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O que você queria ser quando crescesse?

terça-feira, abril 20th, 2010

A minha certeza deve ter nascido comigo. Sem exageros. Aos seis anos eu tive meu primeiro caderno de poesias (em breve mostro algumas páginas para vocês, se eu encontrar o caderno-sumido) e desde muito pequena dizia que seria jornalista e escritora. Assim, com todas as letras, sem dúvidas. Não passei por aquele perrengue da adolescência de não saber o que escolher no vestibular. Deve ser difícil. Eu tive um desvio no caminho no colegial (e o fiz por motivos justos e coerentes), mas faria de novo porque ganhei amizades (poucas, mas ótimas e valiosas). No vestibular eu só tinha Jornalismo como opção. E, por isso mesmo, não tive como opção muitas universidades.

Inspirada no texto do Alex Castro, “O sonho dos seus 12 anos”, lembrei de quando eu tinha essa idade lá no blog dele. E escrevi o seguinte: Quando eu tinha 12 anos, na sétima série, eu escrevia redações dizendo que seria jornalista e escritora. Montei um jornalzinho com minha prima e vendíamos exemplares na porta do prédio dela (do lado de dentro das grades). O pessoal comprava, tanto de fora quanto dos apartamentos. Eu realmente me tornei jornalista, concluí a faculdade em 2000, fiz especializações, trabalho em um jornal, gosto muito da minha profissão – embora ela seja pouco valorizada quando não se trata de “grande imprensa” e mal remunerada. E escritora eu engatinho para ser, mas já lancei meu primeiro romance em janeiro, Nove Minutos com Blanda. É um livro para adolescentes/jovens, uma comédia romântica bem leve. Escrever é a minha vida. Acho que eu não seria feliz sem escrever, não mesmo.

E é isso. Nunca pensei em ser algo diferente. Só há momentos em que fui mais jornalista e em outros, mais escritora. Ultimamente, estou na segunda opção. Mas sempre fui apenas essa Fernanda. E essa é uma das certezas da vida que eu não mudaria.

E você, o que queria ser (profissionalmente) quando crescesse? E o que se tornou?

Alegrias,

Fernanda.

Escolhas

sexta-feira, agosto 28th, 2009

Quanto vale fazer o que se gosta? Há alguns dias eu pensava sobre o valor de atuar em alguma área que gostamos, qualquer uma. Trabalhar com algo que dê prazer, que consiga te deixar feliz. Tenho uma amiga que me diz que para eu fazer as tarefas bem feitas, preciso ter tesão. É verdade. Não é o dinheiro que me motiva, é o gosto por fazer. Não que eu seja louca de rasgar dinheiro, muito pelo contrário. Quero, sim, conseguir ganhar bem com meu trabalho (um dia!), mas se eu tivesse de escolher entre ganhar muito bem e ser reconhecida, eu escolheria o segundo. Se eu pudesse escolher entre ganhar muito bem e poder fazer o que eu gosto para o resto da vista, continuo escolhendo a segunda opção. Para mim, fazer o que eu amo não tem preço. E para eu ser feliz, antes de dinheiro, preciso da motivação de acordar e pensar “eu adoro isso”. E vocês, o que escolheriam?

Alegrias,

Fernanda.