Archive for setembro 14th, 2010

1º dia – Budapest (Hungria)

terça-feira, setembro 14th, 2010

Saímos de São Paulo às 19h00. Na hora do embarque, tivemos a surpresa e alegria da companhia do Ende e da Verônica. Foi tão bacana vê-los ali! Eu já estava sem dormir direito nos últimos dias e achei de dormiria muito no avião. Engano. E não porque eu não estava confortável, mas justamente pelo contrário. Foi um dos melhores (senão O melhor) voo que eu já fiz.

Voamos, eu e Má (rido) de KLM. O boeing 777 é grande, bonito e confortável quando falamos de avião (que quase nunca é). Mas esse era. Tevês individuais, filmes bacanas, jogos, aulas de idiomas (eu tentei aprender algumas palavras em húngaro, mas fui péssima) e muita atenção dos comissários. Vale lembrar como foi no ano passado. Sempre pedimos peixe ou frango (porque não comemos carne de porco ou vaca ou outros). Fomos de TAP (e foi boa a viagem), mas quando solicitamos a refeição, só havia bife porque todos tinham pedido o outro prato e acabou. Eu expliquei para o comissário e pedi que ele buscasse pão, qualquer coisa, porque não comia bife. E ele deu de ombros. Isso mesmo, sabem aquele gesto de dar de ombros de “tô nem aí”? Foi assim. Fiquei sem comer.

Dessa vez, a refeição especial pode ser solicitada na compra da passagem, on-line. Pegamos uma promoção e foi mais barata do que qualquer outra companhia européia. Pedimos menu vegetariano, assim não haveria erro. E no avião eles sempre nos serviam antes de todos e um cardápio que preciso contar: delicioso. A janta e o café da manhã foram ambos ótimos, além de sempre trazerem bebidas (chá, café, refrigerante, suco) e até sorvete. Assisti a dois filmes e dormi pouquíssimo.

Foram 12 horas até Amsterdam, na Holanda, nossa conexão. Ficamos aguardando 2 horas e depois tivemos mais 2 horas de voo até Budapeste, na Hungria, onde estamos agora. Aqui são 5 horas a mais. Meu relógio biológico está maluco: sem dormir, parece que são horas a mais e que já é alta madrugada, mas meu corpo sente como se fosse cedo para dormir.

Já saímos para conhecer Peste hoje. A cidade é uma graça, adorei. Pegamos ônibus, metrô e andamos. Fomos até a Praça dos Heróis (metrô Hosök tér), onde está o Millenniumi Emlékmu (Milenary Monument), construído em 1896; o Munument of National Heroes, bem ao centro da praça e o Szépmuvészeti Múzeum (Museum of Fine Arts). Bem próximo ao albergue em que estamos, Casa de La Musica, está o Magyar Nemzeti Múzeum (Hungarian National Museum). Todos prédios belíssimos!

Magyar Nemzeti Múzeum (Hungarian National Museum)

  (baixei outras fotos e fiz um vídeo, mas não consigo fazer o upload para o site porque a interner aqui do albergue é muuuuuuito lenta. colocarei no ar assim que conseguir!)

Millenniumi Emlékmu (Milenary Monument), na Praça dos Heróis.

À noite, Peste parece ainda mais bonita, com suas luzes alaranjadas acesas, cores quentes e quase que uniformes. Jantamos em um restaurante chamado Anonymus e descobrimos que a comida é mesmo barata, ainda que em um restaurante tão bacana e lindo. E um euro é equivalente a cerca de 300 Forints (Ft, dinheiro local). Não pretendo falar em dinheiro aqui no blog, nunca falo, porque meu foco é a viagem, mas vale lembrar que algumas viagens podem ser mais baratas do que se pensa. Como mochileiros, ficamos em um albergue de 24 euros a diária para os dois (banheiro compartilhado e é um albergue, não um hotel). A cerveja do jantar custou cerca de 1 euro e o jantar inteiro 17 euros para duas pessoas (mesmo convertendo, quando que se come por esse valor em São Paulo?). De qualquer forma, os preços variam de cidade para cidade em que ficaremos e fizemos o planejamento financeiro de um ano. Amamos viajar. :-)

Szépmuvészeti Múzeum (Museum of Fine Arts).

Monumento aos Heróis Nacionais.

Voltando ao jantar, pedimos dois pratos: o tradicional Hortobágyi Palacsinta (uma espécie de panqueca de frango deliciosa, com páprica, muito saborosa!) e o Paprikás csirke galuskával (pedaços de frango com molho de páprica, mas menos picante, e arroz, muito bom). E eu, que não tomo cerveja por prazer, tomei. Porque, afinal, é lição de gastronomia, né? Eu sou louca para conhecer a culinária de cada país! Tomei uma Soproni e não é igual à cerveja brasileira! É macia, tão macia! Boa, viu? Eu que não gosto do gosto da cerveja, apreciei. De sobremesa, o típico Somlói Galuska (uma espécie de bolo com chocolate tipicamente húngaro).

Amanhã tem mais, pessoal!

Espero que curtam acompanhar essa viagem comigo.

Alegrias,

Fernanda.