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Zermatt – Suíça

sexta-feira, setembro 11th, 2009
A linda Zermatt

A linda Zermatt

Saímos de St. Moritz pela manhã e pegamos o trem Glacier Express. Foi uma viagem das 10h às 18h, mas excelente. O trem é panorâmico e o visual é incrível. Na primeira parte da viagem, em que os passageiros entram em várias paradas, é cansativo. Depois torna-se muito agradável. Um casal alemão ao lado nos ofereceu uma maçã e puxou papo. Logo em seguida, um outro casal subiu ao trem e sentou-se ao nosso lado. Aí que a viagem ficou ainda mais divertida.

Andrea e Ursulina são de uma pequena vila na Suíça da região em que estávamos, e falam Rumantsch, um dos dialetos suíços, falado apenas por 60 mil pessoas no mundo. É como se menos da metade da cidade em que moro falasse o dialeto, e mais ninguém. Não sabíamos que idioma era, mas algumas palavras nos soavam parecidas. Má logo perguntou e começou uma conversa. Então eles nos explicaram sobre o dialeto.

Passamos algumas horas conversando. Descobrimos, por exemplo, que algumas palavras são exatamente iguais ao português (corda é corda) e outras palavras são similares. Eles nos contaram sobre o difícil som “gl”, como em “glina”, que significa lua no dialeto. Além de Rumantsch, ambos falavam alemão. Má conversava em inglês com Ursulina, que fez um curso e se comunicava muito bem, enquanto eu falava em italiano com Andrea, que não fala inglês, mas adora italiano como eu. Foi uma torre de Babel engraçada e no fim ainda tivemos beijinhos de despedida, como fazem os brasileiros. Eles pareciam latinos!

Com a saída deles antes da parada final, a senhora do casal alemão ao lado voltou a falar conosco e também quis trocar e-mails e tirar fotos. Ela era tão simpática que acabou com qualquer pré-conceito de que alemão é “duro”. O idioma é, sim, forte, mas interessante. E pessoas legais podemos conhecer em todo o mundo. Eu e Má fazemos amizade facilmente, ainda bem ;-)

Com a conversa com os suíços, ainda pegamos várias dicas bacanas (que pretendemos colocar em prática em breve). Chegamos em Zermatt e ao Hotel Bijou, que é uma graça. Encontramos portugueses em todos os cantos – duas no trem, uma no hotel, um no táxi, outra no restaurante, todos simpáticos – e passeamos pela linda cidade, que ostenta seu pico mais famoso: o Matterhorn (aquele que está na embalagem do Toblerone, sabem?). É tudo lindo aqui, tudo mesmo. Jantamos em um restaurante porque estávamos muito cansados para procurar um mercado, mas achamos um com preço razoável e comemos um fondue de queijo e uma batata rösti com cogumelos, pratos típicos daqui. Nham nham.

Amanhã tem muito mais.

Alegrias,

Fernanda.

Eu conversando com Andrea no trem, clique surpresa do Má

Eu conversando com Andrea no trem, clique surpresa do Má

O Matterhorn

O Matterhorn