Archive for the ‘Família’ Category

Sobrenome do marido?

segunda-feira, novembro 2nd, 2009

Eu adoro assistir a programas de casamento. Adoro mesmo. Muitos se passam nos Estados Unidos e é comum vermos a apresentação dos noivos no final mais ou menos assim (com adaptação dos nomes, tá): “Eu apresento, pela primeira vez, o senhor e senhora José da Silva” ou “E com vocês, o senhor e senhora Francisco Souza” ou ainda “Aqui estão pela primeira vez em púlico o senhor e senhora Pereira” (no caso, o sobrenome do marido).

Colocar o sobrenome do marido não é mais uma obrigatoriedade por lei. É opcional. Hoje em dia, inclusive, o noivo pode adotar o sobrenome da esposa se assim desejar. Eu queria saber de vocês: o que pensam sobre isso? Adotaram o sobrenome do marido? Sim, não, por quê? A esposa de vocês adotou o sobrenome? Se casassem, adotariam? Acham importante essa mudança de sobrenome ou não? Por quê?

Dessa vez eu não vou escrever nada, por enquanto. Volto aqui depois, se quiserem, para dar minha opinião. Agora é a vez dos leitores! Respostas nos comentários. Ah, eu adoro debates assim ;-)

Alegrias,

Fernanda.

E o fim de semana?

sexta-feira, outubro 23rd, 2009

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Com atraso, mas as fotos estão aqui. E outro final de semana já nos aguarda. O que vocês vão fazer nos próximos dias?

Alegrias,

Fernanda.

Fernanda criança

segunda-feira, outubro 12th, 2009

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Tenho lembranças de infância que aquecem meu coração. Do jeito que eu ficava quietinha para parecer estar dormindo e ser carregada no colo pela mamãe ou pelo papai, do pastel com guaraná preparado no sábado à noite, quando nos reuníamos em volta da mesa de centro da sala para ver TV juntos, das longas partidas de WAR que eu, meus pais e meu irmão fazíamos, do presente que eu ganhei de Papai Noel que não era o que eu queria, mas que era o que meus pais podiam dar e se tornou o meu preferido pra sempre: a boneca com cabelos de lã cor-de-rosa que me fez perder a inocência do bom velhinho, mas me mostrou mais uma vez a família linda que eu tinha, das brigas e brincadeiras com meu irmão, da turma da rua, onde fazíamos bailinhos e brincávamos de esconde-esconde, do leite quente que meu pai preparava pra mim e do jeito carinhoso com que ele me acordava todas as manhãs, da paixão por minha mãe pelos animais, que passou para mim com toda a força, das aulas de matemática que meu pai me dava e das de ciências dadas pela minha mãe. Lembro do colégio de freiras, das orações da manhã, do uniforme azul berrante da escola, das pecinhas de teatro que preparamos para as datas comemorativas, da gincana em que participamos com um grupo de nome “boto rosa” (sem comentários), da troca de canetas e de fofocas com meu primeiro amigo que eu me lembro nessa vida e que foi meu padrinho de casamento, das lições de português que eu fazia com gosto porque realmente me fascinavam, da única Barbie que eu ganhei depois de “mocinha”, porque antes eu brincava com a Suzy que tinha sido da mamãe, das roupas de boneca que ela fazia para mim com o maior capricho, do meu forninho de brinquedo em que eu e as amigas da rua preparávamos lanchinhos (e comíamos!), das aulas de natação, de balé, de inglês e das tantas bolsas de estudo que eu tinha para tudo. Lembro do meu gosto pela leitura desde cedo, dos meus dibis da Turma da Mônica, meus primeiros livros e meu caderno de poesia de capa amarela. Lembro todos os dias que sou uma privilegiada por ter conhecido os meus quatro avós e ainda ter a vóva ao meu lado. Do “ô ô ô” que o meu avô de olhos azul como céu fazia e do seu jeito de derrubar lanche pela casa inteira porque não gostava de pratinhos, dos livros emprestados pela avó paterna e que me fizeram pegar ainda mais gosto pela leitura, ainda mais policial (que eu comecei a ler criança, acreditem), do jeito do meu avô paterno falar italianado na mesa à refeição e eu me sentir morrendo de vergonha quando ele queria que eu respondesse em italiano. Das blusas de lã que a vóva fazia e ainda faz, do jeito solidário dela e da maneira fofa com que fala cada vez que lê algo que eu escrevo. Lembro da vó materna, essa aí, nos dias em que preparava sopa de feijão para jantarmos, quando papai ainda não tinha voltado da farmácia e mamãe da escola e depois nos lia histórias. De “João e Maria e “A Bela e a Fera” principalmente, eram minhas favoritas e estavam escritas num livro velho, que a vó já tinha usado para ler para minha mãe. Eu me recordo das viagens curtas em família, das danças com meu pai na sala de casa, dos discos de vinil que me fizeram gostar de Beatles, das noites assistindo ao Carnaval com minha mãe e dos dip lick, aquele pirulito com pozinho colorido, que meu pai trazia. Não esqueço das viagens ao Rio desde muito pequena, das bagunças com a prima, as idas à praia e o meu gosto pela água desde cedo. Lembro, especialmente, que a minha infância foi marcada pela presença da minha família, de muito amor, de pouco dinheiro, de abundância de felicidade e de exemplos de honestidade. Fui uma criança feliz. Sou uma mulher feliz. E, dentro de mim, ainda há uma criança. Vai ver que é por isso que eu não preciso voltar no tempo – ele está em mim e fez de mim o que sou hoje.Fe_crianca3_tw

Reedição do ano passado, já que o blog antigo ficou esquecido e muitos textos não foram lidos. ;-) Desse eu gosto porque me sinto aconchegada com as lembranças.

Feliz Dia das Crianças para todos vocês!
Alegrias,
Fernanda.

Chegamos!

quarta-feira, setembro 23rd, 2009

Chegamos a Sampa na terça-feira, mas eu estava muito zureta, achando que estava cinco horas na frente, que era tarde, morrendo de tontura e péssima com a viagem – que foi boa, mas durante o dia, com uma turma de excursão megabarulhenta, com um almoço só com carne de porco e que por fim não comi nada e um deslocamento que causou um jet lag tremendo. Tirando isso, tudo ótimo! Revi meus pais, vóva, tia, meu Teddy, minha Polly, meus peixes. E dormi muitooooo, mas muito mesmo.

Hoje, visita aos sogros e agora vou tentar uma maratona para encontrar alguns amigos, embora saiba que não poderei ver todos, mas é assim mesmo, a vida é corrida e mesmo estando de férias a agenda está lotada, ora pois. Não sobra nem um tempinho, sério mesmo, e logo mais estamos voltando para nossa casa no interior. Saudade de casa.

Alegrias,

Fernanda.

Memória afetiva

segunda-feira, agosto 31st, 2009

Eu morei durante toda a minha vida, até os 25 anos, no mesmo local. A entrada pelo quintal ainda leva à casa de minha tia, à casa de minha avó e à casa de meus pais. Foi meu bisavô quem construiu tudo isso, cada tijolo, cada parede. E foi nesse quintal que eu cresci, nesse espaço que eu vivi a maior parte da minha vida. Primeiro na casa dos meus pais e depois do falecimento do meu avô, em um quarto ao lado da minha avó. Foi assim: com duas casas, duas cozinhas, duas salas, uma família pequena, mas bastante unida.

Quando eu venho para essas casas, ainda posso sentir o cheiro dos doces da minha mãe, da comida da minha avó, a lembrança do meu pai me ensinando matemática, das brigas e pazes com meu irmão, de todos os animais que já passaram por aqui. Eu me lembro que gostava de ler gibi deitada no quarto dos meus pais, que fazia lição de casa na mesinha de centro da sala, que brincava de bonecas no meu quarto, que era separado do quarto do meu irmão com dois armários.

Eu me recordo das histórias que a vó contava na janta, da Duquesa (minha primeira tartaruga), dos primeiros peixes, da primeira gata, a Cherry, do gato que viveu comigo por mais tempo, o Tovy, que por 14 anos foi um companheirão. Eu me lembro do meu avô comendo lanche pela casa, de sua risada, de seu jeito carinhoso de abrir a janela quando me ouvia entrando pelo quintal.

Não é mais a minha casa. As minhas coisas já estão em outro lugar, eu já tenho meu canto, aqui é a casa da minha família, mas no fundo parece que nunca deixou de ser minha. É como um refúgio, um aconchego, um lugar que eu conheço direito. Cada canto tem uma história. Uma história feliz. E o mais importante é que a família está aqui.

Vocês também têm a sorte de ter um refúgio assim?

Alegrias,

Fernanda.

Fotos de família

domingo, julho 19th, 2009

É sempre bom estar na companhia deles. Neste final de semana, no casamento da prima Maria do Carmo, linda, linda! E a Família Trapo marcou presença, olhem nós aí.

Semana deles

domingo, maio 10th, 2009

Dia das Mães e aniversário do Papai na mesma semana.

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E estou aqui há um tempão tentando colocar em palavras os meus sentimentos. Já falei dela aqui e dele aqui. E nunca me canso de dizer o quanto os amo e são importantes para mim. Sabem, acho que não há mesmo palavras suficientes para agradecer tudo o que esses dois fizeram e fazem por mim, tudo o que me ensinaram e ainda me ensinam e o amor que me deram e me dão todos os dias. Deus, obrigada por ter me enviado nesta família.

Alegrias,
Fernanda.

Fatos em fotos em Sampa

domingo, maio 3rd, 2009

Sansão em dose dupla

domingo, abril 26th, 2009

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Os dois chegaram no mesmo dia. O Sansão pelúcia foi dado pelo Má e eu sempre quis um desse, sou fã da Turma da Mônica desde criança, amo as historinhas, sou fã do Maurício de Sousa. E esse fofo chegou ao mesmo tempo do notebook. Não posso dizer que é meu primeiro, porque o primeiro, Lacraia, comprei em 2003 já usado, ou seja, ele deve ser de 2001 ou 2002, era simples, mas ficou comigo um tempão. Sou daquelas que usa até o fim, que não desperdiça, que cuida mesmo. Mas meu trabalho é escrever, e meus pais me deram esse lindo presente, que eu batizei de Sansão em homenagem ao coelho. Estou boba como criança, aprendendo a mexer nele e encantada com meu novo brinquedinho. Que eles me deem sorte. Será no Sansão, em companhia do outro Sansão, que escreverei as próximas histórias.

Alegrias,
Fernanda.

É tão bom…

terça-feira, abril 14th, 2009

E não preciso explicar mais nada, não é? :o )

Os 80 anos da vó

domingo, fevereiro 1st, 2009

Na sexta-feira a vó Lourdes completou 80 anos. Não quis festa e só permitiu que a família fosse cumprimentá-la, o que aconteceu no sábado. No fim das contas, a festinha informal em sua sala, com decoração improvisada da tia-atriz Lene, foi divertida e deliciosa. Conversamos muito e sobre tudo, demos altas risadas, cantamos parabéns com direito à velhinha lamber a velinha (desculpem o trocadilho, mas a culpa foi dela!), tiramos fotos (e quem é meu amigo conhece a câmera programada para os três disparos, o que sempre acaba criando fotos hilárias) e comemos muito – tinha torta salgada e muitos doces de uma família de formigas – incluindo o famoso bolo de nozes da vó. E ela ainda diz que parece que foi ontem que fez 15 anos.

Eu tenho uma vóva que lê mais que todos nós juntos, que viaja o Brasil com sua turma da 3ª idade, que tem grupo de oração com os amigos, grupo de leitura, que leva seu trabalho a sério (ela costura roupas para quem não tem, com material que consegue de doação com as lojas de um dos bairros com mais confecções nessa cidade), que tem uma fé inabalável, que é mal humorada quando a contrariam, mas que é muito bem humorada com relação a todo o resto, que fala besteira quando a avisam que ela não pode comer doce (e poxa, é aniversário dela, rs!), que gosta de jogar baralho, faz a melhor polenta do mundo e um bolinho de mandioquinha que é dez, que é distraída demais, mas que sempre responde “tá tudo ótimo” quando perguntamos, mesmo quando não está. Porque, para ela, está. E quem nos dera se fôssemos assim também.

Feliz Aniversário, Vóva! Feliz 80 Anos!

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Alegrias,

Fernanda.

Carta do irmão

terça-feira, janeiro 6th, 2009

Ele devia ter uns 11, 12 anos, por aí. E minha mãe achou essa carta perdida entre outros papéis. Eu e meu irmão trocávamos cartas (a maior parte delas com gozações), mas essa aí é tão bonitinha… acho que eu devia estar triste, sei lá, e ele escreveu (meio sem jeito, já que nunca gostou de escrever) para tentar me animar. A gente brigava, se batia, depois ficava amigo de novo. Hoje somos o oposto um do outro: eu falo demais, ele fala de menos; eu sou extrovertida e ele é introvertido; eu não tenho memória pra nada, ele lembra de muita coisa; eu sou péssima com números, ele é ótimo (além de ser muito mais inteligente do que eu); eu amo escrever, ele escreve duas linhas e tá bom, mas ambos temos um grande senso de humor para qualquer situação e nos amamos muito. Eu o vi chorar, mais do que em qualquer outro momento na vida, quando eu fiquei doente. E vi naqueles olhinhos de rosto sardento uma preocupação genuína, um carinho imenso e transbordante. E quando peço a Deus pelas pessoas que eu amo, lá está ele, no topo da minha lista. Porque fico feliz em ver aquele sorriso maroto, acho graça quando ele vira o rosto quando vou dar beijinho, me acabo de rir com as melhores tiradas, que só ele tem. É meu irmão. E eu o amo.

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Alegrias,
Fernanda.

Fatos em fotos

domingo, janeiro 4th, 2009

Natal e Ano Novo em imagens para vocês. Para quem sabe da história dos “temas”, esse ano fizemos algo diferente e passamos a noite de Natal em um Hotel Fazenda, para a vóva descansar e curtir sem precisar fazer nada! Ela merece, não é? A garotona completa 80 anos esse mês e adorou a experiência, mas não ficou imune à preparação do tradicional bolo de nozes do Natal, que levamos para o hotel. E teve parabéns para o aniversariante, teve oração, teve comilança e risadas. No Réveillon, em Socorro (interior de SP), tudo o que eu mais amo: natureza e animais. No último dia, um pé torcido ou algo mais grave que, sinceramente, não fui ver o que é. A dor está passando aos poucos – ando mancando, mas tá tudo bem. acho que esse ano vai ser maravilhoso. E vocês, hein?

Que esse 2009 seja incrível para todos nós.
Quem estava de recesso e ficou dias fora do ar, coloquei dois contos (O Natal de Janaína e o Ano Novo de Lucinha), vão lá ler e me digam o que acharam ;o)

Alegrias,
Fernanda.

Ser amigo é…

domingo, dezembro 21st, 2008

dez08_amigos01…Dar risada junto, compartilhar segredos, alegrias (para que se multipliquem) e tristezas (para que elas fiquem menores)…
Eu e Carol Di, desde 1985 ou 1986, por aí (quando ela estudou com meu irmão)

dez08_amigos02…Contar as histórias mais absurdas e rir, rir, rir…
Eu e Carola, desde 1992, quando nos encontramos em um grupo de teatro e em seguida na turma do inglês

dez08_amigos03…Compartilhar os sonhos e as conquistas, dia após dia (e ganhar uma editora de presente!)…
Eu e Lu, desde 1996, quando nos conhecemos no colegial

dez08_amigos04…Conseguir manter uma amizade no pior ambiente possível e depois esse laço bacana só crescer com o passar dos anos…
Eu e Fê, desde 2001, quando ela começou a trabalhar na empresa em que eu trabalhava

dez08_amigos06…Torcer pela felicidade do outro…
Eu e Juliana, desde 1987, quando eu estudei com a irmã dela, a Lúcia, minha outra grande amiga!

dez08_amigos07…Compartilhar o dia a dia com bom humor e alegria…
Eu e Cláudia, desde 2005, quando eu comecei a trabalhar no jornal em que ela já trabalhava

dez08_amigos08…Admirar o trabalho do outro e torcer pela sua felicidade…
Eu e Sherry, desde 2008, quando nos conhecemos por intermédio da grande amiga, querida demais, Ana Cláudia

dez08_amigos09…Ser um porto-seguro…
Eu e minha família amada, desde sempre, para sempre.

dez08_amigos10…Estar sempre perto mesmo quando longe fisicamente…
Eu e Ivinho, desde 1987, quando nos conhecemos na 2ª série e desde então não nos separamos mais

Estas são apenas as fotos recentes. Há amigos especiais que não estão nas fotos, mas sabem que estão no topo do coração também. Meus queridos que moram em São Paulo, em Curitiba, em Venda Nova, em Goiânia, no Rio de Janeiro, em Sumaré, em Salvador e no exterior. Obrigada por serem meus amigos, todos vocês.

Alegrias,
Fernanda.

Recordar é viver – parte 1

terça-feira, dezembro 9th, 2008

Vóva aponta para ela mesma e pergunta:
- Quem é esta aqui??
Tia Lene responde:
- Mãe, é a senhora!!
Mas ela não acredita.
- Imagina que sou eu…
Em seguida, aponta para a minha mãe na foto, criança, e pergunta:
- E esta aqui??
E tia Lene responde:
- A Margareth falou que era ela.
Vóva então finaliza:
- Nossa, como ela está diferente!

Hahahaha, claro, né, só… tipo, umas décadas mais velha :o )

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Minha bisavó Geraldina (que eu chamava de vovózinha e com quem convivi até os 15 anos), bisavô Gregório (que infelizmente não conheci), tia-avó Alice (uma gracinha!) e o menorzinho é meu avô Walter, que faleceu quando eu tinha 19 anos e quem eu amo muito (era ele o marido da vóva, de quem sempre falo, minha fofa).

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Não sei quem são todos, mas vamos lá… a primeira moça em pé é a vóva e a última em pé é a vovózinha Geraldina, abraçada à tia Téia (na verdade, prima da minha mãe, uma pessoa superbacana). Abaixados estão tio Chico (outro irmão do meu avô) e Chiquinho, marido da Téia. As crianças são minha mãe (lindinha, né?) e meu tio Carlos.Recordar É viver.
Bão demais!

Alegrias,
Fernanda.