Posts Tagged ‘Animais’

Depois do resgate…

quarta-feira, novembro 11th, 2009

Depois do resgate do cachorrinho relatado no post abaixo (dê uma olhadinha), eu voltei para casa tão feliz, mas tããão feliz! Voltei caminhando, pensando naquele cãozinho que ganhou uma casa, que foi salvo e estava vivo. E bem nesse momento eu vejo um cachorrinho atropelado na avenida. No meio da avenida.

Na hora, fiquei em choque. Eu não conseguia enxergar se ele poderia estar vivo, eu queria tirá-lo de lá, mas fiquei paralisada. Muitas pessoas passaram e nem se importaram, como se fosse lixo no meio da rua. Um casal passou, viu o meu desespero e parou. A moça não conseguia olhar para o cachorrinho e o rapaz confirmou que ele estava morto. Os dois seguiram e eu tive certeza de que não poderia salvá-lo. E nem ao menos conseguia retirar, sozinha, seu corpinho do meio da avenida.

Liguei para o Má no trabalho e comecei a chorar no telefone. Chorei, chorei, chorei… Foi horrível. E então pude fazer uma conexão com os dois casos. Rei, o cachorro salvo pelos Bombeiros, havia sido abandonado no bairro. A vizinha me contou que seu irmão estava dando comida e tentando ajudar quando ele desapareceu. Mas o moço já tinha outros cachorros tirados da rua. A culpa não era dele. A culpa é de quem abandonou Rei (que estava com uma coleira quando foi visto no bairro pela primeira vez) ou de quem o deixou escapar.

1) Abandono de animais deveria ser crime. Não se abandona um animal porque “não se quer mais”. Cachorro não é um brinquedo. Gato não é uma peça de roupa. Não é assim que funciona.

2) Lugar de animal é dentro de casa!! Eu repito, repito, mas o que mais vejo por aqui, na cidade onde moro, é cachorro e gato solto. Uns dizem que o cachorro precisa passear e outros comentam que gato tem de andar no telhado mesmo. Balela! Cachorro precisa passear com o dono. E só com o dono, de coleira. Nunca sozinho, porque ele pode nunca mais voltar. Você é responsável pelo seu animalzinho. E gato tem de ficar em casa também, com telas de proteção. E ser castrado. Ele não é infeliz assim, acreditem em mim, ou vocês acham que Teddy e Polly são infelizes pelo que veem aqui? Mais uma vez: lugar de animal é dentro de casa!

E por isso, pela irresponsabilidade humana, um cãozinho caiu no bueiro e outro foi morto atropelado, como tantos outros são mortos todos os dias. Por isso que o ser humano me decepciona de vez em quando. E os animais dão uma lição de amor que deveríamos aprender.

Alegrias,

Fernanda.

Eu quero esse abraço

quarta-feira, abril 29th, 2009

Professora resgata e cuida de animais feridos em circos na Colômbia. Ana Julia Torres começou a ajudar animais há 16 anos. Ela fundou o abrigo Villa Lorena, que cuida de 680 animais, em Cali. (Fonte: G1)

leaofofoA professora Ana Julia Torres beija o leão Jupiter, que foi resgatado de um circo em Cali há dez anos. (Foto: Reuters)

Isso me lembra esse vídeo. Sempre que eu vejo, fico emocionada. É lindo. A amizade de um animal é sincera e para sempre. Por que, então, raios, há ainda tanta gente que faz mal aos animais?

Alegrias,
Fernanda.

O destino de Laila

segunda-feira, fevereiro 16th, 2009

Na quinta à noite uma cachorrinha apareceu no jornal. Logo me chamaram para ver, ela estava escondida embaixo do carro. Aos poucos eu consegui fazer carinho nela, que ainda estava amedrontada. Dona Marisa colocou uns jornais no chão, um pano quentinho e a cadelinha se deitou. Também ganhou um pote de água e pão, que era o que tínhamos lá. Na hora de ir embora, ninguém teve coragem de colocá-la para fora. Eu deixei ração. Ela não queria comer, coloquei na minha mão, dei na boquinha e a fofa comeu tudo. No fim das contas, me deu até a barriguinha para eu fazer carinho.

ANTES
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O problema é que ninguém poderia levar a cachorrinha para casa. Cada um com os seus problemas, e eu nesse apartamento pequeno com dois gatos. Pensei tanto na cadelinha… e no dia seguinte lá estava ela. Obediente, já abanava o rabo e parecia mais feliz. Até foi batizada de Laila pela Maria Lúcia. E o mais interessante é que ela passou a atender pelo nome.

E então veio a notícia: a cachorrinha da filha da Dona Marisa morreu na noite anterior (quando Laila chegou ao jornal) e então a nossa cachorrinha-mascote ganharia uma nova casa e iria embora com a Dona Marisa. Eu fiquei tão, mas tão feliz! Em uns dias que venho recebido notícias chatas, passando por coisas não muito legais (e deixemos de lado a tristeza, certo?), eu vejo que Deus tem planos para todos, até mesmo para uma cadelinha abandonada. É ou não é para revitalizar a fé de todos nós?

DEPOIS
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É isso, pessoal. Há um plano maior para cada um de nós nesta vida. Não vamos perder a fé.

Uma ótima semana para todos, desculpem a falta de e-mails aos que me escreveram, as poucas visitas aos blogs, desculpem, mas não tenho conseguido. Em pouco tempo estarei inteira para vocês. E os recadinhos aqui continuam sendo respondidos com muito carinho.

Alegrias para todos.
Fernanda.

Pedido do leitor: Gatos

quarta-feira, fevereiro 4th, 2009

Pessoal, mil desculpas pela ausência, eu bem que tento estar todos os dias aqui, mas, acreditem em mim, está pauleira. Além dos meus próprios trabalhos (o jornal durante todo o dia, o meu livro que recebe atenção à noite), o marido está trabalhando com o TCC na Pós-Graduação e eu preciso ceder o espaço na cadeira do computador pra ele. Quem quiser fazer doação de laptop, tô aceitando. Ah, loguinho respondo os comentários.

Hoje a leitora Bia deixou um recado fofo perguntando sobre Teddy e Polly. Bia, eu ia escrever sobre meus felinos no aniversário deles, agora em janeiro, mas acabou que a data passou e depois eu viajei pro Rio, pra Sampa, e não escrevi. Mas vai aqui recadinho pra você e quem acompanha minha paixão por animais. O aniversário dos dois é estimado em janeiro porque foram encontrados na rua e o veterinário apenas supôs a data em que nasceram, daí resolvemos adotar o nosso aniversário de casamento como o dia do nascimento deles.

Polly acaba de completar 4 aninhos. Teddy fez 3. Os dois chegaram na nossa família com aproximadamente 40 dias de vida, um pouco mais, um pouco menos. Polly continua achando que é mãe de Teddy e o protege até hoje. Quando damos banho nos dois é um barato: Polly chora se vê Teddy tomar banho primeiro. Então adotamos a tática de os dois tomarem juntos, em uma força-tarefa formada por mim, marido e nossa paciência. Como estão acostumados a banho, não dão trabalho.

Polly é nossa fêmea toda feminina, com miadinho fino e que não gosta de colo, mas adora um carinho no chão e é a companheirona do marido. Teddy é um bebezão, meu grande amigo e protetor, não sai do lado, segue como cachorro, pega bolinha se jogamos longe, não gosta de ficar sozinho e tem medo de tudo, mas fica calmo só de ganhar carinho. Enquanto escrevo, normalmente ele fica no meu colo. Sou apaixonada por esses dois. E sei que eles são por nós também. Gato é um animalzinho incrível, se você não tem, não sabe o que perde – independência, carinho, amor, inteligência, limpeza… tudo isso num só bichinho. Com o “plus” de que se for adotado eles ainda têm aquele olhar de “muito obrigado” por toda a vida.

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Alegrias,

Fernanda.