Posts Tagged ‘Papo de mulher’

Ah, você é tão (quase) perfeita!

quarta-feira, novembro 25th, 2009

ELE – Você é a mulher mais fantástica que eu já conheci. É linda, inteligente, simpática, bem-humorada, bem resolvida profissionalmente, tem os olhos mais lindos que eu já vi, o rosto mais bonito, eu adoro a sua companhia e eu casaria amanhã com você.

Pausa.

ELE – Eu casaria amanhã com você se você começasse uma academia. Já pensou em começar uma academia?

ELA – Hahahaha!!!

O caso é real. O cara é real. A moça é real. Demos risada, claro. Mas, na boa, onde é que esses homens querem chegar? Parece engraçado, mas caímos na mesma questão do post anterior (que em um dia no ar não atraiu nenhum comentário apesar de centenas de acessos – acho que as pessoas não curtem assunto sério, mas fiquem frios que vou maneirar hehe), já que, mais uma vez, nós mulheres somos enquadradas em um padrão “tem que ser assim” ou “assado”. Claro que ninguém é obrigado a gostar de ninguém, vai a luta, meu filho, mas se ela é tão maravilhosa assim e ele “casa, mas só se ela for para uma academia”, na verdade é ele quem deve fazer uma visitinha – ao psicólogo!

Alegrias,

Fernanda.

Só mulher entende

terça-feira, novembro 3rd, 2009

EU – A natação tem feito muito bem para minha saúde, adoro.

AMIGA – Eu também adorava. Fazia bem para a respiração, para tudo. Era ótimo. Mas eu parei.

EU – Se fazia tão bem, por que você parou?

AMIGA – Por causa da chapinha.

Hahahaha. É a mesma amiga da história da bolsa, lembram? Lê, obrigada pelas histórias, eu me divirto demais e te adoro.

Alegrias,

Fernanda.

PS: Os comentários no post anterior (sobre adotar ou não o sobrenome do marido) estão ótimos, continuem, estou adorando!!

Papo de mulherzinha

quarta-feira, abril 8th, 2009

Está rolando pela internet e a Téti passou a brincadeira para mim. Consiste em contar sete segredos de beleza e como esse blog tem sido frequentado por muitas mulheres, vamos lá, então.

A verdade é que nunca fui muito vaidosa ou consumista (o que vale até outro post), mas vou contar o que faço agora que os 30 batem à porta.

1) Protetor solar todos os dias. Sol, chuva, nublado e eu de protetor solar. Detesto, pra ser sincera, acho um porre ter de passar, acho chato ficar com a pele melequenta, acho chato mesmo, mas é essencial, mulherada, porque o sol envelhece a pele e blábláblá, fora as doenças, né. No rosto uso um próprio para o rosto e nos braços e colo um outro, mas sempre fator acima de 30.

2) Lavo o rosto todos os dias com uma espuma de profunda limpeza na hora do banho. Vez ou outra é hora de passar esfoliante também.

3) No rosto também passo de vez em quando um creme na área dos olhos, mas não encontrei nenhum bom até agora (alguma dica?), só que isso é recente e eu não sou disciplinada. Mas nunca durmo de maquiagem, nunca mesmo, sempre tiro antes de dormir quando estou maquiada.

4) Aliás, uso pouca maquiagem. Gosto, adoro, acho lindíssimo, mas maquiagem demais e todos os dias também não faz muito bem para a pele, né? O que eu uso todos os dias, isso sim, é batom. Não saio de casa sem um batonzinho, às vezes coloco sombra. Em dia de festa eu capricho com rímel e tudo o que tenho direito.

5) Passo creme nas pernas. Sem mais detalhes, eu detesto certas coisas que só nós mulheres temos. Passo, mas acho chato passar creme também. Podem rir, eu deixo, sou rabugenta, né? Acho que nasci pra viver como índia, hahaha. Para ficar cheirosa, uso alguns cremes mais gostosos, às vezes óleo no banho. Também gosto de perfume e adoro um que marido me deu pro casamento, Chanel nº 5, mas no dia a dia eu quase não uso.

6) Faço a unha toda semana. Às quintas minha manicure e amiga vem em casa e dá um jeito nas minhas mãos. Os pés eu faço a cada duas ou três semanas. Gosto de esmaltes de todas as cores, depende do momento e da minha inspiração. Pode ser o clássico clarinho ou um belo vermelhão.

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7) Lavo o cabelo dia sim dia não, às vezes todos os dias. A cada dia uso um xampu diferente, adoro xampus novos, uma estante lotada de variedade. Seco com o secador só quando está frio, caso contrário o cabelo seca ao ar livre e pronto. Não faço escova, não tenho chapinha, nem fiz alisamento, nada, ele é meio liso, meio ondulado, se secar com o secador só passando a mão já fica lisinho. Nunca pintei, tenho usado mais curto do que antes e… bom, é isso. Nada demais.

8) Vou acrescentar um item. Eu acho, sem demagogia, que o melhor segredo de beleza é estarmos felizes. Podem ver, mulher realizada é mais vistosa, brilhante, parece mais jovem, é mais alegre. Gostar de nós como somos, sem neuras e aprender a destacar o que temos de bom e deixar pra lá o que não gostamos é um segredo poderoso de beleza. Nosso corpo não é um modelo de vitrine, é muito mais do que isso. Somos mais do que rótulos. E se você está feliz, minha querida, vai ficar radiante. :o )

Alegrias,
Fernanda.

Diário de uma mulher

terça-feira, outubro 14th, 2008

Uma praia linda, mar azul, areia e um calor de mais de 30 graus. Acordo. A praia foi embora, mas o calor continua. Deito novamente para tentar aproveitar os últimos 10 minutos antes de o despertador tocar. Dessa vez, sonho que minha gata é uma terrorista internacional. Levanto da cama atordoada – acho que estou ficando louca. Escovo os dentes e juro que posso ouvir um caminhão fazendo propaganda de uma escola (e não é de samba). A gata está escondida. Aquela calça cinza-claro não cai bem e resolvo colocar outra, mas todas as seguintes também não podem ser usadas. Decido que daquele momento em diante só quero usar calças pretas e só uma mulher poderia entender meu ponto de vista. Jeans também pode ser uma boa saída. Para ir trabalhar, lembro novamente da praia do sonho. Passo protetor no rosto, nos braços e ainda não posso esquecer do repelente nas pernas. Ao sair na rua, tenho a sensação que entrei no forno. Eu sou o bolo e logo serei assada. O calor aumenta, o suor escorre, é um nojo tão grande que não sei como alguém pode gostar disso. O sol brilha, é lindo, mas seria realmente bom se o sol esquentasse uma temperatura de pelo menos 10 graus a menos. Hora de almoço e já chega aos 35, a sandália escorrega do pé e fico imunda de terra. No caminho há terra, quando chove é barro. Durante todo o dia eu penso em tudo o que preciso fazer, mas não posso, porque estou no trabalho – é irônica essa vida. Chego em casa e tomo banho gelado, justo eu que nunca gostei de água fria. Assisto a um filme, mas não esqueço que preciso entregar um trabalho do curso que eu nem comecei e tenho pilhas de tarefas para serem feitas. Janta eu não faço nem que me paguem, eu pensei. Mesmo após a crise da calça e sem coragem de encarar a balança, escondida embaixo da pia do banheiro, eu preparo brigadeiro para comer de colher. Encho a pança com três quartos da lata. Como tudo de uma só vez, mas não é 100 por cento, é apenas três quartos, para diminuir a culpa. Passo mal e não consigo dormir. Tento pensar em algo bom, para adormecer, porque a madrugada chega e eu não posso esticar na cama no dia seguinte. Um amigo diz que a ditadura do horário comercial é impiedosa e eu me recordo que preciso descansar porque estou com olheiras. Quando sonho com a praia, o despertador toca. Não tão mal assim, pelo menos pulei a parte da gata terrorista.

Fernanda.