Dona Marilena, minha anja da guarda aqui em Mogi Guaçu, plantou essa “onze horas” para mim. Só depois que ela me avisou é que fiquei atenta que a belezinha da flor só abria na hora do almoço, lá pelas onde horas mesmo. E não é que consegui ver e fotografar? Tão lindo o gesto dela de plantar para mim! É de delicadezas assim que precisamos no nosso dia-a-dia para ele ser melhor.

Em tempo: o dedo dói, o dente dói, mas existem coisas bem legais na vida, não é?

Alegrias,

Fernanda.

Volta ao trabalho na hora do almoço. Toco no meio do caminho. Distração. Topada. Sangue. Sangue. Sangue. Sensação de desmaio. Tudo escuro. Choro. Parada no ponto de ônibus. Telefonema. Carona para o hospital. Mais choro. Mais sangue. Saiu a tampinha do dedão. Ai, delícia. Curativo. Dor. Dor. Dor. Chegada em casa. Ligação para o dentista. O dentista morreu. Como assim, meu dentista morreu? Sono à tarde. Descanso. Remedinho. Dá para apagar esse dia? Ah, a unha quase caiu, mas o que ficou não perdeu o esmalte. É, tudo tem um lado bom.

Alegrias,

Fernanda.