Archive for the ‘Família’ Category

As melhores lembranças na casa em que nasci

quarta-feira, junho 8th, 2011

Hoje fiz um vídeo da casa em que morei por 25 anos, até casar. Admito que ainda não parei para pensar, a fundo, o que será essa mudança, já que está sendo lenta, bem lenta. Parece que é para que todos possamos nos acostumar. Meus pais vão se mudar, a vó vai se mudar, a tia também. A casa, que foi construída pelo meu bisavô, e onde moraram meus bisavós, avós, pais e meu irmão e eu, ficará sozinha em poucos meses. Provavelmente será destruída, dará lugar ao comércio, vai sumir.

É claro que toda mudança é positiva, eu sempre digo isso. Eu acredito realmente que as mudanças vêm para o nosso bem. Todos ficarão bem, foi uma escolha, irão para um bairro legal, o comércio já tomou conta do meu bairro de infância. Mas, mesmo assim, dá um nó no peito imaginar que foi ali que morei por tanto tempo. Há seis anos e meio eu não moro mais lá, mas ali ainda parece ser como um porto-seguro. É onde moram as pessoas que eu amo, é onde minha história nasceu.

Eu me lembro de gostar de ficar “escondida” na janela da sala da minha avó. Era uma janela alta, eu precisava subir no sofá e ficava ali, quietinha entre o vidro e a grade, como se ninguém pudesse me ver. Já criança eu ficava sozinha para escrever poemas, pode uma coisa dessas? Filmando a casa, recordei de quando meu quarto e de meu irmão era dividido por dois armários. De todos os gatos que tivemos, desde a primeira, aos meus 10 anos, a Cherry, de todos os almoços da vó, dos Natais no quintal com churrasco, temas divertidos e luzes em todos os cantos. Eu me lembro de chegar das festas de madrugada, aos 18 anos, e meu avô abrir a janela para dizer “ô ô tá tarde”, com aquele jeito fofo. Do cachorro Stopa, que era um anjo. Das brincadeiras com os amigos da rua, que iam até minha casa. Dos amigos de infância e adolescência, da festa de 15 anos no quintal.

Eu me lembro que fui uma criança feliz ali, uma adolescente amada pela família e uma pessoa com amigos maravilhosos. Eu me lembro que lembrar é uma das melhores coisas da vida. Quando temos saudade, é porque temos memórias lindas.

E a casa não vai mais existir, em alguns meses, mas a minha família vai continuar junta. E eu vou ter as melhores lembranças do mundo.

Alegrias,

Fernanda.

82 anos

terça-feira, fevereiro 1st, 2011

Essa é minha querida avó. Parabéns por mais um ano, vóva fofa!

E é dela parte da “culpa” por hoje eu ser escritora. Foi ela quem leu as primeiras histórias para mim. Foi ela quem passou noites com livros de contos e ouvindo meus palpites (afinal, eu gostava de opinar sobre as histórias, né?). E hoje ela é uma leitora especial dos meus livros. Uma das primeiras. E torce por mim de um jeito todo especial.

Vóva, te amo!

Alegrias,

Fernanda.

Sinal de vida

quarta-feira, janeiro 12th, 2011

Estou na casa dos meus pais e é sempre muito bom estar aqui. Recarrego o estoque de carinho, mato a saudade, resolvo pepinos que só posso resolver na minha cidade, faço comprinhas (Onde é melhor para comprar do que em Sampa? Não há!!!), como a comidinha da vóva, vejo amigos queridos, vou a reuniões, enfim… é sempre ÓTIMO estar em São Paulo.

Massssssss a internet aqui está com um problemão, nem sempre há conexão (para rimar) e hoje, por exemplo, só consegui conectar há pouco (sim, de madrugada), depois de um bate-papo com mami (De novo: há algo melhor do que papear com a mãe? Não, rs). E nessa viagem ela, mais eu, mais minha amiga Fê, fizemos uma maratona divertidíssima. Quando estou aqui, nunca paro.

Fiquem bem, se eu “sumir” um pouco é porque a conexão aqui está ruim (ou inexistente). Mas volto logo.

Alegrias,

Fernanda.

Potinhos de carinho

domingo, dezembro 26th, 2010

Brigadeiro em uns, patê em outros.

Eu mesma fiz tudo. Escolhi um tecido natalino, uma fitinha dourada e assim ficaram meus potinhos.

Acho que vou começar a comercializar, hahaha!

Alegrias,

Fernanda.

Branca de Neve no Rio

segunda-feira, julho 5th, 2010

E eis que, mais uma vez, eu me transformei em uma personagem ;-) (fotos com bastaaaante atraso, mas a culpa é da gripe, tá? rsrsrs).

Fernanda Branca de Neve

Fernanda Branca de Neve

Com a "Legalmente Loira" Carol, prima aniversariante.

Com a "Legalmente Loira" Carol, prima aniversariante.

A outra aniversariante, minha madrinha!

A outra aniversariante, minha madrinha!

Mami e eu

Mami e eu

Ops... isso não é fantasia, rsrsrs... é Pipoca, o gato da Carol. Não é LINDO?

Ops... isso não é fantasia, rsrsrs... é Pipoca, o gato da Carol. Não é LINDO?

Alegrias,

Fernanda.

Quem te apoiou?

sábado, maio 22nd, 2010

Um tweet que escrevi me fez pensar mais sobre a importância do apoio durante a vida. (Se não me segue no Twitter, estou aqui). Eu disse o seguinte, em dois recados:

Posso contar uma coisa? Acho que podem ser batalhadores, mesmo. Mas fico triste qdo vejo gente famosa q diz que ñ teve apoio dos pais.

Eu não seria nada se não fosse por minha mãe @margarethfn e meu pai (ele ñ tem twitter, haha). Família é a base da vida.

Depois, respondendo a um comentário no Facebook (estou aqui), disse:

Tem gente que estufa o peito de orgulho de dizer que não teve apoio. É triste. Pode ser admirável e é uma conquista, mas não deixa de ser triste, né?

Eu admiro histórias de pessoas que venceram na vida. De pessoas que batalharam com honestidade e tiveram conquistas. Sempre me inspiro e me emociono com histórias assim. Mas fico pensando que há algo nos relatos que me incomoda. Para vencer na vida, você não precisa, necessariamente, fazer tudo sozinho. O que não desmerece quem consegue, claro. Uma pessoa que nasce sem perspectivas de futuro, em um ambiente sem apoio ou sem família (ou que nasce em um ambiente com estrutura financeira, por exemplo, mas sem apoio dos pais para sua escolha) pode ser vencedora, sim. Tem seus méritos de superação e força, o que eu admiro. Mas me entristeço também.

O que eu quero dizer é que tenho o maior orgulho de ter a família como minha base. Não nasci rica, não sou rica, nossa família sempre lutou e na honestidade, sim. Meus pais são batalhadores, trabalhadores, que sempre me incentivaram nas minhas escolhas e me apoiaram independente dos resultados. Meus pais são pessoas incríveis e sem eles eu poderia ter feito o curso que eu fiz, ter escrito o livro e trabalhar com o que eu amo? Poderia. Mas seria como é hoje? Creio que não. Inclusive tê-los hoje ao meu lado é o maior incentivo que eu tenho para continuar.

Quando foi que a sociedade parou de dar valor à base que recebemos em casa? Pode ser de pai, mãe, avó, avô, tia, tio, primo, irmão, aquela madrinha que te criou, qualquer pessoa que realmente fez diferença na sua vida e te empurrou para crescer. Por que muitas pessoas insistem em dizer que chegaram a algum lugar sozinhas, sem o apoio de ninguém? Eu não acredito em sucesso solo. Eu tenho fé nas parcerias, no apoio, na ajuda, na base.

Obrigada pai, mãe, vó, tia, maninho, amigos e amigas que estão comigo na jornada de Nove Minutos com Blanda.

Obrigada MESMO.

E você quer me ajudar também? Deixe sua estrelinha para Nove Minutos com Blanda aqui: http://www.skoob.com.br/livro/sobre/90431 Não esqueça de colocar a estrelinha para avaliar o livro. Ou pode colocar em “+adicionar” que vai ler ainda. Se já leu e quiser escrever alguma coisa para incentivar os outros leitores, pode colocar sua resenha também. Obrigada, tá? Muito obrigada.

Alegrias,

Fernanda.

Para comprar Nove Minutos com Blanda, peça aqui.

O aniversário do meu irmão

domingo, maio 16th, 2010

Hoje é aniversário do meu irmão Flávio, o caçula que é maior do que eu, que gosta de peixes e gatos como eu, que é um cara inteligente (muito mais do que eu) e que é chato (tanto quanto eu), hahaha… Flá, que Deus abençoe sua vida. Você merece ser muito muito muito feliz e eu te amo muito muito muito! :-D

Flá, eu e seu gato Tommy

Flá, eu e seu gato Tommy

Quem diria que eu seria tão amiga do moleque que rabiscava a cabeça das minhas bonecas, hein? ;-)

Alegrias,

Fernanda.

E sou eu quem ganho presente

domingo, maio 9th, 2010

O aniversário do meu pai foi nessa semana e hoje é dia das mães. Não é só por causa disso que eu sou diferente com eles. Durante todo o ano, toda a vida, nos falamos, abraçamos, beijamos e dizemos o quanto nos amamos. Já disse em blog algumas vezes que não somos ligados a presentes materiais (e fui criticada muitas vezes por isso), mas eu cresci assim (eu gosto, nós gostamos, quem não gosta? mas não é o foco). Nós nos presenteamos diariamente com a felicidade de sermos da mesma família. E em um dia especiail como o aniversário do meu pai (parabéns, pai, te amo!) e no dia das mães (parabéns, mãe, te amo!), eu só posso agradecer, mais uma vez, por tê-los comigo.

Navegando na net para ler sobre meu livro, eu me deparo com um comentário da minha mãe no post do Lost in Chick Lit com a minha entrevista (já leram? vão lá!!). E sem saber que ela tinha escrito, ganhei um presente. Mas é muito coruja essa minha mãe, olhem só:

Além de uma ótima escritora é uma ótima filha !!! A Fernanda nasceu como uma estrelinha …no hospital todos queriam ver a Polaca no berçário. Na escola era a atriz principal de todas as comemorações, sempre pronta e sorridente.Na vida ela é a melhor amiga , a mais sincera , aquela que te ouve e sempre tem uma palavra carinhosa , por isso o telefone não para….rsrs Agora nasceu Blanda , nasceu de uma estrelinha . Mas as estrelinhas estão sempre brilhando e sempre muito perto da benção de JESUS ……… O brilho , o amor , o carinho , a sinceridade resumido em um sorriso e em uma palavra ……Fernanda!!!
Te amo filha!!!!
Maggie

E na semana dos dois, quem ganha o presente sou eu :õ)

Feliz Dia das Mães a todas as mães! Todos os dias!

Com meu amor.

Alegrias,

Fernanda.

É pra chorar, seu bobo?

terça-feira, janeiro 19th, 2010

Então eu choro, ué.

Recado do meu irmão no post Você agradece?

Enviado em 17/01/2010 às 23:52 por Flavio

Agradeço sim!
Hoje mesmo agradeci por ter você como minha Irmã!

Beijos mana!

02012010_boliche03

E eu agradeço a Deus por ter o Flá como irmão. E amo demais esse chatinho!

Alegrias,

Fernanda.

Os bons do boliche

segunda-feira, janeiro 4th, 2010

Boliche é um jogo interessante: você fica com o braço dolorido no dia seguinte, na hora do jogo se diverte mesmo quando não acerta nenhuma pecinha e quando erra ainda coloca a culpa na bola ou na pista (eu faço isso, hehe). E se a companhia for boa, ainda dá risada!

Déia, feliz aniversário!!!! Foi muito muito muito bom!!! :-) Abaixo, as fotos do jogo, de Tommy, o gato-lindo-amarelo-ruivo e Sophie, que eu resgatei quando era uma baby cat e hoje mora com meu irmãozinho caçula (esse aí que aparece comigo) e minha cunhada linda Déia. De quebra, fotos da melhor jogadora de boliche de todos os tempos (cof cof cof): minha mãe!!!!

02012010_boliche10

Alegrias,

Fernanda.

Natal

domingo, dezembro 27th, 2009

Festa do festão. Uma festa especial. Com a família e alguns de meus melhores amigos perto de mim. E a sua festa de Natal, como foi?

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Alegrias,

Fernanda.

Saudade

segunda-feira, novembro 16th, 2009

Este é mais um post republicado, mas eu gosto tanto de lembrar do meu avô… Espero que gostem dessa recordação.

Eu nunca deixei de pensar no meu avô, nunca. Este ano completamos 10 anos sem ele conosco, porque se foi cedo, quando eu tinha 19 anos e ele ainda teria muita vida pela frente. Queria que pudesse ver como sou feliz, que tivesse ido ao meu casamento, que lesse meus livros. Mas, no fundo, eu acho que ele faz tudo isso sem que eu veja.

abr09_vovowalter03peqMaio de 1985 – Meu irmão, vô Walter e eu.

O vô Walter era o marido da vóva Lourdes, de quem sempre falo aqui. Pais da minha mãe, moravam ao lado da nossa casa, mesmo quintal, bairro italiano e família de origem portuguesa. Era um tanto chato quanto adorável. Quando eu era adolescente, chegava na ponta dos pés das baladas, de madrugada, mas sabia que ao passar pelo quintal ele abriria a janela de seu quarto e diria “isso são horas de chegar?”. Era preocupação e um amor do tamanho do mundo.

Meu avô não gostava de festas, de fotos, de badalações, de eventos. Mas me chamava de filha, soube anos mais tarde que carregava uma foto minha na carteira e não podia me ver doente que começava suas orações poderosas. Era um homem de muita fé, uma fé inabalável. Dava-me comprimidinhos para dor e pedia que eu deitasse em sua cama, onde o cachorro Stopa sempre dormia como seu fiel companheiro.

abr09_vovowalter01peqVovô Walter e Vovó Lourdes, em mil novecentos e bolinha.

O vô tinha um gênio que poderia ser difícil para alguns, mas era um homem bom, muito bom, de coração grande, de preocupação extrema, de carinho que transbordava. Andava pela casa com um sanduíche na mão e deixava migalhas por todos os cantos, como uma criança. Trocava o nome do gato, mas gostava muito de animais. Falava “ô ô ô” no início das frases e tinha os olhos azuis mais bonitos que eu já vi.

Esta semana eu pensei muito nele e sonhei com sua perfeita imagem sorrindo para mim e dizendo que me ama. Como se tivesse me feito uma visita.

Como uma homenagem ainda uso seu nome como meu nome. Tenho um bonito sobrenome da família de meu pai, mas passei a assinar o França e hoje gostaria que meu avô visse que o carrego em todos os trabalhos. É uma homenagem à família, de certa forma. Uma homenagem ao amor que não tem erro, que é puro e sincero. Amor de avô, sabe? Eu não o tenho mais comigo aqui, mas o seu amor ainda vive.

abr09_vovowalter02peqJulho de 1981 – Eu, com 1 ano e 10 meses, no colo do meu avô. Da esquerda para a direita: Vó Lourdes (de óculos), tia Lene, Tio Carlos (em pé), primo Luciano (escondido) com prima Carol no colo, Tia Tereza com meu irmão Flávio no colo (ele com dois meses), eu e o vô e meu pai Osvaldo. Mamãe devia ser a fotógrafa.

Família é TUDO.

Alegrias,
Fernanda.

Não é uma graça?

sexta-feira, novembro 13th, 2009

Toalhinha de gatinhos feita por quem? Vóva Lourdes, claro!

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Não é uma graça? Minha vó a a melhor :-)

Alegrias,

Fernanda.

Sabor de infância

sexta-feira, novembro 6th, 2009

Minha mãe ficou saudosa com esse post e olhem o que me deu na última visita a Sampa…

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Ahhhhh nem tive coragem de abrir ainda, hahaha! Mas o sabor de toda a vida mesmo é o bolo de nozes da vó. Já contei a história?

Qual seu sabor de infância?

Alegrias,

Fernanda.

Espírito natalino

quinta-feira, novembro 5th, 2009

Fomos rápidos e já montamos nossa árvore, a primeira deste tamanho. Bolsas vermelhas e douradas, festão dourado, luzes coloridas, enfeitinhos, estrela na ponta e no final o Má comenta: “Nossa, essa árvore tá mega Margareth”. Detalhe: Margareth é minha mãe, que adora brilhos. Hahaha.

_06112009_arvore

Eu adoooooro Natal. E vocês?

Alegrias,

Fernanda.