Posts Tagged ‘Família’

O aniversário do meu irmão

domingo, maio 16th, 2010

Hoje é aniversário do meu irmão Flávio, o caçula que é maior do que eu, que gosta de peixes e gatos como eu, que é um cara inteligente (muito mais do que eu) e que é chato (tanto quanto eu), hahaha… Flá, que Deus abençoe sua vida. Você merece ser muito muito muito feliz e eu te amo muito muito muito! :-D

Flá, eu e seu gato Tommy

Flá, eu e seu gato Tommy

Quem diria que eu seria tão amiga do moleque que rabiscava a cabeça das minhas bonecas, hein? ;-)

Alegrias,

Fernanda.

E sou eu quem ganho presente

domingo, maio 9th, 2010

O aniversário do meu pai foi nessa semana e hoje é dia das mães. Não é só por causa disso que eu sou diferente com eles. Durante todo o ano, toda a vida, nos falamos, abraçamos, beijamos e dizemos o quanto nos amamos. Já disse em blog algumas vezes que não somos ligados a presentes materiais (e fui criticada muitas vezes por isso), mas eu cresci assim (eu gosto, nós gostamos, quem não gosta? mas não é o foco). Nós nos presenteamos diariamente com a felicidade de sermos da mesma família. E em um dia especiail como o aniversário do meu pai (parabéns, pai, te amo!) e no dia das mães (parabéns, mãe, te amo!), eu só posso agradecer, mais uma vez, por tê-los comigo.

Navegando na net para ler sobre meu livro, eu me deparo com um comentário da minha mãe no post do Lost in Chick Lit com a minha entrevista (já leram? vão lá!!). E sem saber que ela tinha escrito, ganhei um presente. Mas é muito coruja essa minha mãe, olhem só:

Além de uma ótima escritora é uma ótima filha !!! A Fernanda nasceu como uma estrelinha …no hospital todos queriam ver a Polaca no berçário. Na escola era a atriz principal de todas as comemorações, sempre pronta e sorridente.Na vida ela é a melhor amiga , a mais sincera , aquela que te ouve e sempre tem uma palavra carinhosa , por isso o telefone não para….rsrs Agora nasceu Blanda , nasceu de uma estrelinha . Mas as estrelinhas estão sempre brilhando e sempre muito perto da benção de JESUS ……… O brilho , o amor , o carinho , a sinceridade resumido em um sorriso e em uma palavra ……Fernanda!!!
Te amo filha!!!!
Maggie

E na semana dos dois, quem ganha o presente sou eu :õ)

Feliz Dia das Mães a todas as mães! Todos os dias!

Com meu amor.

Alegrias,

Fernanda.

É pra chorar, seu bobo?

terça-feira, janeiro 19th, 2010

Então eu choro, ué.

Recado do meu irmão no post Você agradece?

Enviado em 17/01/2010 às 23:52 por Flavio

Agradeço sim!
Hoje mesmo agradeci por ter você como minha Irmã!

Beijos mana!

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E eu agradeço a Deus por ter o Flá como irmão. E amo demais esse chatinho!

Alegrias,

Fernanda.

Os bons do boliche

segunda-feira, janeiro 4th, 2010

Boliche é um jogo interessante: você fica com o braço dolorido no dia seguinte, na hora do jogo se diverte mesmo quando não acerta nenhuma pecinha e quando erra ainda coloca a culpa na bola ou na pista (eu faço isso, hehe). E se a companhia for boa, ainda dá risada!

Déia, feliz aniversário!!!! Foi muito muito muito bom!!! :-) Abaixo, as fotos do jogo, de Tommy, o gato-lindo-amarelo-ruivo e Sophie, que eu resgatei quando era uma baby cat e hoje mora com meu irmãozinho caçula (esse aí que aparece comigo) e minha cunhada linda Déia. De quebra, fotos da melhor jogadora de boliche de todos os tempos (cof cof cof): minha mãe!!!!

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Alegrias,

Fernanda.

Saudade

segunda-feira, novembro 16th, 2009

Este é mais um post republicado, mas eu gosto tanto de lembrar do meu avô… Espero que gostem dessa recordação.

Eu nunca deixei de pensar no meu avô, nunca. Este ano completamos 10 anos sem ele conosco, porque se foi cedo, quando eu tinha 19 anos e ele ainda teria muita vida pela frente. Queria que pudesse ver como sou feliz, que tivesse ido ao meu casamento, que lesse meus livros. Mas, no fundo, eu acho que ele faz tudo isso sem que eu veja.

abr09_vovowalter03peqMaio de 1985 – Meu irmão, vô Walter e eu.

O vô Walter era o marido da vóva Lourdes, de quem sempre falo aqui. Pais da minha mãe, moravam ao lado da nossa casa, mesmo quintal, bairro italiano e família de origem portuguesa. Era um tanto chato quanto adorável. Quando eu era adolescente, chegava na ponta dos pés das baladas, de madrugada, mas sabia que ao passar pelo quintal ele abriria a janela de seu quarto e diria “isso são horas de chegar?”. Era preocupação e um amor do tamanho do mundo.

Meu avô não gostava de festas, de fotos, de badalações, de eventos. Mas me chamava de filha, soube anos mais tarde que carregava uma foto minha na carteira e não podia me ver doente que começava suas orações poderosas. Era um homem de muita fé, uma fé inabalável. Dava-me comprimidinhos para dor e pedia que eu deitasse em sua cama, onde o cachorro Stopa sempre dormia como seu fiel companheiro.

abr09_vovowalter01peqVovô Walter e Vovó Lourdes, em mil novecentos e bolinha.

O vô tinha um gênio que poderia ser difícil para alguns, mas era um homem bom, muito bom, de coração grande, de preocupação extrema, de carinho que transbordava. Andava pela casa com um sanduíche na mão e deixava migalhas por todos os cantos, como uma criança. Trocava o nome do gato, mas gostava muito de animais. Falava “ô ô ô” no início das frases e tinha os olhos azuis mais bonitos que eu já vi.

Esta semana eu pensei muito nele e sonhei com sua perfeita imagem sorrindo para mim e dizendo que me ama. Como se tivesse me feito uma visita.

Como uma homenagem ainda uso seu nome como meu nome. Tenho um bonito sobrenome da família de meu pai, mas passei a assinar o França e hoje gostaria que meu avô visse que o carrego em todos os trabalhos. É uma homenagem à família, de certa forma. Uma homenagem ao amor que não tem erro, que é puro e sincero. Amor de avô, sabe? Eu não o tenho mais comigo aqui, mas o seu amor ainda vive.

abr09_vovowalter02peqJulho de 1981 – Eu, com 1 ano e 10 meses, no colo do meu avô. Da esquerda para a direita: Vó Lourdes (de óculos), tia Lene, Tio Carlos (em pé), primo Luciano (escondido) com prima Carol no colo, Tia Tereza com meu irmão Flávio no colo (ele com dois meses), eu e o vô e meu pai Osvaldo. Mamãe devia ser a fotógrafa.

Família é TUDO.

Alegrias,
Fernanda.

E o fim de semana?

sexta-feira, outubro 23rd, 2009

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Com atraso, mas as fotos estão aqui. E outro final de semana já nos aguarda. O que vocês vão fazer nos próximos dias?

Alegrias,

Fernanda.

Fotos de família

domingo, julho 19th, 2009

É sempre bom estar na companhia deles. Neste final de semana, no casamento da prima Maria do Carmo, linda, linda! E a Família Trapo marcou presença, olhem nós aí.

Semana deles

domingo, maio 10th, 2009

Dia das Mães e aniversário do Papai na mesma semana.

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E estou aqui há um tempão tentando colocar em palavras os meus sentimentos. Já falei dela aqui e dele aqui. E nunca me canso de dizer o quanto os amo e são importantes para mim. Sabem, acho que não há mesmo palavras suficientes para agradecer tudo o que esses dois fizeram e fazem por mim, tudo o que me ensinaram e ainda me ensinam e o amor que me deram e me dão todos os dias. Deus, obrigada por ter me enviado nesta família.

Alegrias,
Fernanda.

Fatos em fotos em Sampa

domingo, maio 3rd, 2009

É tão bom…

terça-feira, abril 14th, 2009

E não preciso explicar mais nada, não é? :o )

Ser amigo é…

domingo, dezembro 21st, 2008

dez08_amigos01…Dar risada junto, compartilhar segredos, alegrias (para que se multipliquem) e tristezas (para que elas fiquem menores)…
Eu e Carol Di, desde 1985 ou 1986, por aí (quando ela estudou com meu irmão)

dez08_amigos02…Contar as histórias mais absurdas e rir, rir, rir…
Eu e Carola, desde 1992, quando nos encontramos em um grupo de teatro e em seguida na turma do inglês

dez08_amigos03…Compartilhar os sonhos e as conquistas, dia após dia (e ganhar uma editora de presente!)…
Eu e Lu, desde 1996, quando nos conhecemos no colegial

dez08_amigos04…Conseguir manter uma amizade no pior ambiente possível e depois esse laço bacana só crescer com o passar dos anos…
Eu e Fê, desde 2001, quando ela começou a trabalhar na empresa em que eu trabalhava

dez08_amigos06…Torcer pela felicidade do outro…
Eu e Juliana, desde 1987, quando eu estudei com a irmã dela, a Lúcia, minha outra grande amiga!

dez08_amigos07…Compartilhar o dia a dia com bom humor e alegria…
Eu e Cláudia, desde 2005, quando eu comecei a trabalhar no jornal em que ela já trabalhava

dez08_amigos08…Admirar o trabalho do outro e torcer pela sua felicidade…
Eu e Sherry, desde 2008, quando nos conhecemos por intermédio da grande amiga, querida demais, Ana Cláudia

dez08_amigos09…Ser um porto-seguro…
Eu e minha família amada, desde sempre, para sempre.

dez08_amigos10…Estar sempre perto mesmo quando longe fisicamente…
Eu e Ivinho, desde 1987, quando nos conhecemos na 2ª série e desde então não nos separamos mais

Estas são apenas as fotos recentes. Há amigos especiais que não estão nas fotos, mas sabem que estão no topo do coração também. Meus queridos que moram em São Paulo, em Curitiba, em Venda Nova, em Goiânia, no Rio de Janeiro, em Sumaré, em Salvador e no exterior. Obrigada por serem meus amigos, todos vocês.

Alegrias,
Fernanda.

Recordar é viver – parte 1

terça-feira, dezembro 9th, 2008

Vóva aponta para ela mesma e pergunta:
- Quem é esta aqui??
Tia Lene responde:
- Mãe, é a senhora!!
Mas ela não acredita.
- Imagina que sou eu…
Em seguida, aponta para a minha mãe na foto, criança, e pergunta:
- E esta aqui??
E tia Lene responde:
- A Margareth falou que era ela.
Vóva então finaliza:
- Nossa, como ela está diferente!

Hahahaha, claro, né, só… tipo, umas décadas mais velha :o )

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Minha bisavó Geraldina (que eu chamava de vovózinha e com quem convivi até os 15 anos), bisavô Gregório (que infelizmente não conheci), tia-avó Alice (uma gracinha!) e o menorzinho é meu avô Walter, que faleceu quando eu tinha 19 anos e quem eu amo muito (era ele o marido da vóva, de quem sempre falo, minha fofa).

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Não sei quem são todos, mas vamos lá… a primeira moça em pé é a vóva e a última em pé é a vovózinha Geraldina, abraçada à tia Téia (na verdade, prima da minha mãe, uma pessoa superbacana). Abaixados estão tio Chico (outro irmão do meu avô) e Chiquinho, marido da Téia. As crianças são minha mãe (lindinha, né?) e meu tio Carlos.Recordar É viver.
Bão demais!

Alegrias,
Fernanda.

Só uma pergunta

quinta-feira, maio 22nd, 2008

Escrevi sobre livros no post passado, mas acho que vocês não curtem muito o assunto, né? Tudo bem, tudo bem…. (risos) Posso fazer só uma pergunta? No dia em que eu lançar o meu livro, vocês vão comprar e ler? Respostas logo abaixo, na caixa de comentários, ou no campo de contato do site. Obrigada e voltem sempre. Sorteio de uma bala Juquinha entre os que deixarem resposta.

Agora vamos falar de televisão, porque tem gente que acha que TV é coisa de acéfalo, mas na boa, eu passo o dia inteiro mergulhada em notícias de jornais e internet que eu bem que gosto de ver uma tranqueira na telinha de vez em quando. Como já disse, acho a novela do horário nobre da emissora nobre muito ruim, mas… ah, existe um grande “mas” aqui… essa noite algumas cenas foram fantásticas.

Como é que escolhem Laura Cardoso para fazer o papel de mãe do Ferraço (Dalton Vigh) e uma cena não vai ficar boa? Aquela mulher é demais. Uma das minhas atrizes preferidas. Ela faz bem comédia, drama, tragédia, tudo. A cena em que ela reencontra o filho foi emocionante. Eu já vi Laura Cardoso em uma peça há alguns anos e nunca vou me esquecer. Estava com minha tia e conseguimos lugares bem longe do palco. Sem conseguir ver direito (mesmo de óculos ou lente, minha visão é bem limitada), eu me contentei em prestar atenção ao que podia. Pois eis que entra Laura Cardoso e eu, mesmo sem identificar o rosto, disse “Tia, essa é ela, né?”. Pela presença de palco. Pela postura. Pela voz. Por ser ela, só isso. Que atriz!

Muito bem, e para finalizar, uma foto da família em clima de descontração:

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Bom feriado para quem tem feriado e para quem como eu não sabe o que é isso, bom trabalho.
Alegrias!
Fernanda.

Meu pai

quinta-feira, maio 15th, 2008

_mai08_homens02Eu e ele

Quando ele tinha a idade que tenho hoje, eu nasci. Com os olhos iguais aos dele, o mesmo nariz, a mesma cor de cabelo, os mesmos traços do meu pai. Ainda criança, ele dizia que se tivesse nascido menino, eu me chamaria Snatislavski. Eu acreditava. Não sei se podia imaginar a alegria que era quando ele chegava em casa do trabalho, sempre tão tarde. Nunca me bateu. O seu olhar me mostrava quando não devia fazer algo. O tempo nos aproximou, ele foi às minhas peças de teatro, festas na escola e sempre fez questão de dizer que era um orgulho formar uma filha na faculdade. Eu é que sou cheia de orgulho de ser filha dele. É um homem inteligentíssimo e teria sido um ótimo professor de matemática, se a vida tivesse lhe mostrado caminhos profissionais diferentes. Era ele quem me ajudava com as lições de casa da área de Exatas. Faz conta de cabeça numa rapidez que só quem é de comércio sabe. Mas o que mais marca a sua personalidade é o caráter íntegro. Meu pai é honesto de um jeito raro de se ver hoje em dia. Com ele aprendi que deitar a cabeça no travesseiro sem peso na consciência não tem preço. A cada dia ele me mostra como é correto, justo e amoroso. Hoje em dia, não tem mais medo de dizer que ama. Quando fiquei doente, difícil era ver tamanha dor, contida em lágrimas rasas para passar tranqüilidade a quem não conseguia ser forte. Nos abraçamos, beijamos, ligamos pra saber se está tudo bem e não cansamos de dizer o quanto a vida do outro é importante. Ele fez aniversário há poucos dias, no hospital e tomando conta do meu marido como se fosse mais um de seus filhos e eu não sei nem como agradecer tamanho amor. Além de ser um cinqüentão enxuto e bonitão, é uma companhia pra lá de especial. Conta as piadas mais bobas e ao mesmo tempo mais divertidas. Seu bom-humor é uma marca. O dia dele já passou, eu continuo emotiva como nunca e queria deixar registrado aqui o tanto de felicidade que tenho por ser sua filha. Não exagero em dizer que ele é o melhor pai do mundo. Há quem diga que a relação com a mãe é única. Mas eu digo que com o pai também. Deus me deu um presente valioso enviando esse homem como um exemplo a ser seguido. Pai, obrigada por tudo! Amo você. Muito.

_mai08_homens01Os homens da minha vida: meu irmão, meu pai e meu marido

Minha mãe

sexta-feira, maio 9th, 2008

mai08_mami

Minha mãe é professora e foi a minha mestra na vida e na sala de aula. Quando era sua aluna, não aprendi só Ciências (que ela ensina lindamente), mas tive lições de honestidade. Foi quando aprendi a dar valor às notas que eu tirava e que não ganhava. Minha mãe nunca me proibiu de ver suas provas, mas me mostrou que o caminho mais delicioso para a vitória era aquele em que eu mesma chegava sozinha. Nunca vi uma questão sequer, sempre estudei e tirei boas notas e me orgulho de ter aprendido tudo isso com a minha mãe.

Minha mãe é moderna. Desde antes de eu nascer, ela decidiu que continuaria estudando e trabalhando mesmo depois do casamento. Em uma época em que as amigas muitas vezes optaram pelo (honrado) trabalho do lar, minha mãe comunicou que trabalharia fora. Eu e meu irmão fomos criados com muito amor, mesmo sabendo que ela não estaria em casa em todos os momentos por causa do trabalho. Minha mãe é um orgulho pra mim. Eu sempre admirei o fato de ela dar aulas de manhã, tarde e noite, e ainda ter a atenção de fazer carinho nos meus pés para eu dormir. Minha mãe devia ser a única, até agora, que sabia que eu gosto de carinho nos pés para dormir.

Minha mãe é artista. Pode ser que ela mesma já tenha se esquecido, mas eu não. Eu me recordo do cheiro de tinta pela casa e só adulta consegui entender o amor de mãe que a fez parar suas pinturas por causa da filha com problemas respiratórios, que não existem mais. Minha mãe gosta de cores, mas de tantas cores que em casa é conhecida como a brilhante. Se ela pudesse, se vestiria de luzes. Mas é a cara da minha mãe.

Minha mãe é preocupada. Tão preocupada que chega a deixar maluco quem estiver ao redor. O coração parece que não vai caber no peito de amor pelos filhos e a tecnologia a aproxima dos dois que moram cada um em uma cidade diferente de onde nasceram. Hoje, minha mãe é tecnológica. Acessa e-mails, páginas na internet, prepara as provas dos alunos no computador, envia torpedos pelo celular e até fotos. Mas a preocupação ainda é grande. Minha mãe esteve comigo nos momentos mais alegres e mais difíceis. Passou dias na porta de uma UTI só esperando o momento em que poderia entrar para ver a filha. Trocou bilhetes “clandestinos”, que enviava pelo funcionário que topasse entregar a cartinha cheia de carinho e de força. Minha mãe nunca me deixou sozinha.

Minha mãe acredita em Deus e me ensinou a rezar quando era pequena. Fazíamos uma roda de mãos dadas e agradecíamos ao Papai do Céu pela nossa vida. Minha mãe sempre soube antes o que era bom pra mim, mas nem sempre eu sabia disso. Minha mãe gosta de ler o que escrevo no jornal, mas se o texto é muito longo, ela desiste. Ela torce por mim, não só para que aconteça o que quero, mas para que aconteça o melhor. Eu demorei a entender isso. Vai ver que vou entender cada detalhe de minha mãe no dia em que for mãe.

Minha mãe é chata. E mesmo sendo chata, eu rio com minha mãe. Conto tudo para ela e não consigo esconder os sentimentos. Minha mãe tem uma mãe que é minha mãe duas vezes. Uma outra mãe que é diferente dela e que é diferente de mim. Juntas, todas em uma grande diferença, somos parecidas e unidas pelo amor. Minha mãe não é igual a mim. Muito pelo contrário, porque não somos parecidas fisicamente (uns dizem que nosso sorriso é parecido) e temos maneiras diferentes de ver as coisas e agir em determinadas situações. Mas ela é minha mãe mesmo assim. E eu a amo do jeitinho que ela é. Deus, obrigada pela minha mãe. Mãe, obrigada por ser você.

Minha mãe me ensinou que presentes não têm data para acontecer. Lá em casa, não raro era eu aparecer com uma cartinha escrita à mão, sem presentes. Ou esquecer a data que determinaram que seria dela. Porque o dia da minha mãe era todo dia. Ainda é todo dia. Eu digo que a amo sempre, porque isso é o que importa. Mesmo assim, não poderia deixar passar esse Dia das Mães. Para ela e todas as mães, Feliz Dia. Todos os dias.

Fernanda.