Archive for abril, 2008

Cinco anos de nova vida

terça-feira, abril 29th, 2008

Abril está no fim e eu registro mais um aniversário. São cinco anos de nova vida – eu sou quase uma criança, não sou? – e às vezes parece que foi ontem. Ainda tenho sonhos com o que aconteceu, da felicidade em voltar para casa, mas também do momento em que disse “eu vou morrer, eu vou morrer” e um médico me garantiu que eu ficaria bem. Acho sinceramente que na hora ele estava mentindo, porque não sabia o que ia acontecer com aquela garota de 23 anos que acabava de entrar na UTI em choque, quase sem sinais vitais, com um derrame pleural e outros detalhes diversos. Se tudo estivesse tão bem, ele não chamaria os meus pais para uma “despedida” às pressas (ele ainda não sabia que eu sou uma guerreira). Mas o fato é que ele me confortou e eu me entreguei à certeza de que aquilo não passava de um sonho, como os que eu tenho agora.

Não posso chamar de pesadelo. Tudo o que vivi com tamanha intensidade foi um presente na minha vida. Porque depende de como encaramos os fatos e eu tenho esse jeitão de achar que tudo vai sempre dar certo. A mudança traz dor, mas também alegria. E quando colocamos a saúde acima de qualquer desejo na vida, as lentes que usamos para enxergar o mundo passam a ser outras.

Eu não deixo de agradecer porque a vida é um grande presente. Naquele abril de 2003 eu estive em contato, pela primeira vez, comigo mesma. Uma parte de mim que eu desconhecia e que aflorou na turbulência. Aquela menina reclamona (ainda sou, viu) e que se viu diante de uma situação difícil, não se rebelou. Foi então que descobri que posso encarar dificuldades. É algo contraditório: quando percebemos que não temos controle sobre o que acontece na vida, temos a certeza de que o que queremos para ela determina os próximos passos. E foi assim que eu decidi que queria viver e lutei para isso com a fé e o pensamento positivo. Parece improvável encontrar ambos na dor, mas é surpreendente como podemos ser fortes quando estamos fracos.

Um brinde à vida! À minha e à sua. Nunca se esqueça de fazer tim-tim por ela.

Alegrias e SAÚDE!
Fernanda.

American Idol

sábado, abril 26th, 2008

Gente, eu confesso: adoro American Idol.

Há os que gostam de futebol, outros que assistem às novelas (gosto de poucas e tenho achado a novela do horário nobre da emissora poderosa um lixo, pra ser bem sincera), umas pessoas gostam de programas de auditório e outras gostam de reality shows. Não sei bem se gosto de todos, mas essa competição de cantores me prende a atenção.

Nem sempre o melhor vence, é verdade. Na temporada passada, eu gostava de uma candidata que não venceu – era a Melinda Doolittle. Incrível aquela mulher! Mas na vida também é assim, os vencedores nem sempre são os melhores e os julgamentos dependem do ponto de vista de cada um.

Tudo bem se você não gosta do programa, mas me dê uma chance e escute essas apresentações. São os meus candidatos preferidos dessa temporada e em versões bacanérrimas de músicas conhecidas.

Um dos mais talentosos é o David Cook. Na semana em que os participantes cantariam Mariah Carey, ele conseguiu adaptar “Always Be My Baby” que, no final, é a minha música preferida até agora nessa competição. E para provar que o moço canta de tudo mesmo, na semana de Andrew Lloyd Webber ele cantou uma de minhas favoritas do meu também favorito musical “O Fantasma da Ópera” e arrasou em “Music of the Night”. Duvida? Vai lá ouvir.

E outro rapazinho que merece destaque é o David Archuleta, que conseguiu cantar brilhantemente uma das músicas mais lindas já escritas em todos os tempos, “Imagine”. Um verdadeiro show. Outra bonita apresentação também foi com “Angels”. E esses dois meninos ainda tocam!

Pronto, confessei. E vocês, não vão me contar nenhum segredinho para que eu não fique com tanta vergonha? ;o)

Alegrias,
Fernanda.

Oh, Minas Gerais!

terça-feira, abril 22nd, 2008

Oh! Minas Gerais
Quem te conhece
Não esquece jamais
Oh! Minas Gerais

E é pra lá, essa terra de gente simpática e receptiva, que eu vou sempre que posso dar uma “fugida”. Pra ficar no meio da natureza, pra curtir a lareira na noite fria, pra comer uma comida deliciosa, pra dormir e descansar, pra usar mais óculos do que lente de contato, pra ler de montão, pra estar com os animais, pra passear de mão dada com marido sem ter hora pra voltar, pra comer o melhor pão de queijo do mundo, pra ver que a vida também é feita do ócio criativo. Com vocês, Monte Verde.

Uma semana bacana para todos nós!
Alegrias,
Fernanda.

Notinhas da Fê

quarta-feira, abril 16th, 2008

_abr08_BillyBye, bye, pequena Billy!

* Billy, nossa peixe papagaio, morreu hoje. Ela era linda, como todos aqui nesse aquário. Chorei. Pois é, eu choro porque não é “só” um peixe, é um dos meus companheirinhos. Todos os animais são criaturas de Deus e eu tenho respeito e amor por eles.

* Enquanto isso, fui a uma matéria de denúncia de espancamento de cachorro. Foi uma loucura, mas no final a cadelinha linda, uma SRD meiga e mestiça de cocker, acabou sendo levada pela associação protetora dos animais e agora será colocada para adoção. Bobagem dizer que eu queria trazer para casa, mas como quero trazer todos e não posso, faço a minha parte na divulgação da história e da adoção consciente. Ah, ela tremia de medo e chorava, mas depois de minutos com ela no colo, ganhei uma lambida.

* Em compensação à atitude grotesca do “dono” em bater na cachorra, no começo da semana fui a um bairro fazer uma matéria quando, enquanto conversava com uma moradora, apareceu uma cadelinha abandonada e que nem conseguia andar. Quase chorei de tristeza. Disse à moradora que ela se tornaria uma linda cadela se recebesse amor e que era meiga. Fui para o jornal e horas depois a mulher me telefona. “Percebi que você estava preocupada e não resisti: adotei a cachorrinha. Queria que você soubesse que agora ela vai se chamar Princesa e será muito amada. Hoje mesmo já vai ao veterinário”. Aí eu chorei de novo. De alegria pode, né?

* E não posso resistir, preciso contar. Hoje fomos à farmácia e enquanto estávamos no caixa, um rapaz passou para efetuar o seu pagamento. Não tinha feito ficha, um procedimento habitual do lugar. Coitado, estava morrendo de vergonha porque levava camisinha. Quieto e tímido, chegou ao caixa para pagar, ao que a moça pergunta: “Fez a ficha?” e ele “Não” (foi pagar direto, deixa o menino). A caixa BERRA, para outra mulher, do outro lado da farmácia: “Fulana, anotaaaaa aíííí: preservativooooo”. O rapaz saiu roxo da farmácia. E eu me acabei de rir depois. Pior é que não deveria ser assim, pessoal. O menino deveria ter o maior orgulho de comprar preservativo. Isso é responsabilidade. Mas enfim…

* Marido: “O que você está escrevendo?”. Eu: “Umas notinhas”. Ele: “Põe aí que sou legal”. Eu: “Tá bom”. Nunca duvide de uma mulher.

Um feriado ótimo para cada um de vocês.
Lembrem-se: dirijam com cuidado na estrada, para aqueles que forem viajar, e nunca, em hipótese alguma, dirijam com álcool na cabeça, certo? Cuidado e bom divertimento, descanso, passeio ou namoro. Alegrias!

Fernanda