Seis anos de nova vida

Hoje é o último dia do mês e por tradição pessoal eu não o deixarei passar sem lembrar o meu segundo aniversário (o primeiro é em setembro, quando, este ano, irei me tornar balzaca). Acabo de completar seis anos. Jovem, não é? Seis anos de nova vida, seis anos desde que tive a oportunidade de permanecer viva. Não é algo triste, muito pelo contrário. Celebrar a chance de viver é uma ode à saúde. E todos os dias eu me lembro do quanto sou feliz por tê-la, mas é em abril, quando comemoro a notícia boa, que eu completo mais um ano.

Quem nunca passou por uma situação de “quase-fui-pro-outro-lado” pode me achar maluca. Mas eu garanto: se você chegou aqui agora e não me conhece, eu sou bastante normal, à parte do fato de ler compulsivamente, ser viciada em brigadeiro e honesta do tipo que não rouba nem R$ 1 do imposto de renda, mesmo sabendo que o Governo tira muito mais de mim indevidamente. Sou normal, povo. E celebro a minha vida de maneira única, porque sou grata por ela.

Na verdade, penso que com a correria do dia-a-dia esquecemos de agradecer por estarmos vivos e com saúde, deixamos de lado os pequenos prazeres como ver alguém dormindo, dar um beijo em quem amamos quando a pessoa menos espera, rir muito (sem vergonha, por que qual o mal em rir?), ler gibi e livros divertidos, fazer ou comer uma comidinha gostosa, passear de mãos dadas, telefonar (ou mandar e-mail!) para um amigo e tudo aquilo o que você sabe que gosta, mas não faz porque “não tem tempo” – e eu acredito, viu. Acredito. Mas não faça isso com você. Dê-se o mínimo de tempo de qualidade e para comemorar a sua vida.

Então vamos lá: É pique, é pique, é pique… Rá Tim Bum, Fernanda, Fernanda!

Alegrias e SAÚDE,
Fernanda.

Tags:

Deixe seu recado!