Archive for the ‘Papo de mulher’ Category

25 maneiras de usar um lenço.

sexta-feira, junho 24th, 2011

Essa é para a mulherada poder inovar na hora de usar lenços. Eu adoooooro lenços, acho que deixam o visual bem charmoso, mas sempre usava do mesmo jeito. Vou tentar experimentar outras maneiras a partir de agora. ;-)

Alegrias,

Fernanda.

Evento de chick lit na Saraiva dia 31, quem vai?

segunda-feira, julho 19th, 2010

Gente querida, venho fazer um convite:

saraiva31julho

Divulguem! Apareçam! :-)

Alegrias,

Fernanda.

Cesárea ou parto normal?

segunda-feira, maio 24th, 2010

Eu vou deixar vocês responderem a pergunta do título. Deixo abaixo uma matéria minha publicada na Gazeta Guaçuana deste sábado. Está dividida em três partes. A primeira, com os números; a segunda, com dados sobre a saúde suplementar (sabiam que o índice chega a 90% de cesáreas nos planos de saúde?) e também com a história (como o fato de que, em uma mulher viva, a primeira cesárea bem-sucedida foi realizada por um açougueiro suíço em sua mulher – argh) e a terceira parte da matéria fala sobre os mitos do parto normal (como “uma vez cesárea, sempre cesárea” – não é verdade). Querem saber mais? Deem uma lidinha…

Alegrias,

Fernanda.

EM MOGI GUAÇU

Cesárea já representa 56,91% dos nascimentos

Percentual é maior do que a média do Brasil: 48,44%

Fernanda França

Quantas mulheres você conhece que tiveram filhos em um parto normal? Se não conhecer nenhuma, não se espante, porque apesar do próprio nome fazer referência à opção mais natural para mãe e bebê, as cesarianas têm ocupado posição de destaque nos nascimentos. No Brasil, a cesárea representava 38,13% dos nascimentos em 1998 e passou para 48,44% em 2008. Houve queda de 7,33% no total de nascimentos na década e a evolução proporcional do número de cesáreas nesse período foi de 17,73%.

(mais…)

Como eu pude viver sem?

terça-feira, dezembro 1st, 2009

Meu canivete!!!

_30112009_canivete

E eu que achava que canivete era coisa de menino, fui surpreendida com essa fofura que mora na minha bolsa. Além de ser cor-de-rosa, tem tudo o que as meninas precisam: tesourinha, cortador de unha, faquinha, lixa, palito de dentes e pinça. Já precisei muitas vezes e, além de tudo, é lindo, não é?

Alegrias,

Fernanda.

Ah, você é tão (quase) perfeita!

quarta-feira, novembro 25th, 2009

ELE – Você é a mulher mais fantástica que eu já conheci. É linda, inteligente, simpática, bem-humorada, bem resolvida profissionalmente, tem os olhos mais lindos que eu já vi, o rosto mais bonito, eu adoro a sua companhia e eu casaria amanhã com você.

Pausa.

ELE – Eu casaria amanhã com você se você começasse uma academia. Já pensou em começar uma academia?

ELA – Hahahaha!!!

O caso é real. O cara é real. A moça é real. Demos risada, claro. Mas, na boa, onde é que esses homens querem chegar? Parece engraçado, mas caímos na mesma questão do post anterior (que em um dia no ar não atraiu nenhum comentário apesar de centenas de acessos – acho que as pessoas não curtem assunto sério, mas fiquem frios que vou maneirar hehe), já que, mais uma vez, nós mulheres somos enquadradas em um padrão “tem que ser assim” ou “assado”. Claro que ninguém é obrigado a gostar de ninguém, vai a luta, meu filho, mas se ela é tão maravilhosa assim e ele “casa, mas só se ela for para uma academia”, na verdade é ele quem deve fazer uma visitinha – ao psicólogo!

Alegrias,

Fernanda.

E aí, mulheres?

quarta-feira, novembro 25th, 2009

Assisti ao documentário “Indústria do Orgasmo” na GNT e quis anotar os pontos para passar para vocês, mas no fim das contas não deu tempo. Em resumo: tratava de medicamentos para mulheres e homens e falava de tratamentos com remédios e de problemas que nem seriam problemas (afinal, não existe um certo ou errado no sexo) e de mulheres que buscam vaginoplastia, uma cirurgia plástica na vagina.

Eu quero discutir algumas questões com vocês.

- Todos os problemas da sexualidade feminina se tratam com remédio? As indústrias farmacêuticas têm interesse em divulgar seus feitos, mas e a parcela do relacionamento, onde fica?

- Existe um normal para relacionamento sexual? Tantas vezes por dia, tantas vezes por semana, tantas vezes por mês? Por favor! Existe o que satisfaz você e seu parceiro. Existe isso, ser feliz.

- Há “tratamentos” como a implantação de um aparelho na coluna da mulher, operado com controle remoto, para ela sentir orgasmo quando desejar – e a balança do documentário aponta que os perigos podem ser desde dores até a mulher não andar mais, enquanto os benefícios são desconhecidos. Será que não estamos indo além do limite?

- Muitos problemas devem ser tratados, sim. Existem mulheres e homens que precisam de atenção médica, sim. E essas pessoas devem buscar auxílio, sim. Mas não é delas que estamos falando aqui.

- No documentário, uma afirmação me deixou pensativa. “Qualquer cirurgia desnecessária na região genital é uma mutilação”. Tantos povos ainda lutam para combater a mutilação feminina e a mulher, por livre e espontânea vontade, quer mudar porque… é “feia”, é “grande”, é “pequena”. Digam: quem disse isso? As revistas, a moda, a mídia disseram que a mulher tem que seguir um padrão de beleza em todos os sentidos? E você acreditou que para ser feliz é assim que funciona? Não é, não. Ou daqui a pouco seremos todas robôs – e robôs clones.

Eu acabei de assistir ao documentário e por isso estou tão pensativa. Acho que para sermos felizes precisamos fechar os olhos e tapar os ouvidos para um tanto de besteiras que vemos por aí. Não existe felicidade padronizada e beleza não é igual para todas. O conceito de ser bonita vai muito além do que você vê em revistas. E ser uma mulher “saudável” depende do seu conceito. E de mais ninguém. Você é feliz? Só isso importa. Vai por mim. Só isso.

Alegrias,

Fernanda.

Frenética vida de Lurdinha

domingo, novembro 8th, 2009

Não é que Lurdinha não sabia que queria. Ela sabia, mas não conseguia admitir. A vida parecia boa demais para que ela dissesse em voz alta o que se passava pela sua cabeça. Hoje, depois de mais um sonho com aquele vizinho estranho do andar de baixo, Lurdinha se deu conta que poderia precisar de um psiquiatra. O vizinho não estava tentando matá-la, não era possível. Assim como seu marido não era tão ruim como ela pensava. Porque, afinal, a vida parecia boa demais. Para os outros. Depois de uma ducha quente, mesmo em um dia igualmente quente, ela colocou saltos altos e esqueceu a bolsa. No trânsito, um guarda narigudo parou o carro e o documento não estava com ela. O marido de Lurdinha desligou o telefone sem ouvir uma palavra e depois de dizer “estou em uma reunião”, mas a sua própria reunião começaria em meia hora e ela estava dentro do carro com a polícia ao lado. Foi liberada, mas só depois de um amigo, que conhecia a polícia porque era jornalista, ter dito que estava tudo bem. Lurdinha odiava esse amigo, na verdade, porque ela odiava todos os jornalistas filhos-da-mãe e que adoram violência. O salto quebrou na entrada do elevador e ela chegou atrasada para a reunião. Deu com a cara na porta de vidro que estava fechada e lembrou-se que precisa usar óculos. Podia marcar, então, psiquiatra e oftalmologista de uma só vez. O colega de baia foi demitido, que merda, ele era muito melhor do que ela, pensou. Na saída, o chefe babaca a chamou na sala e fez insinuações a que ela teve vontade de responder com um cuspe. Resolveu fingir que não era assédio e comentou que estava atrasada para o jantar com o marido, que não existia. O jantar. E quase o marido, considerando a quantidade de vezes que Lurdinha jantara com ele nos últimos meses. Sentada na sala, sozinha, pensou no vizinho mais uma vez, lembrou do sonho e da vontade de gritar que tudo o que ela queria, na verdade, era morar no meio do mato, perto de bichos e com um companheiro que lhe fizesse o jantar. Lurdinha não pedia muito. O que tinha podia parecer tanto para umas, mas não para ela. E como não sabia por onde começar, no dia seguinte tomou o banho gelado, usou tênis, chamou um táxi e pediu demissão e o divórcio, começou terapia e a usar óculos. Três meses depois reencontrou o vizinho em uma festa e descobriu que seus sonhos estavam totalmente errados. Ele era chefe de cozinha e em seis semanas se mudaram para uma casinha no meio do mato.

Só mulher entende

terça-feira, novembro 3rd, 2009

EU – A natação tem feito muito bem para minha saúde, adoro.

AMIGA – Eu também adorava. Fazia bem para a respiração, para tudo. Era ótimo. Mas eu parei.

EU – Se fazia tão bem, por que você parou?

AMIGA – Por causa da chapinha.

Hahahaha. É a mesma amiga da história da bolsa, lembram? Lê, obrigada pelas histórias, eu me divirto demais e te adoro.

Alegrias,

Fernanda.

PS: Os comentários no post anterior (sobre adotar ou não o sobrenome do marido) estão ótimos, continuem, estou adorando!!

Pouco mais de 20

quarta-feira, outubro 7th, 2009

Na aula de piano, a professora descobre a minha idade.

- Você tem 30 anos? Sério?

- Tenho. Por quê?

- Eu achava que você tinha uns 22 ou 23. No máximo, no mááááximo, 25. Acho que é porque você é muito alegre e sorridente…

- Ah, fessora, eu ganhei o dia.

“Você parece mais nova” é quase tão elogioso (ou mais) do que “Você está mais magra”. Melhor do que tudo, pra mim, só “Eu adoro o que você escreve”, hahaha.

E aí, qual o melhor elogio do mundo pra você?

Alegrias,

Fernanda.

Coisas de mulher

terça-feira, outubro 6th, 2009

Na casa de uma amiga, o marido conta de um dia em que ela demorou um tempão para se trocar, apareceu linda e só estava com uma dúvida.

- Amor, qual bolsa eu uso, a preta ou a prata?

- A prata.

Pausa.

- Então espera que eu vou trocar de roupa.

E não, não é ficção :-)

Alegrias,

Fernanda.

Papo de mulherzinha

quarta-feira, abril 8th, 2009

Está rolando pela internet e a Téti passou a brincadeira para mim. Consiste em contar sete segredos de beleza e como esse blog tem sido frequentado por muitas mulheres, vamos lá, então.

A verdade é que nunca fui muito vaidosa ou consumista (o que vale até outro post), mas vou contar o que faço agora que os 30 batem à porta.

1) Protetor solar todos os dias. Sol, chuva, nublado e eu de protetor solar. Detesto, pra ser sincera, acho um porre ter de passar, acho chato ficar com a pele melequenta, acho chato mesmo, mas é essencial, mulherada, porque o sol envelhece a pele e blábláblá, fora as doenças, né. No rosto uso um próprio para o rosto e nos braços e colo um outro, mas sempre fator acima de 30.

2) Lavo o rosto todos os dias com uma espuma de profunda limpeza na hora do banho. Vez ou outra é hora de passar esfoliante também.

3) No rosto também passo de vez em quando um creme na área dos olhos, mas não encontrei nenhum bom até agora (alguma dica?), só que isso é recente e eu não sou disciplinada. Mas nunca durmo de maquiagem, nunca mesmo, sempre tiro antes de dormir quando estou maquiada.

4) Aliás, uso pouca maquiagem. Gosto, adoro, acho lindíssimo, mas maquiagem demais e todos os dias também não faz muito bem para a pele, né? O que eu uso todos os dias, isso sim, é batom. Não saio de casa sem um batonzinho, às vezes coloco sombra. Em dia de festa eu capricho com rímel e tudo o que tenho direito.

5) Passo creme nas pernas. Sem mais detalhes, eu detesto certas coisas que só nós mulheres temos. Passo, mas acho chato passar creme também. Podem rir, eu deixo, sou rabugenta, né? Acho que nasci pra viver como índia, hahaha. Para ficar cheirosa, uso alguns cremes mais gostosos, às vezes óleo no banho. Também gosto de perfume e adoro um que marido me deu pro casamento, Chanel nº 5, mas no dia a dia eu quase não uso.

6) Faço a unha toda semana. Às quintas minha manicure e amiga vem em casa e dá um jeito nas minhas mãos. Os pés eu faço a cada duas ou três semanas. Gosto de esmaltes de todas as cores, depende do momento e da minha inspiração. Pode ser o clássico clarinho ou um belo vermelhão.

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7) Lavo o cabelo dia sim dia não, às vezes todos os dias. A cada dia uso um xampu diferente, adoro xampus novos, uma estante lotada de variedade. Seco com o secador só quando está frio, caso contrário o cabelo seca ao ar livre e pronto. Não faço escova, não tenho chapinha, nem fiz alisamento, nada, ele é meio liso, meio ondulado, se secar com o secador só passando a mão já fica lisinho. Nunca pintei, tenho usado mais curto do que antes e… bom, é isso. Nada demais.

8) Vou acrescentar um item. Eu acho, sem demagogia, que o melhor segredo de beleza é estarmos felizes. Podem ver, mulher realizada é mais vistosa, brilhante, parece mais jovem, é mais alegre. Gostar de nós como somos, sem neuras e aprender a destacar o que temos de bom e deixar pra lá o que não gostamos é um segredo poderoso de beleza. Nosso corpo não é um modelo de vitrine, é muito mais do que isso. Somos mais do que rótulos. E se você está feliz, minha querida, vai ficar radiante. :o )

Alegrias,
Fernanda.

Diário de uma mulher

terça-feira, outubro 14th, 2008

Uma praia linda, mar azul, areia e um calor de mais de 30 graus. Acordo. A praia foi embora, mas o calor continua. Deito novamente para tentar aproveitar os últimos 10 minutos antes de o despertador tocar. Dessa vez, sonho que minha gata é uma terrorista internacional. Levanto da cama atordoada – acho que estou ficando louca. Escovo os dentes e juro que posso ouvir um caminhão fazendo propaganda de uma escola (e não é de samba). A gata está escondida. Aquela calça cinza-claro não cai bem e resolvo colocar outra, mas todas as seguintes também não podem ser usadas. Decido que daquele momento em diante só quero usar calças pretas e só uma mulher poderia entender meu ponto de vista. Jeans também pode ser uma boa saída. Para ir trabalhar, lembro novamente da praia do sonho. Passo protetor no rosto, nos braços e ainda não posso esquecer do repelente nas pernas. Ao sair na rua, tenho a sensação que entrei no forno. Eu sou o bolo e logo serei assada. O calor aumenta, o suor escorre, é um nojo tão grande que não sei como alguém pode gostar disso. O sol brilha, é lindo, mas seria realmente bom se o sol esquentasse uma temperatura de pelo menos 10 graus a menos. Hora de almoço e já chega aos 35, a sandália escorrega do pé e fico imunda de terra. No caminho há terra, quando chove é barro. Durante todo o dia eu penso em tudo o que preciso fazer, mas não posso, porque estou no trabalho – é irônica essa vida. Chego em casa e tomo banho gelado, justo eu que nunca gostei de água fria. Assisto a um filme, mas não esqueço que preciso entregar um trabalho do curso que eu nem comecei e tenho pilhas de tarefas para serem feitas. Janta eu não faço nem que me paguem, eu pensei. Mesmo após a crise da calça e sem coragem de encarar a balança, escondida embaixo da pia do banheiro, eu preparo brigadeiro para comer de colher. Encho a pança com três quartos da lata. Como tudo de uma só vez, mas não é 100 por cento, é apenas três quartos, para diminuir a culpa. Passo mal e não consigo dormir. Tento pensar em algo bom, para adormecer, porque a madrugada chega e eu não posso esticar na cama no dia seguinte. Um amigo diz que a ditadura do horário comercial é impiedosa e eu me recordo que preciso descansar porque estou com olheiras. Quando sonho com a praia, o despertador toca. Não tão mal assim, pelo menos pulei a parte da gata terrorista.

Fernanda.

Semana da Amamentação

sexta-feira, agosto 1st, 2008

Hoje começa a Semana Mundial da Amamentação. Eu sempre adorei escrever sobre o tema e deixo para vocês a matéria que saiu hoje no jornal em que trabalho. Agora quero saber de vocês: amamentaram? Se não, qual foi o motivo? Se ainda não são mães, pretendem amamentar? Se são pais, auxiliaram as companheiras na amamentação? O que pensam sobre o assunto? Vamos bater um papo aí nos comentários! E convido todos a participarem da “blogagem coletiva” sobre o tema.

Bom final de semana a todos.
Alegrias,
Fernanda.

EM TODO O MUNDO
Semana da amamentação começa hoje

Este ano,
destaque é a
importância do
apoio à mulher

Fernanda França

A foto da atriz Dira Paes amamentando seu filho Inácio, de dois meses, e ao lado da mãe, dona Flor, é a imagem escolhida para representar a 17ª Semana Mundial de Amamentação, que tem início hoje em todo o Brasil, numa parceria entre o Ministério da Saúde e a SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria). O tema deste ano é “Nada mais natural que amamentar. Nada mais importante que apoiar” e lembra a necessidade do auxílio à mulher que amamenta.
Todos os anos a Semana aborda um aspecto da amamentação, definido pela Waba, da sigla em inglês, Aliança Mundial para Ação em Aleitamento Materno e o movimento acontece em mais de 120 países. Este ano, a Semana pretende mostrar aos familiares e amigos da lactante como é importante o apoio para que o leite materno seja oferecido à criança. A amamentação ainda é um costume cultural recente na sociedade brasileira.
De acordo com a enfermeira obstetra da Santa Casa de Misericórdia de Mogi Guaçu, Elaine Aparecida de Almeida, mestre em saúde da criança e do adolescente, a mãe ainda vê na chupeta e mamadeira um apoio, em contrapartida não possui incentivo de pessoas com experiência na amamentação para auxiliar no processo. “É importante a mulher ter ao lado alguém que esteja disposto a ajudar”, disse.
O auxílio à mãe precisa respeitar a natureza da amamentação, de acordo com Elaine. Por exemplo, a produção de prolactina, hormônio que estimula a produção de leite pelas glândulas mamárias, é maior no período noturno, quando a mulher está em repouso. Se o leite artificial é oferecido à criança nesse momento, no dia seguinte a produção será menor. A enfermeira lembrou que a amamentação é um período de entrega de todos os envolvidos. “Amamentar requer 24 horas por dia da mãe”.
O apoio à mulher que amamenta deve acontecer para que o processo seja mais fácil para ela e para a criança, além de criar um vínculo entre a família e o bebê. “A mãe pode não conseguir ordenhar a mama sozinha. O marido ou pessoa mais próxima tem um papel essencial no aleitamento”, lembrou a enfermeira. Para conhecer o processo, a Santa Casa mantém um Ambulatório de Aleitamento Materno que atende mães e familiares em qualquer horário e dia da semana. O auxílio pode ser feito por telefone ou pessoalmente.

NÃO DESISTIR
Para Elaine, é importante que a mulher não desista de amamentar, já que os primeiros 20 ou 30 dias são difíceis, mas depois o processo se torna natural e mais fácil. “É normal encontrar dificuldades, mas tudo se encaixa em seu lugar. Basta não desistir”, incentivou. Um dos problemas mais freqüentes atendidos na Santa Casa é o da mama regurgitada, ou seja, muito cheia de leite. Os ensinamentos populares dizem que água quente auxilia, mas não é verdade.
“O leite se ejeta com o calor, mas a produção aumenta e pode chegar a um ponto em que a mulher desiste de amamentar. O ideal é fazer compressas de água fria ou gelada”, orientou a especialista. Até os seis meses, a criança deve ser alimentada exclusivamente de leite materno e a amamentação deve se estender até os dois anos de idade com a introdução de demais alimentos. É recomendado que o leite artificial seja incluído na alimentação somente após os dois anos da criança. Todas as mulheres podem amamentar. No Brasil, o único caso contra-indicado é para mães portadoras do vírus da Aids.

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