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2º dia – Budapest (Hungria)

quarta-feira, setembro 15th, 2010

Começamos o dia inusitadamente. Pela primeira vez em viagens, dormimos além da conta, porque me esqueci de colocar o despertador e o nosso relógio biológico achava que eram cinco horas mais cedo. Acordamos às 10h00. No Brasil. Aqui em Budapeste eram 14h00 (risos). Mesmo assim, andamos muito, até quase 1h00 da madrugada.

Fomos à Buda e fiquei apaixonada. Que lugar lindo! Para chegar até lá, é necessário descer no metrô Moszkva tér e pegar um ônibus até o Castle Hill, que é a área em que estão várias atrações. Primeiro vimos o Mátyás Templom (Igreja de São Mateus, na tradução que eu consegui fazer), lindíssima. Ao lado está o Fishermen’s Bastion, em que antigamente funcionava um mercado de peixes e de onde é possível ter uma vista linda de Peste, do outro lado, com o imponente Parlamento (um dos maiores do mundo!).

Fishermen's Bastion com o belíssimo Mátyás Templom ao fundo.

Parlamento.

Paramos para comer o que seria a única refeição até mais de 21h00. Um pedaço de Gerbeaud (uma espécie de torta com camadas de geléia e chocolate, nham) e um pedaço de Dobos Torta (com muito chocolate). Fomos para o Royal Palace. Lá funcionam vários museus, como a Magyar Nemzeti Galéria (Hungarin National Gallery), o Castle Cave (com túneis em torno do castelo) e o Ludwig Múzeum (de arte contemporânea) Apreciamos a bela vista lá de cima e avistamos a famosa Széchenyi (Chain Bridge), construída em 1849 e que foi a primeira a unir Buda a Peste.

Nós com a Széchenyi (Chain Bridge) ao fundo.

Eu e o Parlamento ao fundo.

Na volta a Peste, anoitecia e pudemos ver todas as construções iluminadas. Budapeste é ainda mais linda à noite! Com o tom de ocre, toda uniforme, parece uma pintura. Com o ônibus e o metrô, chegamos à Magyar Allami Operaház (State Opera House), lindíssima que fica localizada na avenida Andrássy, que é uma espécie de avenida Paulista de Budapeste, mas com mais lojas famosas. Andamos até o Terror Háza (Museu do Terror), memorial às vítimas do nazismo e comunismo (pena que não pudemos entrar, já estava de noite) e em seguida fomos para a Basílica Szent István (São Estevão). Maravilhosa! É a maior igreja de Budapeste. O nome é uma homenagem ao fundador do Estado Húngaro e primeiro rei católico.

Basílica Szent István (São Estevão).

Jantamos na praça da igreja, muito agradável. Comi um prato chamado Hekk fokhagymás majon, que era um peixe com molho de maionese e batatas fritas comum por aqui. Delícia. O outro prato, de Má (e dividido comigo, claro) foi Zöld currys csirkemel, com pedaços de frango ao curry verde e arroz. Mais uma delícia. Sobremesa típica: Tútógombóc (bolinhas de queijo com molho de amoras, muito bom!).

Continuamos andando até a Nagy Zsinagóga, a maior sinagoga da Europa. Lindíssima! Mais uma vez, pena que estava fechada, pois lá dentro há o Museu Judaico. Como o metrô estava fechado, voltamos a pé para o albergue.

Nagy Zsinagóga.

Amanhã partimos para outra cidade e espero ter melhor conexão de internet. Obrigada a todos os recadinhos, estou adorando! Escrevam! Quero saber o que estão achando de tudo. Não consigo responder nada no momento, mas leio tudo e adoro, adoro!

Alegrias,

Fernanda.

PS: Amanhã, se a conexão da próxima cidade for melhor, eu coloco todas as fotos dos dois dias em Budapeste. Hoje não consigo colocar nenhuma foto! :-( Já estão aí ;-)

PPS: Agora que aprendi a falar Köszönöm (obrigada, em húngaro), é só o que eu falo por aí! (hahaha) :-)