Archive for the ‘Amigos’ Category

Chegamos!

quarta-feira, setembro 23rd, 2009

Chegamos a Sampa na terça-feira, mas eu estava muito zureta, achando que estava cinco horas na frente, que era tarde, morrendo de tontura e péssima com a viagem – que foi boa, mas durante o dia, com uma turma de excursão megabarulhenta, com um almoço só com carne de porco e que por fim não comi nada e um deslocamento que causou um jet lag tremendo. Tirando isso, tudo ótimo! Revi meus pais, vóva, tia, meu Teddy, minha Polly, meus peixes. E dormi muitooooo, mas muito mesmo.

Hoje, visita aos sogros e agora vou tentar uma maratona para encontrar alguns amigos, embora saiba que não poderei ver todos, mas é assim mesmo, a vida é corrida e mesmo estando de férias a agenda está lotada, ora pois. Não sobra nem um tempinho, sério mesmo, e logo mais estamos voltando para nossa casa no interior. Saudade de casa.

Alegrias,

Fernanda.

Fatos em fotos em Sampa

domingo, maio 3rd, 2009

Hoje é dia da minha amiga

sábado, março 28th, 2009

Começamos a trocar cartas quando éramos adolescentes e não se pensava que a internet poderia se tornar a maior ferramenta de comunicação do mundo. Eram longas e intensas cartas em que contávamos nossas aventuras com amores platônicos e que nunca chegaram e se concretizar, dúvidas, questionamentos, alegrias e tristezas de uma fase difícil, mas deliciosa da vida. Nos conhecemos no colegial, no primeiro ano, e com o passar do tempo já éramos grandes amigas. As cartas nos ajudaram a entender uma à outra e entendermos os próprios problemas.

Quando estudantes, ela foi uma das poucas pessoas que sempre me apoiou naquela escola. Acho que, no fundo, é porque seu coração é muito grande e ela compreendia, mais do que todos os outros, que ali não era o meu lugar.

Profissionalmente, seguimos caminhos diferentes. Ela buscou o que o curso técnico nos propôs e eu fui pela estrada oposta. Nunca chegamos a ficar muito tempo sem nos falar. Houve uma época em que, sim, estávamos tão atribuladas com nossos trabalhos que o contato era esparso, mas ele sempre existia. Pelo menos é assim que eu mantenho na minha memória, que eu nunca esqueci que ela era minha amiga especial.

Passávamos madrugadas conversando, e esses imagens não saem da minha memória. Tenho um enorme carinho pela mãe dela e minha família gosta demais dessa amiga. Em um momento difícil pelo qual passei, voltamos a nos aproximar. Dessa vez, os e-mails já existiam para tornar as conversas mais frequentes. Cheguei a morar muito, muito longe, mas mesmo assim tentei estar presente quando ela precisou. Porque amigas de verdade estão perto mesmo quando a distância as separa fisicamente.

Somos comadres de casamento e hoje aquelas garotas que sonhavam com os meninos que nunca beijaram na adolescência compartilham as alegrias de terem encontrado um verdadeiro amor e os altos e baixos da vida. Sei fatos sobre ela que poucas pessoas sabem; ela me conhece como poucos me conhecem. Hoje, mesmo quando não podemos nos falar longamente, trocamos e-mails de “oi, está tudo bem?”, “tudo corrido, mas tudo bem, e você?”. Quando conseguimos, são páginas de escrita.

Anos depois das primeiras cartas que trocamos, ela me presenteou com as que eu lhe escrevi. Nunca mais devolvi (que coisa feia!), porque ainda espero escrever uma história baseada em algumas memórias da adolescência. Foi ela a primeira pessoa a ler o original do meu primeiro romance. E não leu quando pronto, mas sim capítulo por capítulo, assim que eu acabava de escrever, ao longo de dois anos. E lia prontamente, com carinho e dedicação que poucas pessoas são capazes de ter. Comentava, dava dicas e sugestões, tornou-se uma verdadeira editora.

E é essa amiga quem me incentiva dia após dia para que eu não desista dos meus sonhos, para que eu continue lutando. Ela me faz crer em um talento que eu não achava que tinha, faz com que eu acredite pelas palavras sinceras de que tudo vai dar certo. E é essencial ter uma amiga assim ao lado para a vida ficar mais bonita.

Hoje moramos a duas horas de distância de carro e mais de três de ônibus, mas estamos ligadas por uma amizade sólida e verdadeira. Nossos maridos se tornaram amigos, nossos filhos serão amigos também, eu já posso imaginar essas cenas de futuro. Posso dizer-lhes para questionar a “tia” Lu quando apresentarem um problema de Exatas e ler um livrinho quando eu me tornar a “tia Nanda”. Porque ela, além de minha vóva Lourdes, é a única que me chama assim.

Hoje é aniversário dela e eu não estou lá fisicamente, mas minhas vibrações de alegria, meus pensamentos positivos e meus desejos de felicidade, saúde, saúde e saúde podem viajar milhares de quilômetros.

Lu, minha amiga, minha EOL, minha conselheira, minha comadre, minha querida enviada por Deus, Feliz Aniversário. Que sua vida seja repleta de alegrias e surpresas positivas, porque nem tudo podemos controlar, mas podemos aceitar como bênçãos, não é? Que nossa amizade nos mantenha unidas até a velhice, quando eu for uma desmemoriada e você terá que me contar todas as histórias da nossa longa caminhada.

Obrigada por ser minha amiga!

A verdade é que temos muitas, muitas fotos juntas, inclusive para escanear. Da nossa formatura no colegial, na faculdade, e até mesmo quando ela aparece chorando nas fotos do meu casamento. Não dá para colocar tudo aqui, mas fica um pouco da história da nossa amizade.

Alegrias a todos,
Fernanda.

Ela deixou! Ela deixou!

terça-feira, março 24th, 2009

Nem todas as minhas amigas gostam de aparecer nas fotos e no blog, então eu respeito, claro (afinal, durante mais de cinco anos eu mesma fui uma blogueira anônima). Mas agora que a Ana deixou eu colocar sua foto, vou “passar na frente” esse post antes que ela mude de ideia.

Passei o sábado inteirinho com Ana e Sherry. Almoçamos uma comida deliciosa, com nhoque aos três queijos e strogonofe de cogumelos, passamos horaaaaas conversando, falando bobagens e rindo, fomos ao mercado como se estivéssemos na Disney de tanta diversão, voltamos e comemos mais e mais, conversamos mais e mais… e eu, que adoro palavras e escrever sobre os fatos, não consigo expressar o quanto foi bom estar ao lado dessas minhas amigas.

O mais engraçado é que depois de horas juntas, e muitos assuntos começados e inacabados, eu tive a sensação de que havia chegado minutos antes e de que precisaríamos de dias para colocar todos os assuntos em dia. É tão bom ser você mesma sem vergonha, sem pudores, sem disfarces ou frescurinhas… Ter amigas é essencial. E um marido paciente e que se dá bem com todo mundo é um pacote para a felicidade.


Eu sei que ela deixou eu postar uma foto só, mas espero sinceramente que eu seja perdoada ;o)

Alegrias,
Fernanda.

Rio lindo

terça-feira, janeiro 20th, 2009

Foi tudo muito rápido e lá estava eu rumo ao Rio, esbaforida dentro do ônibus depois de conseguir fazer com que ele me esperasse chegar à plataforma. A chuva que desabou na estrada acabou com nossa programação bem feitinha e demoramos o dobro do tempo para chegar à rodoviária. E com a correria, restou utilizar o banheiro do busão mesmo, logo depois que acomodei minhas coisas em uma poltrona que não era a minha porque um homem ocupou o meu lugar e simplesmente não quis sair. O mundo não me surpreende mais.

E o que é banheiro de busão de viagem, minha gente? Tranca quebrada e o equilíbrio básico de uma mulher descolada: segura a porta com uma mão, se apóia nas pontas dos pés em posição de yoga para não encontrar com o vaso sanitário (acho lindo isso de chamar privada de vaso) e cuidados para não pisar nos respingos do chão. Voilá, deu certo, tudo bem e de repente você se vê com um espelho enorme. Pra que alguém quer um espelho daquele tamanho enquanto… hum, medita? Pra ficar observando sua própria cara? Mas o melhor mesmo é abrir a torneira, que é só um caninho por onde sai a água. É só apertar um interruptor (daqueles de campainha) e a água sai. Coisa chique, bem.

O cara que fazia “func func” da poltrona ao lado me dava medo e acho que por isso acabei dormindo (o pouco tempo que consegui dormir) com o pescoço virado para o outro lado e acordei com torcicolo. Delícia. Descemos do busão e o calor? Ah, o calor! Como é bom chegar ao Rio (o comentário do calor foi irônico, sobre o Rio foi verdadeiro, viu).

Enquanto aguardava a prima me buscar, eu pude observar as pessoas, e eu adoro observar pessoas. Parei ao lado de uma banca de jornal dentro da rodoviária – aliás, o Rio merece uma rodoviária melhorzinha, hein – e já vi um tipo que parece que engoliu umas três bolas de basquete, daqueles que parecem fazer força para esticar a barriga pra frente, sabe?, parar para ver a capa da Playboy. Eu posso jurar que vi o cara lamber os beiços (éca), mas me distraí com os outros dois que chegaram em seguida para ver… a capa da Playboy. O segundo moço, com a cueca aparecendo, só faltou dizer ao primeiro “Vamos rachar o valor e a revista?”. Olha, os homem pedem para não generalizarmos a “categoria”, mas desse jeito fica difícil, viu.

E embora o meu motivo de viagem-relâmpago tenha sido ruim (e já que não diz respeito a mim, eu não conto de jeito nenhum), mesmo assim, a viagem foi boa. No Rio eu sempre me sinto um pouco em casa. Como uma segunda casa, aquela que sempre me recebeu na infância e na adolescência, nas férias, onde tenho família e amigas muito queridas, onde coloco shortinho sem a vergonha absurda que acaba comigo em qualquer outro lugar, onde posso admirar que exista uma cidade tão linda, com praia e tudo. Pena que o Rio tenha violência, porque ele é lindo demais da conta. E eu adoro aquele lugar.

Alegrias,

Fernanda.

Ser amigo é…

domingo, dezembro 21st, 2008

dez08_amigos01…Dar risada junto, compartilhar segredos, alegrias (para que se multipliquem) e tristezas (para que elas fiquem menores)…
Eu e Carol Di, desde 1985 ou 1986, por aí (quando ela estudou com meu irmão)

dez08_amigos02…Contar as histórias mais absurdas e rir, rir, rir…
Eu e Carola, desde 1992, quando nos encontramos em um grupo de teatro e em seguida na turma do inglês

dez08_amigos03…Compartilhar os sonhos e as conquistas, dia após dia (e ganhar uma editora de presente!)…
Eu e Lu, desde 1996, quando nos conhecemos no colegial

dez08_amigos04…Conseguir manter uma amizade no pior ambiente possível e depois esse laço bacana só crescer com o passar dos anos…
Eu e Fê, desde 2001, quando ela começou a trabalhar na empresa em que eu trabalhava

dez08_amigos06…Torcer pela felicidade do outro…
Eu e Juliana, desde 1987, quando eu estudei com a irmã dela, a Lúcia, minha outra grande amiga!

dez08_amigos07…Compartilhar o dia a dia com bom humor e alegria…
Eu e Cláudia, desde 2005, quando eu comecei a trabalhar no jornal em que ela já trabalhava

dez08_amigos08…Admirar o trabalho do outro e torcer pela sua felicidade…
Eu e Sherry, desde 2008, quando nos conhecemos por intermédio da grande amiga, querida demais, Ana Cláudia

dez08_amigos09…Ser um porto-seguro…
Eu e minha família amada, desde sempre, para sempre.

dez08_amigos10…Estar sempre perto mesmo quando longe fisicamente…
Eu e Ivinho, desde 1987, quando nos conhecemos na 2ª série e desde então não nos separamos mais

Estas são apenas as fotos recentes. Há amigos especiais que não estão nas fotos, mas sabem que estão no topo do coração também. Meus queridos que moram em São Paulo, em Curitiba, em Venda Nova, em Goiânia, no Rio de Janeiro, em Sumaré, em Salvador e no exterior. Obrigada por serem meus amigos, todos vocês.

Alegrias,
Fernanda.

Cartas e lembranças

quinta-feira, junho 12th, 2008

Eu fico pensando, acho que seria melhor se eu não parasse tanto para pensar, porque muitas vezes fico em dúvida e outras chego a conclusões que não quero aceitar. Talvez seja porque a realidade é incrivelmente mais dura que os meus doces e ternos sonhos. Neles as coisas sempre são corretas, as pessoas felizes e eu, completamente satisfeita, sem dúvidas ridículas que eu normalmente possuo no meu dia a dia. Aí eu penso o quanto somos fortes e não sabemos… somos corajosos por enfrentar novas situações e pessoas estranhas e diferentes por inovar, ou pelo menos tenta… a mudar este país. Somos parte do que é a alegria que move o mundo, considerados a esperança do amanhã. Somos diferencialmente distinguidos por nossas aptidões e vocações pessoais e, acima de tudo, sonhadores. Eu sonho tanto e não tenho receio de dizer isso a ninguém. Mas queria, ao menos às vezes, poder entender porque na vida real estes mesmos sonhadores que compartilham o mundo com você te fazem sofrer, magoam e nem se quer se preocupam em entender seus sentimentos… Ah, queria…

Esta sou eu, aos 16 anos, em 17 de março de 1996. O texto foi resgatado pela minha amiga Luciana, com quem eu trocava longas cartas na adolescência – que se transformaram em longos e-mails hoje em dia. Há pouco tempo ela me emprestou umas dezenas de cartas que escrevi para ela nessa mesma época. Minha idéia era fazer a pesquisa para um livro, que ainda penso em escrever, e ainda não consegui devolver o material. Lá estão as minhas palavras, memórias, pensamentos… E quando eu leio, penso “como eu podia ser tão adulta e ao mesmo tempo tão criança?”.

Resgatar os meus escritos foi um dos presentes da minha amiga. Em folhas de caderno da escola, em qualquer papel que encontrava pela frente. A nossa troca de cartas selou uma amizade que começou há 14 anos, em um momento turbulento da nossa adolescência, mas só aumentou e seguiu por todos os anos seguintes, em que pudemos compartilhar lindos acontecimentos.

Acabo de completar um ciclo importante. Fechei um processo que se iniciou em outubro de 2006, quando essa mesma amiga me incentivou de tal maneira que eu não tive como ter outro pensamento além de acreditar em mim. Quando eu “esquecia”, ela pedia novas páginas. Muitas pessoas perguntam por que nunca enviei meus escritos, mas eu sou assim. Apesar de falante e escandalosa, não sou de incomodar ninguém, não. Minha modéstia exagerada me impede de “mostrar” o que faço. Montar esse site aqui, acreditem, foi o resultado de uma luta interna muito grande. E hoje aprendo a ser diferente.

A Lu sempre esteve ao meu lado, não importava a distância de nossas casas. Ela pedia mais, fazia campanha, escrevia textos alegres e eu não tinha como dizer não. Assim construí uma história. Tenho muito a agradecer a muitas pessoas que me incentivam nessa caminhada, muitas amigas queridas que me escrevem, me ligam, me mandam recadinhos, me esperam no shopping enquanto faço pesquisa, me aturam. Nesse processo todo, não posso esquecer da minha primeira editora informal, editora amiga, editora on-line. E ela ainda me deu esse texto lindo de presente no blog dela.

Vamos brindar o dia de hoje.

Alegrias a todos e Feliz Dia dos Namorados ao meu namorado-marido!

Fernanda.