16º dia – Amsterdam (Holanda)

A experiência em Amsterdam tem sido ótima! O povo é educado e a maioria da população fala (e bem!) inglês, o que facilita a comunicação (ainda assim, eu aprendi as palavrinhas básicas em holandês). O idioma deles, aliás, é muito bonito. Tem bem mais melodia do que o alemão, na minha humilde opinião de ouvinte não-entendedora. Mas gostei muito, inclusive da escrita, que parece interessante.

Nosso café-almoço. As bebidas são uma delícia. Uma parece leite com café e baunilha (não descobrimos exatamente o que é porque não lemos holandês haha) e a outra é um iogurte de baunilha delicioso!

Em Amsterdam, bicicleta é mesmo um meio de transporte. Há milhares delas e em todas as partes você vê bicicletas estacionadas. Há “estacionamentos” de bikes lotados e o mais legal é que o ciclista respeita as regras de trânsito e há ciclovias pela cidade inteira. Cheguei à conclusão que seria uma cidade ideal para eu morar, com ciclovias. Porque 1) eu não dirijo automóvel e nem moto e 2) eu só não ando de bicicleta na cidade em que moro porque morro de medo de ser atropelada, já que ninguém respeita ciclista por lá e ciclista não respeita regras de trânsito, ou seja, tudo errado, além do que não há ciclovias.

Hoje andamos muito pelos canais novamente. A atmosfera é boa, nos sentimos bem por aqui. Hans, nosso “host” holandês no houseboat, é muito atencioso e mora no andar de cima. Ele nos deu várias dicas e nos ajuda. Ontem batemos papo, tomamos vinho juntos e ele nos falou sobre seu país. Hoje, ao chegarmos do passeio, havia um pedaço de torta para cada um na sala. Ele realmente nos faz sentir como se estivéssemos na casa de amigos. É uma pena que não pudemos conhecer Ben, que está em Portugal. Mas eu recomendo de olhos fechados a hospedagem. Temos tido as melhores noites de sono que já tivemos.

Um dos nossos amigos. Todos os dias eles vêm à varanda para pedir pão :-)

Começamos o dia no Museumplein. Primeiro fomos ao Van Gogh Museum, o museu do artista preferido do Má. Como o grande mestre era holandês, este é o museu com o maior acervo de suas pinturas. O acervo é exposto em ordem cronológica, então podemos ver a evolução do pintor e suas fases (como a que ele ficou internado em uma clínica psiquiátrica). Algumas de suas pinturas mais famosas estão lá e foi uma experiência ótima, recomendo.

Em seguida, visitamos o maravilhoso Rijksmuseum, o maior museu de arte na Holanda. Muitas obras famosas estão lá, como A Noiva Judia, de Rembrandt, além de muitas outras obras dele. O prédio já é lindíssimo e merece uma visita e as obras são outro show. Muito bom.

Rijksmuseum, o maior museu de arte na Holanda.

De lá, fomos para outra área da cidade, de tram, onde estão as chamadas Nine Streets, com lojinhas. E como havíamos comprado ingresso antecipado com hora marcada, não pegamos fila em um dos museus mais conhecidos de Amsterdam e cujas filas chegam a horas: Anne Frank Huis (Casa de Anne Frank). Esta é a casa em que Anne Frank, uma jovem judia, ficou escondida por dois anos com familiares e amigos. Para quem leu o livro, pode ser ainda mais impressionante, mas a visita é tocante de qualquer forma. O visitante conhece detalhes da história geral da perseguição aos judeus e contextualiza a família Frank nesse cenário pavoroso. Fiquei emocionada muitas vezes, com vontade de chorar, muito pensativa. Vale a visita! Vale principalmente para que a sociedade lute contra qualquer preconceito, como disse Otto Frank, pai de Anne, em um dos vídeos do museu. É um dos locais mais interessantes a que fomos. Triste, é verdade, mas história real. Para não repetirmos. Ao lado está a igreja Westerkerk Amsterdam.

Eu e Má em um dos canais...

Muito próximo estava o Amsterdam Tulip Museum, uma pequena sala embaixo de uma loja com produtos relacionados a tulipas. É interessante, mas só vale ir se você tiver o I Amsterdam Card e o ingresso já estiver incluído. Voltamos para a Dam Square e entramos no Shopping Center Magna Plaza. Um lindo prédio! Passeamos e voltamos para a região da Central Station, onde jantamos em um restaurante grego. Comi um prato chamado Vegetarian Moussaka, muito bom.

Eu, em Amsterdam.

Mais um dia lindo, mesmo nublado e com garoa. Amanhã estaremos por aqui (será nosso último dia antes de viajarmos para outro país) e vamos programar o que faremos, porque Amsterdam nos oferece muitas opções! Este é o único problema por aqui: pouco tempo e muita coisa para ver! :-)

Alegrias,

Fernanda.

8 Respostas to “16º dia – Amsterdam (Holanda)”

  1. Elianinha Says:

    A dra. Juliana Formenti daqui do Guaçu, que passou por aí, estes dias, diz ser lindo a mulherada de salto alto pedalar. Fantastic.
    Beijos …

  2. Elianinha Says:

    Já imaginou a Fernanda França, lindona, pedalando em plena 9 de abril, com Blanda ao lado?

  3. Rosi Says:

    Putz, conhecer a casa de Anne Frank é um sonho!
    bjs

  4. Lu Says:

    Lindas, lindas fotos!!!
    Boa troca de pais!!!
    Beijos,
    Lu

  5. Lu Says:

    Ah… Entendi seus bons motivos para morar aí, mas bike é a cara do Má! Ainda mais que ele curtiu o homeboat!!! Boa sorte para vocês!!!
    Beijos,
    Lu

  6. Maggie Says:

    Conhecer a Casa de Anne Frank , deve ser o máximo!!!
    Depois quero mais detalhes, muito mais!!!!
    Beijocas da Polly e do Teddy…rsrrsrsrsr
    Os peixinhos só fizeram glub glub …ehehheheh
    Beijocas da Mamy
    Fiquem com DEUS!!!!

  7. Renata Says:

    Fe, a garrafinha com tampa azul eh koffiemelk, eh um tipo de leite “evaporado” , esse leite mais grosso eh usado normalmente para tomar com cafe, assim da uma quebrada no cafe muito forte. Achou o stroopwafel? beijos

    Fernanda França Reply:

    Rê, obrigada por todas as dicas durante minha viagem!! Eu lia tudinho!! Essa garrafinha de koffiemelk era MUITO boa, nós tomávamos PURA hahahaha… de tão delícia. Não achamos a torta (snif snif), mas comemos tanta coisa boa que nem posso reclamar. Amei a Holanda!!!! :-)

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