Archive for novembro, 2009

Ah, você é tão (quase) perfeita!

quarta-feira, novembro 25th, 2009

ELE – Você é a mulher mais fantástica que eu já conheci. É linda, inteligente, simpática, bem-humorada, bem resolvida profissionalmente, tem os olhos mais lindos que eu já vi, o rosto mais bonito, eu adoro a sua companhia e eu casaria amanhã com você.

Pausa.

ELE – Eu casaria amanhã com você se você começasse uma academia. Já pensou em começar uma academia?

ELA – Hahahaha!!!

O caso é real. O cara é real. A moça é real. Demos risada, claro. Mas, na boa, onde é que esses homens querem chegar? Parece engraçado, mas caímos na mesma questão do post anterior (que em um dia no ar não atraiu nenhum comentário apesar de centenas de acessos – acho que as pessoas não curtem assunto sério, mas fiquem frios que vou maneirar hehe), já que, mais uma vez, nós mulheres somos enquadradas em um padrão “tem que ser assim” ou “assado”. Claro que ninguém é obrigado a gostar de ninguém, vai a luta, meu filho, mas se ela é tão maravilhosa assim e ele “casa, mas só se ela for para uma academia”, na verdade é ele quem deve fazer uma visitinha – ao psicólogo!

Alegrias,

Fernanda.

E aí, mulheres?

quarta-feira, novembro 25th, 2009

Assisti ao documentário “Indústria do Orgasmo” na GNT e quis anotar os pontos para passar para vocês, mas no fim das contas não deu tempo. Em resumo: tratava de medicamentos para mulheres e homens e falava de tratamentos com remédios e de problemas que nem seriam problemas (afinal, não existe um certo ou errado no sexo) e de mulheres que buscam vaginoplastia, uma cirurgia plástica na vagina.

Eu quero discutir algumas questões com vocês.

- Todos os problemas da sexualidade feminina se tratam com remédio? As indústrias farmacêuticas têm interesse em divulgar seus feitos, mas e a parcela do relacionamento, onde fica?

- Existe um normal para relacionamento sexual? Tantas vezes por dia, tantas vezes por semana, tantas vezes por mês? Por favor! Existe o que satisfaz você e seu parceiro. Existe isso, ser feliz.

- Há “tratamentos” como a implantação de um aparelho na coluna da mulher, operado com controle remoto, para ela sentir orgasmo quando desejar – e a balança do documentário aponta que os perigos podem ser desde dores até a mulher não andar mais, enquanto os benefícios são desconhecidos. Será que não estamos indo além do limite?

- Muitos problemas devem ser tratados, sim. Existem mulheres e homens que precisam de atenção médica, sim. E essas pessoas devem buscar auxílio, sim. Mas não é delas que estamos falando aqui.

- No documentário, uma afirmação me deixou pensativa. “Qualquer cirurgia desnecessária na região genital é uma mutilação”. Tantos povos ainda lutam para combater a mutilação feminina e a mulher, por livre e espontânea vontade, quer mudar porque… é “feia”, é “grande”, é “pequena”. Digam: quem disse isso? As revistas, a moda, a mídia disseram que a mulher tem que seguir um padrão de beleza em todos os sentidos? E você acreditou que para ser feliz é assim que funciona? Não é, não. Ou daqui a pouco seremos todas robôs – e robôs clones.

Eu acabei de assistir ao documentário e por isso estou tão pensativa. Acho que para sermos felizes precisamos fechar os olhos e tapar os ouvidos para um tanto de besteiras que vemos por aí. Não existe felicidade padronizada e beleza não é igual para todas. O conceito de ser bonita vai muito além do que você vê em revistas. E ser uma mulher “saudável” depende do seu conceito. E de mais ninguém. Você é feliz? Só isso importa. Vai por mim. Só isso.

Alegrias,

Fernanda.

Teddy e Noel

terça-feira, novembro 24th, 2009
Miauuuuuu!

Miauuuuuu!

Ainda no clima de Natal :-)

Alegrias,

Fernanda.

Como é bom ir ao teatro!

sábado, novembro 21st, 2009

Tudo bem, estou superatrasada com as fotos, é verdade. Mas o meu celular resolveu não baixar mais nada para o computador. Eis que hoje consegui novamente e aqui está a foto do sábado passado e em seguida virão outras da semana. Eu e Má no teatro antes da peça começar. Fomos ver “Trair e Coçar é só Começar”.

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Eu assisti a essa peça pela primeira vez em 1993 (cof cof) e não me esqueço! Fomos eu, meus pais, meu irmão e a vó ao teatro e a empregada era interpretada pela Denise Fraga (maravilhosa). Acho que foi a primeira peça “de adulto” que eu vi, aos 13 anos, embora já fosse acostumada ao ambiente. Desde os cinco anos, mais ou menos, eu frequentava teatros com meus pais. A primeira peça foi “A Branca de Neve”. Os sete anões eram crianças escolhidas na plateia!! Eu já era esse ser rinítico e alergítico que sou hoje, mas na velocidade cinco do créu, então eu fui escolhida entre todas as crianças para ser o Atchim.

Imaginem que coisa fofa… Eu toda pequenininha, espirrando, felicíssima por estar no palco. Bom, nem preciso dizer que gamei, né? Já tinha feito uma peça na escolhinha antes com o Ursinho Pimpão (haha, ele mesmo, moçada, da Simony), porque meus pais me botaram na escola porque eu era muito tímida (nem sabiam o que os esperavam uuuuahahaha!). Bom, não é à toa que na adolescência fiz teatro por tantos anos. E que sinto falta até hoje. E que de tímida não tenho nada.

Tudo isso pra dizer que voltei a ver a peça, tantos anos depois, mas com o Má dessa vez. E foi bom demais. Montagem boa, texto sempre atual, ótimos atores, tudo bacanérrimo. Menos o calor do teatro, sem ar condicionado e o povo saindo pra tomar um ar, de tão feia que tava a coisa. É, né… Eu falo e o povo num credita ni mim.

Alegrias,

Fernanda.

A amizade entre um orangotango e um cão

quinta-feira, novembro 19th, 2009

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Na Carolina do Sul, Estados Unidos, um instituto de preservação de espécies ameaçadas, o Institute of Greatly Endangered and Rare Species, está se tornando famoso por promover amizades inusitadas de orangotangos. Há pouco mais de um mês, dois filhotes de leopardos foram fotografados abraçados com um desses animais. Desta vez, o flagrante de coleguismo aconteceu com um cachorro.

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Passeio sobre elefante, descanso na grama, um mergulhinho na piscina…o orangotango, Suryia, e o cão, Roscoe, são companheiros em todas as atividades.

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Segundo o jornal The Sun, a repercussão da amizade inusitada foi tanta que os animais foram convidados a participar do programa de TV da norte-americana Oprah Winfrey (que comanda um famoso talk show nos Estados Unidos), em um quadro chamado “Amazing Animal Friendship” (ou “Amizade Animal Maravilhosa”, na tradução para o português).

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“Encontramos Roscoe enquanto caminhávamos na mata próxima ao instituto. Ele estava bem magro e parecia meio perdido. Então, fomos alimentá-lo e passamos a tomar conta dele”, afirma o doutor Bhagavan Antle, fundador do instituto.

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“Assim que Suryia o viu, correu ao encontro dele e logo começaram a brincar”, diz. Ainda de acordo com Antle, a amizade é ainda mais incomum porque, geralmente, cães têm medo dos primatas.

Texto de Anda (Agência de Notícias de Direitos Animais)

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Não é lindo ver esses dois juntos? Não é lindo ver como os animais podem ser mais compreensivos do que os seres humanos, muitas vezes? Eu fiquei emocionada :õ)

Alegrias,

Fernanda.

Mistério das baratas

terça-feira, novembro 17th, 2009

Acho que eu descobri o (IRC!) mistério das baratas. Hoje nas escadas eu encontrei a moça da limpeza do prédio. E eu converso com todo mundo, eu sou a rainha dos papos com a galera em geral. E como as pessoas já sabem, cumprimentam, respondem, é o meu jeitão. E lá estava a moça para quem sempre dou bom dia. Ela estava limpando uma teia de aranha e deixa tudo tão cheirosinho que eu adoro dia de limpeza. E ela comentou algo sobre a aranha e eu logo soltei:

- Pior que aranha é barata! Arghhhh!

- Nossa, é verdade!! (risos)

E aí eu contei a saga das baratas lá no meu lar doce lar. Uma barata por dia, voando pela janela, rastejando no chão, em todos os cantos e alguns dias com mais de uma. Um horror! E eis que a moça me conta que o prédio dedetizou os ralos e afins. E que as baratas estavam voando por aí, saindo dos ralos, uma coisa nojenta mesmo.

O horror ainda não acabou, mas pelo menos agora eu sei por que essas cascudas intrometidas estavam por aqui. Eu, hein. Tem coisa pior que barata? Blergh.

Por motivos óbvios e amor aos meus leitores, esse post não tem foto :-D

Alegrias,

Fernanda.

Brazil’s next top cat

segunda-feira, novembro 16th, 2009

Já ganhou! Já ganhou!

Alegrias,

Fernanda.

Saudade

segunda-feira, novembro 16th, 2009

Este é mais um post republicado, mas eu gosto tanto de lembrar do meu avô… Espero que gostem dessa recordação.

Eu nunca deixei de pensar no meu avô, nunca. Este ano completamos 10 anos sem ele conosco, porque se foi cedo, quando eu tinha 19 anos e ele ainda teria muita vida pela frente. Queria que pudesse ver como sou feliz, que tivesse ido ao meu casamento, que lesse meus livros. Mas, no fundo, eu acho que ele faz tudo isso sem que eu veja.

abr09_vovowalter03peqMaio de 1985 – Meu irmão, vô Walter e eu.

O vô Walter era o marido da vóva Lourdes, de quem sempre falo aqui. Pais da minha mãe, moravam ao lado da nossa casa, mesmo quintal, bairro italiano e família de origem portuguesa. Era um tanto chato quanto adorável. Quando eu era adolescente, chegava na ponta dos pés das baladas, de madrugada, mas sabia que ao passar pelo quintal ele abriria a janela de seu quarto e diria “isso são horas de chegar?”. Era preocupação e um amor do tamanho do mundo.

Meu avô não gostava de festas, de fotos, de badalações, de eventos. Mas me chamava de filha, soube anos mais tarde que carregava uma foto minha na carteira e não podia me ver doente que começava suas orações poderosas. Era um homem de muita fé, uma fé inabalável. Dava-me comprimidinhos para dor e pedia que eu deitasse em sua cama, onde o cachorro Stopa sempre dormia como seu fiel companheiro.

abr09_vovowalter01peqVovô Walter e Vovó Lourdes, em mil novecentos e bolinha.

O vô tinha um gênio que poderia ser difícil para alguns, mas era um homem bom, muito bom, de coração grande, de preocupação extrema, de carinho que transbordava. Andava pela casa com um sanduíche na mão e deixava migalhas por todos os cantos, como uma criança. Trocava o nome do gato, mas gostava muito de animais. Falava “ô ô ô” no início das frases e tinha os olhos azuis mais bonitos que eu já vi.

Esta semana eu pensei muito nele e sonhei com sua perfeita imagem sorrindo para mim e dizendo que me ama. Como se tivesse me feito uma visita.

Como uma homenagem ainda uso seu nome como meu nome. Tenho um bonito sobrenome da família de meu pai, mas passei a assinar o França e hoje gostaria que meu avô visse que o carrego em todos os trabalhos. É uma homenagem à família, de certa forma. Uma homenagem ao amor que não tem erro, que é puro e sincero. Amor de avô, sabe? Eu não o tenho mais comigo aqui, mas o seu amor ainda vive.

abr09_vovowalter02peqJulho de 1981 – Eu, com 1 ano e 10 meses, no colo do meu avô. Da esquerda para a direita: Vó Lourdes (de óculos), tia Lene, Tio Carlos (em pé), primo Luciano (escondido) com prima Carol no colo, Tia Tereza com meu irmão Flávio no colo (ele com dois meses), eu e o vô e meu pai Osvaldo. Mamãe devia ser a fotógrafa.

Família é TUDO.

Alegrias,
Fernanda.

Nem os gatos estão aguentando…

domingo, novembro 15th, 2009

TANTO CALOR!

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A esperança de Polly é de que vamos abrir a torneira e algumas gotinhas vão cair sobre ela. E geralmente deixamos umas gotinhas cair e ela adoooora. Tadinha.

Alegrias (para quem conseguir nesse calor e sem ar condicionado)

Fernanda.

Contadora de histórias

sábado, novembro 14th, 2009

Hoje foi dia de contar histórias na Livraria Nobel de Mogi Guaçu. Foi minha primeira vez aqui e foi uma delícia! Quero agradecer à amiga Eliana, que fez o convite, à Liliane da livraria e deixar um beijão para todas as crianças que estavam lá. Algumas delas aparecem na foto e vídeo abaixo, feitos por Má, o assessor-marido-lindo. E eu coloco aqui especialmente para vocês que sempre visitam o blog ;-)

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Alegrias,
Fernanda.

Não é uma graça?

sexta-feira, novembro 13th, 2009

Toalhinha de gatinhos feita por quem? Vóva Lourdes, claro!

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Não é uma graça? Minha vó a a melhor :-)

Alegrias,

Fernanda.

Você entende de vídeo?

quinta-feira, novembro 12th, 2009

Eu estou maluca, tentando conciliar os posts a umas novidades profissionais e além disso preciso fazer o backup total do blog antigo (dá um trampo!) e o pior é que o vídeo no qual trabalhei durante um mês e meio está perdido. Já chorei, já xinguei a Microsoft, já chorei de novo e agora peço ajuda, afinal, vai que algum leitor possa me ajudar, não é? (Em breve, programação normal).

Você entende de vídeo? Então me ajude!

Eu fiz um vídeo de cerca de uma hora de duração no Windows Movie Maker. Fiz o procedimento de “publicar” o vídeo, o que além do projeto (MSWMM), gerou um arquivo WMV. Ok, porque eu achei que uma vez publicado, o arquivo era independente e estava pronto. Transformei em AVI e compactei para gravar em DVD. Precisei renomear os arquivos e mudar de pasta, pois estava limpando o notebook (esses vídeos pesam MUITO). Eis que quando coloco o vídeo para assistir, nada de imagem aparece. Só o som. Volto ao WMV (que deveria ser um arquivo fechado), mas ele me pede os arquivos originais, só que como não estão mais com o mesmo nome nem nas mesmas pastas, não tenho mais nada. Que raios de programa é esse? O que houve? Eu perdi uma hora de vídeo que editei com muito amor e tomei precauções de backup, mas de nada adiantaram. Já chorei baldes. Meu amigo Rafa está empenhado em me ajudar também, mas até agora não conseguimos descobrir muita coisa… Se mais alguma boa alma conhecedora de vídeos souber ajudar, agradeço. Vale lembrar que o vídeo estava dividido em três partes (não consegui editar mais do que 25 minutos em cada vídeo, não sei o motivo). As duas primeiras partes estão só com som, imagem preta. A última parte, de apenas 10 minutos, eu posso ver e está normal. Não sei mais o que fazer.

Fim.

Depois do resgate…

quarta-feira, novembro 11th, 2009

Depois do resgate do cachorrinho relatado no post abaixo (dê uma olhadinha), eu voltei para casa tão feliz, mas tããão feliz! Voltei caminhando, pensando naquele cãozinho que ganhou uma casa, que foi salvo e estava vivo. E bem nesse momento eu vejo um cachorrinho atropelado na avenida. No meio da avenida.

Na hora, fiquei em choque. Eu não conseguia enxergar se ele poderia estar vivo, eu queria tirá-lo de lá, mas fiquei paralisada. Muitas pessoas passaram e nem se importaram, como se fosse lixo no meio da rua. Um casal passou, viu o meu desespero e parou. A moça não conseguia olhar para o cachorrinho e o rapaz confirmou que ele estava morto. Os dois seguiram e eu tive certeza de que não poderia salvá-lo. E nem ao menos conseguia retirar, sozinha, seu corpinho do meio da avenida.

Liguei para o Má no trabalho e comecei a chorar no telefone. Chorei, chorei, chorei… Foi horrível. E então pude fazer uma conexão com os dois casos. Rei, o cachorro salvo pelos Bombeiros, havia sido abandonado no bairro. A vizinha me contou que seu irmão estava dando comida e tentando ajudar quando ele desapareceu. Mas o moço já tinha outros cachorros tirados da rua. A culpa não era dele. A culpa é de quem abandonou Rei (que estava com uma coleira quando foi visto no bairro pela primeira vez) ou de quem o deixou escapar.

1) Abandono de animais deveria ser crime. Não se abandona um animal porque “não se quer mais”. Cachorro não é um brinquedo. Gato não é uma peça de roupa. Não é assim que funciona.

2) Lugar de animal é dentro de casa!! Eu repito, repito, mas o que mais vejo por aqui, na cidade onde moro, é cachorro e gato solto. Uns dizem que o cachorro precisa passear e outros comentam que gato tem de andar no telhado mesmo. Balela! Cachorro precisa passear com o dono. E só com o dono, de coleira. Nunca sozinho, porque ele pode nunca mais voltar. Você é responsável pelo seu animalzinho. E gato tem de ficar em casa também, com telas de proteção. E ser castrado. Ele não é infeliz assim, acreditem em mim, ou vocês acham que Teddy e Polly são infelizes pelo que veem aqui? Mais uma vez: lugar de animal é dentro de casa!

E por isso, pela irresponsabilidade humana, um cãozinho caiu no bueiro e outro foi morto atropelado, como tantos outros são mortos todos os dias. Por isso que o ser humano me decepciona de vez em quando. E os animais dão uma lição de amor que deveríamos aprender.

Alegrias,

Fernanda.

Resgate de cão mobiliza moradores

quarta-feira, novembro 11th, 2009

Ser repórter, em alguns dias, me enche de orgulho. Hoje fomos a um chamado de moradores e conhecemos a história de um cãozinho que estava preso desde domingo num bueiro e não conseguia sair. Chegando ao local, chamei os Bombeiros (eles já tinham sido acionados), mas ficamos esperando. Acompanhei o resgate do cãozinho e não resisti: tirei fotos. Foi tão emocionante! Abaixo, as fotos e a matéria com a história do cachorrinho para vocês conhecerem.

Infelizmente, o restante do dia não foi tão feliz (e também um caso relacionado a animais). Mas isso eu conto amanhã. Hoje vamos ficar com a felicidade de Rei.

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PRESO NO BUEIRO

Resgate de cão mobiliza moradores

 

Fernanda França

Um cachorro malhado foi a atração da rua Guarani, no Jardim Igaçaba (Zona Oeste) na tarde de ontem. Desde domingo, Rei, que também é chamado de Paraná pelos moradores do bairro, estava preso dentro de um dos bueiros. O latido e o choro podiam ser ouvidos, mas o animal não saía e ninguém conseguia tirá-lo. Na tarde de ontem, o Corpo de Bombeiros fez o resgate por volta das 18h30, depois de quebrar o asfalto para retirar Rei.

Com uma platéia de moradores e auxílio do Samae (Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto), os bombeiros utilizaram uma retroescavadeira e quebraram o solo até alcançar a caixa de contenção em que o cachorro estava preso. O famoso Rei saiu com aplausos e já ganhou uma casa definitiva. Antes do acidente, o animal, que havia sido abandonado no bairro, estava sendo cuidado por um dos moradores.

A confusão começou no domingo por volta das 15h00, quando vizinhos começaram a ouvir latidos vindo do bueiro. Tentaram retirar o cachorro, mas não conseguiram. Resolveram chamar o Corpo de Bombeiros, que foi à rua pela primeira vez. “Não consegui dormir de domingo para segunda-feira porque o cachorro chorava, coitadinho. Tentamos de tudo e não resolveu”, lembrou a cozinheira Eva dos Santos, que mora em frente ao bueiro.

A ajudante de produção Márcia Maria da Silva Eleutério contou que na segunda-feira chamou o Samae, que não conseguiu fazer o resgate. “E o cachorro estava sempre chorando, desde domingo. Eu passei o dia inteiro no trabalho só pensando nele”, disse Márcia. Ela imaginava que poderia ser o animal que estava sendo cuidado por seu irmão. Na tarde de ontem, os moradores telefonaram para o CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) por volta das 15h00 e novamente para os Bombeiros às 17h30.

O Corpo de Bombeiros foi ao local mais uma vez e quando retornou já estava acompanhado por membros do Samae. O solo foi perfurado até chegar à caixa de contenção e por volta das 18h30 o cachorro foi resgatado. Rei e os bombeiros foram aplaudidos pelos moradores que acompanharam todo o processo. O animal foi identificado por Márcia e levado para comer e tomar um banho. Depois da aventura, Rei ganhou uma família.

Amigo famoso

terça-feira, novembro 10th, 2009

Estou republicando “na unha” todos os posts do blog antigo (do domínio .COM) para não perder os escritos. Alguns foram pouco visualizados, ou são posts que eu adoro, então irei republicá-los com a data nova. Espero que gostem e, enquanto isso, os posts atuais continuam, tá?

Eu não assisto ao Vídeo Show porque, bom, eu não assisto a nada que passa no horário em que estou trabalhando, com exceção de telejornal. Mas navegando na web esses dias eu encontrei um link (na verdade, no blog do ator Wagner Santisteban) para uma matéria que teve a participação da minha amiga Telma, irmã do Wá. O mais engraçado é que é surreal assistir a alguma coisa assim, sabem, parece mentira, mas podem passar anos e anos que a imagem que eu tenho deles sempre será de infância. Assistam à matéria aqui.

E então para as moçoilas que são fãs do Wagner, eu posso garantir que ele é uma graça mesmo, um fofo. A família dele toda é. Conheci a Telma quando tínhamos 10 anos, porque temos somente um mês de diferença na idade. Íamos ao mesmo clube e estudávamos na mesma escola, apesar das salas separadas. Também descobrimos que morávamos em bairros vizinhos e nossa amizade foi crescendo, crescendo… que foi com a Té que eu passei os momentos mais legais da pré-adolescência (ainda existe isso ou a galera pula direto pra adolescência?)

Tínhamos um grupo na rua, onde fazíamos bailinhos (nas garagens), éramos amigas na escola e no clube, então estávamos sempre juntas. Nossos pais se conheciam e foi a mãe dela quem me deu meu primeiro animalzinho. A Tati, gata deles, deu cria, e adotamos a Cherry, uma gatinha preta de patinhas brancas que foi minha primeira amiga felina. Anos mais tarde fomos nós que demos a eles o Juba, gatão peludo amarelo adotado.

Meu irmão era muito amigo do Wagner, que é pouco mais de três anos mais novo que eu e a Té. E eu lembro daquela carinha de criança quando ele ia lá na casa dos meus pais brincar. Lembro-me também, anos mais tarde, das nossas saídas para baladinhas e festas. Fui a muitas festas com eles, viajei com a Té, passeamos muito, ainda somos amigas e eu gosto muito dela e de toda a família.

Hoje eu vejo esse garotão fazendo sucesso na TV e ele ainda é o mesmo rapaz gente boa, centrado e modesto. Porque a família é do bem, todos eles são pessoas muito queridas mesmo. Isso me prova que sucesso só sobre à cabeça de quem é bobo e fraco. E o Wagner é o contrário. Na vida real ele é divertido, boa companhia, inteligente. Sabe quando você torce por alguém de verdade? Eu torço por ele – e pela minha amiga, claro. Então já sabem… assistam à novela “Caras e Bocas” e prestigiem o trabalho do Wagner. Certo?

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Do fundo do baú… achei essas fotos de quando o Wagner fazia a novela “Éramos Seis” no SBT e eu fui conhecer os estúdios com a Telma. Acabamos fazendo figuração e foi um dia incrível.

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Essas são mais recentes, numa festinha na casa deles para o aniversário da Té, com direito a karaokê e churrasquinho (na época em que eu ainda comia carne vermelha). Morar longe tem suas desvantagens. Estou com saudade.

Alegrias,
Fernanda.