Archive for fevereiro, 2009

Escolhas profissionais

quinta-feira, fevereiro 19th, 2009

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Hoje fui a uma entrevista com uma psicóloga muito bacana para uma matéria sobre a pressão que é encarar um vestibular, a escolha da profissão e uma série de questionamentos que os jovens têm nessa fase da vida. Ela falou muita coisa legal, o papo fluiu e no final conversamos sobre o que acreditamos. E um ponto me chamou a atenção.

“A realização pessoal e financeira são consequências de uma escolha bem sucedida”

A questão da escolha bem sucedida é muito complexa. Porque… o que é ser bem sucedido pra você, por exemplo? Pra cada um é uma coisa diferente. Pode ser fazer o que gosta, pode ser ter um cargo importante ou, ainda, ganhar muito dinheiro. Para mim (e essa opinião é bem particular mesmo), é fazer o que gostamos. Eu não consigo fazer o que não gosto, isso me tira do sério, ter tesão no trabalho é tudo. E se eu considerar esse ponto, eu acho que posso me considerar uma mulher bem sucedida, porque eu adoro entrevistar, escrever, tudo isso. Os dois outros itens, bem… não vamos nem falar disso (risos).

A psicóloga lembrou que a escolha é tão difícil para o jovem porque ele precisa abrir mão de outras opções para escolher uma, eleger apenas uma. Eu não sei como é se sentir assim, porque sempre quis ser jornalista (e escritora, eu sempre na minha vida quis escrever livros e viver disso, tenho cartinhas de criança em que eu mencionava isso, pode?), mas imagino que deve ser difícil escolher quando não existe uma convicção. Eu era uma jovenzinha de 17 anos muito convicta, ainda sou, mas jovens, pensem comigo… precisa ser tão definitivo assim?

Eu diria que não é preciso ter medo, que hoje em dia não precisamos só fazer uma coisa na vida, que podemos ter mais de uma profissão, que podemos acabar um curso e fazer outro… e que a melhor escolha sempre é a do coração. Não é balela, é verdade. Eu conheço gente que escolheu um curso porque “dava dinheiro” (o que é bastante relativo também) e até hoje é infeliz na profissão (e nem ganha dinheiro). Nisso meus pais foram incríveis comigo, me apoiaram quando escolhi Jornalismo e em todas as outras decisões. Se você é pai ou mãe, pense… imagine o que um jovem pensa quando os pais dizem “sempre sonhei em ter um filho X” (coloque em X a profissão que quiser: engenheiro, médico, advogado, ator, etc e tal). Seus sonhos são seus, o filho é uma pessoa diferente, ele tem os próprios sonhos.

No mais, deixando os jovens de lado, por que você que é adulto não pode escolher uma profissão? Quem te disse isso? Esqueça as bobagens que ouviu até agora e vai por mim… aposte no seu sonho. Nunca é tarde para começar uma carreira, nunca é tarde para aprender e mudar. Temos, todos os dias, a chance de escolhermos ser mais felizes.

Alegrias,
Fernanda.

O destino de Laila

segunda-feira, fevereiro 16th, 2009

Na quinta à noite uma cachorrinha apareceu no jornal. Logo me chamaram para ver, ela estava escondida embaixo do carro. Aos poucos eu consegui fazer carinho nela, que ainda estava amedrontada. Dona Marisa colocou uns jornais no chão, um pano quentinho e a cadelinha se deitou. Também ganhou um pote de água e pão, que era o que tínhamos lá. Na hora de ir embora, ninguém teve coragem de colocá-la para fora. Eu deixei ração. Ela não queria comer, coloquei na minha mão, dei na boquinha e a fofa comeu tudo. No fim das contas, me deu até a barriguinha para eu fazer carinho.

ANTES
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O problema é que ninguém poderia levar a cachorrinha para casa. Cada um com os seus problemas, e eu nesse apartamento pequeno com dois gatos. Pensei tanto na cadelinha… e no dia seguinte lá estava ela. Obediente, já abanava o rabo e parecia mais feliz. Até foi batizada de Laila pela Maria Lúcia. E o mais interessante é que ela passou a atender pelo nome.

E então veio a notícia: a cachorrinha da filha da Dona Marisa morreu na noite anterior (quando Laila chegou ao jornal) e então a nossa cachorrinha-mascote ganharia uma nova casa e iria embora com a Dona Marisa. Eu fiquei tão, mas tão feliz! Em uns dias que venho recebido notícias chatas, passando por coisas não muito legais (e deixemos de lado a tristeza, certo?), eu vejo que Deus tem planos para todos, até mesmo para uma cadelinha abandonada. É ou não é para revitalizar a fé de todos nós?

DEPOIS
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É isso, pessoal. Há um plano maior para cada um de nós nesta vida. Não vamos perder a fé.

Uma ótima semana para todos, desculpem a falta de e-mails aos que me escreveram, as poucas visitas aos blogs, desculpem, mas não tenho conseguido. Em pouco tempo estarei inteira para vocês. E os recadinhos aqui continuam sendo respondidos com muito carinho.

Alegrias para todos.
Fernanda.

O intelectulóide

quarta-feira, fevereiro 11th, 2009

Detesto gente metida a intelectulóide. Não é o intelectual mesmo, aquele que manja, que sabe, que tem cultura (e ai, como é bom conversar com gente assim!), mas o tonto que acha que é mais que os outros por causa de algum motivo qualquer que ele julga que é importante (dã). Esse aí, o babaca, é o intelectulóide.

Pois bem, o intelectulóide é um ser até engraçado. Sério, dá para rir com esse tipo de pessoa. É aquele tipo que critica coisas que acha que não são boas o bastante (pra quem?) e que acha que quem toma determinadas atitudes não merece respeito (dele?). É ele que dá risadinha de canto de boca ou se julga superior. O intelectulóide é assim, o intelectual nem sequer menciona quem é, porque quem tem cultura de verdade não precisa enfiar goela abaixo dos outros… a pessoa é, sabe, tem e pronto! Os outros logo percebem.

O intelectulóide, por exemplo, critica programas de TV. É legal criticar programas de TV porque, tipo, quem vê TV é acéfalo, sabe? (ele pensa assim). Então é chique falar mal de absolutamente qualquer coisa que passa na telinha. Eu até acho que trocar um livro legal pela televisão não é bacana, a gente precisa ter medida pra tudo nessa vida, a TV não educa e blábláblá, mas gentem, quem é que não vê um programinha ou outro, um telejornal ou uma novela?

Eu assisto a tudo (sou jornalista e não vale, né?), eu gosto até de saber o que rola. Não era assim na época em que morava em Sampa e não tinha tempo pra nada porque o perdia no trânsito, mas hoje eu posso e vejo novelas, sim. É divertido, é entretenimento. E, oras, entretenimento é pra entreter, não ensinar. Se eu passo o dia todo lendo notícia, escrevendo notícia, dedico horas da semana a ler livros e assisto a novelas, vocês me consideram burra? Ou, pior, alienada? Toc toc toc, assistir à TV e ser alienada são coisas completamente diferentes. Se eu assistisse à TV 24 horas por dia e só fizesse isso da minha vida, aí sim, pode ser que eu seria uma alienada. Mas pode ser que não. Não dá pra generalizar.

Até a Big Brother eu assisto (óh, pode pular da cadeira), mas eu não voto porque dinheiro é coisa séria e oras, é entretenimento, mas não sou tonta. E assisto quando dá, porque se estou no final de um bom livro ou marido me chama pra jantar, eu vou sem culpa e não vejo e não tô nem aí. O que eu quero dizer é que o programa pode ser um lixo, você pode dar risada e nem por isso vai deixar de ser menos inteligente ou legal porque viu alguns “episódios”.

O intelectulóide também mete o pau em livro de auto-ajuda e obras tipo Harry Potter. Tá bem que eu não leio auto-ajuda porque não gosto, mas querem saber? Acho ótimo quem lê. Ler é bom de qualquer jeito. E qual é o problema com auto-ajuda, hein? E Harry Potter eu amo, digam o que quiserem. A mulher escreve muito e fez milhões de adolescentes pegarem um livro pra ler, tem um mérito danado. Ler, povo, é bom sempre, qualquer coisa, sem preconceito. Eu leio romance e terror, você pode gostar de drama e estamos todos felizes e tá tudo certo. Menos pro intelectulóide.

A vida é muito boa para colocarmos rótulos em tudo. Você pode ser uma pessoa supercabeça e ler e assistir ao que quiser que não vai deixar de ter opiniões próprias por causa disso. E uma coisa eu aprendi, caros, é que quem muito fala, não é. Quem é, fica quietinho. Sacaram?

Alegrias e beijos.
Ah, se você é um intelectulóide, sempre há tempo de deixar de ser chato. Pense nisso. (embora eu tenha quase 100% de certeza que intelectulóides não entram aqui).
Fernanda.

Filmes da semana

terça-feira, fevereiro 10th, 2009

Todos bons, nenhum que eu quisesse destacar sozinho num post, então lá vão os títulos como dicas para uma boa sessão de cinema em casa.

Fahrenheit 9/11
Sinopse: Documentário – O diretor Michael Moore investiga como os Estados Unidos se tornaram alvo de terroristas, a partir dos eventos ocorridos no atentado de 11 de setembro de 2001. Os paralelos entre as duas gerações da família Bush que já comandaram o país e ainda as relações entre o atual Presidente americano, George W. Bush, e Osama Bin Laden.
Opinião: Muito, muito bom!

Um Crime Americano
Sinopse: Drama – 1965. Sylvia (Ellen Page) e Jennie Likens (Hayley McFarland) são irmãs deixadas na casa de Gertrude Baniszweski (Catherine Keener) por uma longa temporada, já que seus pais trabalham em um circo. Gertrude é uma mãe solteira com 7 crianças e que, devido a dificuldades financeiras, aceita cuidar das garotas. Só que ela não esperava o quanto a presença delas afetaria sua natureza instável.
Opinião: Ótimo (mas muito forte, afinal, trata-se de uma história real e você nem tem idéia do que vai encontrar nesse filme)

Mais Estranho que a Ficção
Sinopse: Comédia – Certa manhã, Harold Crick (Will Ferrell), um funcionário da Receita Federal, passa a ouvir seus pensamentos como se fossem narrados por uma voz feminina. A voz narra não apenas suas idéias, mas também seus sentimentos e atos com grande precisão. Apenas Harold consegue ouvir esta voz, o que o faz ficar agoniado. Esta sensação aumenta ainda mais quando descobre pela voz que está prestes a morrer, o que o faz desesperadamente tentar descobrir quem está falando em sua cabeça e como impedir sua própria morte.
Opinião: Uma graça de filme, envolvente e com um romance que é muito fofo.

A Outra
Sinopse: Drama – Ana (Natalie Portman) e Maria (Scarlett Johansson) Bolena são irmãs que foram convencidas por seu pai e tio ambiciosos a aumentar o status da família tentando conquistar o coração de Henrique Tudor (Eric Bana), o rei da Inglaterra. Elas são levadas à corte e logo Maria conquista o rei, dando-lhe um filho ilegítimo. Porém isto não faz com que Ana desista de seu intento, buscando de todas as formas passar para trás tanto sua irmã quanto a rainha Catarina de Aragão (Ana Torrent).
Opinião: Muito bom. Para quem gosta de história, pela interpretação das atrizes principais e, claro, pelo Eric Bana.

O Senhor das Armas
Sinopse: Drama – Yuri Orlov (Nicolas Cage) é um traficante de armas que realiza negócios nos mais variados locais do planeta. Estando constantemente em perigosas zonas de guerra, Yuri tenta sempre se manter um passo a frente de Jack Valentine (Ethan Hawke), um agente da Interpol, e também de seus concorrentes e até mesmo clientes, entre os quais estão alguns dos mais famosos ditadores do planeta.
Opinião: Muito, muito bom!

Sinopses do site Adorocinema.com, que eu consulto sempre.

Já leram o post sobre humor? Vão lá ;o)
Até amanhã.

Alegrias,
Fernanda.

Humor

domingo, fevereiro 8th, 2009

Assisti no GNT ao “Alternativa Saúde” com um programa só sobre humor. É, criançada, humor é saúde, sim. O programa foi uma delícia pra mim e quero compartilhar com vocês. Todo mundo sabe que o riso nos faz bem, não é? (ou você ainda tem dúvida sobre isso?), mas por que tendemos a achar que o riso está associado à falta de profissionalismo ou à falta de classe ou à falta de qualquer coisa que não é verdade?

Marido já ouviu que precisava ficar mais sério, eu já levei olhares de reprovação porque sou uma pessoa de bem com a vida. Todo mundo tem problema? Tem. Mas encarar com bom humor pode nos ajudar a ter uma vida mais gostosa.

De acordo com o programa, crianças riem de 300 a 400 vezes por dia. Adultos só riem, em média, 15 vezes! Perdemos a capacidade de sorrir, de achar graça na vida? A graça (diversão), aliás, foi associada à graça (presente de Deus). Eu achei isso bárbaro!

Patricya Travassos entrevistou o pesquisador circense, ator e palhaço Marcio Libar. Algo que ele disse me marcou muito. “Quantas relações não acabam, não se desgastam por você não ser quem você é?”. Já pararam para pensar nisso? Descobrir quem somos, inclusive com os pontos ridículos, é um processo doloroso, mas essencial para encararmos com mais naturalidade nossas limitações (e nossas aptidões também). Não é algo programado, muitas vezes. Você acha que age com seu companheiro como é, mas usa uma máscara, tem medo de expor todos os seus lados e prefere ressaltar só o que é bom. Pode funcionar com o paquera, mas em uma relação verdadeira, precisamos ser nós mesmos. Isso vale pra amizade também. Fácil? Não, não é. Mas é incrível.

No programa assisti a um trecho do documentário “Doutores da Alegria” e revi meu mestre de clown Márcio Ballas, grande palhaço! O trabalho dos Doutores é maravilhoso, vocês já viram? Assistam para conhecer. E eu tive o grande prazer de conhecer a arte do palhaço com o Ballas, que é o João Grandão para aquela criançada (e para nós também, porque ir a um sarau de palhaços é bom demais, todo mundo deveria ir um dia). Sinto falta da Tiffany, minha palhaça, mas eu acho que uma vez que colocamos o nariz, não o tiramos mais… ele passa a fazer parte da nossa vida.

Você já tinha parado para pensar no quanto o bom humor pode ajudar a sua vida a ser bem melhor?

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Alegrias (E olha, eu desejo isso todos os dias para vocês, hein? Já perceberam?)
Fernanda.

Cactus

sexta-feira, fevereiro 6th, 2009

Não tem jeito. Eu tento, tento, mas não consigo, e a culpa não é minha, eu garanto. O calor aqui é tão grande que não há planta que resista viver na nossa varandinha. É “inha” mesmo, mas o único lugar em que posso criar minhas plantas. E elas morrem, todas, uma atrás da outra, com o calor absurdo que faz nessa cidade (eu já disse que não gosto de calor?).

Mas eis que em pouco tempo consegui criar lindos vasos… lindos mesmo, eu adoro. São meus cactus. Pois é, descobri a planta ideal. A chuva se encarrega de molhar minhas lindezas e o sol não lhes faz mal. As flores brotam e são tão perfeitas que parecem plástico muitas vezes, mas são reais. E lindas. Não encaro os cactus como plantas duras e feias, apenas fortes. Têm a sua beleza rústica, o que me agrada. Em tudo na natureza há algo que é belo.

E para tudo há um jeito nessa vida. Tudo. Até mesmo para minha varanda-sauna.

Alegrias,

Fernanda.

Pedido do leitor: Gatos

quarta-feira, fevereiro 4th, 2009

Pessoal, mil desculpas pela ausência, eu bem que tento estar todos os dias aqui, mas, acreditem em mim, está pauleira. Além dos meus próprios trabalhos (o jornal durante todo o dia, o meu livro que recebe atenção à noite), o marido está trabalhando com o TCC na Pós-Graduação e eu preciso ceder o espaço na cadeira do computador pra ele. Quem quiser fazer doação de laptop, tô aceitando. Ah, loguinho respondo os comentários.

Hoje a leitora Bia deixou um recado fofo perguntando sobre Teddy e Polly. Bia, eu ia escrever sobre meus felinos no aniversário deles, agora em janeiro, mas acabou que a data passou e depois eu viajei pro Rio, pra Sampa, e não escrevi. Mas vai aqui recadinho pra você e quem acompanha minha paixão por animais. O aniversário dos dois é estimado em janeiro porque foram encontrados na rua e o veterinário apenas supôs a data em que nasceram, daí resolvemos adotar o nosso aniversário de casamento como o dia do nascimento deles.

Polly acaba de completar 4 aninhos. Teddy fez 3. Os dois chegaram na nossa família com aproximadamente 40 dias de vida, um pouco mais, um pouco menos. Polly continua achando que é mãe de Teddy e o protege até hoje. Quando damos banho nos dois é um barato: Polly chora se vê Teddy tomar banho primeiro. Então adotamos a tática de os dois tomarem juntos, em uma força-tarefa formada por mim, marido e nossa paciência. Como estão acostumados a banho, não dão trabalho.

Polly é nossa fêmea toda feminina, com miadinho fino e que não gosta de colo, mas adora um carinho no chão e é a companheirona do marido. Teddy é um bebezão, meu grande amigo e protetor, não sai do lado, segue como cachorro, pega bolinha se jogamos longe, não gosta de ficar sozinho e tem medo de tudo, mas fica calmo só de ganhar carinho. Enquanto escrevo, normalmente ele fica no meu colo. Sou apaixonada por esses dois. E sei que eles são por nós também. Gato é um animalzinho incrível, se você não tem, não sabe o que perde – independência, carinho, amor, inteligência, limpeza… tudo isso num só bichinho. Com o “plus” de que se for adotado eles ainda têm aquele olhar de “muito obrigado” por toda a vida.

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Alegrias,

Fernanda.

“A Espiã”

terça-feira, fevereiro 3rd, 2009

“A Espiã” (Zwartboek) é produção de 2006 da Holanda, Alemanha e Bélgica. Nele, a cantora judia Rachel Stein decide fugir, na Segunda Guerra Mundial, quando seu barco é interceptado e todos a bordo são mortos, exceto ela. A moça adota o nome de Ellis de Vries e se envolve com um oficial alemão para conseguir executar planos da Resistência. As histórias foram baseadas em fatos reais, e quantos fatos assustadores aconteceram naquela época, não é mesmo? Vale a pena ver não só por quem gosta de filmes de guerra (que nem é meu caso), mas também por aqueles que se interessam em conhecer um pouco mais da história, mesmo que por meio da ficção baseada em acontecimentos verdadeiros.

O longa, dirigido por Paul Verhoeven, nem é simplesmente “um filme de guerra”, já que vimos apenas a história pessoal de Rachel – como demonstrado em cena inicial do filme, em que ela começa a relembrar o que aconteceu em sua vida. Mas é por meio dela, e de algumas cenas até mesmo “chocantes” que mostram a mudança de Rachel em Ellis, que percebemos o quanto a mulher morena foi afetada com a morte de toda a sua família e passa a ser a loira amante do oficial. A infiltração de uma judia no meio dos nazistas mostra a podridão de todos os lados e uma barbária que realmente aconteceu com os judeus. E há tão pouco tempo.

Assista ao trailer aqui.

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Alegrias,

Fernanda.

Os 80 anos da vó

domingo, fevereiro 1st, 2009

Na sexta-feira a vó Lourdes completou 80 anos. Não quis festa e só permitiu que a família fosse cumprimentá-la, o que aconteceu no sábado. No fim das contas, a festinha informal em sua sala, com decoração improvisada da tia-atriz Lene, foi divertida e deliciosa. Conversamos muito e sobre tudo, demos altas risadas, cantamos parabéns com direito à velhinha lamber a velinha (desculpem o trocadilho, mas a culpa foi dela!), tiramos fotos (e quem é meu amigo conhece a câmera programada para os três disparos, o que sempre acaba criando fotos hilárias) e comemos muito – tinha torta salgada e muitos doces de uma família de formigas – incluindo o famoso bolo de nozes da vó. E ela ainda diz que parece que foi ontem que fez 15 anos.

Eu tenho uma vóva que lê mais que todos nós juntos, que viaja o Brasil com sua turma da 3ª idade, que tem grupo de oração com os amigos, grupo de leitura, que leva seu trabalho a sério (ela costura roupas para quem não tem, com material que consegue de doação com as lojas de um dos bairros com mais confecções nessa cidade), que tem uma fé inabalável, que é mal humorada quando a contrariam, mas que é muito bem humorada com relação a todo o resto, que fala besteira quando a avisam que ela não pode comer doce (e poxa, é aniversário dela, rs!), que gosta de jogar baralho, faz a melhor polenta do mundo e um bolinho de mandioquinha que é dez, que é distraída demais, mas que sempre responde “tá tudo ótimo” quando perguntamos, mesmo quando não está. Porque, para ela, está. E quem nos dera se fôssemos assim também.

Feliz Aniversário, Vóva! Feliz 80 Anos!

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Alegrias,

Fernanda.