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Vida de repórter

quarta-feira, março 18th, 2009

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Eu percebo que em todas, absolutamente todas, as fotos em que apareço ao lado de animais (qualquer um), fico com cara de boba. Eu sou apaixonada por bichos, vocês sabem. E quando faço alguma matéria em que posso ter contato com eles, é a maior felicidade pra mim. Vida de repórter também tem dessas coisas.

Patrocínio de Fabrício Leme de Moraes, nosso fotógrafo e que após alguns anos de convivência tem feito a gentileza de me fotografar em algumas matérias. Se não fosse por isso, estaria difícil atualizar por aqui. Uma salva de palmas para o Fabrício. Clap clap clap.

Alegrias!
Fernanda.

A gente sofre…

quarta-feira, março 11th, 2009

…Mas dá risada!

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Eu, no Mogi Guaçu Fashion Week, de capa de chuva amarelo-ovo e botinhas de enchente branco-sujo, em dia de alagamento na cidade. Éééé, filhotes, cês acham que vida de repórter é fácil? É fácil, não!

Alegrias,
Fernanda.

Escolhas profissionais

quinta-feira, fevereiro 19th, 2009

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Hoje fui a uma entrevista com uma psicóloga muito bacana para uma matéria sobre a pressão que é encarar um vestibular, a escolha da profissão e uma série de questionamentos que os jovens têm nessa fase da vida. Ela falou muita coisa legal, o papo fluiu e no final conversamos sobre o que acreditamos. E um ponto me chamou a atenção.

“A realização pessoal e financeira são consequências de uma escolha bem sucedida”

A questão da escolha bem sucedida é muito complexa. Porque… o que é ser bem sucedido pra você, por exemplo? Pra cada um é uma coisa diferente. Pode ser fazer o que gosta, pode ser ter um cargo importante ou, ainda, ganhar muito dinheiro. Para mim (e essa opinião é bem particular mesmo), é fazer o que gostamos. Eu não consigo fazer o que não gosto, isso me tira do sério, ter tesão no trabalho é tudo. E se eu considerar esse ponto, eu acho que posso me considerar uma mulher bem sucedida, porque eu adoro entrevistar, escrever, tudo isso. Os dois outros itens, bem… não vamos nem falar disso (risos).

A psicóloga lembrou que a escolha é tão difícil para o jovem porque ele precisa abrir mão de outras opções para escolher uma, eleger apenas uma. Eu não sei como é se sentir assim, porque sempre quis ser jornalista (e escritora, eu sempre na minha vida quis escrever livros e viver disso, tenho cartinhas de criança em que eu mencionava isso, pode?), mas imagino que deve ser difícil escolher quando não existe uma convicção. Eu era uma jovenzinha de 17 anos muito convicta, ainda sou, mas jovens, pensem comigo… precisa ser tão definitivo assim?

Eu diria que não é preciso ter medo, que hoje em dia não precisamos só fazer uma coisa na vida, que podemos ter mais de uma profissão, que podemos acabar um curso e fazer outro… e que a melhor escolha sempre é a do coração. Não é balela, é verdade. Eu conheço gente que escolheu um curso porque “dava dinheiro” (o que é bastante relativo também) e até hoje é infeliz na profissão (e nem ganha dinheiro). Nisso meus pais foram incríveis comigo, me apoiaram quando escolhi Jornalismo e em todas as outras decisões. Se você é pai ou mãe, pense… imagine o que um jovem pensa quando os pais dizem “sempre sonhei em ter um filho X” (coloque em X a profissão que quiser: engenheiro, médico, advogado, ator, etc e tal). Seus sonhos são seus, o filho é uma pessoa diferente, ele tem os próprios sonhos.

No mais, deixando os jovens de lado, por que você que é adulto não pode escolher uma profissão? Quem te disse isso? Esqueça as bobagens que ouviu até agora e vai por mim… aposte no seu sonho. Nunca é tarde para começar uma carreira, nunca é tarde para aprender e mudar. Temos, todos os dias, a chance de escolhermos ser mais felizes.

Alegrias,
Fernanda.