Archive for the ‘Viagens – Europa’ Category

Pausa em Praga

terça-feira, setembro 21st, 2010

Estamos em Praga – ou em Praha, como diriam os tchecos. O relato do 8º dia virá somente amanhã. É porque depois de tantas horas caminhando sem parar por essa capital maravilhosa, de janta e um banho quente, agora eu realmente preciso dormir! (risos). Praga é muito bonita, estamos aproveitando muito e amanhã estaremos por aqui novamente. Espero conseguir fazer o relato dos dois dias em Praga para vocês, mas desculpem, hoje preciso de caminha :-) Ah, e eu vim escrever um post porque senão minha mãe teria um treco no coração se não visse nada aqui, certo? hahaha…

A lindíssima Praga.

E a noite caiu... Ao fundo, o castelo.

Amanhã tem muito mais!

Alegrias,

Fernanda.

7º dia – Český Krumlov (República Tcheca)

segunda-feira, setembro 20th, 2010

O planejamento inicial era sair de manhã de Český Krumlov para chegar cedo à outra cidade na República Tcheca, mas mudamos os planos assim que pisamos em Krumlov. Esta cidade medieval é encantadora! Fizemos check out às 10h00 e passamos o dia por lá. Foi, sem dúvida alguma, a cidade mais linda e acolhedora por onde passamos até agora nessa viagem. E já é um dos meus locais preferidos (e Deus me permita viajar ainda muito mais para conhecer outros lugares, mas Krumlov está na lista dos lugares de que mais gostei!).

Vista de Český Krumlov de cima da torre cilíndrica.

Tudo é especial por ali. O lugar parece ter um tempo próprio, que passa mais devagar. Os sons e aromas são diferentes e os sabores incomparáveis. E o albergue nem parece albergue. O quarto individual tem banheiro, cozinha, é lindo, arrumado, quentinho e todo decorado (apesar de ser rústico – do que mais gostei, aliás). Começamos o passeio na Praça Svornosti, a principal praça da cidade. As casas ao redor parecem terem sido feitas para um filme, de tão lindas. No centro está a estátua da Virgem Maria com oito santos, os protetores da cidade. Santos e anjos, aliás, estão por toda a cidade.

Praça Svornosti.

Entramos na Igreja St. Vitus, construída em cerca de 1400. Lindíssima! Seguimos o passeio e cada ruazinha é uma atração à parte com suas lojas de vidros tchecos, marionetes e chocolates. Passamos a ponte sobre o rio Vltava, que visto de cima, parece cortar a cidade na forma de um C, sendo que o centro histórico está bem no meio. A cidade tem menos de 15 mil habitantes.

Ao lado do ótimo Krumlov Hostel, onde ficamos, com a vista do rio Vltava.

Subimos na Torre Cilíndrica, um dos cartões-postais da cidade. De lá de cima, é possível ver tudo. E em cada cantinho a vista é mais bonita. A impressão que se tem é que não há fotografias no mundo que possam expressar o que é estar em Český Krumlov.

Eu com o castelo ao fundo (à esquerda) e à direita a torre cilíndrica.

Fomos ao castelo, a principal atração local. Lindo! Lá dentro há até mesmo um teatro e o Mezinárodní Galerie Umeni (Galeria de Arte Internacional, mas que tinha quase na totalidade obras de artistas locais). O lugar é o máximo, na parte de baixo do castelo. Ainda na área do castelo, há o espaço dos ursos. É tão bacana, porque eles ficam soltos, não estão presos como em um zoológico, mas como estão em uma espécie de fosso, as pessoas não os incomodam (mesmo que tirem fotos!) :-)

Um dos ursos na área do castelo. Fofo!

Almoçamos no mesmo restaurante de ontem e pedimos a mesma comida de ontem, A diferença foi a sobremesa. Pedimos também uma diferente, que lembrava (de longe, mas lembrava) nosso arroz doce (Clau, lembrei de você e da Maria Lúcia!). Esse doce tinha uva passa e frutas vermelhas. Nham nham. Para acompanhar, tomamos uma cerveja tcheca (uma mínima para os dois, porque não somos tomadores de cerveja). E o dia acabou, hora de pegar o ônibus e viajar por três horas até a cidade que eu apresentarei amanhã para vocês!

Český Krumlov, uma cidade encantadora!

Espero que estejam gostando! Obrigada pelos recados, obrigada de verdade! Obrigada também pelos recados no Twitter e Facebook, leio tudo, adoro!, mas me desculpem por não responder nesse momento. É por um bom motivo ;-)

Alegrias,

Fernanda.

6º dia – Aventuras de mochileiros e Český Krumlov (República Tcheca)

domingo, setembro 19th, 2010

Escrevo a primeira parte do relato do trem que nos levará a České Budějovice. Saímos de Viena, na Áustria, pela manhã. Havíamos visto relatos de que viajar de ônibus seria muito mais rápido, mas eu não percebi que seriam os shuttles, com reserva antecipada. Assim, da estação Westbahnhof fomos para a estação de metrô Erdberg, para o terminal de ônibus internacional que não tinha saídas para Český Krumlov. Voltamos, paramos na estação Landstraβe, mas decidimos voltar para a estação de trem. Vale ressaltar que ninguém, em nenhum posto de informação, nos indicou que deveríamos reservar um shuttle. Assim, nesse vai-e-vem, perdemos toda a manhã.

Vale lembrar, também, que adoramos Viena e conhecemos muitas pessoas bacanas (todos estrangeiros) e que, de certa forma, não foi o lugar de pessoas mais “simpáticas”, não. Para quem me acompanha nas viagens todos os anos (Rosi e Gui, lembrei de vocês!), sabe que eu dificilmente me incomodo com as pessoas e faço amizade facilmente em todos os lugares. E parece que essa não é uma impressão somente minha. Lembram de Sanja, do outro post, da Sérvia? Ela nos disse exatamente isso, de que os austríacos eram fechados e nada simpáticos (e ela mora lá). E nos perguntou se no Brasil todas as pessoas eram tão amigáveis como nós, hehehe… Mas, voltando ao relato, depois de muitas cabeçadas, pegamos o trem. E se você fizer o mesmo caminho um dia, de Viena a Český Krumlov, não faça isso! O trem é demorado, faz duas paradas, é caríssimo, uma roubada! Como descobrimos a tempo, desceremos em České Budějovice e pegaremos um ônibus até nosso destino final, em vez de seguirmos com o trem, já em solo tcheco.

(Pausa para o restante do dia)

A viagem foi maluca (em České Budějovice falamos com mais de 10 pessoas e ninguém falava nada de inglês, hahaha), mas valeu a pena no instante em que pisamos em Český Krumlov. Eu praticamente esqueci tudo de errado que aconteceu. A cidade é linda! Encantadora! Andamos pelo centro porque nos perdemos antes de chegar ao albergue que, aliás, é maravilhoso, o Krumlov House. A dona é uma simpatia e logo nos sentimos em casa mesmo. O quarto é uma graça, com cozinha. Saímos para passear um pouco e almojantamos no recomendado U Dwau Maryí. Sentamos em uma mesa ao lado do rio, em que se podia ver a torre. O jantar foi incrível!

A primeira visão da cidade...

Tudo aqui em Český Krumlov parece saído de um filme!

Má pediu um prato de Staročeská hostina de frango e eu pedi um prato típico tcheco, mas vegetariano: Staročeská vegetariánská hostina. Fiquei feliz e impressionada por encontrar um prato sem carne e que estava maravilhoso (bem mais gostoso do que o de frango). Para explicar, é um pratão que vem de tudo: bolo de batata (delícia), uma espécie de “hambúrguer” de arroz, além do arroz com sementes e outro arroz com verduras, um bolo de queijo e… ah, só comendo para saber, nham! É muito diferente de tudo o que já comi, amei, amei, amei! (Lu, lembrei de você, EOL!)

Staročeská vegetariánská hostina. Nham!

Para beber, a bebida típica do lugar: Skořicová Medovina, vinho quente com sabor de canela. Sabem vinho quente de festa junina? Balela! Isso é um vinho tcheco delicioso, que é servido quentíssimo (com a fumaça!) e sabor preferido. Também provamos o Mandlová Medovina (almond). Mami, você ia amar esse vinho! De sobremesa, Zahour (pequenos bolinhos doces com calda de frutas vermelhas e quente, claro!) e Bramborové šišky, uma espécie de bolo de batata, mas doce e com cobertura de açúcar mascavo. Ambos deliciosos! E não é difícil adivinhar por que tudo aqui é quente: é muito frio e estamos apenas no fim do verão/começo de outono! Imaginem no inverno! Comemos tanto, mas tanto, e não gastamos quase nada. Mais uma vantagem: a coroa tcheca é bem mais baixa do que o Euro.

Eu com o Skořicová Medovina (vinho quente delicioso).

Além do clima, da comida maravilhosa, da cidade linda e do ótimo albergue, as pessoas são simpáticas e agradáveis. Este é, sem dúvida, o lugar mais bacana em que estivemos nessa viagem. Estou mais do que apenas encantada, estou apaixonada por Český Krumlov. Tanto que adiamos um pouco nossa ida e em vez de manhã (só faremos o checkout), vamos pegar o ônibus para a próxima cidade à noite para curtir um dia inteiro em Krumlov.

A torre e o castelo.

Alegrias!

Fernanda.

5º dia – Bratislava (Eslováquia)

sábado, setembro 18th, 2010

Saímos de Viena e andamos até a estação mais próxima ao albergue, a Westbahnhof. O trem saía de outra estação, então pegamos um tram (metrô de superfície) até lá. Compramos o ticket de ida e volta para Bratislava, a capital da Eslováquia. A viagem tem uma hora de duração. Na chegada à estação de trem, há táxis por toda a parte, mas como o passe de trem já dá direito a andar de tram, nós pegamos um até o centro da cidade (táxi, aliás, nós nunca usamos, só em caso de emergência). Até descobrimos qual, perguntamos duas vezes. A primeira menina foi simpática, a segunda foi ainda mais simpática. Percebemos que os jovens eram bem receptivos, mesmo que não falassem nada de inglês.

O idioma, aliás, é o eslovaco, uma língua eslava e muito, muito difícil para nós. Mas foi lá que notamos o poder da palavra obrigada com mais intensidade. Bastava dizer D’akujem (pronuncia-se dákuiêm) que qualquer pessoa abria um sorriso. Era incrível mesmo. Chegamos a ser mal atendidos e depois soltar o nosso “supereslovaco” e em seguida abrirem um sorriso e puxarem papo conosco. Eu sempre acreditei no poder de agradecer (por isso é a primeira palavra que aprendo em qualquer idioma do local em que estamos), mas lá foi maravilhoso.

Chegamos à praça em que está o Slovenské Národné Divadlo (o Teatro Nacional Eslovaco). A praça é linda, o teatro é lindo, tocava música, estava sol, as pessoas pareciam alegres e o dia estava delicioso. Fomos ao Bratislava Primaciálny Palác, um lindo palácio que também é museu. Vimos uma exposição de tapeçaria e quadros, mas só o palácio em si já valeria o ingresso (que aliás, foi baratíssimo, 1 euro cada).

Slovenské Národné Divadlo (Teatro Nacional Eslovaco)

Como teríamos apenas o dia pela cidade, decidimos fazer o city tour. Passamos por muitos pontos turísticos, mas alguns chamaram atenção, como a Stará Radnica (antiga Prefeitura). Mas o principal foi chegar ao Bratislavský Hrad, o castelo de Bratislava. Lindíssimo! Pena que está fechado para restauração. De lá foi possível ver a linda e mais famosa ponte da cidade, a Nový Most. No seu topo há um restaurante em formato de disco voador.

Bratislavský Hrad, o castelo de Bratislava.

A mais famosa ponte da cidade, Nový Most.

O city tour durou cerca de uma hora e depois continuamos andando a pé pela cidade, às margens do rio Danúbio. Deu até para sentar, descansar e admirar a paisagem! Fomos à Slovenská Národná Galéria (Galeria Nacional Eslovaca), onde pudemos conhecer obras de artistas do país. O museu é muito bonito, vale a visita! E o ingresso é muito barato.

Continuamos passeando, encontramos o Michalská Brana (Portão e Torre de Saint Michael), que era um dos portões de Bratislava em tempos medievais. Também vimos a Igreja Kapuzinerkirche. Até assistimos a um pedaço da missa… em eslovaco! Depois paramos para jantar no Prasná Basta e comemos o típico bryndzove halusky, um tipo de nhoque (com as bolinhas bem pequenas) com queijo – o típico mesmo seria com bacon, mas ao saber que não comíamos, eles tiraram, uma dica para vegetarianos. Dividimos uma taça de vinho de produção local – delicioso! O vinho era mais barato do que a Coca-Cola.

Às margens do Danúbio, com a ponte ao fundo.

Bratislava, Eslováquia!

Adoramos Bratislava!

Alegrias,

Fernanda.

4º dia – Wien (Áustria)

sexta-feira, setembro 17th, 2010

Hoje o dia foi longo, intenso e incrível! Passeamos das 11h00 até a 1h00 do dia seguinte (hoje, sábado). Sem parar, direto. Começamos o dia no Schloss Schönbrunn (o palácio que era a residência de verão da família imperial). Como todos os lugares em Viena, chegamos de metrô. Fizemos uma belíssima visita com guia de áudio e foi impressionante conhecer as salas do palácio. Os jardins são belíssimos, assim como a Gloriette (monumento aos soldados ao fundo).

Schloss Schönbrunn (o palácio que era a residência de verão da família imperial).

Os jardins do Palácio e, ao fundo, a Gloriette.

Foi divertido percorrer os labirintos do castelo. Eu me senti como em um filme! Uma delícia! Saímos de lá e fomos até a Staatsoper (ópera nacional). Linda! De lá, chegamos à Stephansdom, a Catedral de Santo Estevão, de estilo gótico, que impressiona pela beleza e está sendo restaurada. Fomos a Mozarthaus Vienna, que foi residência de Mozart durante três anos. Lá encontramos cartas e outros documentos originais do gênio da música.

Os labirintos do palácio. ADOREI!

Stephansdom (Catedral de Santo Estevão).

Chegamos ao Complexo Hofburg, enorme e belíssimo. De lá, caminhamos até a Museumplatz, em que se encontra o Museums Quartier. Lá dentro está, entre outros museus, o Leopold Museum, museu de arte austríaca, onde pudemos ver obras de Oskar Kokoschka, Egon Schiele e Gustav Klimt (estava doida para ver obras dele no país dele!), além de outros mestres, como Pablo Picasso, Joan Miró, Paul Klee, Paul Cézanne e o idolatrado (salve, salve) Claude Monet.

Assistimos a um concerto com composições de Mozart e Strauss no Palais Palffy, mesmo local em que Mozart tocou com sua irmã, Nannerl, em 1762. Foi muito bonito! A cidade respira música clássica, é muito bacana. De lá, terminamos a noite no mesmo Café Einstein, com o delicioso Wiener Schnitz e de sobremesa o enorme e delicioso doce típico Beeren u Glut, uma espécie de clara em neve estufada e doce gigantesca com fundo de doce com várias frutas vermelhas. Nham.

Pessoas bacanas que conhecemos:

As simpáticas sul-coreanas Eun-Young Sung e Hye-Jin Yoon.

O gente-boa Sami, de Kosovo.

A nova amiga Sanja (pronuncia-se Sânia em português), da Sérvia. Uma simpatia!

Quero agradecer por todos os recados e pedir desculpas, porque não posso respondê-los agora. Mas vocês sabem que eu respondo e adoro, né? ;-) Quero agradecer e mandar um abraço ao Rodrigo Duarte pelo recado. Rodrigo, eu adoro falar com os leitores, é um prazer imenso!!! Escreva sempre que quiser, viu? Depois respondo seu recadinho, como sempre faço. Obrigada!!! E um abraço também para minha família, que está acompanhando o blog, e a família do Má, que também está acompanhando. Smack!

Alegrias,

Fernanda.

3º dia – Budapest (Hungria) e Wien (Áustria)

quinta-feira, setembro 16th, 2010

Acordamos, fizemos o check out no albergue e fomos para o Magyar Nemzeti Múzeum (Hungarian National Museum). Entramos e visitamos todas as salas. Muito bem arrumado! Gostei de conhecer mais sobre a história da Hungria e entrar nas salas que mostravam as roupas antigas. Pegamos as malas e partimos para o metrô e, em seguida, estação de trem. Lá procuramos o primeiro trem para Viena e lembramos de que sempre temos de comprar as passagens com antecedência. Havia para as 15h10. Comemos e esperamos.

Por enquanto, escrevo do trem, que é confortável e limpo. Um balanço de Budapeste me mostra que é uma cidade adorável e ainda mais linda à noite. Peste é bonita, mas Buda é encantadora. As pessoas foram simpáticas conosco, mas não uma simpatia extrema, não uma alegria contagiante, nada disso. Quase todos falam somente húngaro e alguns falam um inglês macarrônico. Algumas pessoas nos ajudaram, mesmo sem o inglês, e aprendemos oficialmente o “uga uga language”, que funcionou bem no país. Respondiam em húngaro, fazíamos sinais, entendíamos (!!!) e agradecíamos em húngaro (uns nem ligavam, mas quase sempre nos abriam um sorriso depois disso). Os locais públicos não são exatamente limpos, não há quase rampas (só escadas) e antes de qualquer coisa, pense que Hungria não é Suíça (que eu adoro descaradamente), não dá para comparar. Posto isso, eu curti demais a viagem. Budapeste vale a pena!

Eu escrevendo para vocês no trem de Budapeste a Viena. Ah, e com minha blusinha típica húngara! :-)

(Pausa na escrita para a chegada a Viena).

São três horas de viagem de trem de Budapeste a Viena. Chegamos 18h00, procuramos por um local para comprar o Wien Card, que é o mesmo esquema do Budapest Card – você paga uma taxa e tem direito a andar quantas vezes quiser em todos os transportes públicos e ainda tem desconto em várias atrações como museus durante o período solicitado. O hostel (albergue) aqui é muito bom, o Hostel Ruthensteiner, próximo à estação de metrô que é a estação de trem – Westbahnhof.

O idioma da Áustria é o alemão, com sotaque diferente dos demais países que falam a língua. Depois de húngaro, pareceu até familiar voltar a falar o Danke (obrigada). Já era noite quando começamos o passeio, mas valeu muito! A primeira impressão é de que Viena é maravilhosa!

Saímos do metrô e caímos no Volkstheater, um lindo teatro. Caminhamos até o belíssimo Parlamento. Já avistamos de longe as luzes da Rathaus (a Prefeitura), que é de babar de tão linda, em estilo gótico e com flores em todas as janelas. À noite e iluminada, é incrível. Logo à frente está o Hofburgtheater. Andamos mais um pouco até o prédio da Universidade. Lindo! E terminamos a caminhada na igreja Votivkirche, que está em reforma (mas é possível ver que é muito bonita).

Parlamento.

Rathaus (a Prefeitura).

A Universidade.

Voltamos caminhando e paramos para comer no Café Einstein. Uma delícia! Um prato de nhoque de espinafre e outro do típico wiener schnitzel, mas com peru em vez de vitela (que é o comum, mas eu não como). Estava tudo ótimo! Pedimos duas cervejinhas (em copos bem pequenos, como de licor) apenas para provar a cerveja vermelha 127oer e a preta marchl. A vermelha é mais suave, bem suave como nunca provei no Brasil – mas ok, não sou mesmo a melhor conhecedora de cervejas e, aliás, nem as tomo no meu país, mas o fato é que a cerveja vermelha é diferente e muito boa! A cerveja escura é mais forte. De sobremesa, os típicos Apfelstrudel (de maçã) e Topfenstrudel (de queijo). O lugar é muito bacana, agradável e a comida deliciosa! Ainda conhecemos a simpática Sanja (em português, pronuncia-se Sânia) da Sérvia.

Doces, doces, doces!

Estou encantada com Viena. Amanhã tem mais, muito mais!

Alegrias,

Fernanda.

2º dia – Budapest (Hungria)

quarta-feira, setembro 15th, 2010

Começamos o dia inusitadamente. Pela primeira vez em viagens, dormimos além da conta, porque me esqueci de colocar o despertador e o nosso relógio biológico achava que eram cinco horas mais cedo. Acordamos às 10h00. No Brasil. Aqui em Budapeste eram 14h00 (risos). Mesmo assim, andamos muito, até quase 1h00 da madrugada.

Fomos à Buda e fiquei apaixonada. Que lugar lindo! Para chegar até lá, é necessário descer no metrô Moszkva tér e pegar um ônibus até o Castle Hill, que é a área em que estão várias atrações. Primeiro vimos o Mátyás Templom (Igreja de São Mateus, na tradução que eu consegui fazer), lindíssima. Ao lado está o Fishermen’s Bastion, em que antigamente funcionava um mercado de peixes e de onde é possível ter uma vista linda de Peste, do outro lado, com o imponente Parlamento (um dos maiores do mundo!).

Fishermen's Bastion com o belíssimo Mátyás Templom ao fundo.

Parlamento.

Paramos para comer o que seria a única refeição até mais de 21h00. Um pedaço de Gerbeaud (uma espécie de torta com camadas de geléia e chocolate, nham) e um pedaço de Dobos Torta (com muito chocolate). Fomos para o Royal Palace. Lá funcionam vários museus, como a Magyar Nemzeti Galéria (Hungarin National Gallery), o Castle Cave (com túneis em torno do castelo) e o Ludwig Múzeum (de arte contemporânea) Apreciamos a bela vista lá de cima e avistamos a famosa Széchenyi (Chain Bridge), construída em 1849 e que foi a primeira a unir Buda a Peste.

Nós com a Széchenyi (Chain Bridge) ao fundo.

Eu e o Parlamento ao fundo.

Na volta a Peste, anoitecia e pudemos ver todas as construções iluminadas. Budapeste é ainda mais linda à noite! Com o tom de ocre, toda uniforme, parece uma pintura. Com o ônibus e o metrô, chegamos à Magyar Allami Operaház (State Opera House), lindíssima que fica localizada na avenida Andrássy, que é uma espécie de avenida Paulista de Budapeste, mas com mais lojas famosas. Andamos até o Terror Háza (Museu do Terror), memorial às vítimas do nazismo e comunismo (pena que não pudemos entrar, já estava de noite) e em seguida fomos para a Basílica Szent István (São Estevão). Maravilhosa! É a maior igreja de Budapeste. O nome é uma homenagem ao fundador do Estado Húngaro e primeiro rei católico.

Basílica Szent István (São Estevão).

Jantamos na praça da igreja, muito agradável. Comi um prato chamado Hekk fokhagymás majon, que era um peixe com molho de maionese e batatas fritas comum por aqui. Delícia. O outro prato, de Má (e dividido comigo, claro) foi Zöld currys csirkemel, com pedaços de frango ao curry verde e arroz. Mais uma delícia. Sobremesa típica: Tútógombóc (bolinhas de queijo com molho de amoras, muito bom!).

Continuamos andando até a Nagy Zsinagóga, a maior sinagoga da Europa. Lindíssima! Mais uma vez, pena que estava fechada, pois lá dentro há o Museu Judaico. Como o metrô estava fechado, voltamos a pé para o albergue.

Nagy Zsinagóga.

Amanhã partimos para outra cidade e espero ter melhor conexão de internet. Obrigada a todos os recadinhos, estou adorando! Escrevam! Quero saber o que estão achando de tudo. Não consigo responder nada no momento, mas leio tudo e adoro, adoro!

Alegrias,

Fernanda.

PS: Amanhã, se a conexão da próxima cidade for melhor, eu coloco todas as fotos dos dois dias em Budapeste. Hoje não consigo colocar nenhuma foto! :-( Já estão aí ;-)

PPS: Agora que aprendi a falar Köszönöm (obrigada, em húngaro), é só o que eu falo por aí! (hahaha) :-)

1º dia – Budapest (Hungria)

terça-feira, setembro 14th, 2010

Saímos de São Paulo às 19h00. Na hora do embarque, tivemos a surpresa e alegria da companhia do Ende e da Verônica. Foi tão bacana vê-los ali! Eu já estava sem dormir direito nos últimos dias e achei de dormiria muito no avião. Engano. E não porque eu não estava confortável, mas justamente pelo contrário. Foi um dos melhores (senão O melhor) voo que eu já fiz.

Voamos, eu e Má (rido) de KLM. O boeing 777 é grande, bonito e confortável quando falamos de avião (que quase nunca é). Mas esse era. Tevês individuais, filmes bacanas, jogos, aulas de idiomas (eu tentei aprender algumas palavras em húngaro, mas fui péssima) e muita atenção dos comissários. Vale lembrar como foi no ano passado. Sempre pedimos peixe ou frango (porque não comemos carne de porco ou vaca ou outros). Fomos de TAP (e foi boa a viagem), mas quando solicitamos a refeição, só havia bife porque todos tinham pedido o outro prato e acabou. Eu expliquei para o comissário e pedi que ele buscasse pão, qualquer coisa, porque não comia bife. E ele deu de ombros. Isso mesmo, sabem aquele gesto de dar de ombros de “tô nem aí”? Foi assim. Fiquei sem comer.

Dessa vez, a refeição especial pode ser solicitada na compra da passagem, on-line. Pegamos uma promoção e foi mais barata do que qualquer outra companhia européia. Pedimos menu vegetariano, assim não haveria erro. E no avião eles sempre nos serviam antes de todos e um cardápio que preciso contar: delicioso. A janta e o café da manhã foram ambos ótimos, além de sempre trazerem bebidas (chá, café, refrigerante, suco) e até sorvete. Assisti a dois filmes e dormi pouquíssimo.

Foram 12 horas até Amsterdam, na Holanda, nossa conexão. Ficamos aguardando 2 horas e depois tivemos mais 2 horas de voo até Budapeste, na Hungria, onde estamos agora. Aqui são 5 horas a mais. Meu relógio biológico está maluco: sem dormir, parece que são horas a mais e que já é alta madrugada, mas meu corpo sente como se fosse cedo para dormir.

Já saímos para conhecer Peste hoje. A cidade é uma graça, adorei. Pegamos ônibus, metrô e andamos. Fomos até a Praça dos Heróis (metrô Hosök tér), onde está o Millenniumi Emlékmu (Milenary Monument), construído em 1896; o Munument of National Heroes, bem ao centro da praça e o Szépmuvészeti Múzeum (Museum of Fine Arts). Bem próximo ao albergue em que estamos, Casa de La Musica, está o Magyar Nemzeti Múzeum (Hungarian National Museum). Todos prédios belíssimos!

Magyar Nemzeti Múzeum (Hungarian National Museum)

  (baixei outras fotos e fiz um vídeo, mas não consigo fazer o upload para o site porque a interner aqui do albergue é muuuuuuito lenta. colocarei no ar assim que conseguir!)

Millenniumi Emlékmu (Milenary Monument), na Praça dos Heróis.

À noite, Peste parece ainda mais bonita, com suas luzes alaranjadas acesas, cores quentes e quase que uniformes. Jantamos em um restaurante chamado Anonymus e descobrimos que a comida é mesmo barata, ainda que em um restaurante tão bacana e lindo. E um euro é equivalente a cerca de 300 Forints (Ft, dinheiro local). Não pretendo falar em dinheiro aqui no blog, nunca falo, porque meu foco é a viagem, mas vale lembrar que algumas viagens podem ser mais baratas do que se pensa. Como mochileiros, ficamos em um albergue de 24 euros a diária para os dois (banheiro compartilhado e é um albergue, não um hotel). A cerveja do jantar custou cerca de 1 euro e o jantar inteiro 17 euros para duas pessoas (mesmo convertendo, quando que se come por esse valor em São Paulo?). De qualquer forma, os preços variam de cidade para cidade em que ficaremos e fizemos o planejamento financeiro de um ano. Amamos viajar. :-)

Szépmuvészeti Múzeum (Museum of Fine Arts).

Monumento aos Heróis Nacionais.

Voltando ao jantar, pedimos dois pratos: o tradicional Hortobágyi Palacsinta (uma espécie de panqueca de frango deliciosa, com páprica, muito saborosa!) e o Paprikás csirke galuskával (pedaços de frango com molho de páprica, mas menos picante, e arroz, muito bom). E eu, que não tomo cerveja por prazer, tomei. Porque, afinal, é lição de gastronomia, né? Eu sou louca para conhecer a culinária de cada país! Tomei uma Soproni e não é igual à cerveja brasileira! É macia, tão macia! Boa, viu? Eu que não gosto do gosto da cerveja, apreciei. De sobremesa, o típico Somlói Galuska (uma espécie de bolo com chocolate tipicamente húngaro).

Amanhã tem mais, pessoal!

Espero que curtam acompanhar essa viagem comigo.

Alegrias,

Fernanda.