Archive for maio, 2010

Uma nova jornada

segunda-feira, maio 31st, 2010

Sempre abençoei mudanças. Creio que são movimentos de Deus nas nossas vidas. Porém, mesmo com fé, começar uma nova etapa não é fácil. Exige disciplina, bom humor e a crença de que tudo vai dar certo mais uma vez. E é assim que eu me sinto hoje. É a junção da estranheza e da tristeza à esperança.

Hoje é o meu primeiro dia oficialmente como escritora. Não vou dizer “só” como escritora, porque minha amiga Tammy me corrigiu. “Só escritora? Não é muito já?”, brincou. É, é sim. Só quem escreveu um livro sabe como funciona. Mas não posso deixar de mencionar que desde que escolhi ser escritora também, nunca abandonei o jornalismo, minha formação inicial. Desde 2006, quando comecei a escrever Nove Minutos com Blanda em casa, nos finais de semana, à noite e de madrugada, quando podia, eu mantinha dupla jornada, no mínimo. E como disse a amiga Patrícia Barboza, é uma nova adaptação reduzir uma das jornadas.

A partir de hoje, eu continuo a minha caminhada exclusivamente como escritora.

Foram cinco anos na Gazeta Guaçuana. Exatamente cinco anos. Eu me lembro daquele 29 de junho de 2005, quando comecei a trabalhar no jornal. E cinco anos depois minhas últimas matérias foram publicadas, neste sábado. Foi um tempo bom, em que conheci pessoas bacanas, profissionais maravilhosos e amigos. Eu fiz amigos.

Nesse momento, e publicamente, eu quero agradecer pela amizade da Maria Lúcia, que é a pessoa mais gentil que qualquer um já conheceu no contato com o público e que esteve comigo em momentos que nunca mais esquecerei. E dizer muito obrigada, mil vezes, à jornalista Cláudia Marquezi, que é uma das pessoas mais incríveis com quem já trabalhei em todos esses anos de jornalismo. Companheira, competente e daquelas com quem podemos fazer um trabalho real de parceria. Além de ser uma amiga linda. Regina, o meu beijo e o meu obrigada por me acolher quando cheguei ao jornal. E durante esses anos, muitos saíram antes de mim, mas meu agradecimento se estende a eles também. Aos leitores, o meu agradecimento imenso. Espero que continuem acompanhando meu trabalho aqui no blog.

Para quem quiser ler algumas matérias selecionadas que eu escrevi para a Gazeta nesse período em que estive lá, o caminho é esse aqui.

Eu nunca vou deixar de ser jornalista. Já são 12 anos trabalhando na área (e 10 como formada)  porque eu gosto de ser jornalista. Eu tenho orgulho. Mas agora, nesse momento, a minha jornada será na literatura e eu peço o apoio de todos para que dê ainda mais certo do que já começou a dar.

Conto com vocês.

Alegrias,

Fernanda.

Responda a pesquisa sobre Nove Minutos com Blanda!

quinta-feira, maio 27th, 2010

Olá, pessoal!!

Hoje venho fazer um pedido especial a quem já leu “Nove Minutos com Blanda”. Não vai demorar nada, mas é importantíssimo para mim que você responda a pesquisa abaixo. Alguns campos são obrigatórios (com estrela vermelha), mas os demais são opcionais. Assim, se você quiser dizer algumas coisas e prefere ser anônimo(a), tudo bem, o nome e e-mail são opcionais, como outros itens. Mas eu gostaria muito que me contasse o que pensa, o que achou do livro, se gostou, de que mais gostou, o que pode melhorar, tudo isso. E se quiser me contar seu nome eu vou gostar ainda mais!!! ;o)

Por que a pesquisa é importante? Porque eu me importo com você, leitor! E será uma base para meu próximo livro. Que tal? ;o)

Um grande beijo e obrigada a todos que me ajudarem.
Alegrias,
Fernanda.
PS: Não se esqueçam de “rolar” a pesquisa. Só estará válida depois de clicar em “enviar”. ;o)

PS: Se acima aparecer o pedido de senha, desculpem, estamos com falhas técnicas, não vai dar certo. Já pedi para o site abrir a pesquisa, porque está “reservada”, então vamos ver se o problema será resolvido logo. Assim que for, aviso vocês. Obrigada, Cintia, por me avisar! Acho que está funcionando, vocês podem confirmar, por favor? :-) Smacks.

O que faz valer a pena

quarta-feira, maio 26th, 2010

Não sei se estou em condições de escrever muito sobre o assunto hoje. Então eu conto apenas uma historinha pequena. Procurei “Nove Minutos com Blanda” no tio Google. Faço isso sempre. Não com meu nome, mas com o nome do livro mesmo. Quero saber o que falaram sobre ele, enfim, o que está rolando por aí. A maioria dos links acompanho e coloco lá no meu site (e se você divulgou e eu não coloquei, me avise que eu coloco, ok?). Mas hoje foi diferente.

Hoje eu acabei encontrando pérolas pra mim. De gente que conheço pessoalmente ou da blogosfera, mas sabem aquelas pequenas coisas que fazem valer a pena? Como aquela entrevista que eu dei para o site Lost in Chick Lit, lembram? Fui olhar os comentários depois de tanto tempo e vi tanta gente bacana falando de mim, de uma maneira tão carinhosa… De gente que veio aqui, que leu o livro, que quer ler o livro e até da minha mãe (linda!) e das minhas amigas Tammy, Cláudia e Marisa. Vocês são demais!

Tem também o Douglas, leitor superfofo que contou como o post dele aqui mudou seu dia, teve o comentário da Iris neste site sugerindo o meu livro para uma brincadeira de leitura muito bacana e muita gente legal falando do livro no Desafio Nacional, como a Fernanda que comentou aqui que quer ler Blanda, além de tantas outras pessoas lindas que mencionaram meu nome.

Uma das surpresas mais lindas foi encontrar o comentário da leitora e amiga Osinete, que sugeriu uma pauta comigo lá na Silvia Poppovic, neste post do blog do programa. Não, ela não me contou nada. Não, eu não pedi. Ela foi lá, deixou o recado e eu encontrei no tio Google. Sabe que é isso que faz valer a pena? Me faz ficar emocionada DE VERDADE? Saber que algumas pessoas se importam, que a jornada não é em vão.

A todos vocês, meu obrigada.

Se eu lançar uma campanha pra tentar ir a um programa de TV com o Desafio Nacional, vocês me ajudam? Vamos pensar em um programa e no site/blog/Twitter/e-mail dele para entrarmos em contato? Aceito sugestões!  vamos fazer um brainstorming aqui na caixa de comentários! :-) Mas é para escrever, tá? Tô esperando a sugestão de vocês.

Alegrias,

Fernanda.

Cesárea ou parto normal?

segunda-feira, maio 24th, 2010

Eu vou deixar vocês responderem a pergunta do título. Deixo abaixo uma matéria minha publicada na Gazeta Guaçuana deste sábado. Está dividida em três partes. A primeira, com os números; a segunda, com dados sobre a saúde suplementar (sabiam que o índice chega a 90% de cesáreas nos planos de saúde?) e também com a história (como o fato de que, em uma mulher viva, a primeira cesárea bem-sucedida foi realizada por um açougueiro suíço em sua mulher – argh) e a terceira parte da matéria fala sobre os mitos do parto normal (como “uma vez cesárea, sempre cesárea” – não é verdade). Querem saber mais? Deem uma lidinha…

Alegrias,

Fernanda.

EM MOGI GUAÇU

Cesárea já representa 56,91% dos nascimentos

Percentual é maior do que a média do Brasil: 48,44%

Fernanda França

Quantas mulheres você conhece que tiveram filhos em um parto normal? Se não conhecer nenhuma, não se espante, porque apesar do próprio nome fazer referência à opção mais natural para mãe e bebê, as cesarianas têm ocupado posição de destaque nos nascimentos. No Brasil, a cesárea representava 38,13% dos nascimentos em 1998 e passou para 48,44% em 2008. Houve queda de 7,33% no total de nascimentos na década e a evolução proporcional do número de cesáreas nesse período foi de 17,73%.

(mais…)

Segunda-feira…

segunda-feira, maio 24th, 2010

Se serve de consolo, pelo menos é segunda-feira pra todo mundo.

Alegrias,

Fernanda.

Quem te apoiou?

sábado, maio 22nd, 2010

Um tweet que escrevi me fez pensar mais sobre a importância do apoio durante a vida. (Se não me segue no Twitter, estou aqui). Eu disse o seguinte, em dois recados:

Posso contar uma coisa? Acho que podem ser batalhadores, mesmo. Mas fico triste qdo vejo gente famosa q diz que ñ teve apoio dos pais.

Eu não seria nada se não fosse por minha mãe @margarethfn e meu pai (ele ñ tem twitter, haha). Família é a base da vida.

Depois, respondendo a um comentário no Facebook (estou aqui), disse:

Tem gente que estufa o peito de orgulho de dizer que não teve apoio. É triste. Pode ser admirável e é uma conquista, mas não deixa de ser triste, né?

Eu admiro histórias de pessoas que venceram na vida. De pessoas que batalharam com honestidade e tiveram conquistas. Sempre me inspiro e me emociono com histórias assim. Mas fico pensando que há algo nos relatos que me incomoda. Para vencer na vida, você não precisa, necessariamente, fazer tudo sozinho. O que não desmerece quem consegue, claro. Uma pessoa que nasce sem perspectivas de futuro, em um ambiente sem apoio ou sem família (ou que nasce em um ambiente com estrutura financeira, por exemplo, mas sem apoio dos pais para sua escolha) pode ser vencedora, sim. Tem seus méritos de superação e força, o que eu admiro. Mas me entristeço também.

O que eu quero dizer é que tenho o maior orgulho de ter a família como minha base. Não nasci rica, não sou rica, nossa família sempre lutou e na honestidade, sim. Meus pais são batalhadores, trabalhadores, que sempre me incentivaram nas minhas escolhas e me apoiaram independente dos resultados. Meus pais são pessoas incríveis e sem eles eu poderia ter feito o curso que eu fiz, ter escrito o livro e trabalhar com o que eu amo? Poderia. Mas seria como é hoje? Creio que não. Inclusive tê-los hoje ao meu lado é o maior incentivo que eu tenho para continuar.

Quando foi que a sociedade parou de dar valor à base que recebemos em casa? Pode ser de pai, mãe, avó, avô, tia, tio, primo, irmão, aquela madrinha que te criou, qualquer pessoa que realmente fez diferença na sua vida e te empurrou para crescer. Por que muitas pessoas insistem em dizer que chegaram a algum lugar sozinhas, sem o apoio de ninguém? Eu não acredito em sucesso solo. Eu tenho fé nas parcerias, no apoio, na ajuda, na base.

Obrigada pai, mãe, vó, tia, maninho, amigos e amigas que estão comigo na jornada de Nove Minutos com Blanda.

Obrigada MESMO.

E você quer me ajudar também? Deixe sua estrelinha para Nove Minutos com Blanda aqui: http://www.skoob.com.br/livro/sobre/90431 Não esqueça de colocar a estrelinha para avaliar o livro. Ou pode colocar em “+adicionar” que vai ler ainda. Se já leu e quiser escrever alguma coisa para incentivar os outros leitores, pode colocar sua resenha também. Obrigada, tá? Muito obrigada.

Alegrias,

Fernanda.

Para comprar Nove Minutos com Blanda, peça aqui.

Leu um livro bom? Indique.

quinta-feira, maio 20th, 2010

Sabe aquela coisa de corrente do bem? O Desafio Nacional é mais ou menos isso. Você leu um livro brasileiro bom, gostou e faz o quê? Nada… Nada??? Ah, não… Indique! Pense assim: se você leu o livro, ele é bacana mesmo, outra pessoa não merece conhecer? Mas ela não vai conhecer enquanto o livro não estiver nas livrarias ou não for conhecido (no caso de jovens escritores brasileiros, como eu). Se você indicar, será praticamente uma boa ação. Pra quem vai ler (e ficar feliz, não é legal?) e para o autor, que vai ter seu livro circulando por aí, com mais gente comprando, pegando emprestado, conhecendo e, consequentemente, pedindo para ler mais.

Não é simples? Que tal começar indicando Nove Minutos com Blanda como essas pessoas fizeram aqui? Indique para um amigo (a), vizinho (a), chefe, colega de trabalho, parente, namorado (a), a pessoa que está sentada ao seu lado no ônibus (mas só se for muito cara-de-pau, tá). ;-) Indique, que mal há? Vou ajudar vocês com exemplos, aí podem usar livremente…

Situação 1 - Um amigo telefona e pergunta:

“E aí, tá fazendo o que de bom hoje, vamos sair? “

E você responde:

“Eu tava lendo Nove Minutos com Blanda, mas vamos sair, sim, ótima ideia”.

Vantagem: Seu amigo vai gostar de saber que mesmo fazendo algo tãoooo legal, você topou sair com ele. E ele ainda pode perguntar que livro é e você empresta. Resultado? Seu amigo que só lia revista pornô vai se iniciar na literatura, não é o máximo?

Situação 2 - Aquele(a) paquera telefona para bater papo.

“Oi, tava com saudade. O que tá fazendo de bom?”

E você: “Eu estou lendo um livro muito bacana, é Nove Minutos com Blanda, uma comédia romântica da jornalista Fernanda França”.

E o(a) paquera: “Nossa, que legal, você gosta de ler? Eu também”.

Vantagem: A pessoa do outro lado da linha vai te achar intelectual, interessado(a) nos livros (e você é, não é?) e o papo vai fluir. Você será admirado (a). E depois você o(a) presenteia com o livro… Vai ser, tipo, a literatura da história de vocês, óh que lindo.

Depois eu dou mais dicas. Quem tiver a sua, deixe aqui.

E se você ainda não tem, peça o seu Nove Minutos com Blanda autografado aqui. E pode dar de presente pra alguém autografado. Fala sério, não é O presente um livro autografado no nome da pessoa? Pode ter seu nome também (assim a pessoa sempre vai lembrar que você quem deu, hehe!). Vai .

Alegrias,

Fernanda.

PS: Posso pedir… vote no conto preferido? No post abaixo, aqui. Brigada, tááá?? :-)

Qual o seu conto preferido?

quarta-feira, maio 19th, 2010

Povo, posso contar com vocês para uma votação? É para um projeto, então quero a opinião de quem mais importa. Quem, quem? Vocês, leitores! :-)

Vejam os contos aqui: http://fernandafranca.com.br/contos/

E respondam a pesquisa abaixo, por favor (se puderem até sábado).

Qual o seu conto favorito? Veja aqui http://fernandafranca.com.br/contos/

View Results

Loading ... Loading ...

Vale me desculpar porque não foram revisados de acordo com a nova ortografia. Sequer foram revisados, cof cof. Mas sejam bonzinhos com a Fê e ignorem isso, leiam a “alma” do conto, hehe.

Muito obrigada pela atenção. E voltem sempre ;-)

Alegrias,

Fernanda.

PS: Quem quiser acrescentar algo a mais, o motivo de ter escolhido o conto, enfim, os comentários tão aí, minha gente :-)

Brigadeiro da Fê França (ou the best brigadeiro do mundo)

terça-feira, maio 18th, 2010

Pessoal, eu estou tão cansada e esgotada que, desculpem, hoje não rola um post melhorzinho. Mas então para animar, vamos lá… é a coisa mais gostosa do mundo, saborosa, faz a gente se sentir bem e feliz e não, não é isso o que você está pensando, mente poluída! É a receita de brigadeiro que deixo com vocês ;-)

Brigadeiro da Fê França (ou the best brigadeiro do mundo) :mrgreen: (vamos deixar a modéstia de lado)

- 1 lata de leite condensado

- 1 colher (de sopa) de manteiga (manteiga culinária mesmo! não margarina)

- 2 colheres (de sopa) de achocolatado (eu gosto de Nescau)

- 2 colheres (de sopa) de Ovomaltine Chocolate (não é o comum, é o Ovomaltine Chocolate!)

Coloque na panela todos os ingredientes. Se quiser um brigadeiro mais forte, pode acrescentar mais Ovomaltine. Mexa sem parar (agora mexe, mexe mexe mainha, agora mexe…) por oito minutos no fogo mais baixo do seu fogão. Eu gosto nesse ponto, meio molengo. Coloco no prato e como tudo de uma vez com colher. Pô, mentira, né, você acha que eu vou comer uma lata inteira de brigadeiro de uma vez? Magina! (cof cof cof) :roll:

Depois que fizer, me conte. É a coisa mais deliciosa do mundo. E não é à toa que é o doce preferido de Blanda também, rs.

Alegrias,

Fernanda.

Vamos fazer como o Douglas? Campanha peça o livro na livraria!

terça-feira, maio 18th, 2010

Gente, fala sério! Olha que coisa mais maluca e mais bacana!

É o espírito 100% do Desafio Nacional, de ajudarmos os autores nacionais, de pedirmos os livros nas livrarias, encomendarmos, mostrarmos interesse. E eu achei o comentário do leitor Douglas tão bacana que não resisti, vim mostrar para vocês. Douglas, superobrigada pelo carinho. Foi incrível! :-)

Fiz algo SUPER sacana, mas ok. Liguei para todas as livrarias que tinha o número (de 3 cidades) encomendando seu livro. Cada livraria com uma voz diferente. Fui de Paulo à Bianca. AHAHAHHA
Mas pedi seu livro em todas.
Ainda não lancei nenhum livro (tão difícil quanto lançar um livro por uma editora pequena, é CONSEGUIR essa editora pequena para lançar seus livros. Então estou revisando, revisando, revisando, quem sabe consigo uma!), mas sua história é absolutamente inspiradora.
Já fui matéria de jornais como Folha de Sp, Gazeta do Povo (PR), saí na Globo daqui do PR, várias coisas, mas editora ainda está difícil. HAHAHA Unidos venceremos.
Um beijão. Doug.

Não é o máximo? Você já fez isso alguma vez, de pedir o livro em uma livraria? Experimente. Peça Nove Minutos com Blanda na primeira livraria que entrar. Só isso, peça.

Nove Minutos com Blanda

de Fernanda França

editora Multifoco

Pronto. Quem sabe daqui a algum tempo não será mais preciso porque os autores jovens nacionais estarão em todas as livrarias? ;-)

Façam isso com o autor nacional de que gostam, que admiram. Faz parte da nossa luta do Desafio Nacional. Mais sobre o projeto nesse meu post aqui.

Alegrias,

Fernanda.

Você, leitor, me ajuda a continuar a história! (3)

segunda-feira, maio 17th, 2010

Para ler a parte 1, clique aqui.

Para ler a parte 2, clique aqui.

Ali estavam seu ex-marido e a mulher por quem Lara havia sido trocada. Não trocada, porque é palavra forte, mas a sua ex-amiga, ex-vizinha e ex-confidente. O seu melhor amigo durante anos, aquele seu primeiro amor que estava na mesa com ela, não deve ter entendido a expressão de Lara. Ela cerrou os dentes e se tivesse coragem, teria levantado da cadeira e dado um tapa em cada um. Como podia estar tão feliz naquele momento e se deixar machucar por aquele canalha era um mistério. O mistério de um casamento desfeito.

Mas Lara não precisou levantar. O ex-marido chegou perto de sua mesa e como se não estivesse acompanhado, fez uma pergunta que soou ridícula.

- Olá, Lara. Não me apresenta o seu amigo?

Ela não podia estar ouvindo aquilo. Era patético. Então Lara descobriu que não precisaria dizer nada, mostrar nada, insinuar nada para dar o troco. O ciúme do ex-marido era tão evidente que ela quase soltou uma risada. Olhou com cumplicidade para seu amigo, que deixou uma nota em cima da mesa, pegou em sua mão e a levou para fora do café. O ex-marido e sua acompanhante ficaram como estátuas. Nada foi dito, mas tudo foi compreendido.

Na saída, o seu melhor amigo, o seu antigo amor, convidou Lara para passar o final de semana no sítio com sua família. Afinal, ela não era uma estranha. E Lara aceitou. Porque, oras, ele não era um estranho. E a história de um dia que começou desastroso terminou com a melhor das promessas para Lara. A promessa de que a tristeza nunca é eterna.

FIM

=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=

Obrigada à Osinete (que comentou no primeiro post, e a história já tinha um rumo, rsrsrs, por isso vou ocupar sua ideia em outra ocasião, certo?) e à Ana e Audrey, que participaram mais uma vez. Adorei a experiência de escrever com vocês, muito bacana!!! (Viu, Ana, final feliz! Eu só escrevo histórias com final feliz, hehe)

Quando quiserem sugerir um tema, fiquem à vontade. E já que estamos falando de escrever, não deixem de ler sobre o Desafio Nacional no post aqui embaixo.

Alegrias,

Fernanda.

O aniversário do meu irmão

domingo, maio 16th, 2010

Hoje é aniversário do meu irmão Flávio, o caçula que é maior do que eu, que gosta de peixes e gatos como eu, que é um cara inteligente (muito mais do que eu) e que é chato (tanto quanto eu), hahaha… Flá, que Deus abençoe sua vida. Você merece ser muito muito muito feliz e eu te amo muito muito muito! :-D

Flá, eu e seu gato Tommy

Flá, eu e seu gato Tommy

Quem diria que eu seria tão amiga do moleque que rabiscava a cabeça das minhas bonecas, hein? ;-)

Alegrias,

Fernanda.

Eu não achei o livro nas livrarias, e agora?

sábado, maio 15th, 2010

PEÇA. ENCOMENDE.

Estou falando sério. Tenho recebido e-mails e tweets de pessoas que tentaram comprar Nove Minutos com Blanda nas livrarias, mas não encontraram. E então caímos naquele famoso problema dos autores pequenos em editoras pequenas: não é fácil entrar nas livrarias e competir com os grandes – principalmente internacionais.

Quando um autor desconhecido lança um livro no Brasil, por melhor que ele seja, encontra barreiras, grandes barreiras. Antes mesmo de lançar, já vê as dificuldades: muitos precisam pagar para lançar e outros buscam uma editora que acredite em seu projeto. As duas opções são louváveis, porque vamos concordar: não é fácil se dedicar e escrever um livro (ainda mais quando a maioria de nós, escritores, têm um trabalho paralelo – eu, no caso, sou jornalista em tempo integral). No meu caso, eu não paguei para publicar. A Editora Multifoco acreditou no livro e lançou. Mas não paramos por aí.

Distribuir livros no Brasil, nas livrarias, custa caro. Divulgar livros custa caro. Editoras pequenas, que muitas vezes são aquelas que acreditam nos livros e dão chance para os autores, não têm condições de fazer esse trabalho todo, de divulgar e distribuir. Nós, os autores, somos parceiros nessa jornada. E como fazer um livro que não é conhecido chegar às livrarias? Pedindo.

Você chegou a uma livraria em sua cidade e o livro não está lá. Peça se pode encomendar. Depois você vai poder comprar lá ou pode, ainda comprar comigo aqui, o que é sempre o maior prazer que eu tenho – de autografar, embalar e enviar para você, leitor. Mas não deixe de pedir na sua livraria. Só assim, com demanda, as livrarias vão perceber que nós, autores brasileiros que estamos começando, podemos vender. E as editoras vão perceber que vocês querem comprar! Não seria o máximo que as editoras percebessem que vale a pena investir em uma escritora como… eu? (hihihi) ;-) (Garanto: há muitas ideias na cachola aqui para vocês).

A campanha Desafio Nacional é para isso. Para fazer com que as pessoas entendam como funciona esse processo e para dar voz aos autores que estão lutando. Aqui você encontra uma explicação do colega Enderson Rafael sobre o mesmo tema, o quanto ganha um autor (não riam, ok?) e outros assuntos do mercado editorial. E eu ainda peço…

Você leu Nove Minutos com Blanda, gostou e quer ler outro romance de Fernanda França?

- Indique para amigos

- Deixe seu depoimento no blog

- Peça o livro nas livrarias (pensou se cada um de vocês pedir o livro em uma livraria diferente do país? eles vão entender que o livro é bom mesmo e vale a pena pedir). Essa também vale para você que ainda não leu, mas quer comprar na sua livraria. Peça!

- Indique no site de sua preferência, peça entrevista com a escritora, divulgue mesmo, na imprensa, TV, Twitter, jornais…

E aí, quem vai me ajudar? Quem vai ajudar os escritores nacionais que estão começando? ;-)

Alegrias,

Fernanda França.

Você, leitor, me ajuda a continuar a história! (2)

sexta-feira, maio 14th, 2010

Para ler a parte 1, clique aqui.

O telefone tocou e Lara ouviu a voz cansada do chefe do outro lado da linha. A reunião estava cancelada, o que era bom porque, afinal, ela havia esquecido a bolsa em casa. Teve o dia de folga e ficou sem rumo. O trabalho era seu escape, como se ela fugisse da própria vida quando era profissional. Sem relatórios, era só uma mulher com vestido sujo a caminho de nenhum lugar. Parou na banca de jornal e percebeu que conhecia o homem que estava ali.

– Lara? Lara, não acredito! Nossa, que surpresa maravilhosa! Você continua linda! – Era ele, seu grande amor, seu maior amor, aquele que conhecera muito antes que qualquer ex-marido pudesse existir. Aquele homem havia sido seu melhor amigo durante tantos anos, mas ela sempre soube que não era o que queria dele. Entre pensar que era muito sorte encontrá-lo e responder que sim, iria ao café com ele, foram poucos minutos de conversa. Lá de dentro pode ver quando o canalha do ex-marido passou com uma mulher pela calçada. E foi quando se perguntou por que é que havia se casado com ele?

Então, o casal entrou no café.

=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=

Opa, estou gostando da história, e vocês? ;-) Obrigada à Carol, Ana, Thayná e Audrey que me ajudaram nessa segunda parte. Todas tiveram participação, eu dei um jeitinho de colocar um pedaço de cada uma aqui, curtiram? O mais interessante é que essas histórias, hum, densas, são completamente diferentes da leveza e comicidade de Blanda, perceberam?

E agora, o que vai acontecer com Lara? Deixe no recado sua sugestão. Vamos terminar essa história?

Alegrias,

Fernanda.

Você, leitor, me ajuda a continuar a história!

quarta-feira, maio 12th, 2010

Lara saiu de casa, atrasada como em todos os dias, mas daquela vez não seguiu o ritual café-escovardentes-pegarbolsa-alimentarcão-sair. A preocupação com o relatório que iria apresentar era tanta que não tomou café, apenas escovou os dentes; não pegou a bolsa, mas alimentou Joca e saiu. O salto enroscou na calçada esburacada (por que ainda uso salto alto se o médico disse que me faz mal?) e ela tropeçou quando pensava em dar aquele par. Caiu em uma poça de água fedorenta e gritou alto um palavrão. Por que as manhãs tinham que ser daquela maneira? Desde que Gilberto saíra de casa, ela nunca mais fora a mesma. Estava distraída, andava atrasada, pouco conversava e mesmo que não tivesse a menor intenção de aceitar o cretino do ex-marido de volta, não parava de pensar nele. Por que ele fizera aquilo? Quando levantou, tentou secar o vestido sujo e antes de chegar ao trabalho teve uma surpresa.

Você, leitor, me ajuda a continuar a história!

Qual foi a surpresa que Lara teve?

A partir da resposta de um recado deixado aqui, eu continuo a história :-) E sim… pode ser o que você quiser! Afinal, nem eu sei como essa história vai continuar. Só depende de você.

Alegrias,

Fernanda.