Archive for the ‘Viagens’ Category

Paris – França

sábado, setembro 19th, 2009
Nós no Louvre... de novo!! :-)

Nós no Louvre... de novo!! :-)

No Museu D'Orsay, eu e Monet!

No Museu D'Orsay, eu e Monet!

Paris nunca esteve entre os meus destinos. Sério. Podem xingar, ué, estou sendo sincera. Sabe quando você tem um sonho e tal, etc etc etc? O meu sempre foi conhecer a Itália, depois que eu conheci quis ir para a Suíça e ainda quero visitar muitos lugares malucos e inusitados, e Paris não estava entre as prioridades. Mas quando planejávamos o roteiro, da mesma maneira que a Itália entrou porque eu a amo, França foi a escolha do Má, que é ciclista nas horas vagas e sonhava em conhecer o país das bicicletas e do Tour de France. E da mesma forma que ele adorou a Itália (e quer voltar!), eu também me surpreendi com a França (e quero voltar! haha)

Paris é uma cidade grande e por isso apresenta características como trânsito, pessoas mal educadas que furam fila, esse tipo de coisa que me irrita. Mas Paris é linda. De dia, ela é bonita, sim, mas à noite ela é magnífica. E hoje foi um dia muito especial. Começou com chuva, mas logo São Pedro nos presenteou com um céu azul e muito sol e calor.

Primeiro fomos caminhando do hotel até a Catedral de Notre-Dame (Nossa Senhora). No caminho, encontramos primeiro uma feira livre com diversos produtos (como queijos e frutas) e logo em seguida chegamos à feira dos produtores de vinho, em que estavam dando frutas gratuitamente (pegamos maçã e uva). Às margens do rio Sena nós acompanhamos uma bandinha tocando e as pessoas passeando em uma manhã de sábado.

A igreja é bonita. Por fora, ainda mais. Por dentro é simples, enorme, interessante (nada como a catedral de Lyon, que é incomparável). De lá, andamos novamente até o Museu do Louvre e tiramos fotos do lado de fora. É o tipo de lugar que dá vontade de ver de novo mesmo :-) Depois fomos ao metrô e descemos na estação do Museu D’Orsay. Lá estava o museu dos impressionistas, da minha época preferida na arte, dos meus pintores prediletos, de tudo o que eu mais queria ver em Paris!

E foi maravilhoso! O museu é muito, muito, muito bacana! A estrutura é linda, as salas são arejadas, tudo é organizado e bonito. E lá eu vi o meu querido Monet, além de Manet, Klimt, Munch, Rodin, Claudel, Pissarro, Degas, Renoir, van Gogh, Cézanne, Toulouse-Lautrec, Gauguin, Matisse, Signac, entre outros. Foi uma tarde especial, sabem? Eu adoro adoro adoro impressionismo.

Depois desse tour pelo museu, fomos à Torre Eiffel. Estava de dia, aproveitamos o sol e deitamos na grama do parque, como tantos outros casais. Aquelas frutas que ganhams pela manhã nos serviram de um lanchinho e depois resolvemos subir a torre. A pé. Sim, meus caros leitores, a pé. Existe a opção com o “elevador”, mas os bravos e guerreiros subiram os dois primeirols níveis (até onde é permitido) com as pernocas. E depois nós pegamos o elevadorzinho para o topo. Foi lindo demais!

Na saída, sentamos mais um pouco na grama no Parc du Champ de Mars, o parque em frente à torre e de onde pudemos ter uma belíssima visão da Eiffel iluminada. Tão bonito! Fomos jantar lá por perto e voltamos ao hotel. E amanhã tem mais, pessoal!

Alegrias,

Fernanda.

A Torre Eiffel de dia.

A Torre Eiffel de dia.

A vista lá de cima da torre (no primeiro piso)

A vista lá de cima da torre (no primeiro piso)

A torre à noite ;-)

A torre à noite ;-)

Lyon e Paris – França

sexta-feira, setembro 18th, 2009
Em Lyon, com o tapeceiro simpático Gérard

Em Lyon, com o tapeceiro simpático Gérard

Nós e, lá no fundo pequenininha, a Monalisa! :-)

Nós e, lá no fundo pequenininha, a Monalisa! :-)

Começamos o dia em Lyon e dentro de uma loja de tapeçarias, conhecemos o artista que produzia as lindas peças, o Gérard. Ele falando em francês e nós em um idioma ainda não descoberto pela humanidade (mistura de tudo), conseguimos nos comunicar. Ele adorou saber que éramos do Brasil, trouxemos para nossa casinha uma tapeçaria pequena de um maravilhoso gato de botas (Ana, lembrei de você!) e logo em seguida, sua esposa chegou. Encantada com os “brasileiros”, ela se propôs a nos levar para conhecer prédios históricos em Lyon.

Agora imaginem: nós tínhamos tempo contado para vir para Paris e aceitamos o convite, afinal, não é todo dia que se conhece uma cidade com uma guia local, né? Um doce de mulher, nos mostrou a arquitetuta de Lyon, entramos em prédios, vimos as famosas escadarias e depois de muito andar, ela nos deixou e fomos à igreja de Saint Paul. Passamos em uma doceria para comprar docinhos típicos de Lyon e encontramos mais um atendente simpaticíssimo. Buscamos as malas no hotel e fomos de ônibus para a estação de trem. Pegamos o trem para Paris um minuto antes dele partir. Ufa! E eu preciso dizer: apaixonei-me por Lyon.

Chegamos ao hotel em Paris e como já era tarde, escolhemos uma atração para o dia: Museu do Louvre. Fomos de ônibus e ficamos lá praticamente até fechar. Gostei muito das pinturas italianas, das esculturas e achei interessante a área egípcia, mas houve um momento em que eu não agüentava mais subir e descer, andar e andar (risos). Aquele museu é uma cidade! (Lu, lembrei de você!). E tudo é muito bonito. À noite é ainda mais belo. Vale dizer que, claro, vimos a Monalisa e a Vênus de Milo.

Voltamos ao hotel, tomamos banho e saímos para jantar. Agora vamos dormir porque amanhã o dia nos espera na cidade luz.

Alegrias,

Fernanda.

Psyché de Antonio Canova no Louvre

Psyché de Antonio Canova no Louvre

À noite... O Museu do Louvre!!!

À noite... O Museu do Louvre!!!

Lyon – França

quinta-feira, setembro 17th, 2009
Eu e Gizmo (o original!), no Museu Internacional de Miniaturas, que está com a mostra de cinema

Eu e Gizmo (o original!), no Museu Internacional de Miniaturas, que está com a mostra de cinema

Basílica de Notre-Dame

Basílica de Notre-Dame de Fourvière

Detalhes do interior da maravilhosa basílica

Detalhes do interior da maravilhosa basílica

Acordamos mais tarde do que o costume porque estávamos muito cansados, mas o dia rendeu demais. Saímos do hotel e andamos a rua Saint-Jean. Logo encontramos o Museu Internacional da Miniatura. Demais! Além das miniaturas expostas no casarão de quatro andares, também havia a mostra de objetos utilizados no cinema, como o fofinho do Gizmo do “Gremlins 2″ e cenários, como o do filme “O Perfume” (eu adorei o livro e o filme). O museu é muito organizado e nós adoramos!

De lá seguimos pela mesma rua e encontramos e bonita igreja de Saint-Jean. De lá, pegamos o funiculaire (lembram quando escrevi que na Itália havia esse trenzinho para subidas muito íngremes?). Subimos até a região de Fourvière e primeiro fomos à Basílica de Notre-Dame (Nossa Senhora). Ma-ra-vi-lho-sa. Depois que saímos da Itália, esta é, sem dúvida, a igreja mais linda, e uma das mais bonitas que eu já visitei. Linda, linda, linda. Rezamos e continuamos o passeio.

Fomos aos Théatres Gallo-romains, ou seja, as ruínas do que sobrou dos teatros romanos. Muito, muito bacana! Em seguida visitamos o museu romano, com a história da região, dos achados em escavações, de tanta história dessa cidade. Ainda entramos em um dia em que era gratuito e fomos muito bem recebidos por todos. Quantas pessoas gentis! Era eu e Má com nosso tosco francês de “eu não falo francês, me desculpa” e falar inglês, misturado com “obrigado, muito obrigado” em francês para demonstrar interesse e tudo correu bem. Mais do que bem!

Após a visita ao museu romano, voltamos à Notre-Dame. Foi emocionante, porque um padre nos parou com seu “Bonjour” e pedimos para que ele abençoasse uma imagem que temos da Santíssima Trindade. Eis que ele pergunta se somos casados, se queremos filhos, todo fofo, faz uma oração conosco, isso ele em francês e nós meio português-meio qualquer coisa. Foi muito bonito.

Voltamos à cidade com o funiculaire e fomos conhecer o rio Saône. De lá, jantamos em um lugar fofíssimo em que ninguém falava inglès, mas conseguimos pedir, comer, pagar, risos… Foram tão gentis conosco, mostravam fotos, faziam mímica, a gente arriscava umas palavras, foi ótimo.

Passamos pela praça Bellecour e depois voltamos para o hotel. Vimos a cidade iluminando o rio. Todo o passeio foi pelo centro velho, no que eles chamam de cidade antiga. A cidade nova nada mais é do que uma cidade grande, como qualquer outra, por isso os turistas ficam por aqui, onde cada ruazinha tem um charme especial. Lyon me encantou e me surpreendeu de maneira positiva. Não sei o que nos reserva depois, mas desses franceses e dessa França eu gosto muito!

Alegrias,

Fernanda França, na França (dã) :-)

Você acha que é de verdade? É uma miniatura do museu! Réplica do restaurante Maxim's de Paris

Você acha que é de verdade? É uma miniatura do museu! Réplica do restaurante Maxim's de Paris

Nós nas ruínas romanas

Nós nas ruínas romanas

Sobre a ponte Bonaparte, a vista do rio Saône em Lyon

Sobre a ponte Bonaparte, a vista do rio Saône em Lyon

Genebra – Suíça

quarta-feira, setembro 16th, 2009
Nós apontando para o famoso jato d'água ao fundo

Nós apontando para o famoso jato d'água ao fundo

Último dia na Suíça. Acordamos, tomamos o café da manhã e fomos conhecer um pouco de Genebra. Caminhamos por várias ruas de comércio e chegamos ao Parque dos Ingleses, próximo ao famoso jato d’água da cidade. O jato forma um desenho no céu dependendo da velocidade e direção do vento. Infelizmente, hoje o dia estava nublado, e não pudemos ver a água se destacando. Mas, mesmo assim, foi um belo espetáculo.

Passamos pela linda igreja protestante de Genebra, continuamos caminhando e fomos à Cathédrale Saint-Pierre, a catedral da cidade. É muito bonita, mas totalmente diferente das igrejas na Itália, por exemplo. O estilo arquitetônico é outro e não somente a religião marca as diferenças, mas os períodos de construção e o fato de que cada igreja na Itália é um museu, de certa forma. De repente você entra em uma igreja e dá de cara com pinturas maravilhosas, com afrescos encantadores. Isso não se encontra nessa parte da Suíça.

Continuamos o passeio e paramos numa feira livre. Havia alguns dias eu estava curiosa para experimentar uma frutinha vermelha, que hoje descobri que é groselha (não a vitaminada Milani, yahoo, mas a de verdade mesmo). Eu nunca tinha provado. Pois a moça da banca acabou nos dando um pouco e eu comi… adorei. Voltamos ao hotel, pegamos as malas, fomos de ônibus até a estação de trem (o hotel nos deu cartões para percorrer toda a cidade de graça com ônibus) e guardamos as malas nos lockers (contei post passado, lembram?). De lá, pegamos outro ônibus.

Chegamos à ONU (Organização das Nações Unidas) e à Cruz Vermelha. Fizemos fotos, conhecemos a região, passamos pelo museu Ariana (de cerâmicas), foi ótimo. Não pudemos demorar pois nosso trem tinha horário para sair e se perdêssemos, estaríamos perdidos :-)

Gostamos da cidade. Genebra, aliás, já parece uma parte francesa dentro da Suíça. Conhecemos um pouco de cada canto do país, desde Lugano (em que se fala italiano), St Moritz e vilarelos próximos (com o dialeto Romanche), Berna (alemão) e Genebra (francês), entre várias outras cidades que vocês acompanharam aqui no blog. E pudemos sentir a diferença entre cada canto, com uma vantagem: em todas elas encontramos suíços. E eles são uns fofos. Particularmente, eu preferi a Suíça italiana e aquela em que se falam os dialetos. Mas isso é gosto pessoal.

Pegamos o trem e chegamos às 19h00 em Lyon, na França. Mais um país! Antes de entrarmos aqui, estudamos um livrinho que trouxemos do Brasil. Porque na Itália estava tudo bem com meu italiano velho de guerra e empoeirado, na Suíça o italiano nos valeu por ser língua oficial, aprendemos umas palavrinhas de alemão e nos viramos com o inglês, mas e o medo de enfrentar franceses sem falar nem UMA palavrinha em francês? Ai ai ai.

Chegamos ao hotel Saint Paul, muitíssimo bem localizado no centro velho de Lyon. Antes nos perdemos, pegamos ônibus errado, mas o motorista gente boa nos ajudou e descemos para pegar o certo, encontramos uma moça no balcão de informações turísticas que era uma simpatia e no hotel o atendente era muito legal e nos indicou um restaurante fantástico: Notre Maison. Comemos queijo de entrada e depois um prato principal típico da cidade: uma espécie de bolo salgado bem macio com um molho rosê diferente com cenouras e batata. Não dá para explicar, é muito bom mesmo. As moças nos ajudaram a escolher um prato sem carne, mesmo sendo raro porque aqui se come bastante carne. Bebemos um delicioso vinho e de sobremesa uma torta com açúcar vermelho dos deuses.

Não sei se o fato de mostrarmos interesse no idioma deles nos ajudou a ser bem tratado na primeira noite. Falamos por favor, obrigado, desculpa, com licença e outras frases ou palavras soltas, mas tudo para engatar a conversa em inglês sem parecermos pedantes. E hoje foi lindo, que Deus nos ajude a encontrar pessoas bacanas como foi nesse primeiro contato. Merci beaucoup! ;-)

Amanhã tem mais Lyon, vamos explorar a cidade e depois conto tudo.

Alegrias,

Fernanda.

Eu feliz com minha groselha no meio de uma rua em Genebra

Eu feliz com minha groselha no meio de uma rua em Genebra

Na frente da ONU

Na frente da ONU

Bern, Lausanne, Montreux e Genebra – Suíça

terça-feira, setembro 15th, 2009
Em Lausanne, a cidade olímpica!

Em Lausanne, a cidade olímpica!

Catedral de Lausanne vista do altar

Catedral de Lausanne vista do altar

Puf puf puf… UFA! Chegamos. Saímos de manhã de Bern e seguimos para o nosso destino final, Genebra (ou como eles chamam aqui, Genève). Mas, no meio do caminho, como estudamos o mapa no dia anterior, decidimos parar em Lausanne. Deixamos as malas nos lockers da estação de trem (toda estação de trem da Suíça tem esses compartimentos em que você pode trancar suas malas e levar a chave embora) e fomos conhecer a cidade.

Lausanne é muito bonitinha, mas é uma cidade maior. Não é plana, mas é aquele estilo sobre-e-desce. Visitamos a belíssima Cathédrale (a Catedral, sim!), uma construção gótica que começou em 1150. Também entramos na Eglise (igreja) de St. François, construída em 1270, e fomos a uma bela praça em que está o Palais de Rumine, uma construção de 1900, que já foi museu, universidade e biblioteca. Também passamos pelo Hôtel de Ville que é muito antigo, de 1673. Lindo! A fonte da justiça está logo em frente.

Após o passeio por Lausanne, decidimos fazer outra “loucurinha”. Mantivemos as malas nos lockers e nos mandamos para Montreux, uma cidade a 20 minutos de trem e que com outras duas cidades é chamada de Riviera Suíça. É bem menor e linda. Ficamos encantados! Pegamos um ônibus e só depois percebemos que não aceitavam notas para o pagamento, apenas moedas. Mas não tínhamos moedas! Uma suíça simpática nos ajudou e ainda pagou a passagem com suas moedas! Esses suíços são cada vez mais supreendentemente fofos.

Chegamos ao Château de Chillon, ou seja, o Castelo de Chillon, construído entre os séculos 12 e 16. O lugar ficou famoso pelo poema de Lord Byron que menciona a prisão do castelo. E o passeio foi fantástico. O castelo é enorme, lindo, perfeito. São diversas salas e acompanhamos as explicações pelo folheto. É sala que foi de refeições, sala de justiça, quarto dos “poderosos”, sala das damas, sala das latrinas… foi um passeio maravilhoso, com uma vista de Montreux e seu Lác Leman, o lago enorme que banha Montreux, Lausanne e Genebra.

Pegamos o ônibus de volta, passamos em frente à estátua em homenagem ao Freddie Mercury (ele teve um estúdio na cidade) e ao mercado coberto e voltamos para Lausanne, onde pegamos as malas e seguimos viagem para Genebra. Chegamos aqui mais de 21h00, pegamos um táxi (pela segunda vez apenas em toda a viagem) e chegamos ao Hôtel Central, bem localizado e organizado. Ainda contamos com uma atendente brasileira muito simpática e que contou-nos uma história linda de como veio parar aqui, já que a mãe reencontrou um amor de juventude mais de 20 anos depois, quando ambos estavam divorciados, e ela se mudou com a filha (essa recepcionista) para Genebra. Eu adoro histórias de amor ;-)

Amanhã curtimos Genebra, depois eu conto tudo. Será nossa saída da Suíça também. Já estou começando a ficar tristinha… Eu amei esse país.

Alegrias,

Fernanda.

Má dentro do castelo de Chillon e a bela vista de Montreux

Má dentro do castelo de Chillon e a bela vista de Montreux

Parte da vista do castelo e de Montreux

Parte da vista do castelo e de Montreux

Bern – Suíça

segunda-feira, setembro 14th, 2009
Em Bern, a capital da Suíça!

Em Bern, a capital da Suíça!

Chegamos à capital da Suíça, Bern (em alemão e inglês) ou Berna (em português) e Berne (em francês), nome que vem de “urso”, que é o símbolo da cidade. Da estação de trem, viemos para o albergue, mas paramos pelo caminho para ver as várias fontes de água potável e adornadas que a cidade possui. São diversos nomes e temas, como o Moisés, a fonte da Justiça, do Golias e a mais doida, do Ogro, em que um monstrão aparece comendo uma criancinha (calma, calma, é só uma estátua).

Passamos pela Prision Tower, pela Clock Tower e fomos para a Einstein-Haus, ou seja, a casa do Einstein. O físico morou na cidade durante alguns anos, no começo de sua carreira, e alguns objetos ainda estão lá. Foi muito bacana conhecer o lugar em que ele esteve e logo me lembrei da minha mãe, que adora Einstein.

Continuamos o passeio pela cidade e conhecemos a Catedral, belíssima, e fomos à igreja de St Peter e St Paul. Mais fontes e chegamos ao Congresso e ao Banco Nacional Suíço. Na mesma praça, acontecia uma feira local com produtores de… queijos! Provamos alguns deliciosos: queijo de vaca, de cabra e até de ovelha! Conversamos com a senhora da fazenda e trouxemos um pedacinho de cada para comer no albergue. Delícia!

Bern é uma cidade grande, mas que conserva um grande charme de cidade pequena. Suas fontes espalhadas em todos os cantos, as casinhas antigas que parecem combinar as cores e o estilo e a gentileza do povo fazem do lugar mais um grande cantinho da Suíça.

Passamos no mercado para comprar a janta e estamos programando nosso passeio de amanhã… ainda na Suíça. Último dia nesse país maravilhoso.

Alegrias,

Fernanda.

Clock Tower

Clock Tower

Na casa do Einstein - foto dele com a 1ª esposa, Mileva

Na casa do Einstein - foto dele com a 1ª esposa, Mileva

Interlaken – Suíça

domingo, setembro 13th, 2009
Na frente do Brienzersee

Na frente do Brienzersee

Passeamos por Interlaken logo pela manhã e em seguida pegamos um trem para Grindenwald, uma vila próxima. É de lá que saem outros trens para o “topo da Europa”, de onde se pode ver o pico Jungfrau. Nós não subimos tanto desta vez, porque em Zermatt fizemos passeio parecido (pela metade do preço). Para subir nas montanhas da região o preço é altíssimo, então subimos pouco, até Pfingstegg, a 1.391 metros de altitude, de onde pudemos ter uma linda vista de Grindenwald.

Lá em cima ainda brincamos de “rodelbahn”, uma espécie de tobogã lá no meio dos alpes. Como ganhamos a primeira ida grátis do albergue, fomos. E foi uma delícia! Podíamos controlar a velocidade do carrinho, e eu coloquei na máxima! (hahaha). Descemos e voltamos para Interlaken. Resolvemos dar uma volta na cidade e chegar ao outro lago.

Interlaken assim se chama porque está entre dois grandes lagos. Na chegada, passamos pelo Thunersee e hoje fomos conhecer o Brienzersee. É lindo! A cor dele é muito clara, é verde-água! Ficamos um tempão fazendo uma caminhada em volta do lago e vimos muitas vacas com seus enormes e barulhentos sinos (lindas, lindas!). A vaca é um símbolo do país e muito importante para os habitantes, pois dela vem o leite com que é feito queijos e chocolates. Na volta passamos no mercado, compramos o jantar (risoto) e preparamos no albergue. Enquanto jantávamos, lavamos e secamos as roupas.

Amanhã saímos dos alpes suíços. Vamos para outra cidade no país. E tudo, absolutamente tudo, está sendo encantador por aqui.

Alegrias,

Fernanda.

Eu em Interlaken, uma linda cidade!

Eu em Interlaken, uma linda cidade!

Nós dois fazendo palhaçada :o)

Nós dois fazendo palhaçada :-)

Zermatt e Interlaken – Suíça

sábado, setembro 12th, 2009
No Glacier Paradise, a 3.883 metros!

No Glacier Paradise, a 3.883 metros!

Resumo dos resumos (é de madrugada por aqui): pela manhã, subimos ao Matterhorn Paradise, a 3.883 metros, de onde pudemos ter uma vista magnífica da montanha mais famosa de Zermatt e de todo aquele paraíso. Ainda conhecemos o Glacier Palace, onde pudemos passar por um túnel de gelo. Lá de cima a sensação é maravilhosa. Não dá para explicar. Quem pergunta “mas, afinal, o que vocês vão fazer na Suíça?” não sabe o que está dizendo. O país é encantador, com um povo gentilíssimo e uma paisagem de tirar o fôlego.

À noite viemos para Interlaken e já pudemos conhecer um pouco da cidade, que é linda. O albergue daqui é ótimo, o Backpackers Interlaken. Andamos muito, compramos comida no mercado, fizemos um spaghetti na cozinha do albergue e o dia acabou. Teve muito muito muito mais, mas como o sono é imenso, os detalhes ficam para depois. Ah, sim, Clau, eu lembrei muito de você! Cada vez que eu faço algo assim, digamos, diferente (como mergulhar, fazer rapel na cachoeira, explorar cavernas ou subir numa montanha, rs), eu me lembro de você ;-)

Alegrias,

Fernanda.

Nós dois lá em cima

Nós dois lá em cima

Alto, alto, alto...

Alto, alto, alto...

E tava um friiiiiiioooo de doer os ossos, rs...

E tava um friiiiiiioooo de doer os ossos, rs...

Zermatt – Suíça

sexta-feira, setembro 11th, 2009
A linda Zermatt

A linda Zermatt

Saímos de St. Moritz pela manhã e pegamos o trem Glacier Express. Foi uma viagem das 10h às 18h, mas excelente. O trem é panorâmico e o visual é incrível. Na primeira parte da viagem, em que os passageiros entram em várias paradas, é cansativo. Depois torna-se muito agradável. Um casal alemão ao lado nos ofereceu uma maçã e puxou papo. Logo em seguida, um outro casal subiu ao trem e sentou-se ao nosso lado. Aí que a viagem ficou ainda mais divertida.

Andrea e Ursulina são de uma pequena vila na Suíça da região em que estávamos, e falam Rumantsch, um dos dialetos suíços, falado apenas por 60 mil pessoas no mundo. É como se menos da metade da cidade em que moro falasse o dialeto, e mais ninguém. Não sabíamos que idioma era, mas algumas palavras nos soavam parecidas. Má logo perguntou e começou uma conversa. Então eles nos explicaram sobre o dialeto.

Passamos algumas horas conversando. Descobrimos, por exemplo, que algumas palavras são exatamente iguais ao português (corda é corda) e outras palavras são similares. Eles nos contaram sobre o difícil som “gl”, como em “glina”, que significa lua no dialeto. Além de Rumantsch, ambos falavam alemão. Má conversava em inglês com Ursulina, que fez um curso e se comunicava muito bem, enquanto eu falava em italiano com Andrea, que não fala inglês, mas adora italiano como eu. Foi uma torre de Babel engraçada e no fim ainda tivemos beijinhos de despedida, como fazem os brasileiros. Eles pareciam latinos!

Com a saída deles antes da parada final, a senhora do casal alemão ao lado voltou a falar conosco e também quis trocar e-mails e tirar fotos. Ela era tão simpática que acabou com qualquer pré-conceito de que alemão é “duro”. O idioma é, sim, forte, mas interessante. E pessoas legais podemos conhecer em todo o mundo. Eu e Má fazemos amizade facilmente, ainda bem ;-)

Com a conversa com os suíços, ainda pegamos várias dicas bacanas (que pretendemos colocar em prática em breve). Chegamos em Zermatt e ao Hotel Bijou, que é uma graça. Encontramos portugueses em todos os cantos – duas no trem, uma no hotel, um no táxi, outra no restaurante, todos simpáticos – e passeamos pela linda cidade, que ostenta seu pico mais famoso: o Matterhorn (aquele que está na embalagem do Toblerone, sabem?). É tudo lindo aqui, tudo mesmo. Jantamos em um restaurante porque estávamos muito cansados para procurar um mercado, mas achamos um com preço razoável e comemos um fondue de queijo e uma batata rösti com cogumelos, pratos típicos daqui. Nham nham.

Amanhã tem muito mais.

Alegrias,

Fernanda.

Eu conversando com Andrea no trem, clique surpresa do Má

Eu conversando com Andrea no trem, clique surpresa do Má

O Matterhorn

O Matterhorn

St Moritz – Suíça

quinta-feira, setembro 10th, 2009
Na frente do lago em St Moritz

Na frente do lago em St Moritz

Saímos de Lugano de manhã e pegamos um trem para Bellinzona. De lá, um ônibus nos levou a Thusis, onde pegamos outro trem para St Moritz. A janela do ônibus e dos trens parecia um filme, de tão linda a paisagem. Chegamos ao Hotel Bellaval e adoramos – bem localizado ao lado da estação e em frente ao lago – e ainda ganhamos um upgrade, então temos banheiro no quarto.

Em todos os locais que precisamos de informação e todo o contato que fizemos com os suíços até agora foi excelente. São gentis e educadíssimos. As estações do país são ótimas, com trens amplos e limpos e tudo é organizado e possui rampas. Ficou bem fácil nos locomover por aqui. Suíça é mesmo um mundo à parte. Um mundo lindo.

Passeamos pelo centro de St. Moritz, uma cidade cara e que parece aqueles paraísos para senhores e senhoras ricos. Como andar não custa nada, caminhamos bastante e admiramos a paisagem: montanhas, lago e verde. Encontramos um mercadinho e compramos nosso “almojantar”. No hotel, preparamos uma sopa e comemos pão, doce, chocolate e queijo. O que mais podemos querer? Barato e delicioso. E eu AMO conhecer os mercados de cada local por onde passamos, saber o que o povo come.

Geralmente começam falando alemão, mas como não entendo lhufas, podemos falar inglês. Ainda estamos perto da Itália e ficou mais fácil falar italiano por aqui, já que é um dos idiomas oficiais do país. Mas vimos cenas engraçadas, como a atendente do mercado falando com outra senhora em alemão, sendo que a senhora respondia em italiano e as duas se entendiam :-)

Está sendo um sonho.

Alegrias,

Fernanda.

PS: Se você passar por aqui, deixe um recadinho. Eu adoooooooro! ;-)

St Moritz

St Moritz

Nosso jantar de hoje

Nosso jantar de hoje

Lugano – Suíça (2º dia)

quarta-feira, setembro 9th, 2009
Nós no barco em que fizemos o passeio pelo Lago Lugano

Nós no barco em que fizemos o passeio pelo Lago Lugano

Começamos o dia com um passeio de funicolare – na verdade, trata-se de uma espécie de bondinho que leva as pessoas da estação de trem para o centro e vice-versa, já que a cidade não é plana e caminhar por esses lugares cansa um bocado. Chegando ao Lago Lugano, fizemos um passeio de barco delicioso. Paramos em Gandria, um local afastado e parecido com um vilarejo de filme. Tão fofo!

Na volta, passamos mais uma vez pelo parque Civico e fomos até Lido, um clube em que há até mesmo uma “praia”, em que o mar é, na verdade, o Lago Lugano. Molhei os pés e dormimos na areia. Voltamos ao mercado e desta vez fizemos risoto na cozinha do albergue. Comemos muito bem! Na hora da janta, fizemos amizade com um alemão que parecia o Asterix mais magro. O cara viaja desde julho de bicicleta pela Europa e então jantamos junto – ele dividiu sua salada conosco e nós demos um pratão de risoto a ele. Foi muito bacana, conversamos um tempão. Só depois tomamos um banhão e viemos para o quarto.

O dia ainda não acabou, ainda há três queijos nos esperando (pecorino al peperoncino, gruyere e taleggio – Leandra, lembramos de você!) e um vinho. Amanhã eu devo me despedir do italiano, que faz eu me sentir tão confortável, porque o destino será diferente. Vamos para a Suíça alemã.

Alegrias,

Fernanda.

Em Lido

Em Lido

Má preparando os risotos

Má preparando os risotos

Lugano – Suíça

terça-feira, setembro 8th, 2009
No Lago Lugano

No Lago Lugano

Saímos cedo de Trento, na Itália. A viagem foi longa: primeiro um trem de Trento a Verona, depois outro trem de Verona a Milão e, por último, um trem de Milão para Lugano, na Suíça. Tudo deu certo e o albergue aqui, Montarina Hostel, é excelente. O quarto é amplo, em um antigo casarão, e embora o banheiro não seja no quarto, há uma pia e tudo é limpíssimo. O local possui acesso à internet, uma sala de refeições, cozinha, tudo bem arrumado.

Fim de tarde e saímos para conhecer a cidade. Linda. Parece clichê falar que a Suíça é um país de cartão postal, que as imagens são belas, etc etc etc. Mas é a verdade. Por enquanto, estamos na Suíça italiana, que é como chamam. Só cerca de 11% do país está na parte italiana, outros 18% na parte francesa e mais de 70% alemã, além de um restante que fala um dialeto. Por isso, essas três línguas são oficiais, além de todo mundo falar inglês também. Básico (risos).

Logo que chegamos, já sentimos a diferença. É uma mistureba de idiomas sem fim. No posto de informações, a atendente respondia para um casal na frente em alemão, eu cheguei e conversei com ela em italiano e na hora de sair, o Má resolveu testar e falou com ela em inglês (sacana). Acho que todo mundo aqui fala todas as línguas e parece normal. Até nas placas está tudo escrito de três maneiras.

No primeiro passeio pela cidade, passamos pela Cattedrale de San Lorenzo, pela igreja Sant Antonio e pela igreja San Rocco, que foi surpreendente. Simples por fora e tão, mas tão linda por dentro. Ficamos de queixo caído. Depois fomos passear pelas margens do Lago Lugano. Passamos pelo Parco Civico Villa Ciani (um parque lindo, limpo e organizado) e terminamos a noite num Mc Donald’s, porque achávamos que seria impossível viver na Suíça sem gastar horrores, então apelamos para o lanche gororebento. Mas… mas…

Descobrimos um mercado!! Logo em seguida. E fizemos a festa, com metade do dinheiro de dois lanches. Compramos queijos (scamorza e fomagella affumicata, ou seja, defumada) e vinho, que custou o preço de uma Coca Cola. Voltamos para o albergue (no caminho ainda vimos a Piazza della Riforma) e fizemos um lanchão. Hummmm gasta-se pouco, come-se bem e fica-se feliz quando não se tem frescura na vida ;-)

Alegrias,

Fernanda.

PS: Já é madrugada aqui, mas quis responder TODOS os comentários dos posts da viagem. É uma maneira de agradecer a cada um que me acompanha e deixa seu carinho. Vocês receberão a resposta por e-mail, então se houver algum problema, peço que me avisem. Um beijo, amanhã tem mais.

Igreja de San Rocco. Linda!

Igreja de San Rocco. Linda!

Eu na frente do Lago, no Parque Civico

Eu na frente do Lago, no Parque Civico

Riva Del Garda e Trento – Itália

segunda-feira, setembro 7th, 2009
Nós no Lago di Garda

Nós no Lago di Garda

Eu na frente de La Rocca, o museu.

Eu na frente de La Rocca, o museu.

Que lindo, que lindo, que lindo! O Lago di Garda é maravilhoso. Saímos de Trento pela manhã, pegamos um ônibus e cerca de 1h10 depois estávamos na cidade de Riva Del Garda. Pequena, aconchegante e incrivelmente linda. Passamos o dia inteiro por lá, almoçamos na Pizzaria La Leonessa uma massa deliciosa ao pesto e de sobremesa meringata (hummm), que com o tiramisù são os doces de que mais gostei aqui.

Andamos de pedalinho no Lago di Garda e foi uma experiência muito bacana. Tirei os tênis e coloquei o pé na água. Parecia uma criança brincando. Depois fomos ao museu da cidade, com uma Pinacoteca excelente. Da torre tivemos uma vista geral de Riva: parecia um cartão postal.

De volta à Trento, fomos à rua com o nome da minha família. Via Aurelio Nicolodi. Foi tão bacana ver meu nome ali! Jantamos pizza, comemos doce e voltamos ao hotel. Amanhã a aventura será ainda maior. Somos meio malucos, eu acho. Algumas horas de trem, algumas entradas e saídas e chegaremos ao destino: mais um país. Conto amanhã ;-)

Alegrias,

Fernanda.

PS: Cada vez que conecto, mesmo que os minutos sejam poucos, leio todos os recados. Fico tão feliz!!! Obrigada pelo carinho, pelas mensagens, por tudo. Obrigada por acompanharem comigo este sonho.

Vista de Riva Del Garda

Vista de Riva Del Garda

A rua Nicolodi!!!!!!

A rua Nicolodi!!!!!!

Trento – Itália

domingo, setembro 6th, 2009
Eu no Castello del Buonconsiglio

Eu no Castello del Buonconsiglio

Eu queria muito muito muito que meu pai estivesse aqui, mas se Deus quiser um dia ele ainda virá. Pai, o post é para você!

Saímos de Verona e perdemos o trem para Trento naquelas cenas de filme, que o mocinho e a mocinha saem correndo com as malas, mas o trem vai embora naquela hora. Foi triste e engraçado ao mesmo tempo. Esperamos pouco mais de uma hora e conseguimos seguir viagem. O albergue da juventude da cidade é ótimo, limpo, amplo, com vários serviços, próximo à estação de trem e do centro.

Trento é uma cidade que faz parte da minha história. Meu bisavô veio daqui. A história da minha família paterna nasce aqui. Hoje eu descobri, inclusive, que há uma rua chamada Nicolodi, que é o meu sobrenome. Tô feliz. A cidade faz eu me sentir em casa. Parece estranho?

Em um dia visitamos muitos lugares. Começamos pela Piazza Duomo, onde está o Duomo, onde aconteceram algumas reuniões do “Concílio de Trento” (lembram?), lá pelos idos de 1545. No meio da praça está uma estátua de Netuno. Fomos depois para o Castello del Buonconsiglio. Magnífico. Um Magno Palazzo maravilhoso e a Torre dell’Aquila, com afrescos do século 15 que mostram os meses do ano. Lindo de viver.

Passeamos pelo centro, que é repleto de palácios. Vimos o Palazzo Quetta Alberti-Colico, Palazzo Thun (lá dentro, mais uma vez, a estátua de Netuno) e Palazzo Geremia. Também visitamos as igrejas de San Marco e Santa Maria Maggiore. Retornamos à Piazza Duomo e jantamos risotto com vinho. Na volta, passamos por um parque agradável e tomamos gelatto.

Alegrias,

Fernanda.

Ainda no castelo em Trento. Lindo!

Ainda no castelo em Trento. Lindo!

Centro da cidade

Centro da cidade

Verona – Itália

sábado, setembro 5th, 2009
Vista de Verona

Vista de Verona

Andamos por toda Verona, toda mesmo. A cidade é encantadora e eu, particularmente, adoro lugares menores e aconchegantes. O dia foi incrível e eu pareço até repetitiva, mas, de certa forma, estou sempre feliz quando se trata de viajar. Começamos o dia andando em volta de um parque rodeado por muros até chegar à igreja de San Zeno. Maravilhosa. Andamos na margem do rio Adige até chegar ao Castelvecchio, um castelo que começou a ser contruído em 1355. O lugar é magnífico e abriga as principais obras de arte de Verona.

Passamos pela Gran Guardia e chegamos à Arena. Foi a única decepção, porque eu não esperava que a arena tivesse se tornado um espaço para shows. O Coliseu, em Roma, por exemplo, faz mais o meu gosto, não porque é maior, mas pela sua preservação. De qualquer modo, a Arena é belíssima por fora. Fomos à Casa di Giulietta, a casa da Julieta mesmo, do Romeu. Quer dizer, é a “suposta” casa da “suposta” Julieta, já que a história de Shakespeare foi incorporada à cidade.

Subimos à Torre dei Lamberti (é enooorme), de onde pudemos ter uma vista linda de Verona. Continuamos o passeio e visitamos a igreja de Santa Anastasia, San Pietro e o Duomo. Depois fomos ao Teatro Romano, onde um italiano me deu uma florzinha e disse “é um presente para você”. Detalhe: fui paquerada ao LADO do Má. Ele, que é brincalhão, tirou sarro e disse que o rapaz não deveria fazer aquilo. Aí o moço viu o marido e todos demos risada.

Passamos pela igreja de San Tomaso, Piazza Indipendenza, igreja de San Nicolò e a igreja San Fermo. A arquitetura de Verona típica intercala os tijolos rosa com calcário marfim, é muito bonito (vocês podem ver nas fotos). Depois de um dia de muita caminhada, sentamos para descansar na Piazza Bra, uma praça próxima à Arena. Jantamos massa com vinho. O pé está um caco, mas o coração aquecido ;-)

Alegrias,

Fernanda.

Nós no Castelvecchio

Nós no Castelvecchio

Eu num salto e fazendo palhaçada no castelo ;o)

Eu num salto e fazendo palhaçada no castelo ;o)