fizemos o check out em Praga e deixamos as malas no hotel para caminhar um pouco mais pela cidade. Subimos a Malostranské Mostecké Věže (Lesser Town Bridge Tower) e depois fomos procurar a estátua dourada na ponte. Minha amiga Rosi deixou um recado no blog contando sobre essa estátua (diz a lenda que se a tocarmos e fizermos um pedido, ele se realiza e voltamos a Praga). Bom, mal não faria, então fomos (risos). Obrigada pela dica e, aliás, obrigada por todas as dicas, de cada um, e todos os recados. Adoro!

Eu e a estátua que vai me dar sorte :-)

Esta é a estátua inteira...

Já com as malas, vimos a torre da Igreja de São Nicolas. Como havíamos comprado o Prague Card e tínhamos direito de subir, lá fomos nós, torre acima, com as malas nas costas! Malucos, mas valeu a pena pela linda vista. Depois seguimos para a estação internacional de ônibus, na estação de metrô Florenc, e pegamos o ônibus para Dresden, na Alemanha.

Vista de Praga da torre da Igreja de São Nicolas.

Um adeus a Praga. Mas eu volto!

A viagem durou duas horas e foi muito boa. O hostel aqui (da rede A&O) é próximo à estação de ônibus e trem e é simples, mas limpo. Pena que a internet é paga e muito ruim. Saímos para uma caminhada na cidade e encontramos logo a Herbstmarkt, uma espécie de feira com várias barraquinhas de todo o tipo (desde comida a artesanato). Comemos dois lanches de peixe maravilhosos na barraca Hein Mück. E depois ainda comemos um lanchão em que colocamos de tudo: de tomate seco a champignon e camarão. Delícia. Na volta, ainda comemos uma caixinha de macarrão. Só tranqueira na rua, mas tudo delicioso e não gastamos quase nada.

Chegada a Dresden.

Ops, flagra!

No nosso primeiro dia de Herbstmarkt.

Voltamos cedo para o hostel. A cidade é uma graça, estamos adorando e amanhã o dia nos espera com muitas atrações por aqui!

Não estou conseguindo baixar as fotos para o blog (eu disse que a internet era um lixo), mas assim que conseguir, eu atualizo e aviso vocês ;-)

Alegrias,

Fernanda.

7º e 8º dias – Praha (República Tcheca)

quarta-feira, setembro 22nd, 2010

Praha é como os tchecos chamam Praga, que é conhecida como Prague na língua inglesa. É linda. É encantadora. E assim como essa capital é especial, seus moradores são educados e atenciosos. Acho que é do país, porque tanto em Český Krumlov quanto em Praga fomos muito bem atendidos, por pessoas realmente gentis. E nós pedimos muita informação, paramos as pessoas na rua para perguntar coisas e sempre, sempre mesmo, tivemos um retorno muito elegante dos tchecos. Gostamos demais desse país! E aprendemos a falar obrigado no idioma: “děkuji vám” (algo como “dekuií, mas muito difícil de proncunciar).

Praga pode ser dividida em áreas que devem ser visitadas. A Hradcany é a região do castelo. Josefov é o bairro judaico. Malá Strana é a cidade baixa e Nové Mesto é a cidade nova. Nosso hotel, o ótimo Old Town Budget Hotel (uma espécie de apartamento que alugamos, com cozinha) fica localizado em Malá Strana, bem ao lado da igreja mais linda da cidade (na minha opinião), a Igreja de São Nicolas. Mas é perto do castelo e apenas a 10 minutos andando da famosa Charles Bridge.

Nosso primeiro passeio foi justamente conhecer a Chrám Sv. Mikuláse (Igreja de São Nicolas), maravilhosa! A igreja mais linda de Praga. Depois subimos uma enorme escadaria e conhecemos a região do castelo, Prazský Hrad. Lá dentro vimos a Katredala Sv. Vita (Catedral de São Vito), o Starý Královsky Palác (Old Royal Palace), a Bazilica Sv. Jirí (Basílica de São Jorge), a Prašná brána (Torre de Pólvora) e a Bohemia National Gallery, lindíssima, com obras de arte de artistas tchecos. A região do castelo é muito bonita.

Chrám Sv. Mikuláse (Igreja de São Nicolas)

Na entrada do castelo.

Descemos e ainda em Malá Strana, fomos ao Franz Kafka Museum (amei!) e depois atravessamos pela primeira vez a Karluv Most (Charles Bridge). A ponte sozinha já é uma atração de tão bonita. E a vista de lá, para os dois lados da cidade, é incrível. De lá, como tínhamos de comprar um adaptador de tomada (longa história, haha), pegamos o tram e depois o metrô. Antes vimos, em Nové Mesto, a Dancing House, um prédio pós-moderno.

Karluv Most (Charles Bridge) vista de cima, lotaaaaada!

Vista da cidade diretamente do castelo.

Voltamos de metrô até Town Hall e fomos andando pelo centro antigo da cidade. Subimos a Prašná brána (Torre de Pólvora, mas essa é outra, grande!) e de lá pudemos ver a cidade de cima, à noite. Passamos pela Staroměstské radnice (Old Town Hall) e jantamos próximo à Staroměstské námestí (Old Town Square). Dia de 13 horas de caminhada, mas que valeu cada passo.

Eu no Franz Kafka Museum.

 No 8º dia, ainda em Praga, fomos primeiro à Igreja do Menino Jesus de Praga. Almoçamos e fomos para o outro lado da cidade, no Josefov. Ficamos a maior parte do dia no Židovské muzeum (Museu Judaico) e conhecemos as sinagogas: Maisel, Spanish (a mais linda, incrível!), Pinkas (impressionante, um memorial com os nomes de todos os judeus da região mortos pelos nazistas escritos nas paredes), Klausen e Old-New Synagogue, que é a mais antiga sinagoga da Europa ainda em funcionamento. Também visitamos o Ceremonial Hall e o Cemitério Antigo Judaico. Lá eu não queria entrar, mas o rapaz nos indicou um caminho por dentro e andamos por todo o cemitério. É muito forte entrar nesses caminhos.

Igreja do Menino Jesus de Praga.

Eu na famosa ponte!

Ceremonial Hall, parte do Židovské muzeum (Museu Judaico)

De lá fomos para a estação de ônibus, comprar as passagens para amanhã e voltamos para a praça principal. Subimos a Staroměstská mostecká věž (Old Town Bridge Tower), de onde tivemos a vista mais linda da cidade, e fomos jantar. Mais um dia inesquecível.

O relógio astronômico!

Amanhã partimos para outro país. Um dia ainda voltaremos à República Tcheca!

Alegrias,

Fernanda.