12º dia – Berlin (Alemanha)
domingo, setembro 26th, 2010Depois de cerca de 5 km de caminhada ao longo de um dia com muita chuva (o dia inteiro!), eu estou esgotada! (risos). Tentarei fazer um resumo breve de Berlim hoje, com os nossos principais pontos e visitas. Compramos o Berlin Welcome Card e com isso temos entrada livre nos transportes públicos. Já aprendemos a usar o metrô subterrâneo e de superfície, o tram (bonde) e os ônibus. Detalhes das construções como anos (que eu nunca sei de cor!) credito ao meu melhor amigo “Guia Criativo para o Viajante Independente na Europa”.
Rotes Rathaus (Prefeitura) – O nome significa Prefeitura Vermelha e remete à era comunista. Foi construída entre 1861 e 1869, mas reconstruída na década de 50 após a destruição da Segunda Guerra Mundial.
Fernsehturm (Torre da Televisão) – Tem 365 metros de altura, mas com a chuva e a névoa de hoje, nem conseguimos ver o seu pico. A torre parecia que acabava no meio das nuvens, hehehe…
Berliner Dom (Catedral de Berlim) – Foi a maior igreja protestante do século 19 e construída entre 1894 e 1905. Possui uma cripta (argh) e é gigante. A igreja é linda, não a mais linda que eu já vi, mas impressionante pelo tamanho. Fico um pouco chateada a cada vez que sou obrigada a pagar para entrar numa igreja mesmo que eu só queira fazer uma oração. Desabafo: eu acho que podiam cobrar entrada a partir de um certo ponto, mas nunca deveriam impedir as pessoas de entrarem na “casa de Deus”, certo? Ok, desabafo finalizado. Igreja bonita.
DDR Museum (Museu Comunista) – Impressionante experiência em que o visitante pode tocar nos objetos e conhecer como era uma casa comunista, o lazer, a vida em geral. No fim, há uma típica casa montada. O museu é interessante e bem montado, a pena é que estava tão lotado que mal conseguíamos andar. Mas vale MUITO a visita.
Museumsinsel (Ilha dos Museus) – É uma ilha do rio Spree com vários museus, como o Altes Museum, enorme prédio que abriga exposições de arte grega e romana. A ilha é muito bonita e de lá se pode ter a melhor visão da Berliner Dom.
Humboldt Universität – Esta igreja, que foi construída entre 1748 e 1766 teve alunos famosos como Marx e Einstein.
Bebelplatz – A praça conhecida por ser o local em que os nazistas queimaram os livros em 1933. Fica em frente à universidade.
Brandenburger Tor (Portão de Brandemburgo) – Na famosa avenida Unter den Linden, é o maior símbolo de Berlim, até porque (como o próprio guia diz), não dá para fazer dos pedaços do muro a maior “atração” da cidade – não seria exatamente elegante. É bonito.
Denkmals Für Die Ermor Deten Juden Europas (Memorial aos Judeus Mortos na Europa) – É um monumento recente e composto por 2711 blocos de concreto com diferentes alturas, em homenagem aos 6 milhões de judeus mortos pelo nazismo. Ao caminhar entre os blocos, a sensação é terrível.
Topographie des Terror (Topografia do Terror) – Exposição gratuita, a céu aberto, no local em que ficava o escritório central da Gestapo e da SS. É detalhado, com datas, fotos e áudio e conta a história infame dos planos nazistas. É chocante pelos detalhes, como a página do livro escolar para crianças com o desenho de Hitler e uma oração em que ele era reverenciado como “Nosso Pai”, a história da raça ariana (ridículo, ridículo, ridículo!) e o preconceito, as propagandas nazistas, a guerra e o fim dela… É um museu completo, mas prepare-se para sair assustado. Há frases e histórias (com fotos) que são impressionantes. Como isso aconteceu? Era uma atrocidade que não dá nem para explicar, parece um roteiro mal feito de cinema, mas tudo ficção. E é real e tão recente que só nos assusta mais.
Mauermuseum Haus am Checkpoint Charlie – Museu que conta a história do muro de Berlim no Checkpoint Charlie, que hoje possui apenas um símbolo, mas que já foi a passagem mais famosa entre os lados ocidental e oriental do muro. Próximo há um pedaço do muro e o museu, em si, é ótimo. Grande, com muitas fotos e objetos da época.
Para jantar, paramos em um excelente restaurante espanhol (aqui tem comida do mundo inteiro, afinal, é uma grande capital) e comemos uma paella maravilhosa com sobremesa: creme catalão e o deliciooooso helado de requesón com amêndoas. Divino. Amanhã tem mais Berlim.
Alegrias,
Fernanda.